Nome do Projeto
Platinosomose em felinos domésticos com alterações hepatobiliares no município de Pelotas/RS
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
12/02/2024 - 11/02/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Resumo
Platynosomum spp. (família Dicrocoelidae) é o parasito hepático mais comum em felinos domésticos (Felis catus) e geralmente está localizado nos ductos biliares e vesícula biliar (DANIEL et al; 2012). Entretanto, pode acometer intestino delgado, ductos pancreáticos, pulmões e outros tecidos, sendo comumente associado à colangite e colangiohepatite (LIMA et al., 2009).
O ciclo do Platynosomum spp. exige a presença de dois a três hospedeiros intermediários, sendo os isópodos e moluscos terrestres, os primeiros e Lagartixas e sapos, os segundos hospedeiros intermediários. A principal via de infecção nos gatos ocorre pela ingestão de lagartixas, contendo as metacercárias (forma infectante) (BASU e CHARLES, 2014; PINTO et al., 2014).
Os gatos domésticos diagnosticados com platinosomose, geralmente possuem acima de dois anos de idade, histórico de ingerir lagartixas e costumam ter acesso à rua ou quintais (RODRIGUEZ-VIVAS et al., 2004). A gravidade dos sinais clínicos é proporcional ao número de parasitos adultos no hospedeiro e a duração deste parasitismo.
O diagnóstico definitivo pode ser feito através do exame coproparasitológico, pela detecção de ovos operculados nas fezes, presumindo que os parasitas não obstruíram por completo o ducto biliar. Desta forma, o exame fecal pode ser dificultado pela pequena quantidade de ovos que passam para as fezes diariamente, como também pela presença de ovo imaturos e maduros, que possuem morfologia diferente, além do pequeno tamanho dos ovos (SOUZA-DANTAS et al., 2007).
Objetivo Geral
Investigar a prevalência de Platynosomum spp em gatos com alterações hepatobiliares no município de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
Justificativa
A platinosomose deve sempre ser incluída na lista de diagnóstico diferencial em casos de felinos com aumento da atividade sérica das enzimas hepáticas e colestásicas, e deve ser investigada, sendo o exame coproparasitológico e o molecular, formas de diagnosticá-la. O diagnóstico precoce é de suma importância para o prognóstico do paciente, pois quanto mais cedo o início do tratamento, maior será a chance de sucesso do mesmo.
Metodologia
Coleta de amostras de fezes
Serão coletadas e analisadas amostras de fezes de gatos, atendidos em Hospital Veterinário e clinicas particulares da cidade, apresentando sinais clínicos e laboratoriais compatíveis com distúrbios hepatobiliares. As amostras serão recolhidas diretamente da caixa de areia ou das baias, acondicionadas em pote plástico e mantidas sob refrigeração até o momento da análise parasitológica.
Processamento das amostras de fezes
As amostras de fezes serão processadas e analisadas através da técnica de Hoffmann, Pons e Janer (1938), uma técnica de sedimentação espontânea, indicada para pesquisa de ovos pesados, como dos cestódeos e trematódeos. Serão usados cerca de 5 gramas de fezes de cada animal. A amostra será diluída e homogeneizada com água. Após esse processo, essa solução será transferida através de um coador para um cálice de sedimentação e o volume será completado com água. A solução permanecerá em repouso por 20 minutos, favorecendo a precipitação dos resíduos. O líquido sobrenadante será descartado e substituído por água limpa promovendo a ressuspensão do precipitado. Esta operação será repetida até que o sobrenadante fique límpido. Após esta etapa, com uma pipeta de Pasteur, se realizará a coleta de uma alíquota do sedimento, a qual será depositada em uma lâmina de microscopia e coberta com uma lamínula, sendo posteriormente analisada em microscopia ótica com aumento de 100 e 400x.
Análise estatística
Após a conclusão das análises coproparasitológicas, os resultados serão expressos por estatística descritiva, descrevendo os valores em frequência (valor observado - n), sendo tabulados e analisados no Programa Microsoft Excel e Software OpenEpi versão 3.01.
Serão coletadas e analisadas amostras de fezes de gatos, atendidos em Hospital Veterinário e clinicas particulares da cidade, apresentando sinais clínicos e laboratoriais compatíveis com distúrbios hepatobiliares. As amostras serão recolhidas diretamente da caixa de areia ou das baias, acondicionadas em pote plástico e mantidas sob refrigeração até o momento da análise parasitológica.
Processamento das amostras de fezes
As amostras de fezes serão processadas e analisadas através da técnica de Hoffmann, Pons e Janer (1938), uma técnica de sedimentação espontânea, indicada para pesquisa de ovos pesados, como dos cestódeos e trematódeos. Serão usados cerca de 5 gramas de fezes de cada animal. A amostra será diluída e homogeneizada com água. Após esse processo, essa solução será transferida através de um coador para um cálice de sedimentação e o volume será completado com água. A solução permanecerá em repouso por 20 minutos, favorecendo a precipitação dos resíduos. O líquido sobrenadante será descartado e substituído por água limpa promovendo a ressuspensão do precipitado. Esta operação será repetida até que o sobrenadante fique límpido. Após esta etapa, com uma pipeta de Pasteur, se realizará a coleta de uma alíquota do sedimento, a qual será depositada em uma lâmina de microscopia e coberta com uma lamínula, sendo posteriormente analisada em microscopia ótica com aumento de 100 e 400x.
Análise estatística
Após a conclusão das análises coproparasitológicas, os resultados serão expressos por estatística descritiva, descrevendo os valores em frequência (valor observado - n), sendo tabulados e analisados no Programa Microsoft Excel e Software OpenEpi versão 3.01.
Indicadores, Metas e Resultados
- Através de análise coproparasitológica, pretende-se determinar a prevalência de Platinosomose em felinos doméstico com afecções hepatobiliares no município de Pelotas e região.
- Mensurar os parâmetros hematológicos e bioquímico dos animais positivos e correlacionar com as principais alterações observadas nestes animais.
- Mensurar os parâmetros hematológicos e bioquímico dos animais positivos e correlacionar com as principais alterações observadas nestes animais.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALEXSANDER FERRAZ | |||
ANA CLARA DORNELLES REICHOW | |||
CLAUDIO LEME DE ARAUJO JUNIOR | |||
EDUARDA DO PRADO SZCZEPANIAK | |||
EUGÊNIA TAVARES BARWALDT | |||
FRANCINE OLIVEIRA MEIRELES | |||
GABRIELA DE ALMEIDA CAPELLA | |||
IARA BETTIN FOSTER | |||
JOANA DE BAIRROS NERIS | |||
JULIA VICTORIA SANTOS DE SOUZA | |||
LEANDRO QUINTANA NIZOLI | 4 | ||
LETICIA DE JESUS SANTOS | |||
LUISA SAALFELD WETZEL | |||
LUIZ FILIPE DAME SCHUCH | 1 | ||
MARIANA MARTINS DE ALMEIDA | |||
MATHEUS AGUIRRES GHELLER | |||
MAYARA DA SILVA GARCIA | |||
NATALIA BUTTENBENDER | |||
PAULA LAYNI BARROS BARBOSA | |||
RAIANI BARBOSA DA ROCHA | |||
RENATA FONTES ONGARATTO | 1 | ||
RODRIGO LEITE DOS SANTOS | |||
TAISE VENCATO ISQUIERDO | |||
THAIS BANDIERA | |||
THAÍS CEZIMBRA REICHOW | |||
TIAGO FELIPE BARBOSA MOREIRA | |||
UDILEINE BRUM PINTO OLIVEIRA | |||
VICTORIA DA PORCIUNCULA DOS SANTOS |