Nome do Projeto
Achados de urinálises de 39 cães com Dioctophyme renale
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
24/02/2020 - 22/02/2021
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Resumo
The Diactophyme renale is a helminth that inhabits The renal tissue, this verm is commonly finded in the right kidney, but Also finded free into The abdominal cavity, in subcutaneous tissue and other locals os dog organism and other species including silvester animals and human. Was described for The first time in 1782 and in Brazil for The first time in a lobo guara (Chrysocyon brachyurus). The presence of this eggs in inviroment can indicate contamined animals with Dioctophyme in the region. Ass well, The diagnoses can be done by a parasitologic exam from urine, by an ultrassonography exam or necropsis. In this context, It is clear that is a important public health enfermity because its a zoonoses. Emphasizing that in many occasions it is a subdiagnosed disease, because has a nonspecific symptomatology. The objective of this work. Was describe The qualitative and quantitative alterations in samples of dog urine with D. Renale.

Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho foi descrever as alterações qualitativa e quantitativa em amostras de urina de cães com D. renale.

Justificativa

O Dioctophyme renale é um helminto que habita o tecido renal, esse verme é comumente encontrado no rim direito, mas também pode ser encontrado livre na cavidade abdominal, no tecido subcutâneo e em outros locais do organismo de cães e outras espécies incluindo animais silvestres e o homem [17,1,22].
O parasita foi descrito primeiramente em animais por Goeze, 1782 [3] e no Brasil, por sua vez, foi descrito pela primeira vez por Molin (1860) [19] em um lobo-guará (Chrysocyon brachyurus). Já foram relatados casos da doença em caninos na região Norte [8], Nordeste [14], Centro-Oeste [29], Sudeste [19] e Sul [25].
Estudo que avaliou a contaminação ambiental por formas parasitárias em comunidade de vulnerabilidade social no sul do Rio Grande do Sul observou uma porcentagem de 2,45% de ovos de D. renale em amostras de solo, demonstrando que pode ocorrer a contaminação humana. A presença desses ovos pode ser indicativa da presença de animais com dioctofimatose na região [5]. Sendo assim, o diagnóstico pode ser realizado através do exame parasitológico da urina ou através de exame ultrassonográfico onde é possível observar a presença do D. renale no parênquima renal ou em achados de necropsia [16]. Nesse contexto, fica claro que é uma enfermidade de importância para a saúde pública por ser uma zoonose, salientando que em muitas situações ela é sub diagnosticada por apresentar sintomatologias inespecíficas.

Metodologia

Levantamento de dados
Foi realizado um levantamento de casos de urinálises de cães com Dioctofimatose atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal de Pelotas, no período de 2013 a 2019.
Análises
As amostras de urina foram encaminhadas ao Laboratório de Análises Clínicas Veterinárias em frasco coletor universal, sendo utilizado para a análise 10 mililitros de urina.
As amostras de urina foram processadas conforme técnica descrita por [6]. A análise consistiu em três etapas, exame físico (cor, aspecto e gravidade específica). A avaliação química foi realizada através de tiras reagentes (Sensi 10 Cralplast ®¹) onde foram avaliados o pH, proteína, glicose, acetona, bilirrubina e sague oculto. A ultima etapa da avaliação consistia no exame de sedimento urinário, a amostra de urina era colocada em um tubo cônico, submetida à centrifugação de 1.500 rpm por 5 minutos. Após centrifugação o sobrenadante da amostra foi desprezado o sedimento foi homogeneizado e 20 microlitros foram colocados entre lamina e lamínula e realizada a avaliação do sedimento em microscopia óptica na objetiva de 40x, onde foram avaliadas a presença de hemácias, leucócitos, células, cilindros, cristais e bactérias.

Indicadores, Metas e Resultados

Espera-se com o estudo proposto avaliar o uso da urinálises em pacientes canino enfermos como uma forma de diagnóstico auxiliar ou mesmo no acompanhamento do paciente com a parasitose. Além de descrever e discutir as alterações hematológicas nos pacientes a fim de auxiliar ao clínico Veterinário na melhor condução do paciente canino com dioctofimatose.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANA RAQUEL MANO MEINERZ4
CAMILA CONTE
CRISTIANO SILVA DA ROSA2
EDUARDA BIERHALS DA SILVA
GABRIELA LADEIRA SANZO
GABRIELA OLIVEIRA DA ROCHA-BRITO
JOSAINE CRISTINA DA SILVA RAPPETI2
KATIELLEN RIBEIRO DAS NEVES
LISIANE MARIA BASÍLIO TORRES MARTINS
LUCIANA AQUINI FERNANDES GIL2
LUIS EDUARDO BARCELLOS KRAUSE2
MARIANA CRISTINA HOEPPNER RONDELLI2
MARLETE BRUM CLEFF2
PÂMELA CAYE
RAQUELI TERESINHA FRANCA2
RODRIGO FRANCO BASTOS

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