Nome do Projeto
OBSERVATÓRIO DA NOVA ECONOMIA NA SOCIEDADE GLOBALIZADA: UMA PERSPECTIVA ESCALAR( Brasil, Rio Grande do Sul, Brasil)
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
11/05/2020 - 11/05/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Resumo
No limiar entre o século XX e XXI ocorreram transformações na economia, transformando o imperativo fordista em uma economia flexível, ocasionado transformações no consumo e na produção entre outras coisas, gerando o que tem sido denominado de globalização. Esta flexibilidade permeou a sociedade de forma que novos produtos e novos processos econômicos surgiram, criando o que chamamos de nova economia. Assim, o objetivo deste projeto é estudar, na perspectiva escalar, o uso do território brasileiro pela nova economia e suas consequências para coesão territorial, a partir das atividades selecionadas que compõe esta economia. A perspectiva escalar envolve a nacional( Brasil), a regional (RS) e local (Pelotas). É uma pesquisa exploratória que adotará metodologias qualitativas e quantitativa para alçar suas metas. Sua justificativa aloca-se no campo da necessidade de entendermos as transformações econômicas e espaciais neste mundo globalizado e focalizar o Brasil neste contexto, contribuindo para discussão de alternativas para nossa sociedade.
Objetivo Geral
No final do século XX transformações na economia começaram a ocorrer, o modelo fordista deixou de ser dominante e pouco a pouco passaram a ser introduzidas medidas de flexibilização, que se estenderam tanto na produção dentro da empresa, como nas relações de trabalho e na atuação do Estado. E nesta flexibilidade chegamos a um mundo global. Neste processo o consumo passou a ser mais flexível , a concepção de um mesmo produto para todos foi deixando de ser atrativo, novos nichos de consumidores que mudam o tempo todo, passou a ser regra. A tecnologia também contribuiu para mudanças, a transformação da comunicação síncrona para assíncrona, flexibilizou tempos, espaços e produtos, hoje nossa necessidade são cada vez mais por produtos imateriais. Não se pode esquecer dentro destes nichos e das novas necessidades, o mercado verde, ligado à procura da sustentabilidade que em breve atingirá o núcleo da economia fordista, o carro e o petróleo. A inovação se torna um imperativo e para que ela aconteça informação, conhecimento e aprendizagem torna-se tudo mais rápido. A sociedade tem que mudar, novos espaços são reestruturados e revitalizados para aportar esta sociedade.
Diante deste quadro emerge o que denominamos de nova economia, que surge para assumir o mercado, comandar esta nova sociedade do século XXI. Como aponta Ascher, ela precisa ser melhor definida, mas é possível apresentar uma simplificação a partir do que ele aponta como “ produção de novas tecnologias da informação e comunicação (hardware e software), a net economia (as atividades econômicas diretamente vinculadas ao uso da internet), e mais amplamente a economia cognitiva (indústrias e serviços nos quais predominam a produção, a venda e o uso do conhecimento, da informação e procedimentos)”. ASCHER, 2010, p.50-51. Contudo, a nova economia vem carregada daquilo que o OCDE, 1996, aponta como uma economia baseada no conhecimento. O termo economia baseada no conhecimento resulta de um reconhecimento mais completo do papel do conhecimento e da tecnologia no crescimento econômico. Conhecimento, consagrados em seres humanos (como "capital humano") e em tecnologia, sempre tem sido fundamental para o desenvolvimento econômico. Mas só durante os últimos anos sua importância relativa foi reconhecida, assim como a importância está crescendo. Ferrão( 2002), aponta que este conhecimento só tem valor se ligado a inovação, a inovação é hoje considerada por muitos como o fator principal que permite às sociedades e às economias tornarem-se solidamente mais desenvolvidas. A designada “new growth theory”, e as críticas por ela proporcionada, vieram, de facto, colocar a inovação no centro de um novo modelo de crescimento econômico e de desenvolvimento, em que a capacidade de produzir, disseminar, absorver e recombinar conhecimentos ocupa um papel-chave.
A questão dos serviços, também é importante para caracterizar a nova economia. O crescimento deste setor surpreende, a população está cada vez mais empregada no setor de serviços do que na indústria. O que pode estar ligado desde ao aumento da renda, o que explica a presença do turismo e mercado de produtos de luxo; a aumento da terceirização pelas indústrias criando uma relação muito próxima entre indústria e serviços; a sociedade do conhecimento que necessita de muitos serviços de educação, o envelhecimento e a estética que demandam vários serviços. E os objetos técnicos que necessitam cada vez mais de objetos técnicos, como aponta Santos (2001), e muitos destes objetos precisam ser sustentados por serviços. E deve-se acrescentar a questão dos serviços que abarcam a nova economia a chamada economia criativa, que está relacionada ao turismo, mas também ao lazer e a cultura. Mas esta nova economia também é carregada pelo selo verde, ela resulta de uma nova proposta em que a ideia da sustentabilidade conta e os serviços, as inovações e a produção industrial deve ser pautado por isto.
Mas o que se define como nova economia diante do que se tem produzido academicamente? Quais são suas atividades? Quem são os atores que a promovem, que empregam e quem são empregados? Como ela se comporta nas várias escalas brasileiras? Afinal qual sua geografia? Ela produz desigualdade ou coesão? Para aprofundar estas questões é que se estrutura este projeto pesquisa, que está estritamente ligado ao Programa de Pós-Graduação em Geografia e a disciplina de Geografia Econômica.
Objetivos
Geral
Estudar, na perspectiva escalar, o uso do território brasileiro pela nova economia em um mundo globalizado e suas consequências para coesão territorial, a partir das atividades selecionadas que compõe esta economia. A perspectiva escalar envolve a nacional, a regional (RS) e local (Pelotas).
Específicos
Caracterizar as atividades que definem a nova economia, selecionado atividades específicas.
Traçar o perfil das atividades em termos de empregos, empresas, escolaridade e salário.
Identificar a força econômica e inovadora destas atividades nas escalas analisadas.
Apresentar a presença de empresas multinacionais neste setor.
Mapear a nova economia, analisando a localização destas atividades evidenciando concentrações.
Identificar empresas core das atividades que compõe a nova economia para futuros estudos de casos aprofundando as dinâmicas destas empresas.
Elaborar quadro sobre coesão territorial em função da localização das atividades nas diversas escalas.
Diante deste quadro emerge o que denominamos de nova economia, que surge para assumir o mercado, comandar esta nova sociedade do século XXI. Como aponta Ascher, ela precisa ser melhor definida, mas é possível apresentar uma simplificação a partir do que ele aponta como “ produção de novas tecnologias da informação e comunicação (hardware e software), a net economia (as atividades econômicas diretamente vinculadas ao uso da internet), e mais amplamente a economia cognitiva (indústrias e serviços nos quais predominam a produção, a venda e o uso do conhecimento, da informação e procedimentos)”. ASCHER, 2010, p.50-51. Contudo, a nova economia vem carregada daquilo que o OCDE, 1996, aponta como uma economia baseada no conhecimento. O termo economia baseada no conhecimento resulta de um reconhecimento mais completo do papel do conhecimento e da tecnologia no crescimento econômico. Conhecimento, consagrados em seres humanos (como "capital humano") e em tecnologia, sempre tem sido fundamental para o desenvolvimento econômico. Mas só durante os últimos anos sua importância relativa foi reconhecida, assim como a importância está crescendo. Ferrão( 2002), aponta que este conhecimento só tem valor se ligado a inovação, a inovação é hoje considerada por muitos como o fator principal que permite às sociedades e às economias tornarem-se solidamente mais desenvolvidas. A designada “new growth theory”, e as críticas por ela proporcionada, vieram, de facto, colocar a inovação no centro de um novo modelo de crescimento econômico e de desenvolvimento, em que a capacidade de produzir, disseminar, absorver e recombinar conhecimentos ocupa um papel-chave.
A questão dos serviços, também é importante para caracterizar a nova economia. O crescimento deste setor surpreende, a população está cada vez mais empregada no setor de serviços do que na indústria. O que pode estar ligado desde ao aumento da renda, o que explica a presença do turismo e mercado de produtos de luxo; a aumento da terceirização pelas indústrias criando uma relação muito próxima entre indústria e serviços; a sociedade do conhecimento que necessita de muitos serviços de educação, o envelhecimento e a estética que demandam vários serviços. E os objetos técnicos que necessitam cada vez mais de objetos técnicos, como aponta Santos (2001), e muitos destes objetos precisam ser sustentados por serviços. E deve-se acrescentar a questão dos serviços que abarcam a nova economia a chamada economia criativa, que está relacionada ao turismo, mas também ao lazer e a cultura. Mas esta nova economia também é carregada pelo selo verde, ela resulta de uma nova proposta em que a ideia da sustentabilidade conta e os serviços, as inovações e a produção industrial deve ser pautado por isto.
Mas o que se define como nova economia diante do que se tem produzido academicamente? Quais são suas atividades? Quem são os atores que a promovem, que empregam e quem são empregados? Como ela se comporta nas várias escalas brasileiras? Afinal qual sua geografia? Ela produz desigualdade ou coesão? Para aprofundar estas questões é que se estrutura este projeto pesquisa, que está estritamente ligado ao Programa de Pós-Graduação em Geografia e a disciplina de Geografia Econômica.
Objetivos
Geral
Estudar, na perspectiva escalar, o uso do território brasileiro pela nova economia em um mundo globalizado e suas consequências para coesão territorial, a partir das atividades selecionadas que compõe esta economia. A perspectiva escalar envolve a nacional, a regional (RS) e local (Pelotas).
Específicos
Caracterizar as atividades que definem a nova economia, selecionado atividades específicas.
Traçar o perfil das atividades em termos de empregos, empresas, escolaridade e salário.
Identificar a força econômica e inovadora destas atividades nas escalas analisadas.
Apresentar a presença de empresas multinacionais neste setor.
Mapear a nova economia, analisando a localização destas atividades evidenciando concentrações.
Identificar empresas core das atividades que compõe a nova economia para futuros estudos de casos aprofundando as dinâmicas destas empresas.
Elaborar quadro sobre coesão territorial em função da localização das atividades nas diversas escalas.
Justificativa
O estudo apresentado tem caráter exploratório, serve como estudo para serem feitas avaliações, mas não é uma proposta. Contudo sem este tipo de trabalho, que se debruça na análise e avaliação de uma determinada realidade, é possível levar diretrizes para se configurar propostas. Se é possível entender a lógica que pauta o uso do território pela nova economia, é possível contribuir a caminhos que o Brasil deve seguir nesta economia do conhecimento, da informação e da aprendizagem.
E esta questão, qual caminho seguir, deve (ou deveria) perpassar pela sociedade brasileira, afinal: “Qual caminho seguir pelo Brasil para existir e quem sabe resistir neste cenário globalizante? Se não desejamos o paradigma imposto pela inovação, qual a meta?
Tudo indica que tomamos a mesma postura de anos passados, cujo momento em que o país acreditava que sua vocação era produzir materiais primas para exportação, e com isto modelando uma nação dual, entre senhores e escravos, negando que os rumos tomados pela sociedade mundial, a era da industrialização. Foram necessários estudos e discursos eloquentes de teóricos como Celso Furtado, para nos dizer que precisámos dar uma virada, o Brasil precisava adotar um caminho. Palavras que fazem jus um destaque:
“ Foi nos anos 30 que se começou a questionar o modelo de economia defendido pela classe dominante brasileira. Fui um dos primeiros a denunciar o agrarismo como causa de nosso atraso. Um país da extensão e heterogeneidade social do Brasil não podia depender da agricultura extensiva para desenvolver-se. Isso hoje parece elementar, mas meio século atrás era motivo de polêmica acalorada” (FURTADO, p17, 1998).
Neste referido momento histórico, o caminho adotado foi a industrialização com base nas multinacionais, que revelou para o Brasil uma triste realidade do aprofundamento das desiguales sociais e territoriais. Como mais tarde o próprio teórico admitiria em diversos livros publicados e conferencias proferidas. Talvez o norte adotado não tenha sido o mais adequado, mas é louvável que tenha sido construído um projeto de Brasil. O que se refere aqui é não simplesmente a adoção da mesma estratégia como foi feito no passado, mas a análise concreta da realidade para construção de um norte, um projeto para país.
Dentro da nação não existe um consenso que a alternativa é emergir no paradigma da aprendizagem para construir inovação, ou seja, ter o norte da inovação para aumentar a competitividade não é uma perspectiva dominante nem entre empresários, e nem entre intelectuais, estudos de Oliveira (2014), mostram que a dúvida da inovação como fonte de lucratividade é alta até mesmo entre empresários. As razões são várias, desde que se entende que a vocação brasileira é produzir manufaturados de baixa tecnologia embutida e/ou manter a importação de commodities (como uma ironia histórica do passado), até que o Brasil precisa de uma saída alternativa, que fuja da perspectiva imposta pelo dinheiro, como o da economia solidária. Ainda que as alternativas assinaladas sejam opostas, ambas necessitam discutir e entender o cenário atual para propor ações.
A justificativa para tal investigação é diretamente uma questão de desenvolvimento socioespacial, os atores públicos e privados e a sociedade civil precisam entender quais os caminhos que toma a economia neste início de século para tomar decisões sobre o futuro da sua sociedade. Na Europa, a questão da coesão territorial, que indica que alguns territórios estão com problemas de coesão social, já é uma preocupação efetiva dentro das políticas públicas. Não é possível termos um cenário anunciado por Santos (1998), do meio técnico científico-informacional, sem que acompanhemos os desdobramentos sócioterritoriais que eles vêm tomando. Entender o uso do território pela nova economia é um caminho para o entendimento da lógica de outras atividades econômicas deste século.
E esta questão, qual caminho seguir, deve (ou deveria) perpassar pela sociedade brasileira, afinal: “Qual caminho seguir pelo Brasil para existir e quem sabe resistir neste cenário globalizante? Se não desejamos o paradigma imposto pela inovação, qual a meta?
Tudo indica que tomamos a mesma postura de anos passados, cujo momento em que o país acreditava que sua vocação era produzir materiais primas para exportação, e com isto modelando uma nação dual, entre senhores e escravos, negando que os rumos tomados pela sociedade mundial, a era da industrialização. Foram necessários estudos e discursos eloquentes de teóricos como Celso Furtado, para nos dizer que precisámos dar uma virada, o Brasil precisava adotar um caminho. Palavras que fazem jus um destaque:
“ Foi nos anos 30 que se começou a questionar o modelo de economia
Neste referido momento histórico, o caminho adotado foi a industrialização com base nas multinacionais, que revelou para o Brasil uma triste realidade do aprofundamento das desiguales sociais e territoriais. Como mais tarde o próprio teórico admitiria em diversos livros publicados e conferencias proferidas. Talvez o norte adotado não tenha sido o mais adequado, mas é louvável que tenha sido construído um projeto de Brasil. O que se refere aqui é não simplesmente a adoção da mesma estratégia como foi feito no passado, mas a análise concreta da realidade para construção de um norte, um projeto para país.
Dentro da nação não existe um consenso que a alternativa é emergir no paradigma da aprendizagem para construir inovação, ou seja, ter o norte da inovação para aumentar a competitividade não é uma perspectiva dominante nem entre empresários, e nem entre intelectuais, estudos de Oliveira (2014), mostram que a dúvida da inovação como fonte de lucratividade é alta até mesmo entre empresários. As razões são várias, desde que se entende que a vocação brasileira é produzir manufaturados de baixa tecnologia embutida e/ou manter a importação de commodities (como uma ironia histórica do passado), até que o Brasil precisa de uma saída alternativa, que fuja da perspectiva imposta pelo dinheiro, como o da economia solidária. Ainda que as alternativas assinaladas sejam opostas, ambas necessitam discutir e entender o cenário atual para propor ações.
A justificativa para tal investigação é diretamente uma questão de desenvolvimento socioespacial, os atores públicos e privados e a sociedade civil precisam entender quais os caminhos que toma a economia neste início de século para tomar decisões sobre o futuro da sua sociedade. Na Europa, a questão da coesão territorial, que indica que alguns territórios estão com problemas de coesão social, já é uma preocupação efetiva dentro das políticas públicas. Não é possível termos um cenário anunciado por Santos (1998), do meio técnico científico-informacional, sem que acompanhemos os desdobramentos sócioterritoriais que eles vêm tomando. Entender o uso do território pela nova economia é um caminho para o entendimento da lógica de outras atividades econômicas deste século.
Metodologia
Para realizar estes procedimentos serão utilizadas metodologias qualitativas e quantitativas. A coleta de dados de forma qualitativa se preocupa com o aprofundamento da compreensão de um fenômeno social, focando em explicar o porquê das coisas. Buscamos na pesquisa discutir elementos que não podem ser quantificados e disto nasce a trabalhar com metodologias desta natureza. O das metodologias quantitativas é necessário para analisamos os dados numéricos através de procedimentos estatísticos para obtermos uma abrangência do tema em várias escalas. Com dados considerados representativos da população, os resultados poderão se constituírem como uma representação de toda a população alvo da pesquisa. É também uma pesquisa exploratória onde buscamos ter uma visão ampliada do problema e envolve (a) levantamento bibliográfico. A pesquisa bibliográfica utiliza fontes constituídas por material já elaborado, constituído livros e artigos científicos e documentos de organismos internacionais. (b) entrevistas com informantes qualificados dos setores da nova economia (c) Levantamento de dados estatísticos de bancos de dados da RAIS/IBGE.
Indicadores, Metas e Resultados
Estabelecer atividades que definem a nova economia, selecionado atividades específicas.
Apresentar o perfil das atividades em termos de empregos, empresas, escolaridade e salário.
Apresentar a força econômica e inovadora destas atividades nas escalas analisadas e a presença de empresas multinacionais neste setor.
Elaborar mapeamentos, revelando a localização e coesão territorial.
Apresentar quadro sobre coesão territorial em função da localização das atividades nas diversas escalas.
Apresentar empresas core das atividades que compõe a nova economia.
Apresentar o perfil das atividades em termos de empregos, empresas, escolaridade e salário.
Apresentar a força econômica e inovadora destas atividades nas escalas analisadas e a presença de empresas multinacionais neste setor.
Elaborar mapeamentos, revelando a localização e coesão territorial.
Apresentar quadro sobre coesão territorial em função da localização das atividades nas diversas escalas.
Apresentar empresas core das atividades que compõe a nova economia.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
AMÓS JUVÊNCIO PEREIRA DE MOURA | |||
CLARISSA SANTOS DE MIRANDA | |||
DANIELA DE BORBA FERNANDES | |||
Dominique Brzoskowski Chagas | |||
ELENARA BEIER REHBEIN | |||
GIOVANA MENDES DE OLIVEIRA | 24 | ||
OJANA VITORIA BARCELOS | |||
TAUANA APOLO FERREIRA |