Nome do Projeto
Liga de doação de órgãos e tecidos
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
01/09/2020 - 30/08/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
Doação de órgãos é um ato nobre que pode salvar vidas. Muitas vezes, o transplante de órgãos pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas que precisam de doação. É preciso que a população se conscientize da importância do ato de doar um órgão. Hoje é com um desconhecido, mas amanhã pode ser com algum amigo, parente próximo ou até mesmo você. Doar órgãos é doar vida (ABTO). No primeiro semestre de 2020, a lista de espera para transplantes era composta por mais de 35000 pessoas que aguardavam por um órgão. Este alto índice faz com que aumente a responsabilidade dos profissionais de saúde que trabalham com o processo de doação e transplante de órgãos e tecidos. Tal aumento está relacionado com a importância de uma organização efetiva da equipe multidisciplinar para reduzir a mortalidade na lista de espera. Diante do exposto, observa-se a necessidade de capacitar os futuros profissionais da área da saúde, a fim de prepará-los para otimizar as etapas fundamentais para a efetivação do transplante. Entretanto, existe uma ausência de educação continuada relacionada com a temática nas instituições de ensino. Esse fato prejudica a disseminação de informações corretas sobre o processo de doação, captação e transplante de órgãos e tecidos. Assim, é preciso desenvolver ações que modifiquem esse cenário.

Objetivo Geral

Descrever e aplicar conhecimentos de Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos, estreitar laços dos graduandos de medicina e de enfermagem com a temática, levar conhecimentos básicos sobre morte encefálica, captação e transplante, além de promover por diversos meios o cuidado à saúde e promoção de qualidade de vida em sua integralidade, além de promover contato do graduando com atividades do serviço de saúde relacionadas à temática.

Justificativa

O conhecimento dos acadêmicos em relação aos processos de doação e transplante de órgãos tem se mostrado insatisfatório, o que atinge diretamente o sucesso na captação de órgãos e a manutenção do potencial doador. Essa é uma realidade que tem se mostrado alarmante no Rio Grande do Sul, visto a longa fila de espera por transplantes, dado a baixa captação de órgãos no estado (em relação a outras unidades da federação) conforme dados divulgados no site da ABTO (Associação brasileira de transplante de órgãos e tecidos). Além disso, a discussão sobre doação de órgãos traz a luz questões bioéticas e humanísticas, as quais merecem destaque e privilégio em na formação médica. Nesse sentido, buscamos incrementar a formação dos estudantes visando a modificação desse quadro, embasados na filosofia educacional de que ‘’A educação médica é fator decisivo para o refinamento técnico do transplante e a melhora no índice de captação de órgãos. A promoção de debates sobre transplante, envolvendo profissionais da saúde e sociedade em geral, é a melhor estratégia para aprimorar este procedimento e elevar sua discussão ética’’ in Revista Acadêmica Brasileira 2007; 52(5) : 406-6 .

Metodologia

Serão realizados encontros de discussão e aprendizado com os membros e os professores coordenadores, além de convidados da área da saúde, visando a capacitação dos ligantes tanto no âmbito técnico e psicossocial, quanto no âmbito da doação e transplante de órgãos e tecidos. Serão ministrados, palestras, conversas, seminários com temáticas pertinentes ao assunto. Além disso, são propostas atividades em conjunto com grupos de pesquisa e extensão que desenvolvem trabalhos nesta área. Posteriormente será planeja e aplicado propostas de intervenção social, buscando a informação da sociedade e dos diversos profissionais da área da saúde, como campanhas públicas, capacitações e palestras.

Indicadores, Metas e Resultados

Esperam-se transformações tanto na realidade do atendimento dos sistemas de saúde, quanto na consciência da população, a partir da mudança de mentalidade e maior preparo do profissional. Busca-se também a formação de médicos mais humanizados e atentos a questões complexas do atendimento, como o manejo de pacientes em situação de doação e transplante, além de todo o envolvimento necessário para concretização desse processo. Atingiremos assim, não apenas melhorias na qualificação, mas também no serviço, o que esperamos impactar positivamente no que tange aos números relativos a nosso estado.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
AMANDA DOS REIS RIBEIRO
BRUNA LEMPEK TRINDADE DUTRA
DANIELLE REGINA PIMENTEL
DENISE CARRICONDE MARQUES4
DOUGLAS SIMÃO DA SILVA
Daniela Olizzsewski Souza
ELLEN CRISTINA DUPSK
Erica Paiva Espinosa
Flavia Poliana de Moraes dos Santos
GABRIEL DANIELLI QUINTANA
GISELE NUNES LOPES
GUSTAVO BASÍLIO CARDOSO
GUSTAVO GOMES ORUGIAN SANTOS
Gabryela Mariane Costa e Silva
HIDYAN VICENZZO SILVA E LIMA
ISABELA OLIVEIRA DE MIRANDA
Isabela de Souza Pacheco
JOÃO GUILHERME COSTA DA SILVA HUTT
JULIA MARTINS LACERDA
Kellen Crizel da Rocha
LAURA DE AZEVEDO GRACIANO
LEONARDO SCHILLER CECHIN
LYKA TOMINAGA
Leticia Daiana Martini
Luiza Maria Santi
MARCELO VITORIA REINEHR
MARIANA ROSSO SCHIMUNECK
MATHEUS AUGUSTO SCHULZ
MATHEUS RIBEIRO FINETTI
Maria Izabela De Giacometti Costa
NICOLE BORBA RIOS BARROS
RODRIGO SOUZA DE MENEZES
SABRINA OLIVEIRA DA COSTA1
SANDY DA ROSA COSTA
STEFANIE FLACH ZANATTA
VANESSA LUANA KOETZ
VITOR TEIXEIRA COUTO DE ALBUQUERQUE CODOGNOTTO
Valéria de Carvalho Fagundes
YURI RAFFAELLI SANTOS

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