Nome do Projeto
Projeto de Permanência e Qualidade Acadêmica do Curso de Conservação e Restauração
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
01/06/2023 - 31/05/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Resumo
A busca do enfrentamento à evasão e ao abandono do Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis da UFPEL orienta o presente projeto. Serão desenvolvidas ações específicas em parceria com o Grupo PET Conservação e Restauro cujo foco é a permanência dos discentes no curso. Dentre outras ações, propomos que alunos veteranos tornem-se padrinhos de alunos ingressantes durante o primeiro semestre de suas vidas acadêmicas. Deste modo, pretende-se não somente acolher aos ingressantes, mas facilitar a obtenção de informações junto à instituição e melhorar a interlocução entre discentes e docentes, de modo a auxiliar os estudantes a compreenderem o ambiente acadêmico e conhecerem o curso de Conservação e Restauração e as potencialidades da profissão.
Objetivo Geral
Propor uma estratégia de enfrentamento à evasão e ao abandono do Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais da UFPel a partir de ações de integração, acolhimento e comunicação com os discentes.
Justificativa
Fenômeno extremamente complexo, a evasão afeta significativamente as IES e gera importantes prejuízos na perspectiva humana, social e econômica. O Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis da UFPEL, criado em 2008 a partir das políticas públicas do REUNI, não está livre dessa adversidade, especialmente ao considerarmos o cenário pandêmico experimentado atualmente. Observou-se que tanto os níveis de abandono como de evasão cresceram nos últimos anos. É possível que o consequente afastamento do convívio social promovido pelo ensino remoto, tenha sido um dos fatores que contribuíram para o desestímulo em se manter estudando, promovendo crescimento das taxas de abandono e/ou evasão.
Várias razões podem contribuir para a evasão, as causas mais comuns incluem: dificuldades financeiras; problemas pessoais, como problemas de saúde, familiares ou emocionais; falta de interesse, quando o discente percebe que o curso escolhido não é adequado para seus interesses e habilidades, ou que não estão obtendo os resultados esperados.
Outro fator impactante é a chegada aos bancos universitários com uma bagagem e uma formação na educação básica precária, onde os desafios podem desencorajá-los de prosseguir. Este, no entanto, é um problema estrutural que exige ações que extrapolam a instituição em si. Porém, outros fatores passíveis de ação direta da universidade podem e devem ser levados a cabo no enfrentamento do problema da evasão e do abandono.
No caso do Curso de Conservação e Restauração da UFPel, há que se considerar algumas particularidades. O fato de ser um curso noturno, uma das premissas do REUNI, em que parte de seu alunado se constitui de trabalhadores é uma delas. O cansaço em razão da jornada de trabalho no período diurno colabora para que o discente enfrente dificuldades para acompanhar as disciplinas e concluir as tarefas, gerando desmotivação para manter-se estudando.Por outro lado, a significativa parcela de alunos ingressantes em idade acima da faixa dos 20-25 anos, igualmente pode ser considerada uma característica peculiar. Muitas vezes essas pessoas estão afastadas do ambiente de ensino há vários anos, até mesmo décadas, e o ritmo e as exigências de um curso de graduação podem parecer excessivos e gerar desmotivação.
Por outro lado, acredita-se que nos semestres iniciais do curso as dificuldades se acentuam, tendo como agravante o desconhecimento por parte dos ingressantes da própria instituição ao qual está se inserindo e da dinâmica de um curso superior, onde a autonomia e a pró-atividade são desejáveis. Some-se a isso o desconhecimento e os desafios de aprendizagem do percurso acadêmico escolhido, dentre outros fatores já apontados anteriormente.
Entretanto, acredita-se que ações básicas, como a qualificação do diálogo entre discentes e docentes, o acolhimento dos ingressantes, o compartilhamento de informações, podem contribuir com a mitigação do problema da evasão e do abandono. Essa é a perspectiva que enseja o projeto aqui proposto cujo público alvo são os alunos do Curso de Conservação e Restauração.
Várias razões podem contribuir para a evasão, as causas mais comuns incluem: dificuldades financeiras; problemas pessoais, como problemas de saúde, familiares ou emocionais; falta de interesse, quando o discente percebe que o curso escolhido não é adequado para seus interesses e habilidades, ou que não estão obtendo os resultados esperados.
Outro fator impactante é a chegada aos bancos universitários com uma bagagem e uma formação na educação básica precária, onde os desafios podem desencorajá-los de prosseguir. Este, no entanto, é um problema estrutural que exige ações que extrapolam a instituição em si. Porém, outros fatores passíveis de ação direta da universidade podem e devem ser levados a cabo no enfrentamento do problema da evasão e do abandono.
No caso do Curso de Conservação e Restauração da UFPel, há que se considerar algumas particularidades. O fato de ser um curso noturno, uma das premissas do REUNI, em que parte de seu alunado se constitui de trabalhadores é uma delas. O cansaço em razão da jornada de trabalho no período diurno colabora para que o discente enfrente dificuldades para acompanhar as disciplinas e concluir as tarefas, gerando desmotivação para manter-se estudando.Por outro lado, a significativa parcela de alunos ingressantes em idade acima da faixa dos 20-25 anos, igualmente pode ser considerada uma característica peculiar. Muitas vezes essas pessoas estão afastadas do ambiente de ensino há vários anos, até mesmo décadas, e o ritmo e as exigências de um curso de graduação podem parecer excessivos e gerar desmotivação.
Por outro lado, acredita-se que nos semestres iniciais do curso as dificuldades se acentuam, tendo como agravante o desconhecimento por parte dos ingressantes da própria instituição ao qual está se inserindo e da dinâmica de um curso superior, onde a autonomia e a pró-atividade são desejáveis. Some-se a isso o desconhecimento e os desafios de aprendizagem do percurso acadêmico escolhido, dentre outros fatores já apontados anteriormente.
Entretanto, acredita-se que ações básicas, como a qualificação do diálogo entre discentes e docentes, o acolhimento dos ingressantes, o compartilhamento de informações, podem contribuir com a mitigação do problema da evasão e do abandono. Essa é a perspectiva que enseja o projeto aqui proposto cujo público alvo são os alunos do Curso de Conservação e Restauração.
Metodologia
Em razão da diversidade de ações possíveis de serem implantadas, a metodologia será definida em cada ação específica.
Indicadores, Metas e Resultados
1. Reduzir entre 5 e 10%, em dois anos, os níveis de evasão e abandono no curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis da UFPEL;
2. Proporcionar o acolhimento dos novos discentes no período compreendido pelo projeto, indiferentemente da forma de ingresso - SISU, PAVE, reopção, portador de diploma, dentre outros;
3. Proporcionar o acompanhamento sistemático dos alunos ingressantes;
4. Promover uma melhor integração dos alunos à vida acadêmica e às estruturas da UFPel;
5. Facilitar o conhecimento e o acesso à informações relativas aos projetos em andamento dos docentes visando a identificação com temas de interesse;
6. Fortalecer a relação entre discentes ingressantes, veteranos e docentes por meio do diálogo e do compartilhamento de informações.
2. Proporcionar o acolhimento dos novos discentes no período compreendido pelo projeto, indiferentemente da forma de ingresso - SISU, PAVE, reopção, portador de diploma, dentre outros;
3. Proporcionar o acompanhamento sistemático dos alunos ingressantes;
4. Promover uma melhor integração dos alunos à vida acadêmica e às estruturas da UFPel;
5. Facilitar o conhecimento e o acesso à informações relativas aos projetos em andamento dos docentes visando a identificação com temas de interesse;
6. Fortalecer a relação entre discentes ingressantes, veteranos e docentes por meio do diálogo e do compartilhamento de informações.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALBA INÊZ MACIEL | |||
ALESSANDRA SAMARA BERNARDINO DOS SANTOS | |||
ANDREA LACERDA BACHETTINI | 5 | ||
ANDRÉ ALEXANDRE GASPERI | |||
ANNELISE COSTA MONTONE | 6 | ||
ANTONIA JERONIMO ROCHA DA SILVA | |||
CARINE DA SILVA PEREIRA | |||
CLARA RIBEIRO DO VALE TEIXEIRA | |||
DANIELE BALTZ DA FONSECA | 3 | ||
DEBORA DA SILVA OLIVEIRA | |||
FILIPE CASTRO ALVES WESSELY | |||
INGRID LAPUENTE CAVALHEIRO | |||
JULIA SILVEIRA LESSA | |||
JULLIEINNY MACHADO SEDREZ | |||
KAREN VELLEDA CALDAS | 47 | ||
KELI CRISTINA SCOLARI | 3 | ||
MARIANE D´AVILA ROSENTHAL | |||
MARISTELA ZLUHAN FENZKE | |||
MIRELLA MORAES DE BORBA | |||
MÁRI TEREZINHA VAHL MATTHIES | |||
RICARDO CARDOSO CARDOSO | |||
ROBERTO HEIDEN | |||
VITORIA DE OLIVEIRA SOARES |