Nome do Projeto
Veias Abertas da Ferrovia: contribuições antropoéticas ao Centro Cultural da Estação
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
03/04/2023 - 31/12/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Cultura / Comunicação
Linha de Extensão
Patrimônio cultural, histórico e natural
Resumo
"Veias Abertas da Ferrovia: contribuições antropoéticas ao Centro Cultural da Estação" é um projeto de extensão universitária articulado à proposta de Implementação do Centro Cultural da Estação Ferroviária, coordenada por docentes do Depto Museologia e Conservação e Restauro da UFPel, e, em o diálogo com outras áreas do conhecimento (Engenharia, Dança, Cinema, etc.), visando retomar e aportar desdobramentos ao Memorial da Estação Férrea de Pelotas, projeto de extensão desenvolvido no âmbito do LEPPAIS entre 2015 e 2018, com a participação de seu Grupo de Pesquisas e de estudantes da Museologia, em resposta a uma demanda da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT).
Tendo como princípio epistemológico o trabalho colaborativo com moradores do Bairro Simões Lopes, especialmente pessoas e famílias comprometidas com a memória ferroviária, este projeto extensionista é indissociável do ensino e da pesquisa, na medida em que ações a ele relacionadas estão previstas nos programas das disciplinas de Antropologia (2022/2) para o Bacharelado, Mestrado e Doutorado em Antropologia, bem como para os cursos de Museologia e de Fisioterapia, envolvendo as dimensões éticas, políticas e estéticas do ensino e da pesquisa e vislumbrando processos e produtos em que a comunidade estudada se reconheça como protagonista da produção de conhecimento.
A proposta, portanto, é que o aprendizado da Antropologia ocorra através da teoria, mas igualmente da prática do trabalho de campo, da consulta e produção de acervos visuais, audiovisuais e documentais, envolvendo a problematização da implementação e sucateamento do transporte ferroviário como fenômeno social total, com impactos decisivos sobre a história local, regional, nacional e latino-americana.
Objetivo Geral
Desenvolver um trabalho colaborativo com pessoas e comunidades comprometidas com a memória ferroviária, considerando a implementação e o sucateamento deste meio de transporte como fenômeno social total indissociável das conexões locais, regionais, nacionais e latino-americanas, e associar ensino-aprendizado de fundamentos, técnicas e métodos de pesquisa antropológica ao diálogo interdisciplinar indispensável à implementação de um Centro Cultural da Estação Férrea de Pelotas.
Justificativa
Entre 2015 e 2018, em resposta a uma demanda da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT), desenvolvemos um projeto de extensão denominado Memorial da Estação Férrea de Pelotas, no âmbito do LEPPAIS, com a participação de seu Grupo de Pesquisas (GRAPETI) e de estudantes da Museologia inscritos na disciplina de Introdução à Antropologia.
Dentre os resultados destas ações, realizadas de forma colaborativa com a comunidade ferroviária, estão um Museu de Rua itinerante, exposto e discutido em várias localidades (a Estação Férrea e o mercado Público de Pelotas, o Sindicato do Ferroviários de Porto Alegre, o Centro Histórico e Geográfico de Capão do Leão, etc.), o vídeo documentário “Vida nos Trilhos”, quatro ensaios fotográficos, três TCCs, três dissertações de mestrado (uma delas defendida na UFRGS) e outras ações extensionistas, como um episódio do programa radiofônico Nós Nossotros: Antropofonias e Charlas e uma atividade na Escola de Ensino Fundamental Simões Lopes.
Em 2019, o projeto passou à coordenação de docentes do Departamento de Museologia e Conservação da UFPel, tendo ganhado um caráter interdisciplinar com vistas à criação do Centro Cultural da Estação Férrea. Em decorrência do isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19, algumas ações foram desenvolvidas de forma remota, como a criação do site Expresso Memória (https://wp.ufpel.edu.br/expressomemoria/memorias-da-estacao/), que reúne parte dos trabalhos realizados anteriormente, além de 4 rodas de conversa via webconf, entre novembro e dezembro de 2020, também disponíveis no site.
Com a retomada das atividades presenciais e o interesse da SECULT em reestabelecer a parceria com a UFPel, em fevereiro de 2023 a proposta foi reativada e ampliada, visando o envolvimento de várias unidades acadêmicas.
No escopo deste projeto mais amplo designado Centro Cultural da Estação, o projeto aqui apresentado reúne atividades de extensão, ensino e pesquisa ancoradas no LEPPAIS, com apoio de seu Grupo de Pesquisas (Antropoéticas), onde participam docentes e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento (Engenharia, Dança, Cinema, Enfermagem, etc.) e de estudantes das disciplinas de Antropologia que ministro para cursos de Antropologia (Bacharelado, Mestrado e Doutorado) e para os cursos de Museologia e de Fisioterapia.
A proposta, portanto, é que a Antropologia seja vivenciada através da teoria, mas igualmente da prática do trabalho de campo, da produção e consulta a acervos visuais, audiovisuais e documentais, envolvendo a problematização das dimensões éticas e estéticas da pesquisa, e vislumbrando resultados e produtos em que a comunidade estudada se reconheça como protagonista da produção de conhecimento.
Dentre os resultados destas ações, realizadas de forma colaborativa com a comunidade ferroviária, estão um Museu de Rua itinerante, exposto e discutido em várias localidades (a Estação Férrea e o mercado Público de Pelotas, o Sindicato do Ferroviários de Porto Alegre, o Centro Histórico e Geográfico de Capão do Leão, etc.), o vídeo documentário “Vida nos Trilhos”, quatro ensaios fotográficos, três TCCs, três dissertações de mestrado (uma delas defendida na UFRGS) e outras ações extensionistas, como um episódio do programa radiofônico Nós Nossotros: Antropofonias e Charlas e uma atividade na Escola de Ensino Fundamental Simões Lopes.
Em 2019, o projeto passou à coordenação de docentes do Departamento de Museologia e Conservação da UFPel, tendo ganhado um caráter interdisciplinar com vistas à criação do Centro Cultural da Estação Férrea. Em decorrência do isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19, algumas ações foram desenvolvidas de forma remota, como a criação do site Expresso Memória (https://wp.ufpel.edu.br/expressomemoria/memorias-da-estacao/), que reúne parte dos trabalhos realizados anteriormente, além de 4 rodas de conversa via webconf, entre novembro e dezembro de 2020, também disponíveis no site.
Com a retomada das atividades presenciais e o interesse da SECULT em reestabelecer a parceria com a UFPel, em fevereiro de 2023 a proposta foi reativada e ampliada, visando o envolvimento de várias unidades acadêmicas.
No escopo deste projeto mais amplo designado Centro Cultural da Estação, o projeto aqui apresentado reúne atividades de extensão, ensino e pesquisa ancoradas no LEPPAIS, com apoio de seu Grupo de Pesquisas (Antropoéticas), onde participam docentes e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento (Engenharia, Dança, Cinema, Enfermagem, etc.) e de estudantes das disciplinas de Antropologia que ministro para cursos de Antropologia (Bacharelado, Mestrado e Doutorado) e para os cursos de Museologia e de Fisioterapia.
A proposta, portanto, é que a Antropologia seja vivenciada através da teoria, mas igualmente da prática do trabalho de campo, da produção e consulta a acervos visuais, audiovisuais e documentais, envolvendo a problematização das dimensões éticas e estéticas da pesquisa, e vislumbrando resultados e produtos em que a comunidade estudada se reconheça como protagonista da produção de conhecimento.
Metodologia
Em paralelo aos encontros semanais do Grupo de Pesquisas do LEPPAIS, onde o tema é tratado com a participação de estudantes de graduação, mestrado e doutorado, além de docentes de outros cursos, estão previstas atividades práticas de ensino e pesquisa no âmbito de disciplinas de Antropologia para diferentes cursos.
Deste modo, além da iniciação ao trabalho etnográfico junto à comunidade do Bairros Simões Lopes, pretende-se retomar os arquivos visuais e audiovisuais constituídos anteriormente, visando desenvolver atividades extensionistas e colaborativas que valorizem a memória coletiva relacionada à ferrovia e promovam a dinamização cultural deste espaço comunitário, através de ações diversas, como Oficinas criativas com acervos fotográficos, Podcast, Mostras de filme sobre ferrovias, Exposições, etc.
Deste modo, além da iniciação ao trabalho etnográfico junto à comunidade do Bairros Simões Lopes, pretende-se retomar os arquivos visuais e audiovisuais constituídos anteriormente, visando desenvolver atividades extensionistas e colaborativas que valorizem a memória coletiva relacionada à ferrovia e promovam a dinamização cultural deste espaço comunitário, através de ações diversas, como Oficinas criativas com acervos fotográficos, Podcast, Mostras de filme sobre ferrovias, Exposições, etc.
Indicadores, Metas e Resultados
- Participação da comunidade do Bairro Simões Lopes nas atividades culturais a serem desenvolvidas de forma colaborativa a partir da restituição e acompanhamento de pesquisas sobre o tema;
- Veiculação dos episódios temáticos de podcast, a ser criado no âmbito deste projeto;
- Efetivação da inter e transdisciplinaridade almejada a partir do diálogo e colaboração entre representantes das áreas implicadas no projeto;
- Contribuição à formação acadêmica integral e cidadã, atenta aos valores e interesses da comunidade em questão;
- Avaliação processual, continuada e dialógica do projeto, envolvendo participantes internos e externos à Universidade;
- Interlocução com pesquisas de outras instituições acadêmicas situadas em municípios igualmente marcados pela presença ferroviária.
- Veiculação dos episódios temáticos de podcast, a ser criado no âmbito deste projeto;
- Efetivação da inter e transdisciplinaridade almejada a partir do diálogo e colaboração entre representantes das áreas implicadas no projeto;
- Contribuição à formação acadêmica integral e cidadã, atenta aos valores e interesses da comunidade em questão;
- Avaliação processual, continuada e dialógica do projeto, envolvendo participantes internos e externos à Universidade;
- Interlocução com pesquisas de outras instituições acadêmicas situadas em municípios igualmente marcados pela presença ferroviária.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
CLAUDIA TURRA MAGNI | 7 | ||
Carla Vargas Bozzato | |||
DANIELE BORGES BEZERRA | |||
DANIELE BORGES BEZERRA | |||
EDUARDA MENSCH | |||
FLAVIA LISE GARCIA | |||
GUILLERMO STEFANO ROSA GÓMEZ | |||
HAMILTON OLIVEIRA BITTENCOURT JÚNIOR | 5 | ||
JESSICA RODRIGUES ARAUJO CUNHA | |||
JULIANA DOS SANTOS NUNES | |||
MARIA CLARA VEIRAS CAVADA | |||
PEDRO HENRIQUE GUATURA DARLAN | |||
REGINALDO DA NOBREGA TAVARES | 2 | ||
RONNEY BRUNO DA SILVA CORRÊA | |||
Rosa Maria da Silva Serra | |||
Rosenilda Nunes Padilha | |||
TEREZA CRISTINA BARBOSA DUARTE DOS SANTOS | |||
THAINARA PEREIRA DE SOUZA | |||
Wagner Ferreira Previtali | |||
Wagner Ferreira Previtali | |||
vitoria de lima cardoso |