Nome do Projeto
Formatos e linguagens alternativas (não textuais) para narrativas científicas
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
16/05/2021 - 15/05/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Resumo
O projeto volta à pesquisa, discussão e desenvolvimento de linguagens alternativas de comunicação do conhecimento científico, sobretudo através de audiovisuais.
Objetivo Geral
Pesquisar formatos e linguagens alternativas (não textuais) para narrativas científicas mais acessíveis e atraentes a públicos não especialistas
Justificativa
A produção de conhecimento descolonizado e contra-hegemônico sobre coletivos subalternos, contribui com as atuais reflexões e movimentos autocríticos das ciências humanas e sociais em geral. A pesquisa aqui proposta reconhece a variedade epistêmica e política do mundo, com sua diversidade de histórias locais em relação e conflito com a modernidade européia (Santos 1995, Mignolo 2003). A crítica à normatividade e o reconhecimento da pluralidade e da heterogeneidade são hoje algumas das principais preocupações na academia. Em conjunto, os interesses desta pesquisa são dirigidos pela ideia de trabalhar no mundo e trabalhar a modo de mudá-lo. A pesquisa aqui proposta se relaciona a um conjunto de inferências empíricas que se produzem a partir de uma sensibilidade que tem conseqüências políticas, que reconhece que o trabalho acadêmico é performativo e que o conhecimento é sempre uma interferência no mundo (Law e Singleton, 2013:501).
O projeto em tela favorece a inserção social da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), especialmente seu Depto de Antropologia e Arqueologia, através da comunicação de conhecimentos para públicos não acadêmicos e produção de materiais didáticos e paradidáticos para ensino fundamental e médio. Nesse sentido, o projeto auxilia no atendimento das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que tratam da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas escolas. O cumprimento da legislação, entretanto, ainda esbarra tanto na falta de informação quanto na resistência de famílias e, muitas vezes, das próprias escolas, em assumir integralmente o compromisso em dar espaço e visibilizar, nas práticas de ensino, outras narrativas e outros lugares de fala que não o eurodescendente, branco, masculino, heterossexual e cristão. Pra viabilizar o respeito às diferenças culturais é necessário informação de qualidade, informação disponível para acesso amplo e irrestrito.
O projeto em tela favorece a inserção social da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), especialmente seu Depto de Antropologia e Arqueologia, através da comunicação de conhecimentos para públicos não acadêmicos e produção de materiais didáticos e paradidáticos para ensino fundamental e médio. Nesse sentido, o projeto auxilia no atendimento das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que tratam da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas escolas. O cumprimento da legislação, entretanto, ainda esbarra tanto na falta de informação quanto na resistência de famílias e, muitas vezes, das próprias escolas, em assumir integralmente o compromisso em dar espaço e visibilizar, nas práticas de ensino, outras narrativas e outros lugares de fala que não o eurodescendente, branco, masculino, heterossexual e cristão. Pra viabilizar o respeito às diferenças culturais é necessário informação de qualidade, informação disponível para acesso amplo e irrestrito.
Metodologia
A busca por linguagens alternativas de comunicação doe conhecimento arqueológico é um caminho trilhado por algumas pesquisadoras interessadas em ampliar o alcance das necessárias des-naturalizações desses discursos (Ribeiro et al 2018, Wichers Moraes 2017). A interface com a museologia traz as discussões de patrimônio digital e a abordagem do portal de internet como repositório digital de narrativas materiais e mediador de novas e imprevisíveis relações com patrimônios culturais, relatos arqueológicos e narrativas etnográficas. Na estrutura da proposta, a própria concepção e desenvolvimento do repositório digital é também tema de reflexão metodológica, situado no mesmo continuum de produção de conhecimento que as pesquisas teóricas e empíricas cujos dados e discussões são compartilhados (sensu SCHOENI, 2014:90).
Assim, temos buscado construir narrativas verbo-visuais (imagens e palavras, escritas e/ou faladas); imagens digitais (construídas virtualmente); linguagens virtuais (linguagens constituídas online e infonarrativas, informações que fazem parte de uma narrativa, o contexto) para a partir delas compartilhar as discussões e conteudos do projeto.
Assim, temos buscado construir narrativas verbo-visuais (imagens e palavras, escritas e/ou faladas); imagens digitais (construídas virtualmente); linguagens virtuais (linguagens constituídas online e infonarrativas, informações que fazem parte de uma narrativa, o contexto) para a partir delas compartilhar as discussões e conteudos do projeto.
Indicadores, Metas e Resultados
Explorar as formas de comunicação nas redes sociais da internet, buscamos diversificar as linguagens e abordagens estabelecidas no plano de comunicação do AMAA através de narrativas verbo-visuais;
Produzir videoensaios e webserie educativos para disponibilização no site do AMAA
Produzir videoensaios e webserie educativos para disponibilização no site do AMAA
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
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GABRIELLE REIS FERREIRA | |||
ISABELLA ALVES GUIMARÃES | |||
LOREDANA MARISE RICARDO RIBEIRO | 1 |