Nome do Projeto
Avaliação do uso de medicamentos controlados por pacientes pediátricos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/09/2022 - 31/08/2023
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por prejuízos na comunicação e na interação social, além da presença de padrões restritos e repetidos nas atividades, interesses e comportamento. Estes sinais costumam aparecer antes dos três anos de idade e o diagnóstico é difícil e complexo, uma vez que o autismo não possui uma única causa específica. A hipótese mais aceita é de que a causa do autismo é multifatorial, advindo tanto de fatores genéticos quanto de fatores ambientais. Apesar de existirem alguns exames que auxiliem no diagnóstico do autismo, ele é feito em sua maioria de forma clínica, preferencialmente por uma equipe multiprofissional, com uso de especificadores, observando o comportamento do paciente e coletando informações dos pais e/ou responsáveis. Além disso, o tratamento também é realizado com o auxílio de uma equipe multiprofissional, a fim de melhorar a qualidade de vida e minimizar os sintomas e prejuízos à vida e à rotina do paciente. Dessa forma, os pacientes podem realizar tratamentos não farmacológicos como terapia ocupacional, ludoterapia, aloterapia, musicoterapia, entre outros. Por outro lado, o tratamento farmacológico também é importante e auxilia nos sinais e sintomas do TEA. Sabe-se que não existem medicamentos específicos, mas sim medicamentos que atuam na melhora de algumas condições características apresentadas pelos pacientes, como agressões, crises, irritabilidade, ansiedade e hiperatividade. Contudo, os medicamentos não são indicados como única forma de tratamento, mas sim devem ser utilizados, quando houver necessidade, depois da avaliação médica e da equipe multiprofissional, visto que os fármacos de escolha geralmente podem causar efeitos adversos importantes. A partir disso, segundo o Instrumento de Referência dos Serviços Farmacêuticos na Atenção Básica, a integração do farmacêutico na equipe multiprofissional torna-se importante visto que este profissional deve tentar identificar, prevenir e solucionar os possíveis problemas relacionados à farmacoterapia, além de realizar o acompanhamento dos pacientes. Dessa forma, este trabalho visa avaliar o uso de medicamentos controlados por pacientes pediátricos diagnosticados com TEA e possíveis efeitos adversos e interações medicamentosas apresentadas, como o intuito de levar a resultados mais satisfatórios no tratamento e, consequentemente, na qualidade de vida dos indivíduos.
Objetivo Geral
Avaliar o uso de medicamentos controlados por pacientes pediátricos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista.
Justificativa
Logo após o diagnóstico de autismo, por volta dos dois anos de idade, muitos tratamentos são inseridos na rotina da criança visando a melhora da qualidade de vida e um desses tratamentos é o farmacológico, com o uso de medicamentos controlados, em muitos casos imprescindível para melhora de alguns sinais e sintomas característicos do TEA. Ao encontro disso, o uso de psicofármacos por crianças e adolescente está cada vez mais frequente em quadros de doenças mentais e transtornos de comportamento. Esses são geralmente a classe de fármacos de escolha para crianças diagnosticadas com TEA (BRASIL, 2015; BRAGA, 2011).
Embora o tratamento medicamentoso não seja indicado como única alternativa terapêutica para crianças com TEA, os medicamentos podem se tornar necessários e benéficos quando aliados concomitantemente à outras terapias e quando a condução do tratamento é realizada pelo médico e pela equipe multiprofissional, conforme descrito na Linha de Cuidado para a Atenção às pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo e suas famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (2015).
Sendo assim, diante da alta prevalência do TEA e da relevância do assunto, torna-se importante avaliar o uso de medicamentos controlados por pacientes pediátricos diagnosticados com TEA, seus efeitos e consequências, além de evidenciar o papel do farmacêutico no que diz respeito a orientação farmacêutica a esses pacientes.
Embora o tratamento medicamentoso não seja indicado como única alternativa terapêutica para crianças com TEA, os medicamentos podem se tornar necessários e benéficos quando aliados concomitantemente à outras terapias e quando a condução do tratamento é realizada pelo médico e pela equipe multiprofissional, conforme descrito na Linha de Cuidado para a Atenção às pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo e suas famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (2015).
Sendo assim, diante da alta prevalência do TEA e da relevância do assunto, torna-se importante avaliar o uso de medicamentos controlados por pacientes pediátricos diagnosticados com TEA, seus efeitos e consequências, além de evidenciar o papel do farmacêutico no que diz respeito a orientação farmacêutica a esses pacientes.
Metodologia
DELINEAMENTO
O estudo trata-se de uma pesquisa transversal analítica, de abordagem metodológica quantitativa.
CENÁRIO DE ESTUDO
A pesquisa será realizada em duas clínicas particulares, Clínica Amparo – Centro de Desenvolvimento Infantil e Adulto e o Núcleo de Intervenção Precoce (NIP), que contam com atendimento multiprofissional à crianças diagnosticadas com autismo.
AMOSTRA
A amostra será do tipo não probabilística, por conveniência, composta por responsáveis de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Quanto ao responsável:
• Possuir idade igual ou superior a 18 anos;
• Possuir algum grau de parentesco com o paciente;
• Aceitar participar do estudo voluntariamente;
• Assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Quanto ao paciente:
• Possuir entre 0 e 11 anos de idade;
• Ter sido diagnosticado com TEA;
• Utilizar medicamentos controlados de uso contínuo.
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Quanto ao responsável:
• Ser menor de idade;
Quanto ao paciente:
• Possuir 12 anos de idade ou mais;
• Não ter o diagnóstico de TEA;
• Não utilizar medicamentos controlados de uso contínuo;
INSTRUMENTOS
Os dados serão coletados de forma presencial, através de um questionário que inclui questões voltadas para o perfil clínico, sociodemográfico e farmacoterapêutico dos pacientes (Apêndice A).
QUESTIONÁRIO
O questionário auxiliará a conhecer o perfil dos responsáveis e pacientes, além do perfil farmacoterapêutico de pacientes autistas. O questionário foi divido em três partes:
1ª parte: serão coletadas informações sobre o responsável que irá responder ao questionário, são dados para conhecer o perfil clínico e sociodemográfico do indivíduo.
2ª parte: serão coletadas informações para conhecer o paciente pediátrico, através de dados gerais como nome, idade, raça, escolaridade, entre outros.
3ª parte: o foco será na coleta de dados sobre os medicamentos de uso contínuo dos pacientes pediátricos diagnosticados com TEA.
PROCEDIMENTO
1º O pesquisador entrará em contato com os locais onde a pesquisa será realizada para apresentar os objetivos do estudo;
2º Nos locais que mostrarem interesse, o pesquisador buscará pela autorização;
3º O pesquisador irá cadastrar o projeto na Plataforma Brasil e em seguida enviará para o Comitê de Ética em Pesquisa da FAMED/UFPel;
4º Após a aprovação do projeto, o pesquisador junto com mais dois graduandos do curso de Farmácia e da Terapia Ocupacional começará a coleta de dados nos locais pré-estabelecidos;
5º Os indivíduos que se encaixarem no perfil da pesquisa e concordarem em participar, assinarão o TCLE e responderão ao questionário.
ASPECTOS ÉTICOS
Este projeto foi desenvolvido de acordo com a Resolução nº 466 de 2012, que estabelece normas para pesquisa com seres humanos. Além disso, o projeto foi cadastrado na Plataforma Brasil e encaminhado para o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (CEP-FAMED/UFPel), obtendo parecer favorável.
Todos os indivíduos que se encaixarem no perfil e que concordarem em participar do estudo assinarão um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice B), ficando com uma via do termo, onde consta o contato do pesquisador. Os dados da pesquisa ficarão arquivados pelo período de 5 anos e após serão descartados adequadamente.
ANÁLISE DOS DADOS
Os dados serão colocados no programa EpiData 3.1, duas vezes por digitadores distintos. Será utilizado o pacote estatístico Stata 11.2 para realizar a limpeza e análise do banco de dados. Serão apresentadas as frequências absoluta e relativa dos dados e as variáveis numéricas por desvio-padrão (DP). O intervalo de confiança utilizado será de 95% (IC95%). O Teste Exato de Fisher será utilizado para as análises bivariadas entre o uso dos medicamentos. O nível de significância estatístico empregado será de 5% para testes bicaudais.
O estudo trata-se de uma pesquisa transversal analítica, de abordagem metodológica quantitativa.
CENÁRIO DE ESTUDO
A pesquisa será realizada em duas clínicas particulares, Clínica Amparo – Centro de Desenvolvimento Infantil e Adulto e o Núcleo de Intervenção Precoce (NIP), que contam com atendimento multiprofissional à crianças diagnosticadas com autismo.
AMOSTRA
A amostra será do tipo não probabilística, por conveniência, composta por responsáveis de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Quanto ao responsável:
• Possuir idade igual ou superior a 18 anos;
• Possuir algum grau de parentesco com o paciente;
• Aceitar participar do estudo voluntariamente;
• Assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Quanto ao paciente:
• Possuir entre 0 e 11 anos de idade;
• Ter sido diagnosticado com TEA;
• Utilizar medicamentos controlados de uso contínuo.
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Quanto ao responsável:
• Ser menor de idade;
Quanto ao paciente:
• Possuir 12 anos de idade ou mais;
• Não ter o diagnóstico de TEA;
• Não utilizar medicamentos controlados de uso contínuo;
INSTRUMENTOS
Os dados serão coletados de forma presencial, através de um questionário que inclui questões voltadas para o perfil clínico, sociodemográfico e farmacoterapêutico dos pacientes (Apêndice A).
QUESTIONÁRIO
O questionário auxiliará a conhecer o perfil dos responsáveis e pacientes, além do perfil farmacoterapêutico de pacientes autistas. O questionário foi divido em três partes:
1ª parte: serão coletadas informações sobre o responsável que irá responder ao questionário, são dados para conhecer o perfil clínico e sociodemográfico do indivíduo.
2ª parte: serão coletadas informações para conhecer o paciente pediátrico, através de dados gerais como nome, idade, raça, escolaridade, entre outros.
3ª parte: o foco será na coleta de dados sobre os medicamentos de uso contínuo dos pacientes pediátricos diagnosticados com TEA.
PROCEDIMENTO
1º O pesquisador entrará em contato com os locais onde a pesquisa será realizada para apresentar os objetivos do estudo;
2º Nos locais que mostrarem interesse, o pesquisador buscará pela autorização;
3º O pesquisador irá cadastrar o projeto na Plataforma Brasil e em seguida enviará para o Comitê de Ética em Pesquisa da FAMED/UFPel;
4º Após a aprovação do projeto, o pesquisador junto com mais dois graduandos do curso de Farmácia e da Terapia Ocupacional começará a coleta de dados nos locais pré-estabelecidos;
5º Os indivíduos que se encaixarem no perfil da pesquisa e concordarem em participar, assinarão o TCLE e responderão ao questionário.
ASPECTOS ÉTICOS
Este projeto foi desenvolvido de acordo com a Resolução nº 466 de 2012, que estabelece normas para pesquisa com seres humanos. Além disso, o projeto foi cadastrado na Plataforma Brasil e encaminhado para o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (CEP-FAMED/UFPel), obtendo parecer favorável.
Todos os indivíduos que se encaixarem no perfil e que concordarem em participar do estudo assinarão um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice B), ficando com uma via do termo, onde consta o contato do pesquisador. Os dados da pesquisa ficarão arquivados pelo período de 5 anos e após serão descartados adequadamente.
ANÁLISE DOS DADOS
Os dados serão colocados no programa EpiData 3.1, duas vezes por digitadores distintos. Será utilizado o pacote estatístico Stata 11.2 para realizar a limpeza e análise do banco de dados. Serão apresentadas as frequências absoluta e relativa dos dados e as variáveis numéricas por desvio-padrão (DP). O intervalo de confiança utilizado será de 95% (IC95%). O Teste Exato de Fisher será utilizado para as análises bivariadas entre o uso dos medicamentos. O nível de significância estatístico empregado será de 5% para testes bicaudais.
Indicadores, Metas e Resultados
Indicadores: Identificação e prevenção de interações medicamentosas e efeitos adversos causados pelo uso de medicamentos controlados por pacientes pediátricos diagnosticados com TEA.
Metas e resultados esperados: Espera-se, com este trabalho, demonstrar a importância da equipe multiprofissional, especialmente, do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento farmacológico dos pacientes pediátricos diagnosticados com TEA, levando à uma melhora na terapia e consequentemente na qualidade de vida dos pacientes.
Metas e resultados esperados: Espera-se, com este trabalho, demonstrar a importância da equipe multiprofissional, especialmente, do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento farmacológico dos pacientes pediátricos diagnosticados com TEA, levando à uma melhora na terapia e consequentemente na qualidade de vida dos pacientes.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
JUCIMARA BALDISSARELLI | 1 | ||
JULIANA MENDES DA COSTA | |||
NICOLE RUAS GUARANY | 1 | ||
PAULA GUIMARÃES CÉSAR |