Nome do Projeto
FUNGOS CAUSADORES DE MICOSES HUMANAS IDENTIFICADOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS NA CIDADE DE PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/12/2023 - 31/12/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas
Resumo
O Reino Fungi é muito diverso e os seres que fazem parte dele podem estar presentes em todos os ambientes. A micologia é a parte da biologia que estuda os fungos e dentro dela temos a área das doenças fúngicas denominadas de Micoses, que são classificadas em cinco tipos: superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistêmicas ou profundas e oportunistas, variando de acordo com o local da infecção, o estado imunológico do paciente e o gênero do fungo que causa a doença. Devido ao aumento de doenças de caráter imunossupressor, o aumento da população de idosos e da globalização, faz-se necessário cada vez mais estudos de prevalência e de epidemiologia dos fungos causadores de micoses no Brasil e principalmente na região sul, a qual quase não possui dados pesquisados a respeito. A partir disso, este estudo tem como objetivo a realização de um levantamento dos principais fungos diagnosticados em um Laboratório de Análises Clínicas, situado na cidade de Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, no período de três anos, através da realização de um estudo estatístico retrospectivo, utilizando como ferramentas os softwares SPPS 20.0 e Joinpoint Regression 5.0.2, onde iremos traçar os perfis de prevalências dos fungos diagnosticados e das variáveis estudadas, tais como, ano de coleta, sazonalidade, sexo do paciente, faixa etária, tipo de material coletado entre outras, analisando dessa forma as características individuais de cada paciente com o tipo de fungo diagnosticado. Como resultados, obteremos o perfil epidemiológico dos agentes fúngicos diagnosticados no estabelecimento de saúde estudado e somado a isso, com os dados obtidos promoveremos ações para conscientizar profissionais da área da saúde e a população em geral sobre a importância do diagnóstico fúngico.
Objetivo Geral
Caracterizar os dados provenientes de amostras com suspeitas de micoses, encaminhados a um Laboratório de Análises Clínicas da cidade de Pelotas, no período de três anos e relacionar as informações do paciente com a espécie fúngica isolada e a micose diagnosticada.
Justificativa
Atualmente, há um número maior de agentes fúngicos causadores de micoses em nossa região, pois, sabemos que devido à negligência de diagnósticos e à falta de obrigatoriedade de notificação, muitos casos são ocultados por subdiagnósticos e pela ausência de profissionais e laboratórios capacitados que realizem o diagnóstico fúngico. Assim, pretende-se realizar um levantamento estatístico traçando o perfil epidemiológico dos principais fungos causadores de micoses, interligando com as características dos pacientes com suspeita de micoses diagnosticadas em um Laboratório de Análises Clinicas da cidade de Pelotas.
Metodologia
O estudo observacional retrospectivo e analítico ocorrerá na cidade de Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul, em um Laboratório de Análises Clínicas privado de porte médio que atende pacientes ambulatórias e hospitalares de ambos os sexos e de todas faixas etárias. A busca de dados será realizada no período de maio de 2020 à maio de 2023.
Primeiramente ira se planilhar no programa Microsoft Excel (2021) os dados preliminares de cada diagnóstico em uma planilha denominada de planilha A (Anexo A) que constará os seguintes dados: número de prescrição do paciente (número para identificar o paciente no laboratório, sem identificação do paciente), setor em que a coleta, se é ambulatorial ou hospitalar, data da coleta, constando dia, mês e ano, sexo e idade do paciente, tipo de material coletado e o diagnóstico liberado.
Após realização da planilha A (Anexo A), a fase de análise estatística será realizada através de um estudo observacional descritivo e retrospectivo dos dados obtidos durante três anos de estudo. Serão analisadas variáveis independentes como período da coleta, sexo, idade e tipo de material coletado em relação a variável dependente que será o diagnóstico fúngico. Para isso, em um primeiro momento serão criadas três novas planilhas, denominadas de planilha B (anexo B), planilha C (anexo C) e planilha D (anexo D).
Na planilha B serão especificados os dados contidos na planilha A, adicionando aos dados já existentes na planilha A, o grupo estações do ano (primavera, verão, outono e inverno), o grupo mês (de janeiro a dezembro), o grupo ano de coleta (de 2020 a 2023) , o grupo sexo (masculino ou feminino), o grupo faixa etária (crianças de 0 a 12 anos, adolescentes de 13 a 18 anos, adultos de 19 a 65 anos e idosos de 66 anos em diante), o grupo idade (0- 5 anos, 6-18 anos, 18-30 anos, 31-40 anos, 41-50 anos, 61-70 anos, 71-80 anos e acima de 81 anos), o grupo material resumido (unhas, raspado de pele, secreções genitais, lavado broncoalveolar e escarro, urina, secreções oculares, secreções em geral, fezes e líquidos) e o grupo fungos onde será descrito cada gênero ou espécie diagnosticado pelo laboratório e seu tipo de micose correspondente (Superficial, Cutânea, Subcutânea. Profunda e Sistêmica), na planilha C iremos criar uma planilha que correlacionara a quantidade total de cada gênero fúngico diagnosticado em relação ao mês e ao ano de cada coleta e finalmente na planilha C iremos calcular a média e desvio padrão dos gêneros fúngicos diagnosticados para cada ano de levantamento.
Com a finalização do levantamento no programa do laboratório (Tasy Philips®) e termino das planilhas pelo programa Excel (2021) iniciaremos partir para as análises estatísticas onde utilizaremos os softwares IBM ® Pro SPSS 20.0 e Joinpoint Regression 5.0.2. Pelo software Joinpoint Regression realizaremos as análises tendência e sazonalidade, onde cruzaremos os dados estações do ano com o diagnóstico fúngico (variável dependente), assim como realizaremos as análises de porcentagens, onde cruzaremos as variáveis independentes, no caso, o mês e ano de coleta, sexo, idade e tipo de material em relação a variável dependente diagnóstico fúngico, além disso, iremos realizar neste programa o teste Q quadrado onde cruzaremos novamente as variáveis independentes com a dependente. Somando-se a isso, no programa Pro SPSS 20.0 realizaremos o teste de regressão linear para prever os valores das variáveis independentes em relação a variável dependente, permitindo desta forma obter confiabilidade nos testes aplicados.
Serão considerados para todas as análises aplicadas um nível de confiabilidade de 95%.
Primeiramente ira se planilhar no programa Microsoft Excel (2021) os dados preliminares de cada diagnóstico em uma planilha denominada de planilha A (Anexo A) que constará os seguintes dados: número de prescrição do paciente (número para identificar o paciente no laboratório, sem identificação do paciente), setor em que a coleta, se é ambulatorial ou hospitalar, data da coleta, constando dia, mês e ano, sexo e idade do paciente, tipo de material coletado e o diagnóstico liberado.
Após realização da planilha A (Anexo A), a fase de análise estatística será realizada através de um estudo observacional descritivo e retrospectivo dos dados obtidos durante três anos de estudo. Serão analisadas variáveis independentes como período da coleta, sexo, idade e tipo de material coletado em relação a variável dependente que será o diagnóstico fúngico. Para isso, em um primeiro momento serão criadas três novas planilhas, denominadas de planilha B (anexo B), planilha C (anexo C) e planilha D (anexo D).
Na planilha B serão especificados os dados contidos na planilha A, adicionando aos dados já existentes na planilha A, o grupo estações do ano (primavera, verão, outono e inverno), o grupo mês (de janeiro a dezembro), o grupo ano de coleta (de 2020 a 2023) , o grupo sexo (masculino ou feminino), o grupo faixa etária (crianças de 0 a 12 anos, adolescentes de 13 a 18 anos, adultos de 19 a 65 anos e idosos de 66 anos em diante), o grupo idade (0- 5 anos, 6-18 anos, 18-30 anos, 31-40 anos, 41-50 anos, 61-70 anos, 71-80 anos e acima de 81 anos), o grupo material resumido (unhas, raspado de pele, secreções genitais, lavado broncoalveolar e escarro, urina, secreções oculares, secreções em geral, fezes e líquidos) e o grupo fungos onde será descrito cada gênero ou espécie diagnosticado pelo laboratório e seu tipo de micose correspondente (Superficial, Cutânea, Subcutânea. Profunda e Sistêmica), na planilha C iremos criar uma planilha que correlacionara a quantidade total de cada gênero fúngico diagnosticado em relação ao mês e ao ano de cada coleta e finalmente na planilha C iremos calcular a média e desvio padrão dos gêneros fúngicos diagnosticados para cada ano de levantamento.
Com a finalização do levantamento no programa do laboratório (Tasy Philips®) e termino das planilhas pelo programa Excel (2021) iniciaremos partir para as análises estatísticas onde utilizaremos os softwares IBM ® Pro SPSS 20.0 e Joinpoint Regression 5.0.2. Pelo software Joinpoint Regression realizaremos as análises tendência e sazonalidade, onde cruzaremos os dados estações do ano com o diagnóstico fúngico (variável dependente), assim como realizaremos as análises de porcentagens, onde cruzaremos as variáveis independentes, no caso, o mês e ano de coleta, sexo, idade e tipo de material em relação a variável dependente diagnóstico fúngico, além disso, iremos realizar neste programa o teste Q quadrado onde cruzaremos novamente as variáveis independentes com a dependente. Somando-se a isso, no programa Pro SPSS 20.0 realizaremos o teste de regressão linear para prever os valores das variáveis independentes em relação a variável dependente, permitindo desta forma obter confiabilidade nos testes aplicados.
Serão considerados para todas as análises aplicadas um nível de confiabilidade de 95%.
Indicadores, Metas e Resultados
Pretende-se obter um levantamento epidemiológico dos principais agentes fúngicos diagnosticados no laboratório da cidade de Pelotas, com um número elevado de amostras. Isso permite correlacionar diversas variáveis para assim traçar um perfil epidemiológico para o local de pesquisa.
Em relação à contribuição científica, espera-se com os resultados, estimular a solicitação de culturas fúngicas por parte da classe médica. Para isso poderiam ser realizadas palestras em hospitais, universidades e divulgando em consultórios os resultados da pesquisa além da publicação em artigo.
Em relação à contribuição científica, espera-se com os resultados, estimular a solicitação de culturas fúngicas por parte da classe médica. Para isso poderiam ser realizadas palestras em hospitais, universidades e divulgando em consultórios os resultados da pesquisa além da publicação em artigo.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ATHENA CRISTINA DE AZAMBUJA RODRIGUES | |||
Cristina Studzinski Svenson | |||
FABIO RAPHAEL PASCOTI BRUHN | 3 | ||
PATRICIA DA SILVA NASCENTE | 2 |