Nome do Projeto
Mais Juntas
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
04/05/2020 - 04/05/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Direitos Humanos e Justiça / Trabalho
Linha de Extensão
Desenvolvimento regional
Resumo
Este projeto tem a preocupação central de fortalecer os três pilares da universidade: ensino, pesquisa e extensão. Pretende-se, a partir do foco em uma situação de vulnerabilidade, criar soluções com vistas a suprir, ao menos em parte, as necessidades dos atores do território, e assim, promover o desenvolvimento regional. De modo a cumprir com o propósito, visa-se inicialmente suscitar a curiosidade epistemológica nos acadêmicos e nos pesquisadores (FREIRE, 1997; 2001; 2004; 2011; CUNHA, 2014; BOLZAN, 2017). Para tanto, a atuação junto aos atores do território eleito para o desenvolvimento do projeto será feita pelos próprios acadêmicos, pesquisadores e professores.
A situação de vulnerabilidade sobre a qual se planejam as ações deste projeto é a violência contra mulheres e meninas. A escolha pode ser justificada pela defesa da ONU Mulheres de que uma mulher empoderada, empodera pelos menos quatro futuras gerações. Sob a lente empresarial, a ONU Mulheres (2017) afirma que o empoderamento de mulheres é um mecanismo de promoção de avanço econômico para toda a sociedade.
Ações de pesquisa serão realizadas no que tange ao mapeamento acerca da situação de violência, de métodos criados para trabalhar com o público sensibilizado (mulheres em situação de violência) e quanto ao desenvolvimento metodológico para a criação de um Living Lab (LL) (o que gerará um TCC no Curso de Superior de Engenharia de Produção). Ações de extensão serão desenvolvidas junto a comunidade com a oferta de palestras, workshops, consultorias jurídicas e psicológicas, criação de redes sociais do Projeto, disseminação de informações e a própria criação do Living Lab. No que se refere a ações de ensino, workshops oferecidos a comunidade são desenvolvidos pelos alunos (alunos planejarão e desenvolverão workshops sobre empreendedorismo, finanças, estoque sobre orientação de professor), palestras e workshops serão realizados para disseminação de informações na UFPel.
É importante explicar que a metodologia de LL, ou de laboratórios vivos, é a constituição de espaços de construção, onde diferentes atores trabalham juntos para cocriar, desenvolver, validar e testar novos serviços, negócios, mercados e tecnologias sociais (ENOLL, 2017). Esta proposta constitui uma união entre organizações não governamentais (ONGs), universidade, governo, iniciativa privada e comunidade. O principal objetivo de um LL é o atendimento das necessidades sociais e humanas, até então não atendidas pelos diferentes atores sociais presentes. Torna importante destacar que a constituição de um LL deve obedecer a cinco critérios: (a) Cocriação; (b) Envolvimento ativo; (c) Abordagem multi-método; (d) Participação de todos stakholders; e, (e) considerar situações reais (ENOLL, 2017).
Assim, tem-se a expectativa de obter a escuta ativa das mulheres com vistas a contribuir para o desenvolvimento de tecnologias sociais sustentáveis, de baixo custo e com potencial para replicação, que melhor supram as necessidades dessas protagonistas. Assim, a escuta ativa e o comprometimento possibilitará a cocriação de duas tecnologias sociais, uma delas paliativa e a outra preventiva. Como fim, visa-se o empoderamento das protagonistas e sua inserção no mercado de trabalho.
Objetivo Geral
Esta proposta tem o objetivo geral de promover suporte à mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade para o empoderamento dessas, além de sensibilizar a comunidade (em especial a comunidade universitária da UFPel) sobre o assunto.
Como objetivos específicos do Projeto, tem-se:
- Companhas de sensibilização sobre assédio e violência contra a mulher;
- Prover mulheres e meninas de informações a respeito de violência e assédio, bem como formas de denunciar;
- Através da metodologia de Living Lab (LL), compreender e atender as reais necessidades das mulheres em situação de vulnerabilidade e violência, mais especificamente das mulheres vítimas de violência e abuso, a fim de empoderá-las.
- Fortalecer lideranças femininas de comunidades carentes;
- Desenvolver tecnologia social paliativa acerca da situação das mulheres;
- Desenvolver tecnologia social preventiva para a situação de violência e abuso contra as mulheres, junto aos atores do território;
- Empoderar mulheres que foram vítimas de qualquer tipo de violência e/ou de abuso;
- Oferecer programa para potencializar a inserção de mulheres que sofreram violência e/ou abuso no mercado de trabalho (aumentando renda e promovendo desenvolvimento);
- Oferecer programa para potencializar o empreendedorismo e/ou a independência financeira das mulheres.
Como objetivos específicos do Projeto, tem-se:
- Companhas de sensibilização sobre assédio e violência contra a mulher;
- Prover mulheres e meninas de informações a respeito de violência e assédio, bem como formas de denunciar;
- Através da metodologia de Living Lab (LL), compreender e atender as reais necessidades das mulheres em situação de vulnerabilidade e violência, mais especificamente das mulheres vítimas de violência e abuso, a fim de empoderá-las.
- Fortalecer lideranças femininas de comunidades carentes;
- Desenvolver tecnologia social paliativa acerca da situação das mulheres;
- Desenvolver tecnologia social preventiva para a situação de violência e abuso contra as mulheres, junto aos atores do território;
- Empoderar mulheres que foram vítimas de qualquer tipo de violência e/ou de abuso;
- Oferecer programa para potencializar a inserção de mulheres que sofreram violência e/ou abuso no mercado de trabalho (aumentando renda e promovendo desenvolvimento);
- Oferecer programa para potencializar o empreendedorismo e/ou a independência financeira das mulheres.
Justificativa
A inovação social emerge como uma resposta aos crescentes desafios sociais, ambientais e demográficos, muitas vezes considerados insolúveis por conta do fracasso de soluções convencionais e dos paradigmas que permeiam as configurações institucionais em alguns setores da sociedade (NICHOLLS; MURDOCK, 2012). Atualmente, a rede sócio-assistencial brasileira, Rede de Proteção e Atendimento à Mulher, não tem suprido a necessidade das mulheres brasileiras em situação de vulnerabilidade. Neste sentido, são criadas inovações sociais com a intensão de buscar soluções sustentáveis para o sortimento de tecnologias sociais que complementem o atendimento das necessidades dessas mulheres. Deste modo, este projeto se apresenta como uma inovação social necessária ao território que propõe atingir.
Metodologia
Quanto a metodologia, cabe destacar que cada ação apresentará uma metodologia específica para seu desenvolvimento. De maneira geral, em todas ações, haverá um método que possibilite a cocriação da ação, ou seja, a verificação da necessidade da ação e seu melhor dimensionamento; e, em seguida, o método de execução.
A saber:
- Métodos de Verificação utilizados: coleta de dados através de um questionário lançado no Google Forms; Etnografia; Brainstorming (ou tempestade de ideias); Design Thinking e Teatro Fórum.
- Método de Execução: impressão de cartazes e distribuição em murais localizados nos diferentes campus da UFPel; Criação de redes sociais com vistas a disseminar informações; Organização de Palestras e Seminários; Organização e desenvolvimento de agenda para consultas a advogados e psicólogas; Planejamento e execução de workshops à comunidade; Convites a participação de reuniões com vistas a criação de um Living Lab (vale lembrar que a criação de Living Labs deve obedecer a cinco critérios: (a) Cocriação; (b) Envolvimento ativo; (c) Abordagem multi-método; (d) Participação de todos stakholders; e, (e) considerar situações reais (ENOLL, 2017)).
A saber:
- Métodos de Verificação utilizados: coleta de dados através de um questionário lançado no Google Forms; Etnografia; Brainstorming (ou tempestade de ideias); Design Thinking e Teatro Fórum.
- Método de Execução: impressão de cartazes e distribuição em murais localizados nos diferentes campus da UFPel; Criação de redes sociais com vistas a disseminar informações; Organização de Palestras e Seminários; Organização e desenvolvimento de agenda para consultas a advogados e psicólogas; Planejamento e execução de workshops à comunidade; Convites a participação de reuniões com vistas a criação de um Living Lab (vale lembrar que a criação de Living Labs deve obedecer a cinco critérios: (a) Cocriação; (b) Envolvimento ativo; (c) Abordagem multi-método; (d) Participação de todos stakholders; e, (e) considerar situações reais (ENOLL, 2017)).
Indicadores, Metas e Resultados
METAS:
Meta 1) Desenvolver pelo menos uma tecnologia social paliativa sustentável, de baixo custo e que possa ser replicada.
Meta 2) Desenvolver pelo menos uma tecnologia social preventiva sustentável, de baixo custo e que posso ser replicada, a cada dois anos do projeto.
Meta 3) Mulheres inseridas no mercado de trabalho e/ou empreendedoras.
Meta 4) Criação de um Living Lab
INDICADOR DE PROCESSO:
IndProc.Meta1) Observação de comportamento;
IndProc. Meta1) Número de participação nas reuniões;
IndProc.Meta 2) Avaliação das ações preventivas.
IndProc.Meta 3) Quantidade de mulheres que participaram das ações.
IndProc.Meta 4) Participação nas reuniões e mudança comportamental.
INDICADOR DE RESULTADOS:
IndRes.Meta 1) Número de denúncias;
IndRes.Meta 1) Número de mulheres que procuraram apoio psicológico ou psiquiátrico e jurídico.
IndRes.Meta 2) Mudança de comportamento e mudança cultural.
IndRes.Meta 3) Número de mulheres economicamente ativas na região.
IndRes.Meta 4) Funcionamento do Living Lab e resultados.
Meta 1) Desenvolver pelo menos uma tecnologia social paliativa sustentável, de baixo custo e que possa ser replicada.
Meta 2) Desenvolver pelo menos uma tecnologia social preventiva sustentável, de baixo custo e que posso ser replicada, a cada dois anos do projeto.
Meta 3) Mulheres inseridas no mercado de trabalho e/ou empreendedoras.
Meta 4) Criação de um Living Lab
INDICADOR DE PROCESSO:
IndProc.Meta1) Observação de comportamento;
IndProc. Meta1) Número de participação nas reuniões;
IndProc.Meta 2) Avaliação das ações preventivas.
IndProc.Meta 3) Quantidade de mulheres que participaram das ações.
IndProc.Meta 4) Participação nas reuniões e mudança comportamental.
INDICADOR DE RESULTADOS:
IndRes.Meta 1) Número de denúncias;
IndRes.Meta 1) Número de mulheres que procuraram apoio psicológico ou psiquiátrico e jurídico.
IndRes.Meta 2) Mudança de comportamento e mudança cultural.
IndRes.Meta 3) Número de mulheres economicamente ativas na região.
IndRes.Meta 4) Funcionamento do Living Lab e resultados.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANA CAROLINA GIUDICE BEBER | |||
BRUNO DUTRA RODRIGUES | |||
CARLA KUNDE SOARES | |||
CAROLINE DOS SANTOS SAVEDRA | |||
DANIELA MATTOS FERNANDES | |||
EDUARDA GOMES DA ROSA | |||
Evander Barboza Almeida | |||
GREICI MAIA BEHLING | 6 | ||
ISABEL CORDEIRO BORGES | |||
JANUZA DA SILVA PEREIRA | |||
JULIA BEHLING DE CASTRO | |||
JULIANA SILVA LACAU | |||
Jéssica Camacho Silva | |||
KATRYELEN BRITTO DA SILVA DOMINGUES | |||
LARISSA MEDIANEIRA BOLZAN | 74 | ||
LUANA BETTIN DOS SANTOS | |||
LUANA PINTO BILHALVA HAUBMAN | |||
LUIZA COUTINHO PEREIRA | |||
MANOELA MOREDA NEVES VERGARA | |||
MARCELA FALKEMBACH ZAMBRANO | 2 | ||
MARIA ANTONIA AMARAL LERIPIO | |||
MARIA EDUARDA VAZ FERRAZ | |||
MARIA LUIZA ROSSANO GARCIA | |||
MIRIAN ELERT DA SILVA | |||
PRISCILA PEDRA GARCIA | |||
STEFANIE CAIPU VIEIRA | |||
TAINA SCHWARTZ CUNHA SOARES | |||
TASSIA REGINA DETTMANN | |||
THALLYA SHARA RUFINO AGUIAR | |||
TON KEVYN BARRETO AMPARO DA SILVA |