Nome do Projeto
Memórias Caçapava do Sul
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
27/06/2023 - 27/06/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Cultura / Comunicação
Linha de Extensão
Patrimônio cultural, histórico e natural
Resumo
O projeto de Extensão tem como base a criação de um acervo digital sobre a memória social de Caçapava do Sul-RS, com a participação da comunidade a fim de proporcionar o conhecimento e o reconhecimento do patrimônio de Caçapava pelos moradores da cidade e do estado. Será trabalhado o acervo fotográfico que está disperso na cidade, formando um banco de dados para ser disponibilizado via site do projeto e redes sociais
Objetivo Geral
- Desenvolver atividades de preservação da memória do municipio de Caçapava do Sul, em especial da memória fotográfica do povo caçapavano.
Justificativa
A Cidade de Caçapava, que na língua Tupi-Guarani significa “Clareira na Mata”, “Fim da Estrada na Mata” e “Fim da Travessia no Monte”, provavelmente teve a ocupação de seu território a partir de 1777 onde um acampamento militar foi instalado no ponto mais estratégico da região, no antigo aldeamento dos charruas, numa clareira cravada na mata virgem. Foi elevada à categoria de Vila em 25 de outubro de 1831 e à categoria de Cidade em 09 de dezembro de 1885, através da publicação da lei nº 1535.
Por ocupar localização estratégica no Rio Grande do Sul, Caçapava do Sul, esta área foi palco de muitas batalhas. Durante a Guerra dos Farrapos tornou-se a 2ª Capital Farroupilha, no período de 09 de janeiro de 1839 a 30 de maio de 1840. No seu território, ainda durante o século XIX, abrigou um arsenal e uma guarnição do Exército Imperial.
Por ter em seu território bens relacionados ao período colonial e imperial, a cidade possui quatro bens tombados, três deles pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Estadual (IPHAE) em razão de sua referência histórica com a Revolução Farroupilha: a Casa Ulhôa Cintra (ou Casa de Reunião dos Farrapos), a Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção e o Fórum de Caçapava, este último tornou-se Centro Municipal de Cultura Arnaldo Luiz Cassol que abriga o Museu Lanceiros do Sul e a Biblioteca Municipal Domingos José de Almeida.
O Forte Dom Pedro II em 1938 tornou-se um bem tombado pelo IPHAN – Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, considerada a única fortificação remanescente no estado do Rio Grande do Sul, embora suas muralhas de dimensões monumentais jamais tenham sido terminadas e nem guarnecidas. É um dos pontos turísticos mais visitados do município pela sua localização.
Em 14 de dezembro de 2011, o prefeito municipal Zauri Tiarsaju Ferreira de Castro assinou em Jaguarão (RS), o Acordo de Preservação das 13 cidades históricas do estado, protocolos entre o Ministério da Cultura, através do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e as Prefeituras que integram o PAC das Cidades Históricas. Caçapava do Sul com outras doze prefeituras fazem parte da Associação das Cidades Históricas do Estado (ACHRS), instituída em março de 2011. A assinatura deste convênio é um marco histórico para a preservação do patrimônio cultural e a memória da cidade.
Apesar dos bens tombados em seu território a cidade não possui um acervo organizado que conte a história da cidade, por tanto o presente projeto justifica-se pela ausência de um acervo histórico, social e artístico consolidado e acessível à comunidade, desta forma com a proposta aqui colocada a comunidade terá uma base de dados de materiais e acervos digitais coletados para fins de pesquisa e informação.
Por ocupar localização estratégica no Rio Grande do Sul, Caçapava do Sul, esta área foi palco de muitas batalhas. Durante a Guerra dos Farrapos tornou-se a 2ª Capital Farroupilha, no período de 09 de janeiro de 1839 a 30 de maio de 1840. No seu território, ainda durante o século XIX, abrigou um arsenal e uma guarnição do Exército Imperial.
Por ter em seu território bens relacionados ao período colonial e imperial, a cidade possui quatro bens tombados, três deles pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Estadual (IPHAE) em razão de sua referência histórica com a Revolução Farroupilha: a Casa Ulhôa Cintra (ou Casa de Reunião dos Farrapos), a Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção e o Fórum de Caçapava, este último tornou-se Centro Municipal de Cultura Arnaldo Luiz Cassol que abriga o Museu Lanceiros do Sul e a Biblioteca Municipal Domingos José de Almeida.
O Forte Dom Pedro II em 1938 tornou-se um bem tombado pelo IPHAN – Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, considerada a única fortificação remanescente no estado do Rio Grande do Sul, embora suas muralhas de dimensões monumentais jamais tenham sido terminadas e nem guarnecidas. É um dos pontos turísticos mais visitados do município pela sua localização.
Em 14 de dezembro de 2011, o prefeito municipal Zauri Tiarsaju Ferreira de Castro assinou em Jaguarão (RS), o Acordo de Preservação das 13 cidades históricas do estado, protocolos entre o Ministério da Cultura, através do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e as Prefeituras que integram o PAC das Cidades Históricas. Caçapava do Sul com outras doze prefeituras fazem parte da Associação das Cidades Históricas do Estado (ACHRS), instituída em março de 2011. A assinatura deste convênio é um marco histórico para a preservação do patrimônio cultural e a memória da cidade.
Apesar dos bens tombados em seu território a cidade não possui um acervo organizado que conte a história da cidade, por tanto o presente projeto justifica-se pela ausência de um acervo histórico, social e artístico consolidado e acessível à comunidade, desta forma com a proposta aqui colocada a comunidade terá uma base de dados de materiais e acervos digitais coletados para fins de pesquisa e informação.
Metodologia
Através de uma coleta participativa de acervo será organizado um banco de dados on-line, que será organizado através de metodologias da documentação museológica e colocado a disposição da população através do repositório tainacan.
Indicadores, Metas e Resultados
- Realizar ações junto ao acervo e a comunidade
- promover ações de reconhecimento, valorização e preservação da memória da Cidade;
- Reunir, receber selecionar e organizar fotografias digitais por meio da Página de Facebook;
- Organizar, Inventariar e Criar um arquivo virtual;
- Aproveitamento do projeto para utilização da teoria para a prática dos alunos em formação
- promover ações de reconhecimento, valorização e preservação da memória da Cidade;
- Reunir, receber selecionar e organizar fotografias digitais por meio da Página de Facebook;
- Organizar, Inventariar e Criar um arquivo virtual;
- Aproveitamento do projeto para utilização da teoria para a prática dos alunos em formação
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANDRESSA CAMPOS OSÓRIO | |||
CARLA GIOVANA GONCALVES MALGUEIRO | |||
Igor Dias Mesquita | |||
MARTA CALDEIRA PACIOS | |||
NORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL | 1 | ||
Rafael Teixeira Chaves |