Nome do Projeto
Fitorreguladores, poda e desbaste como alternativas para manejo de nogueiras-pecã em plantio de alta densidade no Rio Grande do Sul
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/03/2023 - 31/12/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Resumo
O cultivo da nogueira-pecã (Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch), embora já presente no Rio Grande do Sul há vários anos, tem apresentado crescimento significativo recentemente. O Estado se destaca no cultivo e na produção de noz-pecã, com mais de 70% da área plantada no Brasil, seguido pelos estados de Santa Catarina e Paraná. A nogueira-pecã apresenta um grande potencial de expansão, sendo um mercado promissor, devido ao crescimento do consumo de nozes, estimulado pelos benefícios à saúde, aliado ao alto valor comercial. No entanto, atualmente a produtividade dos pomares de maneira geral está abaixo do potencial. Esse cenário é resultante, em parte, da falta de informações técnicas confiáveis e de respaldo científico. Dentre essas, destacam-se aquelas referentes ao manejo dos pomares, como poda e manejo do crescimento vegetativo em pomares plantados em alta densidade. Embora muitos pomares tenham sido plantados em baixas densidades, alguns produtores tem utilizado maiores adensamentos, o que tem causado excesso de crescimento vegetativo ao longo dos anos e, assim, prejudicando a produção. Além disso, estratégias adequadas para o controle do crescimento vegetativo poderiam reduzir a necessidade de mão-de-obra e possibilitar o adensamento de novos pomares. Nesse sentido, a presente proposta visa testar o efeito de fitorreguladores e estratégias de poda e desbaste no crescimento vegetativo, na produção e aspectos de qualidade em nogueiras-pecã no Rio Grande do Sul.
Objetivo Geral
Verificar o efeito de fitorreguladores, poda e desbaste de plantas na produção e crescimento vegetativo de nogueiras-pecã.
Justificativa
Os experimentos serão desenvolvidos em pomar comercial onde o produtor apresenta interesse nos resultados obtidos, visando aplicação dos mesmos de forma comercial.
Metodologia
O projeto será constituído de quatro experimentos, dos quais dois serão desenvolvidos em um pomar comercial localizado no município de Encruzilhada do Sul/RS e dois no município de Santa Rosa/RS.
Experimento 1
Esse experimento proposto será instalado em pomar comercial de nogueira-pecã em Encruzilhada do Sul/RS, e consistirá na aplicação de produtos comerciais para a quebra de dormência. Os tratamentos serão aplicados na cultivares Barton, Jackson e Desirable em duas épocas distintas, buscando coincidir a floração masculina e feminina nas diferentes cultivares, possivelmente melhorando a polinização.
O delineamento experimental utilizado será de casualização por blocos. Serão utilizadas quatro repetições de cinco plantas cada. As plantas, inicialmente, serão escolhidas por uniformidade de estrutura vegetativa, volume de copa, sanidade e diâmetro de tronco.
Os tratamentos consistirão em: T1: Controle, T2: 1% Dormex + 3% Óleo Mineral, T3: 2% Dormex + 3% Óleo Mineral, T4: 3% Dormex + 3% Óleo Mineral, T5: 6% Erger + 3% Nitrato de Cálcio, T6: 8% Erger + 3% Nitrato de Cálcio, T7: 6% Bluprins® + 3% Nitrato de Cálcio, T8: 8% Bluprins® + 3% Nitrato de Cálcio.
Os tratamentos serão aplicados em duas épocas, sendo a primeira 30 dias antes do período previsto para o início da brotação, e a segunda próxima ao início da brotação, quando as gemas estiverem inchadas. A solução será aplicada até o ponto de escorrimento como pulverizador costal elétrico para garantir uniformidade de aplicação.
Serão avaliados os seguintes parâmetros: a) brotação de gemas laterais – serão selecionados 10 ramos por planta previamente à aplicação. Nesses ramos serão contados o total de gemas laterais antes da aplicação e, posteriormente, aos 30 e 60 dias após a aplicação. A variável será expressa como porcentagem de gemas laterais brotadas; b) brotação de gemas terminais – será realizado procedimento semelhante ao realizado na variável anterior, mas apenas com as gemas terminais; c) fenologia – serão monitoradas e anotadas as datas de início de brotação, início, plena e final de floração. O início de floração será considerado quando aproximadamente 5% das flores estiverem abertas, plena com 70% e final quando as últimas flores abrirem; d) frutificação efetiva – para essa variável será marcado um ramo lateral representativo com pelo menos 50 inflorescências. Após o período de fixação e quando as nozes forem visíveis, as mesmas serão contadas, obtendo-se assim o número de nozes por inflorescência; e) produção por planta (kg) – na maturação comercial serão colhidas todas as nozes e sua massa será aferida utilizando uma balança analítica; f) número de nozes por planta – semelhante à variável anterior, mas todas as nozes colhidas serão contadas; g) massa média de noz (g) – obtida pela relação entre as variáveis “e” e “f”; h) rendimento de amêndoa (%) – no momento da colheita será coletada uma amostra de 25 amêndoas por planta, as quais serão pesadas e, posteriormente, descascadas separando-se a casca da amêndoa. Essas duas partes serão pesadas separadamente e o rendimento de amêndoa será obtido pela relação entre o peso de amêndoa e o peso total (amêndoa + casca).
Experimento 2
Esse experimento proposto será instalado em pomar comercial de nogueira-pecã no município de Encruzilhada do Sul, e consistirá na aplicação de proexadiona cálcica e paclobutrazol visando o controle de crescimento vegetativo. Os tratamentos serão aplicados nas cultivares Barton, Jackson e Desirable.
O delineamento experimental utilizado será de casualização por blocos. Serão utilizadas quatro repetições de cinco plantas cada. As plantas, inicialmente, serão escolhidas por uniformidade de floração, volume de copa, sanidade e diâmetro de tronco e, posteriormente, agrupadas em blocos de plantas com diâmetro de tronco (medido 20 cm acima do solo) similar.
Os tratamentos consistirão em: T1: Controle, T2: proexadiona cálcica: 200 mg L-1, T3: proexadiona cálcica 400 mg L-1, T4: proexadiona cálcica 600 mg L-1, T5: proexadiona cálcica 800 mg L-1, T6: paclobutrazol 1L ha-1, T7: paclobutrazol 2L ha-1, T8: paclobutrazol 3L ha-1. Para todos os tratamentos será adicionado o surfactante Silwet L-77 Ag (0.5 mL L-1). A fonte de proexadiona cálcica será o produto comercial Viviful (27.5% i.a.; Iharabras S.A) e a fonte de Paclobutrazol será o Cultar (25% i.a.; Syngenta Ltda). Os de proexadiona cálcica serão aplicados quando as brotações apresentarem em torno de 2,5 cm e reaplicados caso haja necessidade, de acordo com monitoramento quinzenal do crescimento de ramos. No caso do paclobutrazol a aplicação será feita via solo, nos 4 quadrantes da planta, na projeção da copa ao final do ciclo vegetativo.
Serão avaliados os seguintes parâmetros: a) crescimento de ramos - serão selecionados 10 ramos por planta previamente à aplicação. Esses ramos serão mensurados no momento da aplicação e, após, em intervalos de 15 dias. b) frutificação efetiva – para essa variável será marcado um ramo lateral representativo com pelo menos 50 inflorescências. Após o período de fixação e quando as nozes forem visíveis, as mesmas serão contadas, obtendo-se assim o número de nozes por inflorescência; c) produção por planta (kg) – na maturação comercial serão colhidas todas as nozes e sua massa será auferida utilizando uma balança analítica; d) número de nozes por planta – semelhante à variável anterior, mas todas as nozes colhidas serão contadas; e) massa média de noz (g) – obtida pela relação entre as variáveis “c” e “d”; f) rendimento de amêndoa (%) – no momento da colheita será coletada uma amostra de 25 amêndoas por planta, as quais serão pesadas e, posteriormente, descascadas separando-se a casca da amêndoa. Essa duas partes serão pesadas separadamente e o rendimento de amêndoa será obtido pela relação entre o peso de amêndoa e o peso total (amêndoa + casca).
Será elaborado relatório complementar de atividades relacionadas a execução dos experimentos, com dados técnicos da condução das plantas, uso de fertilizantes, agrotóxicos e manejos de poda. Da mesma forma, serão feitos registro fotográficos periódicos da fenologia da plantas diante a execução dos trabalhos.
Experimento 3
Neste experimento serão testados dois métodos de poda de copa, que são a poda de abertura do centro da copa, e a poda hedge (poda realizada de um lado das plantas em duas fileiras de plantas, acarretando em abertura entre fileiras). Estes dois métodos de poda serão repetidos em duas épocas distintas: em um tratamento durante o inverno (agosto) e no outro no período pós-colheita (maio). O delineamento experimental utilizado será de casualização por blocos.
O experimento será constituído de cinco tratamentos: 1) Controle (Sem poda); 2) Poda pós-colheita hedge; 3) Poda seca hedge; 4) Poda pós-colheita central e 5) Poda seca central. O delineamento experimental utilizado será casualização por blocos, com 4 repetições.
Serão avaliados em ambos os experimentos as seguintes variáveis:
1) Caracterização do desenvolvimento das plantas:
a) Altura- Com auxílio de um bambu e trena, a altura das plantas será mensurada.
b) Largura de copa – Com auxílio de bambu e trena será realizada a medição da largura lateral e transversal da projeção da copa das plantas.
c) Área da secção transversal do tronco- Será calculada utilizando-se os dados de circunferência do tronco.
d) Volume de copa – O volume de copa das plantas será calculado utilizando os valores de altura, largura lateral e largura transversal.
e) Crescimento de ramos- Após o final do ciclo produtivo o crescimento anual dos ramos será avaliado.
f) Presença de ramos secos durante o período vegetativo- Contagem de ramos secos ou mortos no interior da copa;
g) Massa de poda- A massa de poda será avaliada após a realização das podas.
2) Avaliações produtivas:
a) Produção- a produção será avaliada através da colheita de frutos por planta e pesagem dos mesmos.
b) Frutos com epicarpo fechado- Os frutos com epicarpo fechado serão contabilizados no momento da colheita.
c) Eficiência produtiva- Será calculada dividindo-se a produção pelo volume de copa e pela área da secção transversal do tronco.
d) Índice de alternância de produção (IAP)- A ser avaliada nos tratamentos que serão conduzidos por mais anos (controle, poda seca de contenção e poda seca central).
3) Avaliações de qualidade de frutos:
Serão avaliadas as variáveis: frutos/kg; Em 25 frutos por planta serão avaliados: massas de fruto, amêndoa e casca; Rendimento de amêndoas; comprimento e diâmetro de frutos e amêndoas; Luminosidade e cor (°hue) de amêndoas e porcentagem de amêndoas comestíveis.
Experimento 4
Neste experimento será utilizado um delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 2 (2 cultivares e 2 métodos de desbaste), com três repetições, cada repetição composta por cinco unidades amostrais. Serão avaliados os seguintes tratamentos: 1) Melhorada sem desbaste (7m x 7m); 2 Melhorada com desbaste (14m x7m); 3) Barton sem desbaste (7m x7m) e 4) Barton com desbaste (14m x7m).
O desbaste realizado com motosserra acarretará a redução da metade das plantas, sendo realizado de maneira alternada entre linhas.
Serão avaliados os mesmos parâmetros do experimento 3 com exceção do item 1g.
Experimento 1
Esse experimento proposto será instalado em pomar comercial de nogueira-pecã em Encruzilhada do Sul/RS, e consistirá na aplicação de produtos comerciais para a quebra de dormência. Os tratamentos serão aplicados na cultivares Barton, Jackson e Desirable em duas épocas distintas, buscando coincidir a floração masculina e feminina nas diferentes cultivares, possivelmente melhorando a polinização.
O delineamento experimental utilizado será de casualização por blocos. Serão utilizadas quatro repetições de cinco plantas cada. As plantas, inicialmente, serão escolhidas por uniformidade de estrutura vegetativa, volume de copa, sanidade e diâmetro de tronco.
Os tratamentos consistirão em: T1: Controle, T2: 1% Dormex + 3% Óleo Mineral, T3: 2% Dormex + 3% Óleo Mineral, T4: 3% Dormex + 3% Óleo Mineral, T5: 6% Erger + 3% Nitrato de Cálcio, T6: 8% Erger + 3% Nitrato de Cálcio, T7: 6% Bluprins® + 3% Nitrato de Cálcio, T8: 8% Bluprins® + 3% Nitrato de Cálcio.
Os tratamentos serão aplicados em duas épocas, sendo a primeira 30 dias antes do período previsto para o início da brotação, e a segunda próxima ao início da brotação, quando as gemas estiverem inchadas. A solução será aplicada até o ponto de escorrimento como pulverizador costal elétrico para garantir uniformidade de aplicação.
Serão avaliados os seguintes parâmetros: a) brotação de gemas laterais – serão selecionados 10 ramos por planta previamente à aplicação. Nesses ramos serão contados o total de gemas laterais antes da aplicação e, posteriormente, aos 30 e 60 dias após a aplicação. A variável será expressa como porcentagem de gemas laterais brotadas; b) brotação de gemas terminais – será realizado procedimento semelhante ao realizado na variável anterior, mas apenas com as gemas terminais; c) fenologia – serão monitoradas e anotadas as datas de início de brotação, início, plena e final de floração. O início de floração será considerado quando aproximadamente 5% das flores estiverem abertas, plena com 70% e final quando as últimas flores abrirem; d) frutificação efetiva – para essa variável será marcado um ramo lateral representativo com pelo menos 50 inflorescências. Após o período de fixação e quando as nozes forem visíveis, as mesmas serão contadas, obtendo-se assim o número de nozes por inflorescência; e) produção por planta (kg) – na maturação comercial serão colhidas todas as nozes e sua massa será aferida utilizando uma balança analítica; f) número de nozes por planta – semelhante à variável anterior, mas todas as nozes colhidas serão contadas; g) massa média de noz (g) – obtida pela relação entre as variáveis “e” e “f”; h) rendimento de amêndoa (%) – no momento da colheita será coletada uma amostra de 25 amêndoas por planta, as quais serão pesadas e, posteriormente, descascadas separando-se a casca da amêndoa. Essas duas partes serão pesadas separadamente e o rendimento de amêndoa será obtido pela relação entre o peso de amêndoa e o peso total (amêndoa + casca).
Experimento 2
Esse experimento proposto será instalado em pomar comercial de nogueira-pecã no município de Encruzilhada do Sul, e consistirá na aplicação de proexadiona cálcica e paclobutrazol visando o controle de crescimento vegetativo. Os tratamentos serão aplicados nas cultivares Barton, Jackson e Desirable.
O delineamento experimental utilizado será de casualização por blocos. Serão utilizadas quatro repetições de cinco plantas cada. As plantas, inicialmente, serão escolhidas por uniformidade de floração, volume de copa, sanidade e diâmetro de tronco e, posteriormente, agrupadas em blocos de plantas com diâmetro de tronco (medido 20 cm acima do solo) similar.
Os tratamentos consistirão em: T1: Controle, T2: proexadiona cálcica: 200 mg L-1, T3: proexadiona cálcica 400 mg L-1, T4: proexadiona cálcica 600 mg L-1, T5: proexadiona cálcica 800 mg L-1, T6: paclobutrazol 1L ha-1, T7: paclobutrazol 2L ha-1, T8: paclobutrazol 3L ha-1. Para todos os tratamentos será adicionado o surfactante Silwet L-77 Ag (0.5 mL L-1). A fonte de proexadiona cálcica será o produto comercial Viviful (27.5% i.a.; Iharabras S.A) e a fonte de Paclobutrazol será o Cultar (25% i.a.; Syngenta Ltda). Os de proexadiona cálcica serão aplicados quando as brotações apresentarem em torno de 2,5 cm e reaplicados caso haja necessidade, de acordo com monitoramento quinzenal do crescimento de ramos. No caso do paclobutrazol a aplicação será feita via solo, nos 4 quadrantes da planta, na projeção da copa ao final do ciclo vegetativo.
Serão avaliados os seguintes parâmetros: a) crescimento de ramos - serão selecionados 10 ramos por planta previamente à aplicação. Esses ramos serão mensurados no momento da aplicação e, após, em intervalos de 15 dias. b) frutificação efetiva – para essa variável será marcado um ramo lateral representativo com pelo menos 50 inflorescências. Após o período de fixação e quando as nozes forem visíveis, as mesmas serão contadas, obtendo-se assim o número de nozes por inflorescência; c) produção por planta (kg) – na maturação comercial serão colhidas todas as nozes e sua massa será auferida utilizando uma balança analítica; d) número de nozes por planta – semelhante à variável anterior, mas todas as nozes colhidas serão contadas; e) massa média de noz (g) – obtida pela relação entre as variáveis “c” e “d”; f) rendimento de amêndoa (%) – no momento da colheita será coletada uma amostra de 25 amêndoas por planta, as quais serão pesadas e, posteriormente, descascadas separando-se a casca da amêndoa. Essa duas partes serão pesadas separadamente e o rendimento de amêndoa será obtido pela relação entre o peso de amêndoa e o peso total (amêndoa + casca).
Será elaborado relatório complementar de atividades relacionadas a execução dos experimentos, com dados técnicos da condução das plantas, uso de fertilizantes, agrotóxicos e manejos de poda. Da mesma forma, serão feitos registro fotográficos periódicos da fenologia da plantas diante a execução dos trabalhos.
Experimento 3
Neste experimento serão testados dois métodos de poda de copa, que são a poda de abertura do centro da copa, e a poda hedge (poda realizada de um lado das plantas em duas fileiras de plantas, acarretando em abertura entre fileiras). Estes dois métodos de poda serão repetidos em duas épocas distintas: em um tratamento durante o inverno (agosto) e no outro no período pós-colheita (maio). O delineamento experimental utilizado será de casualização por blocos.
O experimento será constituído de cinco tratamentos: 1) Controle (Sem poda); 2) Poda pós-colheita hedge; 3) Poda seca hedge; 4) Poda pós-colheita central e 5) Poda seca central. O delineamento experimental utilizado será casualização por blocos, com 4 repetições.
Serão avaliados em ambos os experimentos as seguintes variáveis:
1) Caracterização do desenvolvimento das plantas:
a) Altura- Com auxílio de um bambu e trena, a altura das plantas será mensurada.
b) Largura de copa – Com auxílio de bambu e trena será realizada a medição da largura lateral e transversal da projeção da copa das plantas.
c) Área da secção transversal do tronco- Será calculada utilizando-se os dados de circunferência do tronco.
d) Volume de copa – O volume de copa das plantas será calculado utilizando os valores de altura, largura lateral e largura transversal.
e) Crescimento de ramos- Após o final do ciclo produtivo o crescimento anual dos ramos será avaliado.
f) Presença de ramos secos durante o período vegetativo- Contagem de ramos secos ou mortos no interior da copa;
g) Massa de poda- A massa de poda será avaliada após a realização das podas.
2) Avaliações produtivas:
a) Produção- a produção será avaliada através da colheita de frutos por planta e pesagem dos mesmos.
b) Frutos com epicarpo fechado- Os frutos com epicarpo fechado serão contabilizados no momento da colheita.
c) Eficiência produtiva- Será calculada dividindo-se a produção pelo volume de copa e pela área da secção transversal do tronco.
d) Índice de alternância de produção (IAP)- A ser avaliada nos tratamentos que serão conduzidos por mais anos (controle, poda seca de contenção e poda seca central).
3) Avaliações de qualidade de frutos:
Serão avaliadas as variáveis: frutos/kg; Em 25 frutos por planta serão avaliados: massas de fruto, amêndoa e casca; Rendimento de amêndoas; comprimento e diâmetro de frutos e amêndoas; Luminosidade e cor (°hue) de amêndoas e porcentagem de amêndoas comestíveis.
Experimento 4
Neste experimento será utilizado um delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 2 (2 cultivares e 2 métodos de desbaste), com três repetições, cada repetição composta por cinco unidades amostrais. Serão avaliados os seguintes tratamentos: 1) Melhorada sem desbaste (7m x 7m); 2 Melhorada com desbaste (14m x7m); 3) Barton sem desbaste (7m x7m) e 4) Barton com desbaste (14m x7m).
O desbaste realizado com motosserra acarretará a redução da metade das plantas, sendo realizado de maneira alternada entre linhas.
Serão avaliados os mesmos parâmetros do experimento 3 com exceção do item 1g.
Indicadores, Metas e Resultados
a) Estabelecer as melhores doses de produtos comerciais para quebra de dormência e controle do crescimento vegetativo de nogueira-pecã.
b) Estabelecer as melhores práticas de manejo de poda e desbaste para nogueira-pecã.
c) Inserção no contexto técnico-científico e de formação de recursos humanos na área da pecanicultura, por meio de orientação de alunos de graduação e pós-graduação ligados ao projeto.
d) Através dos resultados obter uma maior produtividade e qualidade das nozes, impactando diretamente na consolidação desta cultura no estado do Rio Grande do Sul.
b) Estabelecer as melhores práticas de manejo de poda e desbaste para nogueira-pecã.
c) Inserção no contexto técnico-científico e de formação de recursos humanos na área da pecanicultura, por meio de orientação de alunos de graduação e pós-graduação ligados ao projeto.
d) Através dos resultados obter uma maior produtividade e qualidade das nozes, impactando diretamente na consolidação desta cultura no estado do Rio Grande do Sul.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
HORACY FAGUNDES DA ROSA JÚNIOR | |||
MARCELO BARBOSA MALGARIM | 1 |
Fontes Financiadoras
Sigla / Nome | Valor | Administrador |
---|---|---|
PROAP/CAPES / Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior | R$ 12.000,00 | Coordenador |