Nome do Projeto
CINEMA PARADISO
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
06/02/2017 - 21/11/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Eixo Temático (Principal - Afim)
Saúde / Cultura
Linha de Extensão
Saúde humana
Resumo
O Projeto promove a reflexão sobre aspectos psicológicos de interesse para a formação de Médicos Psiquiatras, e de outros estudantes da Universidade, criando um ambiente de debate entre comunidade discente, docente e em geral, favorecido pelo estímulo da linguagem cinematográfica.
Objetivo Geral
Criar um proveitoso ambiente de crescimento e de diálogo entre os profissionais do Departamento de Saúde Mental e a comunidade externa sobre temas de interesse geral a partir da discussão de filmes.
Justificativa
O Projeto Pedagógico da UFPel tem, em seus princípios gerais, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, que propõe o fomento de ambientes de aprendizagem em que a teoria e a prática se consolidem reciprocamente. O Projeto Cinema Paradiso promove a integração entre a teoria estudada no Curso de Residência Médica e a cultura geral, inclusive extramuros da UFPel, aprimorando a formação de nossos profissionais e aproveitando o diálogo com a comunidade externa. A psiquiatria, nossa área de atuação, é uma especialidade médica que tem a peculiaridade de fazer fronteira com várias áreas do conhecimento, até mesmo porque seu objeto de estudo é o próprio homem, seu mundo interno, suas relações, suas construções. A "Psicanálise", uma das disciplinas voltada para o estudo do funcionamento mental em suas mais diversas expressões, foi enfática neste movimento de associar diferentes conhecimentos, neste caso, a teoria psicanalítica com as artes, desde sua fundação. Freud e seus discípulos criaram um periódico especial, Imago, conduzido inicialmente por Otto Rank, com a preocupação de divulgar trabalhos de psicanálise aplicada e expandir a psicanálise. A análise de produções culturais (artísticas, religiosas ou de costumes), fornecia um importante material de estudo e ampliava a abrangência dos conhecimentos da Psicanálise para além da patologia, sugerindo que os mesmos processos psíquicos atuam nos indivíduos neuróticos ou normais, de carne e osso ou fruto da imaginação dos artistas. As obras artísticas, particularmente, seriam equivalente ao conteúdo manifesto de um sonho, escondendo um conteúdo latente, e assim, boas matérias-primas para a aproximação do inconsciente, conceito tão caro a Psicanálise. Os artistas conseguem expressar conteúdos latentes comuns a nós nas usas obras, o que cria nossa ligação com as obras. Além disso, as obras de arte estão disponíveis para o público, o que não acontece com as histórias das pessoas, principalmente dos pacientes. E, quanto mais compartilhados por muitos estes conteúdos presentes nas obras, mais universais e de maior valor artístico. Ao desfrutar de um filme, temos a oportunidade de experimentar algo de nós mesmos, nem sempre conhecido ou percebido. Ao dialogar sobre um filme, ampliamos ainda mais nossa vivência com nosso mundo interno e com o que podemos aprender a partir do outro, prazerosamente. Curiosamente, a psicanálise e o cinema nasceram na mesma época: final do séc. XIX. Conta à lenda que a concepção de filme nasceu de uma aposta sobre o cavalo. O cavalo, ao galopar, fica, em algum momento, com as quatro patas no ar?. A maneira de resolver esta questão foi colocar várias máquinas fotográficas em série, de maneira que fossem disparadas sequencialmente acompanhando o galope do cavalo. No meio da sequência de fotos, de fato tinha uma foto em que o cavalo estava com as quatros patas no ar! Mas outra visão também nasceu; ao olhar rapidamente a sequência de fotos, tinha-se a percepção do movimento do cavalo. O Cinema então trouxe uma maneira nova de vermos o mundo! Por volta de 1891, Thomas Alva Edison inventou o Cinetoscópio, um dispositivo com visor, dentro do qual um rolo de 1,5m de filme rodava ininterruptamente. Em 13 de fevereiro de 1895, nascia o cinema pelas mãos Lumière, que patentearam uma câmera com projetor. A partir destes feitos, desenrola-se a história do cinema; a construção dos "templos" dos filmes, a produção cinematográfica, os estúdios, o aprimoramento da linguagem cinematográfica, a chegada do som, a inserção do Cinema na cultura mundial, tornando-se a sétima arte. Por tudo isso, o diálogo sobre filmes é uma boa maneira de envolver as pessoas e discutir realidades internas e externas, assuntos de interesse dos profissionais do Departamento de Saúde Mental e da comunidade em geral.
Metodologia
O Projeto promove a reflexão sobre aspectos psicológicos de interesse para a formação de Psiquiatras, médicos e de outros estudantes da Universidade, criando um ambiente de debate entre comunidade discente, docente e em geral, favorecido pelo estímulo da linguagem cinematográfica.
Iniciamos o trabalho formando um grupo de professores e alunos de graduação e pós graduação para a organização dos encontros do projeto.
Definimos o calendário de encontros, com reuniões periódicas entre os colaboradores, e um encontro mensal para o debate dos filmes com a comunidade externa.
Os alunos de graduação efetuam os convites aos debatedores dos filmes, e divulgam os filmes e debatedores em redes sociais e através de cartazes fixados em distintos locais da Universidade.
Os colaboradores organizam a exibição dos filmes, provendo as demandas físicas e logísticas para tal.
Toda a comunidade engaja-se na discussão dos filmes após as exibições, oferecendo sua bagagem pessoal ou cultural para enriquecer o encontro.
Iniciamos o trabalho formando um grupo de professores e alunos de graduação e pós graduação para a organização dos encontros do projeto.
Definimos o calendário de encontros, com reuniões periódicas entre os colaboradores, e um encontro mensal para o debate dos filmes com a comunidade externa.
Os alunos de graduação efetuam os convites aos debatedores dos filmes, e divulgam os filmes e debatedores em redes sociais e através de cartazes fixados em distintos locais da Universidade.
Os colaboradores organizam a exibição dos filmes, provendo as demandas físicas e logísticas para tal.
Toda a comunidade engaja-se na discussão dos filmes após as exibições, oferecendo sua bagagem pessoal ou cultural para enriquecer o encontro.
Indicadores, Metas e Resultados
O Projeto Cinema Paradiso, promove gerar mais interesse dos Médicos residentes pela Psiquiatria e por outras áreas do conhecimento. Aumentar o contato do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina/UFPel com a comunidade em geral e divulgar a Psiquiatria.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALEXANDRE DE SOUZA ROSA | |||
ANDRE MACHADO PATELLA | 3 | ||
BEATRIZ FRANCK TAVARES | 1 | ||
CARLOS ALBERTO PURPER BANDEIRA | 3 | ||
CAROLINA GIANNA RIBEIRO | |||
CATHERINE LAPOLLI | 4 | ||
DAIANE SCHMACHTENBERG | 3 | ||
DINARTE ALEXANDRE PRIETTO BALLESTER | 3 | ||
ELIANDERSON DO ROSARIO | |||
FABIO DE ALENCAR BRAGA | 4 | ||
FABIO MONTEIRO DA CUNHA COELHO | 3 | ||
FÁBIO YUTANI KOSEKI | |||
GABRIEL ANTÔNIO FROSI CERVO | |||
GABRIEL DANIELLI QUINTANA | |||
GUSTAVO PEGAS JAEGER | 3 | ||
ISABELLA CARMONA CALADO | |||
ISMAEL FARIAS VAZ | |||
JOAO PEDRO ANDRADE MANTOVANI E SILVA | |||
JOAQUIM IGNACIO SILVEIRA DA MOTA NETO | 3 | ||
KIANE GABRIELA GRAEFF | |||
LAURA SIGARAN PIO DE ALMEIDA | 7 | ||
LUCAS OLIVEIRA ANDRE MAGALHAES | |||
LUCIANA DE OLIVEIRA MARQUES | 3 | ||
LUIS ROBERTO CUNHA DA ROCHA | 3 | ||
LUISA LAURA DAMASCENO BARBOSA | |||
LUPERCIO SILVA E LAMOUNIER | |||
MARIANA BATISTA DE FIGUEIREDO | |||
MARINA DE LUCCA FERNANDES CAMARGO | |||
MARINA PIRES ALMEIDA | |||
NADIA DA TRINDADE GOMES | |||
NILZA MARIA BERTOLDI | 3 | ||
PATRICIA PORTANTIOLO MANZOLLI | 3 | ||
RENARD COGNO AZUBEL | |||
RODOLFO TOMAZINI BENDER | |||
TATIANA DE FREITAS DAME | |||
THAIS GIORGI SILVEIRA | |||
YGOR COLTZ DE ALBUQUERQUE |