Nome do Projeto
Programa de Acessibilidade Para o Museu do Festival de Cinema de Gramado
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
26/06/2023 - 30/03/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Cultura / Comunicação
Linha de Extensão
Patrimônio cultural, histórico e natural
Resumo
Configurado como uma parceria entre o Curso de Museologia da UFPel e o Museu do Festival de Cinema de Gramado, o projeto trata da elaboração de um programa de acessibilidade que atenda, de maneira abrangente e universal, a demanda do referido museu, localizado na Serra Gaúcha. Parte do projeto será desenvolvido no âmbito da disciplina 10790189 - Práticas de Comunicação em Museus.

Objetivo Geral

Planejar, conceber e implementar um programa de acessibilidade para inclusão da diversidade, voltado ao Museu do Festival de Cinema de Gramado.

Justificativa

A questão da acessibilidade é associada, comumente, à proposição de condições de uso de ambientes, equipamentos e produtos, por parte de pessoas com deficiência ou algum grau de limitação. Entretanto, no que tange aos ambientes culturais - mas não só -, é fundamental entendermos que ser acessível implica ir além. É imperativo ter como princípio a inclusão em amplo sentido, pois, somente assim será possível abarcar a pluralidade de público que, em última instância, reflete a própria diversidade da nossa sociocultura.

Tendo em vista a importância de assegurar o direito à cultura, mas, também, a fruição plena dos seus aparelhos, instituições e acervos, é potente o instrumental compreendido pelo chamado Desenho universal. Trata-se de uma perspectiva de atendimento à diversidade do público, sem que se façam necessárias adaptações específicas. Neste sentido, observam-se as seguintes premissas essenciais: equidade; flexibilidade; simplicidade; facilidade de percepção; tolerância ao erro; mínimo esforço físico; e uso abrangente dos espaços.

No que se refere aos museus, particularmente, há inclusive dispositivos legais diretamente relacionados à acessibilidade - como o Decreto 8124/2013 e a Lei 11904/2009, por exemplo. São formas de garantir que tais instituições disponibilizem, no próprio horizonte de planejamento estratégico, estratégias consistentes e contínuas, voltadas ao atendimento universal de seus públicos e demais interlocutores. De modo que, é impreterível que um programa de acessibilidade efetivamente diverso e inclusivo atente, de maneira articulada, às dimensões programática, física/arquitetônica, atitudinal, comunicacional, metodológica, instrumental, econômica e digital.

O Museu do Festival de Cinema de Gramado (MFCG) abriga um valiosíssimo acervo relacionados ao cinema nacional, dedicando sua atenção, nomeadamente, à maior celebração da sétima do Brasil. Com uma expografia variada, lançando mão de recursos que vão desde o audiovisual à indumentária, entre outros, a instituição tem uma demanda no que concerne à qualificação de sua acessibilidade. Sendo assim, justifica-se este projeto que, se estabelecendo como uma parceria interinstitucional, cumpre a importante tarefa de implementação de um programa que torne o MFCG substancialmente acessível a todos os públicos, portanto, universalmente inclusivo.

Ademais, este projeto se justifica, ainda, por propiciar aos estudantes do Curso de Museologia oportunidade ímpar de por em prática conhecimentos produzidos em âmbito teórico, trabalhados nas disciplinas da área da comunicação museológica. Prever parte do desenvolvimento deste projeto como conteúdo prático de uma disciplina, também um expediente para concretização de um requisito formativo de extrema relevância para os futuros profissionais do campo museal, ao mesmo tempo em que possibilita ao Curso reafirmar seu compromisso social de estar estreitamente imbricado com a comunidade externa à universidade.

Metodologia

Considerando as seguintes questões norteadoras: como pode ocorrer o capacitismo no MFCG? Quais recursos de tecnologia assistiva são necessários implementar? E como, afinal, tornar o MFCG mais do que acessível, ou seja, ser inclusivo? O arcabouço metodológico se estrutura da seguinte maneira:

• Etapa 1: visita técnica/relatório
o apresentação geral do museu, para conhecimento da equipe.
o apreciação detalhada do museu, com mediação, para aplicação do instrumento avaliativo dos principais itens em cada dimensão de acessibilidade.
o elaboração de relatório técnico, na forma de diagnóstico de acessibilidade, resultado dos dados coletados com a avaliação.
• Etapa 2: elaboração de um programa de acessibilidade para o museu
• Etapa 3: execução do programa de acessibilidade

Indicadores, Metas e Resultados

- Qualificar o aspecto comunicacional-museológico do MFCG, tornando-o um museu universalmente acessível e inclusivo;

- Publicação de produção técnica resultante do processo de diagnóstico avaliativo;

- Publicação de produção científica resultante do processo de proposição e implementação do programa de acessibilidade.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
DANIEL MAURICIO VIANA DE SOUZA2
Daniela Negreiros Chagas
FLORA COELHO JEROZOLIMSKI
Fernando Cabral Morselli Guerra
HELEN KAUFMANN LAMBRECHT
ISADORA COSTA OLIVEIRA
Indiara Palhano da Silva Seibt
JOAO PEDRO PECCINI RODRIGUES
Juliana Baptista Ferreira
KAMILE MULLER
NICÓLLY AYRES DA SILVA
RENAN MARQUES AZEVEDO DA MATA

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