Nome do Projeto
Biotec Para Crianças
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
05/06/2023 - 20/12/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Eixo Temático (Principal - Afim)
Saúde / Educação
Linha de Extensão
Saúde humana
Resumo
A Universidade tem um importante papel na divulgação científica, cabendo a ela a função de aproximar da população o conhecimento sobre ciência e fazendo com que esta seja reconhecida em seu cotidiano. Uma das maneiras para isso ocorrer através de atividades de extensão. A Biotecnologia é uma área que aplica o conhecimento científico-tecnológico de forma multidisciplinar, a qual tem como objetivo a obtenção de produtos, processos ou serviços utilizando seres vivos, suas partes ou sistemas funcionais. A falta de informações corretas sobre temas relacionados à biotecnologia pode gerar conceitos errôneos.
Dessa forma, visando principalmente desmistificar conceitos e divulgar a biotecnologia enquanto ciência foi criado o projeto de extensão Biotecnologia para Crianças, desenvolvido por docentes e discentes da Universidade Federal de Pelotas.
Objetivo Geral
O objetivo do presente trabalho será difundir a biotecnologia nos seus mais diversos enfoques a partir de temas relacionados com a saúde, usando para isso exemplos de boas práticas de higiene pessoal para as crianças da educação infantil e ensino fundamental. Além disso, pretende-se desenvolver material didático para uso dos professores e assim dar continuidade ao projeto de forma institucionalizada na escola.
Justificativa
A extensão universitária tem papel importante na divulgação científica, contribuindo
para que a população adquira conhecimento científico-tecnológico e identificando
sua presença em seu cotidiano. Segundo Schmidt (2011), programas de extensão
universitária tornaram-se o elo necessário e transformador do compromisso social que
as universidades apresentam com a comunidade.
A Universidade pode colaborar para o entendimento público da ciência e da
tecnologia que devem ser percebidas como necessidades para a humanidade (LORENZETTI
& DELIZOICOV, 2001). Krasilchik e Marandino (2007) apontam que os cidadãos,
além de serem alfabetizados, devem ser educados cientificamente. Sendo assim,
acreditam que não se deve só saber ler e escrever sobre ciência, mas cultivar e exercer
as práticas sociais envolvidas com ela, fazendo parte da cultura cientiífica. Não obstante,
Ribeiro & Benite (2013) refletem sobre a necessidade do cidadão possuir conhecimento,
compreensão e consciência da ciência e da tecnologia na sociedade. Garcia
(2013) destaca a importância do conhecimento científico para os estudantes, e salienta
que há necessidade de que estes devem ser preparados para que consigam posicionar-
se diante de situações e que consigam formular opiniões de maneira fundamentada.
Em seus estudos, o pesquisador Fourez (1994), argumenta a necessidade dos cursos
de ciências na escola básica prepararem os alunos para se relacionarem com a ciência
e tecnologia.
Porém, ainda hoje, a divulgação científica no que tange a aproximar a academia
da comunidade, permanece como um desafio para o profissional Biotecnologista, onde
diversos autores têm demonstrado que a área da divulgação científica caminha em
passos lentos e tímidos.
Uma das formas de apresentar o conhecimento científico na escola é através de
atividades práticas, tendo em vista que elas contribuem para o processo de letramento
científico de ensino-aprendizagem. O processo de formação resulta de experiências que
transcendem o campo teórico e prático, e através de atividades práticas há incentivo à
curiosidade e ao interesse de investigação (BARBOSA, PAULO & RINALDI, 1999).
Segundo Piaget (2003), provocar a atividade prática, estimulando a procura do conhecimento,
é educar.
Dessa forma, visando principalmente a desmistificar conceitos e divulgar a
biotecnologia e suas bases científico-tecnológicas, aproximando a academia da comunidade,
é que atividades de extensão, propostas pelo Projeto Biotecnologia para
Crianças, são desenvolvidas pela Unidade de Biotecnologia do Centro de Desenvolvimento
Tecnológico da UFPel, contando com a cooperação de acadêmicos, professores
e técnico-administrativos do Curso de Bacharelado em Biotecnologia e do Programa de
Pós-Graduação em Biotecnologia.
Apesar de a Biotecnologia ser uma área da ciência em desenvolvimento
há milhares de anos, muitas pessoas têm a percepção de que esta é relativamente
recente e, por isso, a falta de conhecimento sobre o assunto leva a
interpretações equivocadas. Frente a isso, a Biotecnologia abrange de forma multidisciplinar diferentes áreas de aplicação de conhecimento científico-tecnológico e tem como objetivo a obtenção de
produtos, processos ou serviços utilizando seres vivos, suas partes ou sistemas funcionais
(MANFREDI, 2003). As informações provenientes da mídia ainda são muitas vezes
apresentadas sem o devido embasamento, o que tem contribuído para uma incompreensão
definitiva sobre o tema (SILVA et al., 2014). A falta de informações sobre
temas relacionados à biotecnologia gera conceitos errôneos sobre suas aplicações.
para que a população adquira conhecimento científico-tecnológico e identificando
sua presença em seu cotidiano. Segundo Schmidt (2011), programas de extensão
universitária tornaram-se o elo necessário e transformador do compromisso social que
as universidades apresentam com a comunidade.
A Universidade pode colaborar para o entendimento público da ciência e da
tecnologia que devem ser percebidas como necessidades para a humanidade (LORENZETTI
& DELIZOICOV, 2001). Krasilchik e Marandino (2007) apontam que os cidadãos,
além de serem alfabetizados, devem ser educados cientificamente. Sendo assim,
acreditam que não se deve só saber ler e escrever sobre ciência, mas cultivar e exercer
as práticas sociais envolvidas com ela, fazendo parte da cultura cientiífica. Não obstante,
Ribeiro & Benite (2013) refletem sobre a necessidade do cidadão possuir conhecimento,
compreensão e consciência da ciência e da tecnologia na sociedade. Garcia
(2013) destaca a importância do conhecimento científico para os estudantes, e salienta
que há necessidade de que estes devem ser preparados para que consigam posicionar-
se diante de situações e que consigam formular opiniões de maneira fundamentada.
Em seus estudos, o pesquisador Fourez (1994), argumenta a necessidade dos cursos
de ciências na escola básica prepararem os alunos para se relacionarem com a ciência
e tecnologia.
Porém, ainda hoje, a divulgação científica no que tange a aproximar a academia
da comunidade, permanece como um desafio para o profissional Biotecnologista, onde
diversos autores têm demonstrado que a área da divulgação científica caminha em
passos lentos e tímidos.
Uma das formas de apresentar o conhecimento científico na escola é através de
atividades práticas, tendo em vista que elas contribuem para o processo de letramento
científico de ensino-aprendizagem. O processo de formação resulta de experiências que
transcendem o campo teórico e prático, e através de atividades práticas há incentivo à
curiosidade e ao interesse de investigação (BARBOSA, PAULO & RINALDI, 1999).
Segundo Piaget (2003), provocar a atividade prática, estimulando a procura do conhecimento,
é educar.
Dessa forma, visando principalmente a desmistificar conceitos e divulgar a
biotecnologia e suas bases científico-tecnológicas, aproximando a academia da comunidade,
é que atividades de extensão, propostas pelo Projeto Biotecnologia para
Crianças, são desenvolvidas pela Unidade de Biotecnologia do Centro de Desenvolvimento
Tecnológico da UFPel, contando com a cooperação de acadêmicos, professores
e técnico-administrativos do Curso de Bacharelado em Biotecnologia e do Programa de
Pós-Graduação em Biotecnologia.
Apesar de a Biotecnologia ser uma área da ciência em desenvolvimento
há milhares de anos, muitas pessoas têm a percepção de que esta é relativamente
recente e, por isso, a falta de conhecimento sobre o assunto leva a
interpretações equivocadas. Frente a isso, a Biotecnologia abrange de forma multidisciplinar diferentes áreas de aplicação de conhecimento científico-tecnológico e tem como objetivo a obtenção de
produtos, processos ou serviços utilizando seres vivos, suas partes ou sistemas funcionais
(MANFREDI, 2003). As informações provenientes da mídia ainda são muitas vezes
apresentadas sem o devido embasamento, o que tem contribuído para uma incompreensão
definitiva sobre o tema (SILVA et al., 2014). A falta de informações sobre
temas relacionados à biotecnologia gera conceitos errôneos sobre suas aplicações.
Metodologia
O presente projeto será realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Bibiano de Almeida, que está localizada na cidade de Pelotas – Rio Grande do Sul, no bairro Areal, e oferece à comunidade os níveis de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Programa de Educação de Jovens e Adultos – PEJA, possuindo capacidade de atendimento a mais de 600 alunos.
Participarão das atividades do projeto estudantes do Ensino Fundamental e Educação Infantil, com idades entre 5 anos e 12 anos. As intervenções serão realizadas com discentes de ambos os gêneros, durante o 2º semestre do ano de 2023, com atividades quinzenais.
As atividades iniciais ocorrerão concomitantemente e devem contemplar, primeiramente,
palestras com um viés construtivista, trazendo conceitos e noções sobre higiene
pessoal e saúde pública, a fim de introduzir a área da biotecnologia. Os participantes
serão encorajados a fazer perguntas e expor seus conhecimentos prévios durante a
apresentação. A partir disso, serão feitas pequenas quebras na linearidade do que seria
uma palestra tradicional, tornando a atividade mais dinâmica e atrativa para os
discentes, sendo que os mesmos serão instigados a participar e expor suas dúvidas
sobre o tema abordado.
Para isso, serão desenvolvidas atividades didáticas, incentivando o letramento científico, abordando os temas higiene, saúde e biotecnologia. Para tanto, atividades práticas de visualização em microscopia óptica de vermes parasitas, bactérias e fungos serão realizadas.
Além disso, oficinas de produção de pães, cultivo de bactérias e criação de microrganismos com materiais recicláveis serão estratégias usadas. Como dinâmica, os alunos serão questionados a respeito de hábitos de higiene, saúde e alimentação saudável. Sendo assim, serão levados a refletir sobre a importância de bons hábitos de higiene pessoal, do ambiente onde vivem e sobre medidas de saneamento básico e, em seguida, conceitos sobre biotecnologia e sua relação com os temas abordados anteriormente serão introduzidos.
Para abordar o tema referente a bactérias e fungos, mencionados como “microrganismos
maus” conforme exposto anteriormente, serão utilizadas placas de Petri
contendo meio de cultura, para demonstrar de forma prática a presença de microrganismos
em nosso corpo. Os estudantes serão selecionados conforme as seguintes características:
mãos sujas e mãos lavadas, cabelo lavado e não lavado, unhas compridas e
unhas curtas, boca com dentes escovados e dentes não escovados, para que seja
possível fazer as comparações. Para isso, alguns alunos serão convidados a realizar
esfregaço das amostras anteriormente mencionadas, com auxílio de cotonete previamente
esterilizado. Posteriormente à realização do esfregaço, incubou-se em placas de
petri contendo Ágar nutriente. As placas serão identificadas com o tipo de amostragem
e serão deixadas aos cuidados dos alunos e professoras. Após sete dias, eles devem
observar se houve crescimento de algum tipo de microrganismo e se houve diferença
entre as amostras. Em seguida, as crianças devem relatar sua conclusão para a
professora e fazer um desenho sobre a aprendizagem das mesmas.
Uma nova visita será agendada com a turma para recolher os desenhos e melhor explanar sobre o crescimento microbiológico. Tendo isso em vista, será possível reafirmar a necessidade dos hábitos de higiene pessoal e de saneamento básico, sendo possível correlacionar esse tema com aplicações da Biotecnologia moderna.
Por fim, será realizada uma atividade de montagem de microrganismos com diferentes materiais recicláveis, a fim de disseminar melhor os conceitos relacionados à biotecnologia e proporcionar aos
professores modelos educativos para trabalhar a higiene pessoal com as crianças, principalmente das séries iniciais.
Participarão das atividades do projeto estudantes do Ensino Fundamental e Educação Infantil, com idades entre 5 anos e 12 anos. As intervenções serão realizadas com discentes de ambos os gêneros, durante o 2º semestre do ano de 2023, com atividades quinzenais.
As atividades iniciais ocorrerão concomitantemente e devem contemplar, primeiramente,
palestras com um viés construtivista, trazendo conceitos e noções sobre higiene
pessoal e saúde pública, a fim de introduzir a área da biotecnologia. Os participantes
serão encorajados a fazer perguntas e expor seus conhecimentos prévios durante a
apresentação. A partir disso, serão feitas pequenas quebras na linearidade do que seria
uma palestra tradicional, tornando a atividade mais dinâmica e atrativa para os
discentes, sendo que os mesmos serão instigados a participar e expor suas dúvidas
sobre o tema abordado.
Para isso, serão desenvolvidas atividades didáticas, incentivando o letramento científico, abordando os temas higiene, saúde e biotecnologia. Para tanto, atividades práticas de visualização em microscopia óptica de vermes parasitas, bactérias e fungos serão realizadas.
Além disso, oficinas de produção de pães, cultivo de bactérias e criação de microrganismos com materiais recicláveis serão estratégias usadas. Como dinâmica, os alunos serão questionados a respeito de hábitos de higiene, saúde e alimentação saudável. Sendo assim, serão levados a refletir sobre a importância de bons hábitos de higiene pessoal, do ambiente onde vivem e sobre medidas de saneamento básico e, em seguida, conceitos sobre biotecnologia e sua relação com os temas abordados anteriormente serão introduzidos.
Para abordar o tema referente a bactérias e fungos, mencionados como “microrganismos
maus” conforme exposto anteriormente, serão utilizadas placas de Petri
contendo meio de cultura, para demonstrar de forma prática a presença de microrganismos
em nosso corpo. Os estudantes serão selecionados conforme as seguintes características:
mãos sujas e mãos lavadas, cabelo lavado e não lavado, unhas compridas e
unhas curtas, boca com dentes escovados e dentes não escovados, para que seja
possível fazer as comparações. Para isso, alguns alunos serão convidados a realizar
esfregaço das amostras anteriormente mencionadas, com auxílio de cotonete previamente
esterilizado. Posteriormente à realização do esfregaço, incubou-se em placas de
petri contendo Ágar nutriente. As placas serão identificadas com o tipo de amostragem
e serão deixadas aos cuidados dos alunos e professoras. Após sete dias, eles devem
observar se houve crescimento de algum tipo de microrganismo e se houve diferença
entre as amostras. Em seguida, as crianças devem relatar sua conclusão para a
professora e fazer um desenho sobre a aprendizagem das mesmas.
Uma nova visita será agendada com a turma para recolher os desenhos e melhor explanar sobre o crescimento microbiológico. Tendo isso em vista, será possível reafirmar a necessidade dos hábitos de higiene pessoal e de saneamento básico, sendo possível correlacionar esse tema com aplicações da Biotecnologia moderna.
Por fim, será realizada uma atividade de montagem de microrganismos com diferentes materiais recicláveis, a fim de disseminar melhor os conceitos relacionados à biotecnologia e proporcionar aos
professores modelos educativos para trabalhar a higiene pessoal com as crianças, principalmente das séries iniciais.
Indicadores, Metas e Resultados
Como indicadores, serão observados o número total de alunos e professores atingidos, turmas e com base nas respostas e material recolhido junto aos alunos espera-se que estes passem a entender a importância dos bons hábitos de higiene, cuidados com a saúde e dos medicamentos produzidos por práticas biotecnológicas.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
CAMILA GARCIA DE SOUZA | |||
CHRYSTIAN NUNES GONCALVES | |||
DANILLO DE OLIVEIRA DELLA SENTA | |||
FABRICIO ROCHEDO CONCEICAO | 1 | ||
João Pedro Gomes Greco | |||
LUCIANO DA SILVA PINTO | 1 | ||
Thalita Collares Alves | |||
VILSON BORBA PINTO | 1 |