Nome do Projeto
Pampa Singular: metodologia ativa e espaços de aprendizagem para o desenvolvimento sustentável no bioma Pampa
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
13/09/2021 - 12/09/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Meio ambiente / Educação
Linha de Extensão
Divulgação científica e tecnológica
Resumo
O projeto visa criar espaços educativos, de diálogos e participação para pensar coletivamente no potencial do ecoturismo e da conservação da biodiversidade como negócios socioambientais de impacto para a região do bioma Pampa. Nesta construção coletiva do saber, desenvolveremos conhecimentos e práticas que estimulem o pertencimento, empoderamento a autonomia dos sujeitos envolvidos. Através da sensibilização para o ecoturismo focado na paisagem, criaremos espaços para que a comunidade pense o seu território como um potencial socioeconômico. Assim, a metodologia ativa de aprendizagem englobará diferentes práticas com o objetivo de fazer do aluno o protagonista da própria aprendizagem, participando ativamente de sua jornada educativa e estimulando o interesse em assuntos promissores para o desenvolvimento sustentável da região. As atividades promoverão o estímulo a uma maior responsabilidade do estudante pela construção do próprio saber em instituições de ensino básico nos municípios abrangidos pela proposta. Assim, o estudante se envolve no processo de aprendizagem de maneira ativa, superando a ideia de aulas expositivas e com pouca interação do tradicional processo de ensino. Serão empregadas ações de arte-educação e edu-comunicação como ferramentas onde os estudantes serão estimulados a contarem suas próprias histórias, criando espaços de diálogo para pensar em formas de gerar renda e conservar a biodiversidade. Na metodologia ativa, os estudantes são protagonistas e participam na resolução de problemas de forma colaborativa, onde o engajamento, empoderamento e pertencimento são estimulados pelos facilitadores.

Objetivo Geral

Desenvolver metodologias ativas de aprendizagem para sensibilizar a comunidade regional no bioma Pampa para o desenvolvimento de práticas econômicas alternativas e sustentáveis como geração de renda e diminuição das desigualdades sociais e promoção do sentimento de pertencimento regional, como subsídios para o conhecimento da biodiversidade local e qualificação da mão de obra relacionada ao turismo rural na região.

Justificativa

Economia e subdesenvolvimento da metade sul do estado do Rio Grande do Sul

Diversos estudos apontam para a regionalização do desenvolvimento no estado do Rio Grande do Sul (Matei & Filippi, 2013; Shulz & Kühn, 2020). Fatores históricos e o modo de produção contribuem para as desigualdades, elevando as diferenças e destacando áreas como bolsões de pobreza concentradas na metade sul do Estado. A maior industrialização e a presença mais acentuada de agricultores familiares na metade norte do Rio Grande do Sul contribuem, em grande parte, para o maior desenvolvimento das regiões metropolitana, serrana e norte do Estado. Por outro lado, a metade sul do Estado possui uma economia historicamente ligada à pecuária e à agricultura de larga escala desenvolvida em latifúndios, que resulta em uma maior concentração de renda e menores índices de desenvolvimento humano.
O crescimento econômico do Rio Grande do Sul é impulsionado pela exportação de commodities na região sul do Estado e pelos polos industriais na região metropolitana e na Serra Gaúcha (RMSG), gerando uma diferença no desenvolvimento destas regiões (Tessaro & Massuquetti, 2019). O Conselho Regional de Desenvolvimento (COREDE) Sul figura entre os piores do Estado em todas as dimensões do desenvolvimento, como educação, renda e saúde (Tessaro & Massuquetti, 2019). A região sul do Estado apresenta o segundo pior Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE: 0,687) do Rio Grande do Sul (FEE, 2021).
No Rio Grande do Sul, o sul do Estado e a Campanha foram as primeiras regiões a serem colonizadas e se caracterizam pelo agronegócio e pela presença de latifúndios que produzem concentração de renda (Tessaro & Massuquetti, 2019). Mais recentemente, a pecuária de corte tem cedido espaço para outras atividades produtivas, sobretudo a agricultura e a silvicultura, elevando o preço da terra mas, ao mesmo tempo, reduzindo as áreas naturais do bioma Pampa (Matte et al., 2014). Apesar de apresentar uma densidade populacional semelhante, o COREDE Serra contribui com mais do que o dobro do PIB para Estado (11,34%) em comparação com o COREDE Sul (5,57%) (Tessaro & Massuquetti, 2019). Assim, para superar os desequilíbrios regionais no Rio Grande do Sul, é necessário adotar meditas estratégicas para reduzir a baixa produtividade e a pobreza observadas em áreas consideradas estagnadas (Alonso, 2006; Shulz & Kühn, 2020). Desta forma, são necessárias ações que favoreçam o desenvolvimento diversificado e a qualificação das relações econômicas (Kühn, 2015).

Novos empreendimentos nos setores agrário e turístico como estímulo a economias alternativas

O Rio Grande do Sul compreende dois biomas, a Mata Atlântica localizada ao norte do Estado e o Pampa na metade sul (Iganci et al., 2011). No Brasil, o bioma Pampa está localizado exclusivamente no território do Rio Grande do Sul e se estende pelo Uruguai e pela Argentina. Por muito tempo, a economia da região foi diretamente ligada à pecuária em campo nativo, promovendo o uso da terra de forma sustentável. No entanto, nas últimas décadas vastas áreas do Pampa vêm sendo convertidas em agricultura de larga escala, sobretudo para o plantio de soja (Kuplich et al., 2018). O avanço da produção de soja na região reforça o modo de produção em latifúndios e a concentração de renda, sem contribuir para um desenvolvimento regional equilibrado (Silva & Anjos, 2020). Ao mesmo tempo, o bioma Pampa figura hoje entre os biomas mais ameaçados por perda de biodiversidade de todo o Brasil.
Mais recentemente a vitivinicultura e a olivicultura trouxeram alternativas para a diversificação da produção econômica no Pampa. A produção olivícola vem sendo apontada como uma estratégia de desenvolvimento regional e como uma alternativa para elevar os índices socioeconômicos da região (Caye et al., 2020; Sanches, 2020). Da mesma forma, a vitivinicultura se destaca como grande potencial para o desenvolvimento da região. As condições edafoclimáticas e o relevo plano que permite a mecanização do solo são promissores para o estabelecimento de uma região dedicada ao enoturismo e o turismo rural (Silla, 2021). A Campanha Gaúcha recebeu recentemente a Indicação Geográfica de Procedência para a vitivinicultura da região (Trindade & Torres, 2020), que apresenta hoje um grande potencial para o desenvolvimento regional. Este reconhecimento contribui para valorizar produtos locais e fortalecer o turismo (Pellin, 2019).

Turismo ecológico e educação ambiental empreendedora como alternativas para o desenvolvimento sustentável

Dentre as estratégias de desenvolvimento apontadas pelo COREDE Fronteira Oeste, se destaca a qualificação das áreas de educação, cultura e lazer, bem como a elaboração de um plano de desenvolvimento turístico da região (COREDE FO, 2017). Matei & Filippi (2013) apontam para a necessidade de aliar o desenvolvimento regional do Pampa com atividades sustentáveis, que preservem os ecossistemas naturais. Algumas iniciativas estão sendo desenvolvidas neste sentido, a exemplo da Rota dos Butiazais, recentemente estabelecida com o objetivo de incentivar o turismo, a gastronomia e o artesanato local (Sosinski et al., 2020). Da mesma forma, Netto & Verdum (2021) enfatizam a importância da manutenção da pecuária como estratégia de conservação do Pampa e do legado histórico e cultural associado às paisagens naturais para o desenvolvimento do turismo rural.
Ao mesmo tempo, os impactos da pandemia de covid-19 já são sentidos no setor turístico da região, desacelerando os processos de implementação destas atividades alternativas à economia local. Na região da fronteira, o turismo comercial movido pelos comércios livres de impostos teve uma redução drástica desde o início da pandemia (Rossi & Ribeiro, 2021). O setor do turismo teve um crescimento expressivo durante as últimas décadas e acompanhou os avanços nos setores de transporte, comunicação e prestação de serviços (Dolci & Souza, 2021). Neste sentido o enoturismo é considerado um turismo cultural relacionado aos patrimônios materiais e imateriais da região, onde as vivências junto à comunidade local são valorizadas (Bebber, 2021). Assim, o enoturismo promove o lazer, o conhecimento sobre produtos e a região, compras, a valorização cultural e patrimonial (Silva & Bruch, 2021).
Juntamente com o crescimento do turismo enológico e olivícola, o Pampa gaúcho passa atualmente por um crescimento do turismo rural. A cultura do gaúcho inclui a lida do campo, as paisagens do Pampa e das estâncias de pecuária, que vêm se adaptando rapidamente aos territórios da uva e do vinho, ao mesmo tempo em que as vinícolas usam destes elementos para promover a identidade da região (Silla, 2021). Diversas estâncias e fazendas abriram recentemente suas portas para receber turistas que vêm em busca de um turismo qualificado, de experiências únicas. O turismo rural oferece belezas naturais, lazer ecológico e gastronomia, muitas vezes produzidos em organização familiar (Abreu et al., 2020). O desenvolvimento turístico é um tema transversal às fronteiras nacionais devido ao fluxo contínuo de deslocamento nas fronteiras e reforça as potencialidades turísticas do Pampa Gaúcho (Retamoso, 2020). O desenvolvimento do turismo rural abrange não somente os grandes proprietários de terra e estâncias históricas, mas também os pequenos produtores que vivem na região. Recentemente, o setor de artesanato em lã, típico da região, teve um crescimento significativo apoiado pelo crescimento do turismo rural e contribuindo para a distribuição mais equitativa dos recursos (Beling et al., 2020). Para atingir este patamar, é necessário um engajamento não somente da comunidade, mas também de empreendedores e de instâncias governamentais, qualificando os prestadores de serviços e mostrando alternativas para a geração de renda (Becker et al., 2020).
Da mesma forma, o bioma Pampa guarda belezas cênicas singulares, mas ainda subexploradas no ponto de vista turístico ecológico e sustentável, em comparação com outras regiões do Brasil (Vieira et al., 2020). Alternativas ao desenvolvimento econômico atual devem buscar a conservação das paisagens naturais, da cultura e da biodiversidade do bioma Pampa (Figueiró & Sell, 2020). Assim, pretende-se apoiar o desenvolvimento turístico no legado histórico regional e capacitar a comunidade para o mercado turístico. No entanto, há também a necessidade de sensibilizar a comunidade local para questões relacionadas ao bioma Pampa. Um estudo elaborado por Zakrzevski et al. (2020) caracterizou a percepção dos estudantes do ensino básico sobre o bioma Pampa. Os resultados apontaram que os estudantes possuem um conhecimento escasso sobre a biodiversidade do bioma, atribuída a uma abordagem restrita do tema no cotidiano escolar e a falta de pertencimento da comunidade local. Este déficit pode ser minimizado através da valorização dos conhecimentos locais, dos saberes, da influência de políticas públicas e da organização social (Vargas & David, 2018), mas carecem de iniciativas que promovam alternativas à geração de renda para as comunidades carentes da região. Projetos e programas de Educação Ambiental visam criar condições para a participação dos atores sociais envolvidos no processo de gestão ambiental e no desenvolvimento de seus papéis como agentes e cidadãos para melhorar a qualidade de vida individual e coletiva (Loureiro, 2009).
Portanto, a extensão universitária se mostra como uma importante ferramenta para promover a educação ambiental para o desenvolvimento regional através da elaboração de alternativas socioeconômicas para as comunidades locais (Gonçalves et al., 2020).
Neste contexto, esta proposta apresenta uma alternativa para a sensibilização da comunidade local para o desenvolvimento de ações e geração de renda, através de metodologia ativa de aprendizagem para a qualificação de mão de obra e para o desenvolvimento sustentável do bioma Pampa.

Metodologia

Produção audiovisual e ferramentas para o ensino à distância
As produções audiovisuais propostas neste projeto serão realizadas concomitantemente com as oficinas direcionadas para escolas de ensino básico da região. A linguagem documental permitirá compartilhar as informações sobre o bioma Pampa de forma lúdica, despertando maior interesse dos estudantes. Ao contrário de um texto escrito, o som e imagem transmitem o contexto emocional e subjetivo dos protagonistas, fazendo destas pessoas o registro vivo da história local e representantes de uma identidade cultural que se espera preservar. John Grierson, considerado um dos principais nomes da história dos primórdios do documentário, definiu o gênero como o "tratamento criativo da realidade". Já Bill Nichols, reconhecido por seu trabalho pioneiro como fundador do estudo contemporâneo do documentário, avalia que esta afirmação “destrói a própria pretensão à verdade e à autenticidade da qual o documentário depende” (Nichols, 2010, p.51).

Potencialidades do turismo ecológico como alternativa de geração de renda e para a qualificação dos serviços oferecidos aos turistas

Serão realizadas quatro oficinas de educação ambiental utilizando metodologia ativa de aprendizagem para promover o sentimento de pertencimento local e o conhecimento da biodiversidade regional. As oficinas serão realizadas nos municípios de Bagé, Santana do Livramento, Uruguaiana e Itaqui, e serão promovidos em colaboração com empreendedores locais do setor turístico rural.

Capacitação de professores de escolas da rede básica da região do Pampa para o desenvolvimento de metodologias inovadores de ensino

Professores de Ciências da rede básica de ensino e escolas da região do Pampa serão convidados a participar de um curso de capacitação direcionado para apresentar uma metodologia de ensino e aprendizagem inovadora. Dentre as diferentes metodologias de ensino através de metodologias de aprendizagem ativa, está a gamificação. Atividades lúdicas, como os jogos didáticos, têm se mostrado muito eficientes na abordagem e no ensino de temas relacionados às Ciências, bem como na conscientização sobre temas sensíveis, pois além de facilitar o processo de aprendizagem o tornam mais atraente e até divertido (Campos et al., 2003). Segundo Nascimento et al. (2017), quando materiais didáticos são utilizados nas aulas de Ciências durante o ensino de Botânica, 97% dos alunos se mostram mais interessados no assunto em questão. Tal interesse decorre da interação entre os alunos e os mesmos para com seu(a) professor(a), cuja interação serve de alicerce para uma construção de conhecimento e efetiva ultrapassagem de barreiras epistemológicas. De acordo com um estudo realizado por Campos et al. (2003), a aplicação de jogos didáticos demonstra um grande potencial para a aprendizagem significativa, além de propiciar a interação social entre os alunos e contribuir para o desenvolvimento de valores cidadãos aos mesmos. Além de facilitar o processo de ensino-aprendizagem, a elaboração de jogos didáticos sugere um contraponto às adversidades encontradas por professores para o ensino de Ciências, como a falta de materiais didáticos e a dificuldade de acesso aos laboratórios de ensino, sobretudo durante o período de isolamento social e ensino remoto devido à pandemia de covid-19.

Fortalecimento do turismo rural no bioma Pampa

A contribuição para ao fortalecimento do turismo rural no bioma Pampa se dará através da promoção de discussões com empreendedores locais sobre a qualificação de mão de obra especializada para o turismo receptivo. Através da realização de quatro oficinas sobre sensibilização para o turismo ecológico junto à empreendimentos turísticos do ramo de hospedagem rural e guias turísticos serão observadas as demandas locais e serão discutidas possíveis alternativas para o desenvolvimento regional sustentável. As quatro oficinas serão realizadas nos mesmos municípios onde ocorrerão as atividades junto às escolas e buscarão aliar o setor empreendedor às atividades de formação no ensino básico.
Além disto, será elaborado um material de divulgação científica para subsidiar o conhecimento sobre a biodiversidade local e as paisagens singulares do bioma Pampa, como produto para capacitar o turismo ecológico regional.

Ilustração da biodiversidade do bioma Pampa

Serão oferecidas oficinas de ilustração científica, direcionadas à ilustração botânica, com o intuito de sensibilizar o olhar dos participantes e da comunidade em geral para a importânica das espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, bem como sobre a conservação de paisagens, espécies e recursos naturais do Pampa. Serão oferecidos cursos de curta duração nas técnicas de grafite, nanquim e aquarela.

Conservação do bioma Pampa

Durante as oficinas de Educação Ambiental serão também promovidas discussões com o intuito de sensibilizar empreendedores locais e a comunidade em geral para a importância de conservar os recursos naturais, como produtos para o turismo regional no bioma Pampa. Serão apresentados os materiais audiovisuais produzidos ao longo do projeto para fomentar as discussões e promover o conhecimento sobre as paisagens locais e sobre a biodiversidade do bioma Pampa como possibilidade de complemento aos produtos turísticos oferecidos atualmente. Durante as oficinas serão evidenciadas espécies ameaçadas de extinção e espécies endêmicas do bioma Pampa, como prioridade para a conservação, no sentido de fomentar um sentimento de pertencimento e preservação dos recursos naturais.

Indicadores, Metas e Resultados

Os principais resultados e impactos esperados estão diretamente relacionados à implementação de metodologias inovadoras de ensino para escolas da rede básica localizadas no bioma Pampa e na promoção de alternativas econômicas e geração de renda descentralizada para comunidades locais. A viabilidade técnica da proposta é evidenciada pelas ferramentas produzidas pelo proponente para o Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter, sobretudo no desenvolvimento de ferramentas virtuais para a divulgação científica e educação ambiental durante o período de restrições devido à pandemia de covid-19.
Os resultados esperados contemplam a produção de material de divulgação audiovisual e vídeos em Realidade Virtual como ferramentas para o ensino remoto ou presencial. Ao mesmo tempo, as oficinas de educação ambiental direcionadas para estudantes do ensino básico, as oficinas direcionadas para empreendedores do setor do turismo e as oficinas direcionadas para o ensino da linguagem de programação na temática ambiental promoverão o incentivo à diversificação da economia e ao desenvolvimento regional descentralizado. Através das informações compartilhadas e das discussões sobre as paisagens e a biodiversidade do bioma Pampa, serão fornecidos subsídios para a qualificação de mão de obra para atuar como guias turísticos com foco no ecoturismo. Esta alternativa econômica é promissora em uma região onde o turismo avança rapidamente, como estratégia de geração de renda e de desenvolvimento regional.
O ensino da linguagem de programação abordará a temática ambiental e será voltado para professores de Ciências. No entanto, muito além de estimular o interesse pelas temáticas relacionadas ao bioma Pampa, esta ferramenta trará também outras possibilidades de inovação, através do estímulo ao desenvolvimento da linguagem de programação para estudantes da rede básica de ensino. Assim, o conhecimento multiplicado pelos professores da rede básica matriculados no curso, para seus alunos, tem um potencial inovador que poderá ser aplicado de diferentes formas de acordo com o nível de engajamento dos estudantes.
O conhecimento da biodiversidade do Pampa é uma demanda de empreendedores locais do setor turístico rural e subsidiará o desenvolvimento de produtos a serem ofertados aos visitantes. O estabelecimento de trilhas ecológicas, reconhecimento de espécies em campo, avistamento de animais silvestres e a procura por espécies raras poderão ser estimulados dentro da temática do turismo sustentável, diversificando a oferta de atividades de lazer. Assim, é essencial a colaboração com estes agentes locais para ampliar o impacto desta proposta.
Da mesma forma, o engajamento da comunidade, sobretudo de professores e estudantes das escolas da rede básica dos municípios abrangidos pela proposta será fundamental para o desenvolvimento social da região. Possibilidades inovadoras no setor turístico poderão gerar renda e reduzir as desigualdades que historicamente caracterizam a região. Ao mesmo tempo, o turismo sustentável focado nos ecossistemas do bioma Pampa será capaz de trazer impactos positivos sobre o meio ambiente, transformando os sistemas produtivos e compatibilizando o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALESSANDRA ALMEIDA DE MENEZES
ANDRIW RUAS SANTOS
DAIANE RODEGHIERO VAHL
EMANUEL SCHERDIEN DA ROSA
GUSTAVO HEIDEN
JOAO AUGUSTO CASTOR SILVA
JOÃO RICARDO VIEIRA IGANCI7
Josimar Külkamp
RAQUEL LUDTKE1

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