Nome do Projeto
Apadrinhamento: uma estratégia contra a evasão no curso de Conservação e Restauração
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
01/08/2022 - 30/09/2023
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Resumo
A busca do enfrentamento à evasão e ao abandono do Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis da UFPEL orienta o presente projeto. Propõe-se que alunos veteranos - do terceiro ao sétimo semestre - tornem-se padrinhos de alunos ingressantes durante os dois primeiros semestres de suas vidas acadêmicas. Deste modo, pretende-se não somente acolher aos ingressantes, mas facilitar a obtenção de informações junto à instituição e melhorar a interlocução entre discentes e docentes, de modo a auxiliar os estudantes a compreenderem o ambiente acadêmico e conhecerem as potencialidades do curso de Conservação e Restauração.
Objetivo Geral
Propor uma estratégia de enfrentamento à evasão do Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais da UFPel a partir de ações
Justificativa
Fenômeno extremamente complexo, a evasão afeta significativamente as IES e que gera importantes prejuízos na perspectiva humana, social e econômica. O Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis da UFPEL, criado em 2008 a partir das políticas públicas do REUNI, não está livre dessa adversidade, especialmente ao considerarmos o cenário pandêmico experimentado atualmente. Observou-se que tanto os níveis de abandono como de evasão cresceram durante os dois últimos anos. É possível que o consequente afastamento do convívio social promovido pelo ensino remoto, tenha sido um dos fatores que contribuíram para o desestímulo em se manter estudando, promovendo crescimento das taxas de abandono e/ou evasão.
Há que se considerar, entretanto, algumas particularidades do Curso de Conservação e Restauração da UFPel. O fato de ser um curso noturno, uma das premissas do REUNI, em que parte de seu alunado se constitui de trabalhadores no período diurno, é uma delas; a significativa parcela de alunos ingressantes em idade acima da faixa dos 20-25 anos, pode ser considerada igualmente uma característica peculiar, visto que muitas vezes são pessoas afastadas do ambiente de ensino há vários anos, até mesmo décadas.
Por outro lado, tal como ocorre em outros cursos de graduação, muitos alunos chegam aos bancos universitários com uma bagagem e uma formação na educação básica precária, onde os desafios podem desencorajá-los de prosseguir. Este é um problema estrutural que exige ações que extrapolam a instituição em si. Porém, outros fatores passíveis de ação direta da universidade podem e devem ser levados a cabo no enfrentamento do problema da evasão e do abandono. Acredita-se que nos dois semestres iniciais do curso as dificuldades de formação se acentuam tendo como agravante o desconhecimento por parte dos ingressantes da própria instituição ao qual está se inserindo e da dinâmica de um curso superior, onde a autonomia e a pró-atividade são desejáveis. Some-se a isso o desconhecimento e os desafios de aprendizagem do percurso acadêmico escolhido, dentre outros fatores já apontados anteriormente.
Tal como menciona o projeto "Tutorias na FAEM: enfrentando a evasão escolar", referência da proposta aqui apresentada, acredita-se que ações básicas, como a qualificação do diálogo entre discentes e docentes, o acolhimento dos ingressantes, o compartilhamento de informações, podem contribuir com a mitigação do problema da evasão e do abandono. Essa é a perspectiva que enseja o projeto aqui proposto cujo público alvo são os alunos dos semestres iniciais do Curso de Conservação e Restauração.
Há que se considerar, entretanto, algumas particularidades do Curso de Conservação e Restauração da UFPel. O fato de ser um curso noturno, uma das premissas do REUNI, em que parte de seu alunado se constitui de trabalhadores no período diurno, é uma delas; a significativa parcela de alunos ingressantes em idade acima da faixa dos 20-25 anos, pode ser considerada igualmente uma característica peculiar, visto que muitas vezes são pessoas afastadas do ambiente de ensino há vários anos, até mesmo décadas.
Por outro lado, tal como ocorre em outros cursos de graduação, muitos alunos chegam aos bancos universitários com uma bagagem e uma formação na educação básica precária, onde os desafios podem desencorajá-los de prosseguir. Este é um problema estrutural que exige ações que extrapolam a instituição em si. Porém, outros fatores passíveis de ação direta da universidade podem e devem ser levados a cabo no enfrentamento do problema da evasão e do abandono. Acredita-se que nos dois semestres iniciais do curso as dificuldades de formação se acentuam tendo como agravante o desconhecimento por parte dos ingressantes da própria instituição ao qual está se inserindo e da dinâmica de um curso superior, onde a autonomia e a pró-atividade são desejáveis. Some-se a isso o desconhecimento e os desafios de aprendizagem do percurso acadêmico escolhido, dentre outros fatores já apontados anteriormente.
Tal como menciona o projeto "Tutorias na FAEM: enfrentando a evasão escolar", referência da proposta aqui apresentada, acredita-se que ações básicas, como a qualificação do diálogo entre discentes e docentes, o acolhimento dos ingressantes, o compartilhamento de informações, podem contribuir com a mitigação do problema da evasão e do abandono. Essa é a perspectiva que enseja o projeto aqui proposto cujo público alvo são os alunos dos semestres iniciais do Curso de Conservação e Restauração.
Metodologia
Os alunos veteranos ou "padrinhos", matriculados do terceiro ao sétimo semestre - e voluntariamente vinculados ao projeto - farão parte da acolhida aos ingressantes ("afilhados") que ocorre no primeiro mês de aula do semestre de ingresso no curso. Na ocasião, o projeto e os respectivos "padrinhos" são apresentados aos ingressantes. Estes passam a ter como referência de contato um aluno veterano específico a quem poderão recorrer em caso de dúvidas ou necessidade de orientação. Cada "padrinho" terá um limite de oito "afilhados" sob sua tutela.
O Coordenador - ou professor que venha a aderir voluntariamente ao projeto - irá estabelecer um cronograma de encontros quinzenais com os "padrinhos", em horário e local a ser definido, a fim de supervisionar a interação destes com seus "afilhados".
Cada "padrinho" deverá estabelecer uma dinâmica de acompanhamento de seus "afilhados" que no mínimo se dará através de encontros presenciais quinzenais. O objetivo é acolher seus questionamentos e acompanhar os primeiros passos da vida acadêmica. Na medida do possível, os "padrinhos" esclarecerão dúvidas e orientarão seus "afilhados", colaborando com a autonomia dos ingressantes, ou seja, não é objetivo resolver pelos ingressantes, mas orientá-los a como resolver suas questões acadêmicas. Porém, em caso de desconhecimento ou de se considerarem inaptos, deverão encaminhar as questões na reunião com o coordenador ou professor vinculado ao projeto. Pretende-se com esta prática a integração do discente ingressante junto à comunidade universitária e à cidade, para os casos de alunos oriundos de outros locais. Além disso, a intenção é estabelecer um canal de comunicação direta, facilitando a troca de informações de caráter geral, tanto da UFPel como de Pelotas, bem como, da dinâmica do curso e de suas potencialidades.
Para acompanhamento dos "afilhados", será desenvolvido um instrumento de coleta de dados a fim de identificar as principais dúvidas e necessidades apresentadas a seus "padrinhos". Tais informações poderão contribuir para a compreensão dos motivos da evasão do curso, assim como poderão servir de base para outros projetos ou ações que visem o aprimoramento da comunicação do curso com seus alunos e como medida de qualificação da interlocução entre estes.
Ao final de cada semestre será realizada uma reunião para avaliação do semestre e dos resultados das ações, cujo fim é verificar os índices parciais de evasão e abandono do curso e, dentro do possível, dos motivos dos abandonos, caso estes ocorram.
Ao fim de cada ano do calendário acadêmico, serão compilados os dados oriundos do desenvolvimento do projeto os quais servirão tanto para identificar o impacto do projeto no início da trajetória acadêmica dos ingressantes, como os possíveis motivos de evasão e abandono.
O Coordenador - ou professor que venha a aderir voluntariamente ao projeto - irá estabelecer um cronograma de encontros quinzenais com os "padrinhos", em horário e local a ser definido, a fim de supervisionar a interação destes com seus "afilhados".
Cada "padrinho" deverá estabelecer uma dinâmica de acompanhamento de seus "afilhados" que no mínimo se dará através de encontros presenciais quinzenais. O objetivo é acolher seus questionamentos e acompanhar os primeiros passos da vida acadêmica. Na medida do possível, os "padrinhos" esclarecerão dúvidas e orientarão seus "afilhados", colaborando com a autonomia dos ingressantes, ou seja, não é objetivo resolver pelos ingressantes, mas orientá-los a como resolver suas questões acadêmicas. Porém, em caso de desconhecimento ou de se considerarem inaptos, deverão encaminhar as questões na reunião com o coordenador ou professor vinculado ao projeto. Pretende-se com esta prática a integração do discente ingressante junto à comunidade universitária e à cidade, para os casos de alunos oriundos de outros locais. Além disso, a intenção é estabelecer um canal de comunicação direta, facilitando a troca de informações de caráter geral, tanto da UFPel como de Pelotas, bem como, da dinâmica do curso e de suas potencialidades.
Para acompanhamento dos "afilhados", será desenvolvido um instrumento de coleta de dados a fim de identificar as principais dúvidas e necessidades apresentadas a seus "padrinhos". Tais informações poderão contribuir para a compreensão dos motivos da evasão do curso, assim como poderão servir de base para outros projetos ou ações que visem o aprimoramento da comunicação do curso com seus alunos e como medida de qualificação da interlocução entre estes.
Ao final de cada semestre será realizada uma reunião para avaliação do semestre e dos resultados das ações, cujo fim é verificar os índices parciais de evasão e abandono do curso e, dentro do possível, dos motivos dos abandonos, caso estes ocorram.
Ao fim de cada ano do calendário acadêmico, serão compilados os dados oriundos do desenvolvimento do projeto os quais servirão tanto para identificar o impacto do projeto no início da trajetória acadêmica dos ingressantes, como os possíveis motivos de evasão e abandono.
Indicadores, Metas e Resultados
1. Reduzir entre 5 e 10%, em dois anos, os níveis de evasão e abandono no curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis da UFPEL
2. Proporcionar o acolhimento dos novos discentes nos ingressos de 2022/1 e 2023/1
3. Proporcionar o acompanhamento e sistemático dos alunos ingressantes em 2022/1 e 2023/1 (nos dois semestres iniciais de suas vidas acadêmicas) por alunos veteranos e professores
4. Promover uma melhor integração dos alunos ingressantes à vida acadêmica e às estruturas da UFPel a ser verificado através de questionário ao final do segundo semestre cursado pelo ingressante
5. Facilitar aos ingressantes o conhecimento e o acesso à informações relativas aos projetos em andamento dos docentes visando a identificação com temas de interesse, verificado através de questionário ao final do segundo semestre cursado pelo ingressante
6. Fortalecer a relação entre discentes ingressantes, veteranos e docentes por meio do diálogo e do compartilhamento de informações, a ser verificado através de questionário ao final do segundo semestre cursado pelo ingressante
7. Sistematizar dados quantitativos de abandono e evasão no curso de Conservação e Restauração nos dois anos de desenvolvimento do projeto
8. Mapear possíveis causas da evasão e abandono no curso de Conservação e Restauração a partir do questionário aplicado ao final do segundo semestre cursado pelo ingressante
2. Proporcionar o acolhimento dos novos discentes nos ingressos de 2022/1 e 2023/1
3. Proporcionar o acompanhamento e sistemático dos alunos ingressantes em 2022/1 e 2023/1 (nos dois semestres iniciais de suas vidas acadêmicas) por alunos veteranos e professores
4. Promover uma melhor integração dos alunos ingressantes à vida acadêmica e às estruturas da UFPel a ser verificado através de questionário ao final do segundo semestre cursado pelo ingressante
5. Facilitar aos ingressantes o conhecimento e o acesso à informações relativas aos projetos em andamento dos docentes visando a identificação com temas de interesse, verificado através de questionário ao final do segundo semestre cursado pelo ingressante
6. Fortalecer a relação entre discentes ingressantes, veteranos e docentes por meio do diálogo e do compartilhamento de informações, a ser verificado através de questionário ao final do segundo semestre cursado pelo ingressante
7. Sistematizar dados quantitativos de abandono e evasão no curso de Conservação e Restauração nos dois anos de desenvolvimento do projeto
8. Mapear possíveis causas da evasão e abandono no curso de Conservação e Restauração a partir do questionário aplicado ao final do segundo semestre cursado pelo ingressante
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALBA INÊZ MACIEL | |||
ANDREA LACERDA BACHETTINI | 8 | ||
ANDRÉ ALEXANDRE GASPERI | |||
ANDRÉ ALEXANDRE GASPERI | |||
ANNELISE COSTA MONTONE | 8 | ||
ANTONIA JERONIMO ROCHA DA SILVA | |||
DANIELE BALTZ DA FONSECA | 8 | ||
DEBORA DA SILVA OLIVEIRA | |||
FERNANDA DA COSTA WACHHOLZ | |||
FILIPE CASTRO ALVES WESSELY | |||
HELENA BRAGA FARHAT | |||
JULIA SILVEIRA LESSA | |||
JULLIEINNY MACHADO SEDREZ | |||
KAREN VELLEDA CALDAS | 14 | ||
KELI CRISTINA SCOLARI | 8 | ||
Leticia Quintana Lopes | |||
MARIANA SILVA GOMES | |||
MÁRI TEREZINHA VAHL MATTHIES | |||
PAMELA KAROW DOS SANTOS | |||
Paulo Gustavo da Cunha Garcia Júnior | |||
RENATA XIMENES PASCHOA | |||
SILVANA DE FATIMA BOJANOSKI | 8 | ||
VITORIA DE OLIVEIRA SOARES |