Nome do Projeto
Aprendendo com o Usuário - III Edição
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
07/03/2022 - 31/12/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Meio ambiente / Tecnologia e Produção
Linha de Extensão
Desenvolvimento urbano
Resumo
O projeto vai dar continuidade às atividades de extensão e pesquisa do projeto "Aprendendo com o usuário - Estratégias de transformação do espaço habitacional", que objetiva oferecer assistência técnica ao ambiente construído de assentamentos precários. Este projeto é realizado com o suporte do Núcleo de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo – NAURB - e do Laboratório de Conforto e Eficiência Energética – LABCEE - da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de Pelotas. É desenvolvido na área da macro Região do São Gonçalo, e tem se voltado para a comunidade do loteamento Anglo, no bairro da Balsa, localizada na região Leste da cidade de Pelotas/RS, Zona Bioclimática 2, Sul do Brasil. O objetivo desta proposta é melhorar a qualidade de vida da comunidade da Macro Região do São Gonçalo, com ênfase no entorno imediato do Campus Anglo, reforçando os vínculos da universidade com a comunidade, através da assistência técnica para qualificação do ambiente construído. Reconhecendo que o processo de autoconstrução do espaço privado e coletivo é a estratégia para a adequação às necessidades dos moradores das áreas de maior precariedade no Brasil, o trabalho tem como objetivo dar assistência técnica e conscientizar os moradores que o conforto e bem-estar espacial deve ser levado em consideração nesse processo. Tem como objetivos específicos: 1) Dar continuidade à assistência técnica para a comunidade da macro Região do São Gonçalo. Dar assistência aos projetos de dispositivos climáticos implementados no Loteamento PAC Anglo, avaliando os resultados de sua implementação junto com a comunidade; 2) Efetuar projeto participativo de qualificação do entorno do Canal do Pepino envolvendo a população residente, a comunidade universitária e as empresas localizadas na microrregião; 3) Identificar as intervenções realizadas pelos moradores nos projetos-padrão dos programas habitacionais e dar assessoria técnica para os processos de melhoria e ampliação das unidade habitacionais. 4 ) Organizar o acervo de imagens , fotos e vídeos , gerados nas oficinas participativas da fase 1 e 2 do projeto “Aprendendo como o Usuário”e das presentes Ações e produzir material de divulgação para mídia digital. O projeto tem sua ênfase em métodos e técnicas de projetos participativos, dando ênfase na voz do usuário e na qualificação técnica da assessoria prestada pela comunidade acadêmica.
Objetivo Geral
O objetivo desta proposta é melhorar a qualidade de vida da comunidade da Macro Região do São Gonçalo, com ênfase no entorno imediato do Campus Anglo, reforçando os vínculos da universidade com a comunidade, através da assistência técnica para qualificação do ambiente construído. Reconhecendo que o processo de autoconstrução do espaço privado e coletivo é muito difundido no Brasil, o trabalho tem como objetivo dar assistência técnica e conscientizar os moradores que o conforto e bem-estar espacial deve ser levado em consideração nesse processo. Tem como objetivos específicos: 1) Dar continuidade à assistência técnica para a comunidade da macro Região do São Gonçalo. Dar assistência aos projetos de dispositivos climáticos implementados no Loteamento PAC Anglo, avaliando os resultados de sua implementação junto com a comunidade; 2) Efetuar projeto participativo de qualificação do entorno do Canal do Pepino envolvendo a população residente, a comunidade universitária e as empresas localizadas na microrregião; 3 ) Organizar o acervo de imagens , fotos e vídeos , gerados nas oficinas participativas da fase 1 e 2 do projeto “Aprendendo com o Usuário” e das presentes Ações e produzir material de divulgação para mídia digital.
Justificativa
A produção habitacional, motivada por critérios prioritariamente econômicos e funcionais, materializa espaços habitacionais de caráter padronizado, denominados “Projeto padrão de casa popular de baixo custo”, com áreas mínimas, acabamentos básicos e uma série de problemas espaciais e de conforto que geram insatisfações entre os usuários. Essa condição de inadequação da casa às reais necessidades e anseios dos moradores, pelo espaço mínimo que restringe as atividades cotidianas e pela inadequação de processos construtivos, acarreta um fenômeno de transformação e reconstrução do espaço físico a partir de iniciativas espontâneas dos moradores com recursos próprios, sem orientações de técnicos especializados quanto às tomadas de decisões na hora de reformar. Entender as questões relacionadas ao conforto ambiental e oferecer alternativas para sua melhorias pode ser uma contribuição significativa para a qualidade das unidades habitacionais. Dessa forma, a troca de experiencias, entre morador e profissionais arquitetos- urbanistas e discentes em formação, é uma oportunidade para conduzir à revisão dos parâmetros projetuais vigentes, considerando a qualidade de vida das famílias, especialmente em localidades de interesse social. A partir da interpretação da realidade social das famílias e da identificação das estratégias construtivas executadas, das necessidades e desejos dos moradores, os extensionistas serão capazes de orientar moradores em realidade social semelhante e até mesmo rever parâmetros projetuais que considerem a necessidade de flexibilidade do projeto, considerando a sua evolução ao longo do ciclo de vida. O conhecimento das adequações recorrentes dos projetos -padrão também propicia a proposta de soluções -padrão e a racionalização das ações de assistência técnica de qualificação do espaço habitado.
Ações de interesse coletivo das comunidades, como a qualificação do entorno do espaço habitado, bem como as medidas de preservação do ambiente natural também devem ser atendidas pelas ações dos arquitetos e urbanistas, sempre em processos participativos. O conhecimento das necessidades dos usuários do entorno , e o desenvolvimento de ações de educação ambiental poderão criar um real ambiente de apropriação deste espaço .
A Lei de Assistência Técnica de Habitação de Interesse Social ( ATHIS) garante o direito das famílias de baixa renda à assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social (Lei Federal 11.888/2008). De acordo com a Lei de ATHIS a assistência técnica deve cobrir todos os aspectos do projeto, acompanhamento e execução da obra, tarefas dos profissionais do setor, nas áreas de arquitetura, urbanismo e engenharia A lei afirma que a assistência técnica deve estar relacionada tanto à construção como à reforma, ampliação ou regularização fundiária da habitação, beneficiando não apenas os habitantes que recebem apoio, mas também os futuros profissionais, pois estes ampliam seu campo de ação .
O desenvolvimento de alternativas de qualificação da habitação e seu entorno, embasadas na avaliação de sua eficácia por métodos científicos, juntamente com a capacitação de alunos para o exercício profissional através do ensino e extensão, deve ser compromisso da formação de arquitetos e urbanistas de universidades públicas, viabilizando a implementação da Lei de ATHIS.
O estudo continuou as atividades de extensão e pesquisas anteriores , efetuadas área do loteamento Anglo e região da Balsa. A Fase 1 do Projeto , entre 2017e 2019 desenvolveu, a partir da perspectiva do morador, um Caderno com Recomendações Projetuais e Construtivas, que consideraram a flexibilidade continua da habitação e a personalização em projetos de habitação social, dando suporte para a prestação de assistência técnica profissional para orientar a execução de reformas em comunidades de vulnerabilidade social. A Fase 2, entre 2020 e 2021 foi de implementação de propostas de melhorias do conforto térmico das unidades habitacionais em processos participativos. O projeto avaliou a qualidade térmico-energética das unidades habitacionais do loteamento através da coleta de dados de campo, através de entrevistas e levantamentos. E por meio dos programas Energy Plus e Sketch Up, está realizando modelagens e simulações computacionais com base no uso real dos espaços. Através da parceria com o Rotary Pelotas e com a associação sem fins lucrativos italiana AK0, está executando painéis de isolamento térmico em 4 unidades habitacionais , com emprego de reciclagem de embalagens Tetra Pack. É necessário o acompanhamento destes dispositivos climáticos e sua avaliação de performance para poder replicar a solução adotada.
Ações de interesse coletivo das comunidades, como a qualificação do entorno do espaço habitado, bem como as medidas de preservação do ambiente natural também devem ser atendidas pelas ações dos arquitetos e urbanistas, sempre em processos participativos. O conhecimento das necessidades dos usuários do entorno , e o desenvolvimento de ações de educação ambiental poderão criar um real ambiente de apropriação deste espaço .
A Lei de Assistência Técnica de Habitação de Interesse Social ( ATHIS) garante o direito das famílias de baixa renda à assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social (Lei Federal 11.888/2008). De acordo com a Lei de ATHIS a assistência técnica deve cobrir todos os aspectos do projeto, acompanhamento e execução da obra, tarefas dos profissionais do setor, nas áreas de arquitetura, urbanismo e engenharia A lei afirma que a assistência técnica deve estar relacionada tanto à construção como à reforma, ampliação ou regularização fundiária da habitação, beneficiando não apenas os habitantes que recebem apoio, mas também os futuros profissionais, pois estes ampliam seu campo de ação .
O desenvolvimento de alternativas de qualificação da habitação e seu entorno, embasadas na avaliação de sua eficácia por métodos científicos, juntamente com a capacitação de alunos para o exercício profissional através do ensino e extensão, deve ser compromisso da formação de arquitetos e urbanistas de universidades públicas, viabilizando a implementação da Lei de ATHIS.
O estudo continuou as atividades de extensão e pesquisas anteriores , efetuadas área do loteamento Anglo e região da Balsa. A Fase 1 do Projeto , entre 2017e 2019 desenvolveu, a partir da perspectiva do morador, um Caderno com Recomendações Projetuais e Construtivas, que consideraram a flexibilidade continua da habitação e a personalização em projetos de habitação social, dando suporte para a prestação de assistência técnica profissional para orientar a execução de reformas em comunidades de vulnerabilidade social. A Fase 2, entre 2020 e 2021 foi de implementação de propostas de melhorias do conforto térmico das unidades habitacionais em processos participativos. O projeto avaliou a qualidade térmico-energética das unidades habitacionais do loteamento através da coleta de dados de campo, através de entrevistas e levantamentos. E por meio dos programas Energy Plus e Sketch Up, está realizando modelagens e simulações computacionais com base no uso real dos espaços. Através da parceria com o Rotary Pelotas e com a associação sem fins lucrativos italiana AK0, está executando painéis de isolamento térmico em 4 unidades habitacionais , com emprego de reciclagem de embalagens Tetra Pack. É necessário o acompanhamento destes dispositivos climáticos e sua avaliação de performance para poder replicar a solução adotada.
Metodologia
Os métodos e técnicas utilizados serão voltados para 1) a aquisição de informações sobre os moradores, sobre o ambiente construído e natural (medições, levantamento de campo, entrevistas, questionários; 2) para os processos participativos (com o suporte de meios de representação gráfica digital e de maquetes geradas por impressão 3D) e 3) para a divulgação junto a comunidade ( material de comunicação produzido para meios analógicos e digitais de divulgação).
Indicadores, Metas e Resultados
As metas e resultados esperados são 1) Assistência técnica para os projetos de dispositivos climáticos implementados no Loteamento PAC Anglo e apresentação e divulgação dos resultados de sua implementação junto a comunidade; 2) Projeto participativo de qualificação do entorno do Canal do Pepino realizado e apresentado aos parceiros; 3) Divulgação das ações de assistência técnica junto à comunidade local, junto aos meios de comunicação do município e AZONASUL e publicações acadêmicas.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ADRIANE BORDA ALMEIDA DA SILVA | 8 | ||
ANA CLÁUDIA AMARAL GUIMARÃES CASTANHARO | |||
Andressa Viviane Dumke Noviski | |||
CAMILA DA SILVA PORTO | |||
CAROLINA DE MESQUITA DUARTE | |||
CINTIA VIEIRA ESSINGER | |||
DANIELA VIEIRA GOULARTE | |||
EDUARDO GRALA DA CUNHA | 3 | ||
Eduardo Ductra Bortolotti | |||
GUSTAVO BENEDETTI SANTIAGO | |||
JÚLIA PEREIRA DA SILVA | |||
KARINE CHALMES BRAGA | |||
LUANA HELENA LOUREIRO ALVES DOS SANTOS | |||
LUÍSA DE AZEVEDO DOS SANTOS | |||
NATALIA PEGLOW KAUL | |||
NATHALIA SCHELLIN MALTZAHN | |||
NIRCE SAFFER MEDVEDOVSKI | 21 | ||
RAFAELA BORTOLINI | 1 | ||
RAUL BALBINOTI RODRIGUES | |||
RUBIA FLORES ROMANI | |||
SARA PARLATO | |||
STEFAN POLACK | |||
TAINA DA SILVA GAUTERIO | |||
TALITA MARINI BRANDELLI |