Nome do Projeto
Por uma Docência Inclusiva - v. 2
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
23/05/2022 - 15/12/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Trabalho
Linha de Extensão
Divulgação científica e tecnológica
Resumo
Assumindo a centralidade e necessidade das discussões voltadas à inclusão no campo da formação de professores, este projeto visa continuar as ações de um projeto anterior e seguir criando espaços de formação coletiva de discentes da Licenciatura em Química da UFPel voltados à ações docentes de inclusão por meio da extensão. O cenário para esse processo é a Escola Louis Braille, a qual já vem, há algum tempo, contribuindo com as ações de formação docente do referido curso e, num processo cooperativo e colaborativo, o curso agora se propõe a colaborar com demandas e necessidades apresentadas pela Escola Louis Braille na formação de seus alunos no campo das ciências e, especialmente, na Química. Com essa visão de cooperação entre as instituições, o projeto se desdobra em duas dimensões: a primeira é voltada à formação docente, de modo que os licenciandos poderão ampliar as discussões que têm a respeito da inclusão no curso em um ambiente de efetivo exercício dos preceitos inclusivos. A segunda dimensão está voltada ao trabalho extensionista, pois sabendo da deficiência de materiais e sujeitos formados no campo das Ciências que trabalhem e desenvolvam materiais adaptados ao público cego e de baixa visão, a execução do projeto contribuirá com a sociedade no que diz respeito ao fornecimento de sujeitos qualificados e interessado em contribuir com a formação de outros sujeitos fora da universidade.

Objetivo Geral

O presente projeto visa oportunizar espaços de formação coletiva de discentes da Licenciatura em Química da UFPel voltados à ações docentes de inclusão por meio da extensão

Justificativa

Atualmente a inclusão está cada vez mais presente na sociedade, pois "de acordo com o censo escolar de 2010, existem 75.289 alunos com deficiência visual matriculados na rede regular de ensino no Brasil, sendo 6.274 cegos e 69.042 com baixa visão" (FERNANDES; HUSSEIN & DOMINGUES, 2017, pág.195).
Considerando, então, a grande demanda de alunos com necessidades especiais nas escolas brasileiras,
"a escola, na perspectiva inclusiva, deve criar oportunidades de compensação social, gerando, a partir da mobilização de recursos alternativos ao ensino, o despertar de vias alternativas de desenvolvimento, através das quais os alunos com deficiência poderão apropriar-se da cultura de sua sociedade e desenvolver-se cognitivamente" (BASTOS & DANTAS; 2017, pág. 176).
Em específico na disciplina de Química, que por conta das inúmeras representações, esquemas, gráficos, equações, entre outros, acaba se utilizando sistematicamente do recurso visual para o trabalho com conceitos abstratos, recursos adaptados às diferentes deficiências e, no caso de nosso trabalho, à deficiência visual, são muito importantes para que o aluno consiga compreender o que está ocorrendo. Esses recursos não são só importantes apenas para que os alunos com deficiência visual consigam compreender o conteúdo ministrado, mas para que se desperte o interesse e a curiosidade pelo conhecimento que se deseja trabalhar.
A partir das discussões das áreas de Educação e Ensino de Química (BASTOS & DANTAS, 2017), através do ensino os alunos são capazes de produzir novas formações psíquicas que tornam cada vez mais complexo e qualificado o aprendizado dos estudantes, que, consequentemente, promovem um maior desenvolvimento de suas funções psicológicas. Com base nisto, pode-se perceber a importância da educação inclusiva em ambiente escolar, em que alunos com necessidades especiais devem possuir as mesmas oportunidades de ensino, em relação aos demais alunos.

Metodologia

Tendo em vista a proposta do trabalho, neste projeto, caracterizado como extensionistas, estudantes do curso de Licenciatura em Química realizarão atividades semanais de trabalho com alunos cegos e com baixa visão inseridos no contexto da Escola Louis Braille. Nesse sentido, semanalmente, os licenciandos realizarão reuniões pedagógicas com a equipe da Escola Louis Braille e, em conjunto com a equipe do projeto, desenvolverão materiais, atividades e propostas voltadas ao Ensino de Química e Ciências para os alunos da referida escola.

Indicadores, Metas e Resultados

Como meta, o projeto tem o atendimento semanal e ininterrupto de discentes da Escola Louis Braille ao longo do ano, a contar de sua aprovação. Nesse sentido, os indicadores de acompanhamento serão dados a partir do acompanhamento do desempenho desses discentes nas aulas regulares, de modo a articular notas, pareceres e autoavaliações sobre os conteúdos de Ciências e Química. Como resultados esperados, o projeto se desdobra em duas dimensões: a primeira é voltada à formação docente, de modo que os licenciandos poderão ampliar as discussões que têm a respeito da inclusão no curso em um ambiente de efetivo exercício dos preceitos inclusivos. A segunda dimensão está voltada ao trabalho extensionista, pois, a partir da articulação que o curso de Licenciatura em Química já tem com a Escola Louis Braille, já se sabe a definiência de materiais e sujeitos formados no campo das Ciências que trabalhem e desenvolvam materiais adaptados ao público cego e de baixa visão e, assim, a execução do projeto contribuirá com a sociedade no que diz respeito ao fornecimento de sujeitos qualificados e interessado em contribuir com a formação de outros sujeitos fora da universidade.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
BRUNO DOS SANTOS PASTORIZA4
EDUARDA VIEIRA DE SOUZA
FERNANDA JARDIM DIAS DA PIEDADE
KERLEN BRUNA GONÇALVES MARTINS
TAINARA VAHL
ÂNGELA BRUM SOARES

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