Nome do Projeto
A influência da via de parto e da alimentação na microbiota intestinal de bebês – acompanhamento de 90 dias
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
18/04/2023 - 30/04/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
Dentre diversos fatores responsáveis pela formação da microbiota infantil nos primeiros meses de vida está a alimentação, sendo a amamentação a principal influenciadora de forma positiva, além de atuar direta e indiretamente na microbiota infantil. O objetivo deste estudo de acompanhamento longitudinal é caracterizar a microbiota intestinal de recém-nascidos e bebês nascidas em diferentes hospitais da cidade de Pelotas – RS por 90 dias. Os objetivos secundários são: Descrever características de saúde do recém-nascido e de bebês, quanto às variáveis de saúde e sociodemográficas maternas; realizar coleta de fezes dos participantes em 4 momentos nos primeiros 90 dias de vida;caracterizar a microbiota intestinal de recém-nascidos e de bebês de acordo com o tipo de parto e a alimentação ofertada; quantificar os taxóns Bifidobacterium, Lactobacillus spp, Clostridium spp e E. Coli/Shigella nas fezes de recém-nascidos e de bebês, de acordo com o tipo de alimentação ofertada nos primeiros meses de vida; correlacionar o perfil da microbiota de acordo com as variáveis de alimentação e tipo de parto. A amostra estudada será composta por recém-nascidos saudáveis e posteriormente alocados em dois grandes grupos, em relação ao tipo de parto (vaginal ou cesárea), que se subdivirão em três grupos relacionados a alimentação: aleitamento materno exclusivo, aleitamento materno complementar e aleitamento artificial (fórmula infantil). Serão coletadas informações sociodemográficas das mães e características clínicas do recém-nascidos e bebês em quatro tempos de acompanhamento. (nascimento, 30, 60 e 90 dias de vida). Também serão realizadas coletas hospitalares e domiciliares das fezes dos bebês incluídos neste estudo, para acompanhamento da evolução da prevaléncia dos táxons Bifidobacterium spp, Lactobacillus spp., Clostridium spp. e do grupo E. coli/Shigella, através de análises moleculares qPCR. A principal hipótese levantada para este estudo é que bebês nascidas de parto vaginal e que recebem aleitamento materno exclusivo tenham prevalência maior dos táxons Lactobacillus e Bifidobacterium em relação aos táxons Clostridium e do grupo E.coli/Shigella. Por outro lado, bebês das outras categorias estudadas apresentaram prevalências distintas deste grupo, relacionados os mesmos micro-organismos.
Objetivo Geral
Avaliar a microbiota intestinal de crianças nascidas em diferentes hospitais da cidade de Pelotas – RS por 90 dias.