Nome do Projeto
Revista das ITCPs
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
02/05/2022 - 20/12/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Tecnologia e Produção / Trabalho
Linha de Extensão
Empreendedorismo
Resumo
A Revista das ITCPs é a publicação científica da Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (Rede de ITCPs). De frequência semestral, eletrônica, multilinguística, ela visa dar difusão às experiências de extensão universitária e de pesquisa científica desenvolvidas pelas incubadoras associadas à Rede, tal qual o Núcleo Interdisciplinar de Tecnologias Sociais e Economia Solidária (Tecsol) da UFPel.
Sendo assim, ela é dirigida ao público acadêmico de maneira geral, mas mais especialmente às centenas de professores, técnicos e estudantes que compõem as incubadoras vinculadas à Rede de ITCPs, no Brasil, bem como de outras centenas de pesquisadores e extensionistas de programas acadêmicos de universidades estrangeiras similares às ITCPs brasileiras, e por fim, de gestores públicos (de governos municipais, estaduais e nacionais) e de trabalhadores de entidades de apoio que no Brasil e em outros países executam ações de assessoramento a associações, cooperativas e redes de economia solidária.
A Rede de ITCPs, fundada em 1998, reúne programas acadêmicos de 54 universidades brasileiras, com importantes articulações de caráter internacional, como a RILESS (Rede Interuniversitária Latinoamericana de Economia Social e Solidária), o Comitê Acadêmico da Seção 'Américas' da International Cooperative Aliance (ICA) e o Comitê Acadêmico de Processos Cooperativos da Associação de Universidades do Grupo Montevideo (Procoas-AUGM).
Em 2017, o Encontro Nacional da Rede de ITCPs deliberou pela criação de uma revista acadêmica que desse difusão às experiências das incubadoras e servisse como canal de intercâmbio teórico-metodológico entre suas associadas, bem como com outros programas acadêmicos similares existentes fora do Brasil. No ano seguinte, foi formado um Comitê Editorial Executivo com o objetivo de estruturar a Revista, com representantes de incubadoras das diferentes regiões brasileiras.
A escolha da UFPel (através de seu Portal de Periódicos) para abrigar a Revista das ITCPs resultou, basicamente, da indicação do professor coordenador deste projeto para a posição de Editor-Responsável do periódico.
A vinculação internacional da Rede de ITCPs deu ensejo a uma revista de vocação internacionalista, com a participação de 18 (dezoito) docentes e pesquisadores estrangeiros em seu Comitê Editorial, bem como da aceitação de submissão de trabalhos em espanhol, inglês, francês e italiano (além de português, é claro).
O primeiro número da Revista das ITCPs (v.1, n.1) foi publicado no final de 2021 e pode ser acessado pelo endereço eletrônico https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/ITCP.
Objetivo Geral
Organizar, editar, publicar e difundir a Revista das ITCPs (publicação científica da Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares).
Justificativa
A Rede de ITCPs foi fundada em 1998, a partir da experiência pioneira da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que havia se constituído no âmbito do centro de pesquisa avançada representado pela Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (COPPE).
A partir dos avanços metodológicos e dos êxitos sociais iniciais da ITCP-UFRJ, o Ministério da Ciência e Tecnologia lançou, em 1999, o Programa Nacional de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (Proninc), contemplando programas deste tipo em 6 (seis) universidades brasileiras.
A partir de 2004, o Proninc passou a ser co-gerido entre a Finep e a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Ministério do Trabalho), e naquele ano o programa financiou 22 (vinte e duas incubadoras) em todo país.
A partir de 2005, também o Programa Nacional de Extensão Universitária (Proext-MEC) passou a contar com uma linha de apoio a programas voltados para o apoio à economia solidária.
Ao longo desses 24 anos (1998-2022), a Rede de ITCPs garantiu a comunicação, o intercâmbio, a cooperação e o desenvolvimento das incubadoras afiliadas.
A partir de 2006, a Rede de ITCPs passou a realizar Congressos Acadêmicos regulares (a cada três anos), aumentando o intercâmbio interno e impulsionando a produção científica das incubadoras, até então focadas nos processos de extensão.
O caráter interdisciplinar das incubadoras e da própria incubação era refletido na produção científica difundida através de dezenas de publicações acadêmicas e de eventos de áreas específicas, como economia, administração, sociologia, serviço social, psicologia, as diversas ciências agrárias, engenharias etc.
O Encontro Nacional da Rede de ITCPs ocorrido em 2015, finalmente, aprovou a constituição de uma revista própria, que só seria de fato encaminhada em um novo Encontro, em 2017.
Depois de alguns problemas internos na composição de seu Comitê Editorial Executivo, a revista começou a ser gestada em meados de 2019, mas acabou sendo impactada pelos efeitos institucionais da pandemia de covid-19 sobre as universidades. Com a hospedagem da Revista das ITCPs na UFPel e o funcionamento regular de seu Comitê Editorial Excutivo (que tem representantes de outras duas universidades), finalmente foi possível publicar seu primeiro número no final de 2021.
O projeto que ora se apresenta se justifica fundamentalmente por quatro aspectos que convém destacar:
(a) pela amplitude da organização acadêmica que representa - a Rede de ITCPs, com seus mais de cinquenta programas acadêmicos afiliados;
(b) pela relevância social, e por conseguinte científica, do objeto de ação e desenvolvimento técnico-científico a que se refere: a economia solidária, como fenômeno mundial de reestruturação das relações econômicas, marcado pela emergência global de experiências associativas/cooperativas nos âmbitos da produção, do consumo, da distribuição, do crédito e até mesmo do comércio internacional;
(c) pelo reconhecimento que as incubadoras de cooperativas populares do Brasil adquiriram internacionalmente, especialmente na América Latina, como referência da construção de laços entre as universidades e as economia social e solidária, representada pelas cooperativas e formas diversas de empreendedorismo econômico de tipo associativo;
(d) pela excepcional oportunidade de envolvimento dos estudantes de diversos cursos da UFPel na construção de uma ferramenta importante de análise e difusão dessas experiências, tomando contato com programas de outras universidades, com docentes e estudantes de outras áreas diferentes das suas, com realidades econômicas, sociais e geográficas distintas.
A partir dos avanços metodológicos e dos êxitos sociais iniciais da ITCP-UFRJ, o Ministério da Ciência e Tecnologia lançou, em 1999, o Programa Nacional de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (Proninc), contemplando programas deste tipo em 6 (seis) universidades brasileiras.
A partir de 2004, o Proninc passou a ser co-gerido entre a Finep e a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Ministério do Trabalho), e naquele ano o programa financiou 22 (vinte e duas incubadoras) em todo país.
A partir de 2005, também o Programa Nacional de Extensão Universitária (Proext-MEC) passou a contar com uma linha de apoio a programas voltados para o apoio à economia solidária.
Ao longo desses 24 anos (1998-2022), a Rede de ITCPs garantiu a comunicação, o intercâmbio, a cooperação e o desenvolvimento das incubadoras afiliadas.
A partir de 2006, a Rede de ITCPs passou a realizar Congressos Acadêmicos regulares (a cada três anos), aumentando o intercâmbio interno e impulsionando a produção científica das incubadoras, até então focadas nos processos de extensão.
O caráter interdisciplinar das incubadoras e da própria incubação era refletido na produção científica difundida através de dezenas de publicações acadêmicas e de eventos de áreas específicas, como economia, administração, sociologia, serviço social, psicologia, as diversas ciências agrárias, engenharias etc.
O Encontro Nacional da Rede de ITCPs ocorrido em 2015, finalmente, aprovou a constituição de uma revista própria, que só seria de fato encaminhada em um novo Encontro, em 2017.
Depois de alguns problemas internos na composição de seu Comitê Editorial Executivo, a revista começou a ser gestada em meados de 2019, mas acabou sendo impactada pelos efeitos institucionais da pandemia de covid-19 sobre as universidades. Com a hospedagem da Revista das ITCPs na UFPel e o funcionamento regular de seu Comitê Editorial Excutivo (que tem representantes de outras duas universidades), finalmente foi possível publicar seu primeiro número no final de 2021.
O projeto que ora se apresenta se justifica fundamentalmente por quatro aspectos que convém destacar:
(a) pela amplitude da organização acadêmica que representa - a Rede de ITCPs, com seus mais de cinquenta programas acadêmicos afiliados;
(b) pela relevância social, e por conseguinte científica, do objeto de ação e desenvolvimento técnico-científico a que se refere: a economia solidária, como fenômeno mundial de reestruturação das relações econômicas, marcado pela emergência global de experiências associativas/cooperativas nos âmbitos da produção, do consumo, da distribuição, do crédito e até mesmo do comércio internacional;
(c) pelo reconhecimento que as incubadoras de cooperativas populares do Brasil adquiriram internacionalmente, especialmente na América Latina, como referência da construção de laços entre as universidades e as economia social e solidária, representada pelas cooperativas e formas diversas de empreendedorismo econômico de tipo associativo;
(d) pela excepcional oportunidade de envolvimento dos estudantes de diversos cursos da UFPel na construção de uma ferramenta importante de análise e difusão dessas experiências, tomando contato com programas de outras universidades, com docentes e estudantes de outras áreas diferentes das suas, com realidades econômicas, sociais e geográficas distintas.
Metodologia
Ainda em fase de consolidação, a Revista das ITCPs vem experimentando um processo diferenciado de publicação científica. Ancorada nas experiências autogestionárias dos empreendimentos econômicos solidários, a Revista têm dois âmbitos de decisão editorial:
- o Comitê Editorial Executivo é formado por representantes docentes e discentes (!) das três regionais da Rede de ITCPs: Sul, Sudete/Centro-oeste, Nordeste/Norte;
- o Conselho Editorial tem 38 membros, divididos em duas seções: (i) a seção nacional tem 22 professores/as doutores/as, representando incubadoras brasileiras; (ii) a seção internacional tem 16 docentes e pesquisadores/as de universidades estrangeiras, com destacada produção na área.
As decisões estratégicas da Revista são tomadas no âmbito amplo e diverso do Conselho Editorial; os processos operativos são realizados no âmbito do Comitê Editorial Executivo.
Os processos de seleção de trabalhos obedecem ao protocolo usual de 'avaliação blindada por pares', com a participação de amplo corpo de pareceristas (mais de 50), também representantes das incubadoras.
Os temas que a Revista abrange dizem respeito àqueles vinculado à incubação de empreendimentos solidários: economia solidária, tecnologias sociais, metodologias de incubação, autogestão, cooperativismo, processos econômicos participativos, consumo responsável, comércio justo internacional, gestão comunitária de recursos públicos, educação popular, direito cooperativo etc.
A mídia utilizada para todos os processos editoriais é a Plataforma OJS (Open Journal Systems), de código livre, criada e coordenada em seu desenvolvimento pela Public Knowledge Project, e lançado sob a GNU General Public License. Os artigos publicados estão protegidos por licenças registradas de tipo 'Creative Commons'.
A equipe do projeto que ora se apresenta funcionará também a partir dos princípios da gestão cooperativa, ainda que seu coletivo esteja subordinado às decisões superiores do Conselho Editorial e do Comitê Editorial Executivo, sendo que este último encontra-se plenamente incorporado à equipe deste projeto.
- o Comitê Editorial Executivo é formado por representantes docentes e discentes (!) das três regionais da Rede de ITCPs: Sul, Sudete/Centro-oeste, Nordeste/Norte;
- o Conselho Editorial tem 38 membros, divididos em duas seções: (i) a seção nacional tem 22 professores/as doutores/as, representando incubadoras brasileiras; (ii) a seção internacional tem 16 docentes e pesquisadores/as de universidades estrangeiras, com destacada produção na área.
As decisões estratégicas da Revista são tomadas no âmbito amplo e diverso do Conselho Editorial; os processos operativos são realizados no âmbito do Comitê Editorial Executivo.
Os processos de seleção de trabalhos obedecem ao protocolo usual de 'avaliação blindada por pares', com a participação de amplo corpo de pareceristas (mais de 50), também representantes das incubadoras.
Os temas que a Revista abrange dizem respeito àqueles vinculado à incubação de empreendimentos solidários: economia solidária, tecnologias sociais, metodologias de incubação, autogestão, cooperativismo, processos econômicos participativos, consumo responsável, comércio justo internacional, gestão comunitária de recursos públicos, educação popular, direito cooperativo etc.
A mídia utilizada para todos os processos editoriais é a Plataforma OJS (Open Journal Systems), de código livre, criada e coordenada em seu desenvolvimento pela Public Knowledge Project, e lançado sob a GNU General Public License. Os artigos publicados estão protegidos por licenças registradas de tipo 'Creative Commons'.
A equipe do projeto que ora se apresenta funcionará também a partir dos princípios da gestão cooperativa, ainda que seu coletivo esteja subordinado às decisões superiores do Conselho Editorial e do Comitê Editorial Executivo, sendo que este último encontra-se plenamente incorporado à equipe deste projeto.
Indicadores, Metas e Resultados
1. Publicações: 4 novas edições (V.2-N.1 / 2022; V.2-N.2 / 2022; V.3-N.1 / 2023; V.3-N.1 / 2023), com mínimo de 10 trabalhos/artigos em cada edição, sendo ao menos 2 artigos de autoria estrangeira.
2. Consolidação editorial: obtenção do ISSN e do DOI, e encaminhamentos para qualificação por indicadores de publicação (prioridade para o Sistema Qualis-Capes).
3. Internacionalização: versão da plataforma OJS para inglês e espanhol.
2. Consolidação editorial: obtenção do ISSN e do DOI, e encaminhamentos para qualificação por indicadores de publicação (prioridade para o Sistema Qualis-Capes).
3. Internacionalização: versão da plataforma OJS para inglês e espanhol.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
AMANDA SOSA PACHECO | |||
ANTONIO CARLOS MARTINS DA CRUZ | 4 | ||
Ana Carolina Guerra | |||
BARBARA DENISE XAVIER DA COSTA | |||
Dimitri Augusto da Cunha Toledo | |||
JOSE CARLOS MARQUES VOLCATO | 2 | ||
Kaio Lucas Silva Rosa | |||
Lourença Santiago Ribeiro | |||
Marilene Zazula Beatriz | |||
VINÍCIUS WALTZER ROCHA |