Nome do Projeto
Oficinas de Turismo e Educação para o Patrimônio
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
02/01/2017 - 31/12/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Cultura
Linha de Extensão
Turismo
Resumo
Este projeto tem por objetivo desenvolver oficinas de turismo e educação para o patrimônio com diferentes grupos (alunos do ensino fundamental e médio, idosos, deficientes e familiares, membros de associações de bairro, entre outros) de Pelotas e demais cidades da região, possibilitando, assim, uma aproximação dos acadêmicos do Curso de Bacharelado em Turismo com a comunidade onde estão inseridos. O projeto consiste em uma readaptação do projeto de extensão “Turismo, Educação e Cidadania” que vem se desenvolvendo pelo Curso desde o ano de 2001. Inicialmente denominava-se “Atuação dos Alunos do Curso de Turismo no Projeto ‘Uma questão de Olhar’ do Depto. de Turismo da Prefeitura Municipal de Pelotas”, passando a denominar-se “Turismo, Educação e Cidadania” em 2005. Em função do crescimento das atividades desenvolvidas, foi desmembrado em três projetos denominados “Turismo, Educação e Cidadania”, “Turismo e Educação Patrimonial” e “Ludoteca do Turismo”, os quais desenvolvem atividades integradas. Da mesma forma, o projeto “Oficinas de Turismo e Educação para o Patrimônio” poderá atuar em conjunto com os projetos “Ludoteca do Turismo”, entre outros, e assim possibilitar uma reflexão sobre a temática da cidade, do turismo e do lazer visando à educação para o patrimônio e promovendo o exercício da cidadania em suas mais diversas formas. As atividades são realizadas em encontros com o desenvolvimento de diversas atividades individuais e coletivas, como passeios, desenhos, jogos, brincadeiras, com a intenção de estimular as discussões de questões sociais, ambientais, históricas e culturais da comunidade, relacionadas à atividade turística. Essas atividades objetivam estreitar e fortalecer os sentimentos de identidade da comunidade com o seu bairro e com a cidade na qual faz parte, valorizando suas raízes e seu patrimônio.
Objetivo Geral
Desenvolver oficinas de turismo e educação para o patrimônio com diferentes grupos (alunos do ensino fundamental e médio, idosos, deficientes e seus familiares, membros de associações de moradores, entre outros), voltadas para a reflexão sobre a cidade, o turismo e o lazer, promovendo o exercício da cidadania em suas mais diversas formas.
Justificativa
O projeto visa desenvolver oficinas de turismo e educação para o patrimônio com diferentes grupos. A oficina é um espaço que possibilita a construção coletiva do conhecimento, de análise da realidade, de confronto e troca de experiências (CANDAU, 1995). Desse modo, objetiva a formação coletiva a partir da interação e troca de conhecimentos/saberes, levando em consideração que “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” (FREIRE, 2002, p. 68).
Meyer (apud IRVING 2002, p. 27) afirma que a educação é “um processo de aprendizagem de conhecimento e exercício de cidadania, que capacita o indivíduo para uma visão crítica da realidade e uma atuação consciente no espaço social”. Nesse processo mais amplo de educação e turismo, partimos do pressuposto que não se pode valorizar o que não se conhece.
Conforme Rodrigues (1999, p. 58):
Deter-se no lugar significa abandonar a crença predominantemente nas soluções pretensamente universais e opor-se a fórmulas externas. Há que confiar na capacidade e sabedoria das comunidades locais na identificação dos seus problemas e na tentativa de soluções originais, com base na sua própria experiência e na de outros grupos similares.
A educação para o turismo e para o patrimônio pode incentivar o direito da comunidade em participar ativamente de sua herança social, cultural, histórica e natural.
(...) conscientes da urgente necessidade de mudar a atitude do público em geral relativamente aos fenômenos resultantes do desenvolvimento maciço das necessidades turísticas, expressam o desejo de que, a partir da idade escolar, as crianças e os adolescentes sejam educados para compreender e respeitar os monumentos, os locais de interesse e o patrimônio cultural, (...) (INSTITUTO HISTÓRICO, 1986, p. 34).
Com base nisso, o projeto “Oficinas de Turismo e Educação para o Patrimônio” propõe a reflexão sobre a temática da cidade e do Turismo visando à educação para o patrimônio, promovendo o exercício da cidadania em suas mais diversas formas.
A educação para o patrimônio visa possibilitar o enriquecimento interior, o exercício da cidadania, a compreensão mútua e a solidariedade. Horta (2005, p.2) considera que:
O conhecimento crítico e a apropriação consciente por parte das comunidades e indivíduos do seu “patrimônio” são fatores indispensáveis no processo de preservação sustentável desses bens, assim como no fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania. O patrimônio, como o nome diz, é algo herdado de nossos pais e antepassados. Essa herança só passa a ser nossa, para ser usufruído, se nos apropriarmos dela, se a conhecermos e reconhecermos como algo que nos foi legado e que deveremos deixar como herança para nossos filhos, para as gerações que nos sucederão no tempo e na história. [Grifos do autor].
Para isto, o projeto irá atuar juntamente com o projeto “Ludoteca do Turismo”, podendo se articular com outros projetos de extensão, de ensino e de pesquisa.
REFERÊNCIAS:
CANDAU, Vera Maria. Oficinas pedagógicas de Direitos Humanos. Petrópolis: Vozes, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. PGM1 O que é educação patrimonial. Disponível em www.tvebrasil.com.br. Acessado em 08/06/2005.
INSTITUTO HISTÓRICO DE ILHA TERCEIRA. Textos internacionais sobre preservação e valorização do patrimônio. Boletim do Instituto Histórico de Ilha Terceira. 44, 1986.
IRWING, Marta de Azevedo. Turismo, ética e educação ambiental: novos paradigmas em planejamento. In: IRVING, Marta de Azevedo; AZEVEDO, Julia. Turismo: o desafio da sustentabilidade. São Paulo: Futura, 2002.
RODRIGUES, Adyr Balestreri. Turismo local: oportunidades para inserção. In: RODRIGUES, Adyr Balestreri (org.). 2.ed. Turismo e desenvolvimento local. São Paulo: Hucitec, 1999. p.55-64.
Meyer (apud IRVING 2002, p. 27) afirma que a educação é “um processo de aprendizagem de conhecimento e exercício de cidadania, que capacita o indivíduo para uma visão crítica da realidade e uma atuação consciente no espaço social”. Nesse processo mais amplo de educação e turismo, partimos do pressuposto que não se pode valorizar o que não se conhece.
Conforme Rodrigues (1999, p. 58):
Deter-se no lugar significa abandonar a crença predominantemente nas soluções pretensamente universais e opor-se a fórmulas externas. Há que confiar na capacidade e sabedoria das comunidades locais na identificação dos seus problemas e na tentativa de soluções originais, com base na sua própria experiência e na de outros grupos similares.
A educação para o turismo e para o patrimônio pode incentivar o direito da comunidade em participar ativamente de sua herança social, cultural, histórica e natural.
(...) conscientes da urgente necessidade de mudar a atitude do público em geral relativamente aos fenômenos resultantes do desenvolvimento maciço das necessidades turísticas, expressam o desejo de que, a partir da idade escolar, as crianças e os adolescentes sejam educados para compreender e respeitar os monumentos, os locais de interesse e o patrimônio cultural, (...) (INSTITUTO HISTÓRICO, 1986, p. 34).
Com base nisso, o projeto “Oficinas de Turismo e Educação para o Patrimônio” propõe a reflexão sobre a temática da cidade e do Turismo visando à educação para o patrimônio, promovendo o exercício da cidadania em suas mais diversas formas.
A educação para o patrimônio visa possibilitar o enriquecimento interior, o exercício da cidadania, a compreensão mútua e a solidariedade. Horta (2005, p.2) considera que:
O conhecimento crítico e a apropriação consciente por parte das comunidades e indivíduos do seu “patrimônio” são fatores indispensáveis no processo de preservação sustentável desses bens, assim como no fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania. O patrimônio, como o nome diz, é algo herdado de nossos pais e antepassados. Essa herança só passa a ser nossa, para ser usufruído, se nos apropriarmos dela, se a conhecermos e reconhecermos como algo que nos foi legado e que deveremos deixar como herança para nossos filhos, para as gerações que nos sucederão no tempo e na história. [Grifos do autor].
Para isto, o projeto irá atuar juntamente com o projeto “Ludoteca do Turismo”, podendo se articular com outros projetos de extensão, de ensino e de pesquisa.
REFERÊNCIAS:
CANDAU, Vera Maria. Oficinas pedagógicas de Direitos Humanos. Petrópolis: Vozes, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. PGM1 O que é educação patrimonial. Disponível em www.tvebrasil.com.br. Acessado em 08/06/2005.
INSTITUTO HISTÓRICO DE ILHA TERCEIRA. Textos internacionais sobre preservação e valorização do patrimônio. Boletim do Instituto Histórico de Ilha Terceira. 44, 1986.
IRWING, Marta de Azevedo. Turismo, ética e educação ambiental: novos paradigmas em planejamento. In: IRVING, Marta de Azevedo; AZEVEDO, Julia. Turismo: o desafio da sustentabilidade. São Paulo: Futura, 2002.
RODRIGUES, Adyr Balestreri. Turismo local: oportunidades para inserção. In: RODRIGUES, Adyr Balestreri (org.). 2.ed. Turismo e desenvolvimento local. São Paulo: Hucitec, 1999. p.55-64.
Metodologia
O projeto se desenvolve a partir de quatro etapas:
1ª) Identificação e contato com os locais e/ou grupos a serem atendidos.
2ª) Planejamento das oficinas para cada grupo atendido – o planejamento envolverá 1) pesquisa (bibliográfica, documental, em fontes impressas ou imagéticas) sobre os temas a serem discutidos e sobre o bairro ou local onde as atividades irão se desenvolver, visando um conhecimento prévio do local de atuação; 2) Elaboração de um cronograma de execução; e, 3) Discussão e elaboração das atividades a serem desenvolvidas.
3ª) Desenvolvimento das oficinas – as atividades serão desenvolvidas em até quatro oficinas, levando em conta as características do grupo e/ou local de atuação; as oficinas poderão ser realizadas nos locais dos grupos ou em ambientes da Universidade Federal de Pelotas. As atividades serão desenvolvidas juntamente com o projeto de extensão “Ludoteca do Turismo”, que visa elaborar atividades lúdicas e jogos didáticos.
4ª) Avaliação das atividades – as atividades serão avaliadas pelos alunos e pessoas atendidas, pelos professores, no caso específico de atuação em escolas, e pela equipe do projeto, que envolve discentes do Curso de Bacharelado em Turismo, professores e servidores técnico-administrativos.
1ª) Identificação e contato com os locais e/ou grupos a serem atendidos.
2ª) Planejamento das oficinas para cada grupo atendido – o planejamento envolverá 1) pesquisa (bibliográfica, documental, em fontes impressas ou imagéticas) sobre os temas a serem discutidos e sobre o bairro ou local onde as atividades irão se desenvolver, visando um conhecimento prévio do local de atuação; 2) Elaboração de um cronograma de execução; e, 3) Discussão e elaboração das atividades a serem desenvolvidas.
3ª) Desenvolvimento das oficinas – as atividades serão desenvolvidas em até quatro oficinas, levando em conta as características do grupo e/ou local de atuação; as oficinas poderão ser realizadas nos locais dos grupos ou em ambientes da Universidade Federal de Pelotas. As atividades serão desenvolvidas juntamente com o projeto de extensão “Ludoteca do Turismo”, que visa elaborar atividades lúdicas e jogos didáticos.
4ª) Avaliação das atividades – as atividades serão avaliadas pelos alunos e pessoas atendidas, pelos professores, no caso específico de atuação em escolas, e pela equipe do projeto, que envolve discentes do Curso de Bacharelado em Turismo, professores e servidores técnico-administrativos.
Indicadores, Metas e Resultados
Indicadores: número de grupos atendidos.
Metas: atendimento por ano, de turmas do 3º ou 4º ano do ensino fundamental de, no mínimo, 6 escolas públicas municipais ou estaduais; atendimento de, pelo menos, um grupo de idosos, ou deficientes e seus familiares, ou membros de associações de bairro por ano de atuação; participação em, pelo menos, um evento específico na cidade de Pelotas, como Semana de Pelotas, ou Dia do Patrimônio, entre outros.
Resultados: espera-se desenvolver as oficinas nos mais diversos grupos e, a partir das atividades e avaliações, organizar exposições dos trabalhos desenvolvidos e elaborar trabalhos e artigos científicos para a apresentação e publicação em eventos, anais e revistas científicas.
Metas: atendimento por ano, de turmas do 3º ou 4º ano do ensino fundamental de, no mínimo, 6 escolas públicas municipais ou estaduais; atendimento de, pelo menos, um grupo de idosos, ou deficientes e seus familiares, ou membros de associações de bairro por ano de atuação; participação em, pelo menos, um evento específico na cidade de Pelotas, como Semana de Pelotas, ou Dia do Patrimônio, entre outros.
Resultados: espera-se desenvolver as oficinas nos mais diversos grupos e, a partir das atividades e avaliações, organizar exposições dos trabalhos desenvolvidos e elaborar trabalhos e artigos científicos para a apresentação e publicação em eventos, anais e revistas científicas.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
AMANDA MACHADO BONINI | |||
DALILA MULLER | 6 | ||
DALILA ROSA HALLAL | 4 | ||
HELENA DE JESUS ALMEIDA | |||
KETRIN CRISTINA GABRIEL | |||
LEONARDO FERREIRA RESENDE | |||
PRISCILLA TEIXEIRA DA SILVA | 2 | ||
RICHARD MARTINS SILVEIRA | |||
RODRIGO MESQUITA DE OLIVEIRA |