Nome do Projeto
CRIAÇÃO DE SINAIS-TERMO EM LIBRAS NA ÁREA DE PSICOLOGIA
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
25/10/2021 - 07/12/2022
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes
Resumo
O presente projeto tem como objetivo apresentar a criação de sinais-termo em Libras dentro do contexto acadêmico da área de Psicologia. Esta pesquisa justifica-se pela carência de sinais-termo da área de Psicologia em Libras, o que interfere na negociação de sentido e dos conceitos utilizados por alunos do Curso de Psicologia e Tradutores e Intérpretes de Libras, bem como de profissionais da área de Psicologia. Esta pesquisa pretende reunir e discutir os sinais-termo e, também criar sinais-termo juntamente com psicólogos surdos brasileiros. A pesquisa seguirá e adaptará a abordagem da Terminologia e terá como procedimentos: a) Reunir, virtual e semanalmente, psicólogos surdos, linguistas surdos e alunos surdos do Curso de Psicologia; b) Estudar e discutir sobre criação de sinais-termo; c) Selecionar termos em língua portuguesa para criar os sinais-termo; d) Avaliar e validar sinais-termo de psicólogos surdos; e e) Registrar os sinais-termo validados e publicá-los em uma ferramenta online. Como pressuposto metodológico, a criação de um sinal-termo resulta de etapas referentes à elaboração das regras fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas da gramática da Libras. Para tanto, o foco está voltado à compreensão do conceito do sinal-termo. Com essa pesquisa, espera-se apoiar a divulgação dos sinais-termo, bem como contribuir para o acesso e comunicação das pessoas que utilizam a Libras no contato com os alunos do Curso de Psicologia, tradutores intérpretes de Libras e profissionais da área da Psicologia.

Objetivo Geral

O objetivo geral que norteia esta pesquisa é:
Criar sinais-termo na Língua de Sinais Brasileira – Libras da área de Psicologia a partir dos contextos acadêmicos e de atuação clínica.

Os objetivos específicos desta pesquisa são:
Equipar psicólogos, linguistas, surdos e acadêmicos do Curso de Psicologia para participarem deste projeto;
Listar os termos da área de Psicologia que ainda não têm sinais em Libras;
Criar e validar os sinais-termo escolhidos pela equipe;
Registrar e publicar, na plataforma escolhida pela equipe, os sinais-termo validados.

Justificativa

O presente projeto está centrado nos Estudos Linguisticos da Língua Brasileira de Sinais, principalmente quanto sua Terminologia. Trata-se de uma pesquisa que é fruto de questionamentos que surgiram no decorrer do desenvolvimento da pesquisa de doutorado (MARTINS, 2018), pesquisadora e coordenadora do projeto que é ora proposto. No que tange as peculiaridades dos registros da Libras, sabemos as diferenças existentes entre os processos de coleta, registro e criação dos sinais-termo, pois no momento do processo de coleta apresenta-se somente registro sinais-termo já existentes na circulação da comunidade surda e no momento do processo de criação, o processo é diferente, é necessário os critérios e compromissos como discussão e pesquisa em equipe, entre outros para criar os sinais-termo que ainda não existentes na circulação da comunidade surda. Porém, lembra que nesta discussão há duas ciências bem diferentes envolvidas: a Linguística e a Psicologia.
Neste projeto, busca-se pela criação de sinais-termo da área de Psicologia, pois, a pesquisa de doutorado da autora Martins (2018), que propôs esse estudo, não focalizou a criação dos sinais-termo. Diante disso, alguns conceitos são caros a esse estudo como, por exemplo, a Língua Brasileira de Sinais – Libras e a Terminologia, no processo de criação dos sinais-termo é um momento mais delicado e mais discutido, por isso esta tese de doutorado foi finalizada com a coleta dos sinais-termo já existentes. E tem vários sinais-termo ainda não existentes e estes termos serão apresentados logo a seguir a fim de possibilitar a compreensão e caracterização do problema de pesquisa.
Libras é a língua natural utilizada pelas pessoas surdas e pela comunidade surda brasileira. As pesquisas sobre a língua de sinais tiveram início nos anos 60, nos Estados Unidos, com o pesquisador William Stokoe, que comprovou que as línguas de sinais possuem sua própria estrutura, assim como as línguas orais. Com isso, o pesquisador apresentou uma análise e descreveu os parâmetros fonológicos e morfológicos da língua por meio de pares mínimos.
No Brasil, a primeira pesquisadora foi Lucinda Ferreira Brito (1990), que iniciou suas pesquisas nos anos 90 e logo depois surgiram outros estudos linguísticos, como, por exemplo, as pesquisas propostas por Lodenir Becker Karnopp (1994), Ronice Muller Quadros (1995) e Tanya Amara Felipe (1998). Essas pesquisadoras também comprovaram que a Libras possui uma estrutura e gramática própria e que é uma língua visuoespacial em que a comunicação permite que as pessoas utilizem-na para se comunicarem. Mais importante mencionar que Ana Regina Souza Campello (2005) foi primeira pesquisadora surda que iniciou com os estudos linguísticos em Libras.
Somado a isso, é importante lembrar que a Libras é a primeira língua das pessoas surdas e a língua portuguesa a segunda língua. Porém, a Libras só foi reconhecida oficialmente como língua no ano de 2002 com a Lei de Libras – 10.436 – de 24 de abril de 2002, e, também, a partir das muitas pesquisas comprovando que a Libras é uma língua tal como as línguas orais. Há muitas pesquisas que relacionam a Educação e a Linguística, no entanto, depois da Lei de Libras, a língua foi cada vez mais aceita e respeitada pela sociedade.
Em relação às pesquisas terminológicas em Libras, essas tiveram início na década de 2000. Segundo Silva (2012), as obras terminológicas em Libras começaram a surgir na década de 2000, a partir da popularização da internet e da tecnologia de vídeos e filmagens. Segundo a autora, os glossários surgiram em maior escala a partir da década de 2000 e foram organizados para atender às diversas especificidades da língua como, por exemplo, para o uso em disciplinas, em áreas técnicas, em espaços religiosos, entre outros.
Com isso, pode-se dizer que a elaboração dos glossários busca suprir a falta de sinais em determinadas áreas, principalmente quando os sinais não são encontrados nos dicionários e, também, quando os sinais precisam de uma definição mais precisa em relação à algumas áreas do conhecimento. Então, observando que a área de Terminologia da Libras é ainda muito recente e o advento das obras terminológicas ainda não é suficiente, essa proposta é apresentada a fim de potencializar as muitas áreas que ainda não têm suas obras terminológicas em Libras como, por exemplo, Direito e Engenharia.
Diante disso, a autora Ribeiro (2013, p. 30) argumenta que a falta de termos técnicos em Libras dificulta que os sujeitos surdos adquiram conceitos específicos, científicos ou técnicos, assim como compreendam os conteúdos abordados em sala de aula. Além disso, a comunicação em diversos ambientes como: instituições, trabalho, comunidade, entre outros, também ficam prejudicadas. Por isso, a obra terminológica é um dos aspectos mais importantes na aprendizagem de uma língua, tanto na primeira como na segunda língua. Uma importante parte da pesquisa de Janine Soares de Oliveira (2010) sobre sinais-termo especializados destaca:
Por se tratar de textos acadêmicos repletos de conceitos que devem ser entendidos, aprendidos e aplicados ao longo da formação educacional dos sujeitos, frequentemente, encontram-se termos técnicos na língua portuguesa escrita que (ainda) não possuem correspondentes em Libras. (OLIVEIRA, 2010, p. 1).
Por isso a importância de estudos que versem sobre essa temática. Na oportunidade de pesquisa de doutorado da pesquisadora, que hoje propõem o presente projeto de pesquisa, o tema central foi a Terminologia da Psicologia em Libras com foco para a coleta e registro dos sinais-termo já existentes, que totalizou 83 termos psicológicos. Por isso, neste projeto está sua preocupação, enquanto pesquisadora e surda, e a de muitos outros surdos, como, por exemplo, acadêmicos de psicologia e psicólogos surdos que se deparam com essa carência de sinais-termo. As autoras Quadros e Karnopp (2004) e Freitas (2001) também revelaram que existe a falta de terminologias científica em Libras, o que pode interferir na negociação de sentidos dos conceitos científicos por parte de alunos, tradutores e intérpretes de Libras e profissionais da área de Psicologia.
Diante disso está a importância da Terminologia da Libras. A exemplo disso, se caso uma pessoa não conheça ou não exista um sinal especifico para o termo, ela acaba soletrando o termo e, então, é caracterizado como o fenômeno linguístico chamado Empréstimo Linguístico, pois ela acaba por soletrar um termo em língua portuguesa, ou seja, recorre a língua portuguesa. Não apenas soletração, se não houver sinais-termo para o termo especifico. Também acontece sinais-termo existentes que estão circulando na interação entre pessoas que estão abordando, porém, estes sinais-termo não foram divulgados nem registrados. Então, existem duas abordagens: soletração e sinais ainda são provisórios e não registrados. O autor Leland McCleary (2009) explica que as línguas de sinais não têm as mesmas possibilidades de empréstimos que vemos nas línguas orais em função da diferença de modalidade e, mesmo assim, elas existem sempre em contato estreito com uma língua oral dominante, podendo ser influenciadas em consequência disso. O canal mais aberto para a influência da língua oral sobre a língua de sinais é por meio da datilologia e da inicialização. Embora, todas as línguas de sinais usem a datilologia como um meio de compensar a falta de sinais para representar conceitos que já têm nome na língua oral e para representar nomes próprios (MCCLEARY, 2009, p. 39).
Por isso, torna-se necessária a existência de sinais-termo, pois eles facilitam e tornam mais correto o trabalho dos profissionais que precisam utilizá-los como, por exemplo, os tradutores/intérpretes, professores e alunos. Porém, a criação desses termos deve ser feita com cuidado extremo e a partir de discussões sistemáticas a respeito desses processos que são tão cruciais.
É indiscutível a importância de se ter obras terminológicas em Libras para que essas possam representar conhecimento cientifico específico e especializado, como um manual em Libras. Caso as obras terminológicas em Libras não existam, os surdos não conseguirão acessar, muitas vezes, o conhecimento científico. A autora Faulstich explica “as terminologias técnica e científica exigem um tratamento diferenciado numa e noutra língua, no que se refere à gênese de sinais terminológicos” (FAULSTICH, 2016). Ou seja, o estudo das terminologias exige um tratamento diferenciado para com a língua, sendo o que busca este projeto, trazendo a Terminologia da Libras a fim de que os surdos se utilizem dela e se comuniquem. Com isso, pode-se dizer que este projeto está no âmbito das pesquisas linguísticas.
Enfim, o projeto que é ora proposto foca na criação de sinais-termo da área de psicologia que ainda não existem. Para finalizar esta etapa de apresentações de conceitos caros a essa pesquisa, ressalta-se que nas últimas décadas muito se teve em evolução na área de Libras, a partir das pesquisas científicas brasileiras, das Leis e Decretos de Libras que foram criados e, também, do reconhecimento da Libras como língua. Língua essa natural e de direito dos surdos a fazer uso dela, assim como os ouvintes de se comunicarem através da língua portuguesa. Depois disso, os surdos começaram a participar de cursos técnicos e de nível superior, que apresentam vários termos específicos. Vale ressaltar que, muitos desses âmbitos formais ainda não possuem sinais-termo, ou seja, alguns termos ainda não têm correspondência na língua portuguesa e, por isso, neste projeto, o foco está voltado para a criação de sinais-termo na área de Psicologia.

Metodologia

Este projeto está relacionado com a Tese de Francielle Cantarelli Martins, que foi elaborada e defendida no Programa de Pós-Graduação da UFSC, que conta com alguns sinais coletados e validados na área de Psicologia. Somado a esse estudo está o projeto de extensão vinculado à UFTPR, também em andamento, e coordenado pela Rita Cássia de Maestri, que coleta sinais-termo da área, conforme mencionado na introdução desse projeto.
Nesse estudo a busca está centrada por termos que ainda não existam, com o objetivo de criá-los e validá-los na área de Psicologia. É muito importante validar esses sinais-termo das áreas especificas para que profissionais e acadêmicos possam consultá-los. Na realidade, existem poucas áreas com dicionários e glossários especializados em Libras e que foram explorados, mas, neste projeto, a área de Psicologia terá um olhar especial, pois é um projeto envolvido pelos psicólogos e linguístas surdos, fluentes em Libras que tem muitas experiências com a área de Libras e Psicologia. Neste projeto respeita-se o espaço dos surdos, o qual tem como objetivo criar os sinais-termo com surdos, pois, a Libras é primeira língua deles, por isso, mencionamos que é um olhar especial. Além disso, nós pontuamos alguns critérios para que eles pudessem auxiliar a validar os sinais-termo e informar se existiam outros sinais dos termos que não estavam contidos nos dados.
Em relação aos encaminhamentos metodológicos, cada trabalho que envolva terminologia vai demandar de uma metodologia específica e adaptada às particularidades da área em estudo. Isso não significa que cada trabalho exija uma metodologia única, pois é possível adaptar metodologias já circunscritas e traçadas às necessidades do trabalho a ser feito (BRAGA, 2010). A Tese de Francielle Cantarelli Martins e o Projeto da Rita de Cássia Maestri permitem refletir sobre os critérios que poderiam ser utilizados na pesquisa, mas nenhuma delas utiliza material bibliográfico adequado que possa auxiliar nas etapas de pesquisa, porque, esses dois projetos apresentaram como foco a coleta e o registro dos dados. A presente proposta de projeto de pesquisa se volta à criação de sinais-termo, ou seja, propostas diferentes, método diferentes e, para isso, foram construídos critérios e etapas básicas para a execução deste estudo.
Agora este projeto apresenta as etapas quais pretende-se realizar:
Primeira etapa: Nesse primeiro momento, pretende-se reunir a equipe de psicólogos e acadêmicos surdos da área de Psicologia para discutir, criar e validar os sinais-termo. Esclarece-se que estes colaboradores que são psicólogos surdos, pois convivem com a Libras como primeira língua, eles mesmo podem criar e validar os sinais-termo, além de terem experiências com a Libras e a Comunidade Surda, já trabalharam como terapeutas e atenderam pacientes surdos, participaram da pesquisa e coleta de dados para a Tese de Martins (2018) e também participarão do projeto de extensão de Rita Cássia Maestri.
Segunda etapa: Nas reuniões virtuais com a equipe será discutida a seleção de termos em língua portuguesa que se pretende criar os sinais específicos. O critério para a seleção dos termos são os mais utilizados em aulas, palestras, atendimento, reuniões e situações do cotidiano. Esses termos serão consultados no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – 5º edição (DSM-5). A escolha pelo material de pesquisa aconteceu pelos vários termos que ainda não possuem sinais e também por contemplar termos que nós, psicólogos, mais utilizamos nos momentos de atendimentos, palestras, reuniões, entre outros momentos. Diante disso, optou-se pelos termos presentes no DSM-5. Este material é mais conhecido na área de saúde e da psicologia, além de ter vários termos que podemos utilizar para a criação dos sinais.
Terceira etapa: As reuniões acontecerão nas sextas-feira pela manhã, das 9h às 12h. Porém, data e horário podem ser alterados dependendo dos motivos e demandas dos colaboradores. Nas reuniões, os colaboradores começarão a discutir os conceitos dos termos, ordem alfabética do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM. E depois do estudo dos conceitos e logo discutirão sobre como serão criados os sinais não existentes. Porém, o mais importante, é consultar se termo possui sinal-termo ou não antes de criar.
Quarta etapa: Este projeto prevê visitas técnicas a centros internacionais de surdos para atividades de discussão e validação de dados ao longo do desenvolvimento do projeto. As universidades internacionais visitadas Alemanha serão utilizadas como campo para contraste e comparação de práticas e dados somente. Não haverá coleta formal de dados nestes espaços durante o desenvolvimento deste estudo inicial.
Apresentamos abaixo os nomes das universidades que serão visitadas entre 2022 e 2024.
Há duas universidades principais que possuem institutos e departamentos de Língua de Sinais, são:
Universidade de Berlim (Universität Zu Berlim) tem dois departamentos principais: Departamento de Estudos Surdos e Interpretação de Língua de Sinais e Departamento de Língua de Sinais e Pedagogia Oral. Estes departamentos possuem vários professores e pesquisadores surdos e ouvintes que trabalham e focalizam com as pesquisas sobre Estudos Surdos, Pedagogias, Estudos de Língua de Sinais, Professores bilíngues, Interpretação e tradução, Comunidade Surda, entre outros.
Universidade de Hamburgo tem (Universität Hamburg) tem um Instituto de Estudos da Língua de Sinais da Alemanha e Comunicação / Comunidade Surda - IDGS qual tem pesquisadores e professores que trabalham com a área da Língua de Sinais e Comunidade Surda.

Quinta etapa: Depois da criação dos sinais específicos para os termos em língua portuguesa, pretende-se validar os sinais criados pela equipe e dar início as gravações dos sinais e registro no drive. Relação com a validação, sendo mais significativo que os colaboradores criam os sinais-termo e todos devem concordar com os novos sinais, sendo a validação. Os participantes da pesquisa assinarão o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, pois será usada a imagem deles na gravação dos vídeos, pois são participantes que usam a Libras, que é uma língua de modalidade visual e gestual. Pode acontecer se os colaboradores não conseguiram a criação dos sinais-termo ou querem aprofundar com os conceitos antes de criar, podemos convidar outros profissionais como psicanalistas e psiquiatras para apresentar os conceitos e participarem das discussões.
Sexta etapa: Essa é momento dos registros dos sinais-termo validados, registrados e, posteriormente, publicados na plataforma escolhida. Após a coleta dos dados com os colaboradores/psicólogos surdos, registramos os sinais-termo no drive e iniciamos o processo do registro e publicação na plataforma.
Sétima etapa: Este projeto prevê visitas técnicas a centros e escolas internacionais de surdos para atividades de discussão e validação de dados ao longo do desenvolvimento do projeto. As escolas internacionais visitadas, E.U.A e Alemanha serão utilizadas como campo para contraste e comparação de práticas e dados somente. Não haverá coleta formal de dados nestes espaços durante o desenvolvimento deste estudo inicial.
Apresentamos abaixo os nomes das escolas e universidades que serão visitadas entre 2022 e 2024:
Alemanha:
Há duas universidades principais que possuem institutos e departamentos de Língua de Sinais, são: - Universidade de Berlim (Universität Zu Berlim) tem dois departamentos principais: Departamento de Estudos Surdos e Interpretação de Língua de Sinais e Departamento de Língua de Sinais e Pedagogia Oral. Estes departamentos possuem vários professores e pesquisadores surdos e ouvintes que trabalham e focalizam com as pesquisas sobre Estudos Surdos, Pedagogias, Estudos de Língua de Sinais, Professores bilíngues, Interpretação e tradução, Comunidade Surda, entre outros. 
-  Universidade de Hamburgo tem (Universität Hamburg) tem um Instituto de Estudos da Língua de Sinais da Alemanha e Comunicação / Comunidade Surda - IDGS qual tem pesquisadores e professores que trabalham com a área da Língua de Sinais e Comunidade Surda.
Estados Unidos:
- Universidade Gallaudet, única universidade para surdos no mundo, está localizada em Washington, D.C.
Oitava etapa: É último momento, escrita de artigos e disseminação dos dados. Temos a previsão de escrita de pelo menos mais três artigos com base neste estudo previstos um para 2022 e dois para o início de 2023.

Indicadores, Metas e Resultados

A participação dos colaboradores no projeto possibilitará o desenvolvimento do mesmo, promovendo a realização de uma investigação voltada às áreas da Saúde e, principalmente, à área de Psicologia. Somado a isso, o projeto contará com a área da Tecnologias que, através de uma ferramenta online será possível divulgar os sinais-termo, facilitando o acesso e servindo de apoio aos psicólogos bilingues, acadêmicos surdos do Curso de Psicologia, tradutores e intérpretes de Libras e aos profissionais da área da saúde.
De forma geral, este projeto busca apoiar a divulgação dos sinais-termo, bem como contribuir para o acesso e comunicação das pessoas que utilizam a Libras, sejam acadêmicos do Curso de Psicologia, tradutores e intérpretes de Libras, bem como profissionais da área de Psicologia.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALINE DE CASTRO E KASTER
Bruno Pierin Ernsen
Deisi Graciele Vessoleck Bordignon
FRANCIELLE CANTARELLI MARTINS4
Luciana Dantas Ruiz
MAYARA IZADORA SOUSA FREIRE OLIVEIRA
Rebeca Fialho Maniezzo da Silva
Rita de Cassia Maestri

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