Nome do Projeto
Associação entre o estado nutricional, consumo alimentar e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade na infância
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
09/11/2023 - 28/02/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos
transtornos neuropsiquiátricos mais comuns na infância, com uma prevalência
mundial estimada em 7,6%. Sua etiologia é multifatorial e complexa, envolvendo
fatores genéticos e ambientais, mas que ainda não foi totalmente elucidada. De modo
geral, os sintomas iniciam no período pré-escolar e escolar, quando o
comprometimento é mais frequente e grave, podendo se manter durante a vida adulta.
Eles são classificados predominantemente como hiperatividade, desatenção, e os
sintomas combinados. Estudos epidemiológicos e clínicos têm encontrado uma
associação significativa entre TDAH e o excesso de peso, com maiores prevalências
de obesidade em crianças com TDAH do que naquelas com desenvolvimento típico.
Alguns estudos observaram que os sintomas de TDAH na infância precedem a
obesidade, enquanto outros sugerem que a obesidade possa ter um efeito causal no
TDAH. A literatura também tem evidenciado que crianças com TDAH apresentam um
elevado consumo de alimentos ultraprocessados e baixo consumo de alimentos in
natura, sendo que estes grupos alimentares estão associados a maior gravidade de
sintomas do transtorno. Intrinsicamente relacionado a essas condições, tem-se a
atuação do cortisol, onde as alterações no eixo hipotalâmico- pituitária-adrenal podem
atuar como mediador na associação entre o consumo alimentar e TDAH, no entanto
essa relação ainda é pouco explorada na literatura. O presente projeto de pesquisa
busca investigar a bidirecionalidade da associação entre os sintomas de TDAH com o
estado nutricional (IMC para idade, massa gorda e massa livre de gordura), e
conhecer a trajetória do consumo alimentar durante a infância e o seu efeito
cumulativo nos sintomas de TDAH. Ainda, será investigada a relação bidirecional
entre o consumo de ultraprocessados e o TDAH, assim com o possível efeito mediador
do cortisol no caminho dessa relação, em crianças participantes da Coorte de
Nascimento de Pelotas de 2015, utilizando dados aos 2, 4 e 6-7 anos de idade.
Objetivo Geral
Investigar a bidirecionalidade da associação entre TDAH com o estado
nutricional (IMC para idade, massa livre de gordura e massa gorda), a influência
do consumo de alimentos ultraprocessados e in natura nos sintomas do TDAH
e o efeito mediador do cortisol capilar como mecanismo desta relação,
utilizando dados da Coorte de Nascimento de Pelotas de 2015 aos 2, 4 e 6-7
anos de idade.
nutricional (IMC para idade, massa livre de gordura e massa gorda), a influência
do consumo de alimentos ultraprocessados e in natura nos sintomas do TDAH
e o efeito mediador do cortisol capilar como mecanismo desta relação,
utilizando dados da Coorte de Nascimento de Pelotas de 2015 aos 2, 4 e 6-7
anos de idade.
Justificativa
Nos últimos anos, diversos estudos têm evidenciado associação entre o TDAH
e o excesso de peso encontrando elevadas prevalências de obesidade nas crianças
com TDAH, assim como elevadas prevalências de TDAH em crianças com excesso
de peso (CORTESE et al., 2016). No entanto, ainda não está totalmente elucidado o
mecanismo envolvido nessa relação e a direção em que ela ocorre. Alguns estudos
sugerem que o TDAH precede o excesso de peso em crianças e adolescentes
(BOWLING et al., 2018; KHALIFE et al., 2014; PORTER et al., 2022; SCHWARTZ et
al., 2014), enquanto outros estudos sugerem que o excesso de peso pode predispor
o TDAH (MARTINS-SILVA et al., 2019; PÉREZ-BONAVENTURA; GRANERO;
EZPELETA, 2015).
Ainda são escassos os estudos que avaliam a relação do TDAH com o peso ao
longo da infância, sendo que os disponíveis na literatura foram realizados em países
europeus, de alta renda (BOWLING et al., 2018; LEVENTAKOU et al., 2022; PÉREZ-
BONAVENTURA; GRANERO; EZPELETA, 2015). Também, são escassos os estudos
que utilizam dados de composição corporal. Na revisão da literatura deste projeto,
apenas um estudo foi encontrado utilizando dados de percentual de massa gorda e
massa livre de gordura, sendo este proveniente de um país de alta renda (BOWLING
et al., 2018). Embora o IMC tenha uma boa correlação com a massa gorda, ele não
consegue demonstrar com precisão a quantidade e a distribuição de gordura corporal,
visto que a literatura sugere que o tecido adiposo pode estar envolvido na etiologia e
sintomatologia do TDAH (ÖZCAN et al., 2015). Além disso, o excesso de gordura
corporal está associado a alterações metabólicas que surgem desde a infância
acompanhando ao longo da vida, impactando no surgimento de inúmeras doenças
crônicas na idade adulta (BIEDERMAN; FARAONE, 2005; CORTESE et al., 2013).
O consumo alimentar também tem sido apontado como um fator importante no
surgimento e gravidade dos sintomas de TDAH, assim como está diretamente
relacionado ao estado nutricional. Os estudos têm demonstrado que o consumo de
alimentos menos saudáveis, baseado em alimentos ultraprocessados, estão
relacionados ao aumento dos sintomas de TDAH (BOWLING et al., 2017; CHOU et
al., 2018; KIM et al., 2014; ROJO-MARTICELLA et al., 2022; VAN EGMOND-
FRÖHLICH; WIDHALM; DE ZWAAN, 2012), assim como o baixo consumo de
alimentos in natura, como fruta e vegetais (EBENEGGER et al., 2012; KIM et al., 2014;
LIU et al., 2014; PTACEK et al., 2014; RÍOS-HERNÁNDEZ et al., 2017; ROJO-
MARTICELLA et al., 2022; YAN et al., 2018b). Contudo, poucos estudos avaliam os
hábitos de consumo alimentar longitudinalmente ainda na infância, assim como são
escassos os estudos que avaliam a trajetória do consumo de alimentos
ultraprocessados e in natura neste período, e como eles podem influenciar na
manifestação e intensidade dos sintomas de TDAH.
A literatura sugere que situações estressantes podem ser um dos mecanismos
envolvidos na causalidade do TDAH, devido a desregulação no eixo HPA (LUPIEN et
al., 2009; STRÜBER; STRÜBER; ROTH, 2014). Os estudos têm encontrado uma
baixa secreção basal de cortisol em crianças com TDAH, sugerindo que as mudanças
desses parâmetros podem estar causalmente envolvidas na patogênese do
transtorno, devido a hipoativação do eixo HPA (ALINK et al., 2008; PAULI-POTT et
al., 2017; SCASSELLATI et al., 2014).
O TDAH, o excesso de peso e o padrão de consumo alimentar, principalmente
o baseado em alimentos ultraprocessados, compartilham entre si a atuação do
cortisol. Nas situações de excesso de peso e elevado consumo de ultraprocessados
alguns estudos encontraram níveis elevados de cortisol em crianças com DT (ADAM;
EPEL, 2007; DALLMAN et al., 2003; LING; KAO; ROBBINS, 2020a), mas alguns
estudos também encontraram baixos níveis de cortisol, sugerindo uma contra
regulação, reduzindo a liberação do hormônio em exposições prolongadas a situações
estressantes ao metabolismo (DOOM et al., 2020; KJÖLHEDE et al., 2014; RUSSELL;
LIGHTMAN, 2019). No entento, estes estudos possuem delineamento transversal,
impedindo que seja avaliado uma relação de causalidade nessa relação, assim como
foram utilizados o cortisol salivar, que mede as concentrações do momento da coleta
do hormônio. Contudo, ainda não foi explorado na literatura, em crianças com TDAH,
o papel do cortisol capilar no consumo de alimentos ultraprocessados
Devido à baixa qualidade da alimentação encontrada em crianças com TDAH,
que na maioria das vezes está associada a elevada prevalência de obesidade, essas
condições juntas podem somar riscos para doenças crônicas ao longo da vida.
Portanto, esse projeto busca investigar se a relação do estado nutricional e do
acúmulo de gordura corporal com os sintomas de TDAH já ocorre desde a infância.
Também analisar a trajetória do consumo de alimentos ultraprocessados e in natura
aos 2, 4 e 6-7 anos de idade e o seu efeito cumulativo na infância nos sintomas de
TDAH aos 6-7 anos. Ainda, este projeto busca investigar a bidirecionalidade da
relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados com a manifestação dos
sintomas. Devido ao cortisol estar vinculado potencialmente à causalidade do TDAH
e relacionado ao consumo de alimentos ultraprocessados, será verificado seu possível
efeito mediador na relação entre o consumo de ultraprocessados e os sintomas de
TDAH em crianças participantes de uma Coorte de Nascimentos do ano de 2015,
proveniente de um país de média renda, buscando responder as lacunas encontradas
na literatura a respeito desta temática.
e o excesso de peso encontrando elevadas prevalências de obesidade nas crianças
com TDAH, assim como elevadas prevalências de TDAH em crianças com excesso
de peso (CORTESE et al., 2016). No entanto, ainda não está totalmente elucidado o
mecanismo envolvido nessa relação e a direção em que ela ocorre. Alguns estudos
sugerem que o TDAH precede o excesso de peso em crianças e adolescentes
(BOWLING et al., 2018; KHALIFE et al., 2014; PORTER et al., 2022; SCHWARTZ et
al., 2014), enquanto outros estudos sugerem que o excesso de peso pode predispor
o TDAH (MARTINS-SILVA et al., 2019; PÉREZ-BONAVENTURA; GRANERO;
EZPELETA, 2015).
Ainda são escassos os estudos que avaliam a relação do TDAH com o peso ao
longo da infância, sendo que os disponíveis na literatura foram realizados em países
europeus, de alta renda (BOWLING et al., 2018; LEVENTAKOU et al., 2022; PÉREZ-
BONAVENTURA; GRANERO; EZPELETA, 2015). Também, são escassos os estudos
que utilizam dados de composição corporal. Na revisão da literatura deste projeto,
apenas um estudo foi encontrado utilizando dados de percentual de massa gorda e
massa livre de gordura, sendo este proveniente de um país de alta renda (BOWLING
et al., 2018). Embora o IMC tenha uma boa correlação com a massa gorda, ele não
consegue demonstrar com precisão a quantidade e a distribuição de gordura corporal,
visto que a literatura sugere que o tecido adiposo pode estar envolvido na etiologia e
sintomatologia do TDAH (ÖZCAN et al., 2015). Além disso, o excesso de gordura
corporal está associado a alterações metabólicas que surgem desde a infância
acompanhando ao longo da vida, impactando no surgimento de inúmeras doenças
crônicas na idade adulta (BIEDERMAN; FARAONE, 2005; CORTESE et al., 2013).
O consumo alimentar também tem sido apontado como um fator importante no
surgimento e gravidade dos sintomas de TDAH, assim como está diretamente
relacionado ao estado nutricional. Os estudos têm demonstrado que o consumo de
alimentos menos saudáveis, baseado em alimentos ultraprocessados, estão
relacionados ao aumento dos sintomas de TDAH (BOWLING et al., 2017; CHOU et
al., 2018; KIM et al., 2014; ROJO-MARTICELLA et al., 2022; VAN EGMOND-
FRÖHLICH; WIDHALM; DE ZWAAN, 2012), assim como o baixo consumo de
alimentos in natura, como fruta e vegetais (EBENEGGER et al., 2012; KIM et al., 2014;
LIU et al., 2014; PTACEK et al., 2014; RÍOS-HERNÁNDEZ et al., 2017; ROJO-
MARTICELLA et al., 2022; YAN et al., 2018b). Contudo, poucos estudos avaliam os
hábitos de consumo alimentar longitudinalmente ainda na infância, assim como são
escassos os estudos que avaliam a trajetória do consumo de alimentos
ultraprocessados e in natura neste período, e como eles podem influenciar na
manifestação e intensidade dos sintomas de TDAH.
A literatura sugere que situações estressantes podem ser um dos mecanismos
envolvidos na causalidade do TDAH, devido a desregulação no eixo HPA (LUPIEN et
al., 2009; STRÜBER; STRÜBER; ROTH, 2014). Os estudos têm encontrado uma
baixa secreção basal de cortisol em crianças com TDAH, sugerindo que as mudanças
desses parâmetros podem estar causalmente envolvidas na patogênese do
transtorno, devido a hipoativação do eixo HPA (ALINK et al., 2008; PAULI-POTT et
al., 2017; SCASSELLATI et al., 2014).
O TDAH, o excesso de peso e o padrão de consumo alimentar, principalmente
o baseado em alimentos ultraprocessados, compartilham entre si a atuação do
cortisol. Nas situações de excesso de peso e elevado consumo de ultraprocessados
alguns estudos encontraram níveis elevados de cortisol em crianças com DT (ADAM;
EPEL, 2007; DALLMAN et al., 2003; LING; KAO; ROBBINS, 2020a), mas alguns
estudos também encontraram baixos níveis de cortisol, sugerindo uma contra
regulação, reduzindo a liberação do hormônio em exposições prolongadas a situações
estressantes ao metabolismo (DOOM et al., 2020; KJÖLHEDE et al., 2014; RUSSELL;
LIGHTMAN, 2019). No entento, estes estudos possuem delineamento transversal,
impedindo que seja avaliado uma relação de causalidade nessa relação, assim como
foram utilizados o cortisol salivar, que mede as concentrações do momento da coleta
do hormônio. Contudo, ainda não foi explorado na literatura, em crianças com TDAH,
o papel do cortisol capilar no consumo de alimentos ultraprocessados
Devido à baixa qualidade da alimentação encontrada em crianças com TDAH,
que na maioria das vezes está associada a elevada prevalência de obesidade, essas
condições juntas podem somar riscos para doenças crônicas ao longo da vida.
Portanto, esse projeto busca investigar se a relação do estado nutricional e do
acúmulo de gordura corporal com os sintomas de TDAH já ocorre desde a infância.
Também analisar a trajetória do consumo de alimentos ultraprocessados e in natura
aos 2, 4 e 6-7 anos de idade e o seu efeito cumulativo na infância nos sintomas de
TDAH aos 6-7 anos. Ainda, este projeto busca investigar a bidirecionalidade da
relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados com a manifestação dos
sintomas. Devido ao cortisol estar vinculado potencialmente à causalidade do TDAH
e relacionado ao consumo de alimentos ultraprocessados, será verificado seu possível
efeito mediador na relação entre o consumo de ultraprocessados e os sintomas de
TDAH em crianças participantes de uma Coorte de Nascimentos do ano de 2015,
proveniente de um país de média renda, buscando responder as lacunas encontradas
na literatura a respeito desta temática.
Metodologia
Delineamento
Os três artigos originais previstos neste projeto terão métodos de análise
longitudinal, com algumas análises também transversais, utilizando dados coletadas
na Coorte de Nascimentos 2015, na cidade de Pelotas, RS.
População
Coorte de Nascimentos Pelotas de 2015.
A Coorte de Nascimentos Pelotas de 2015 teve seu início avaliando as mães
ainda no período pré-natal, para os partos que estavam previstos para o ano de 2015.
Todas as mulheres que residiam na área urbana de Pelotas e que tiveram seus filhos
em uma das cinco maternidades do município, no período de 1o de janeiro a 31 de
dezembro de 2015, foram convidadas a participar do estudo. A partir deste ano iniciou
o estudo observacional prospectivo visando acompanhar esses indivíduos ao longo
do seu clico vital, analisando exposições e desfechos de saúde. Após o nascimento
(estudo perinatal), a Coorte de 2015 teve seis acompanhamentos: três meses, 12
meses, 24 meses, 4 anos, 6-7 anos e Webcovid aos 5 anos (Figura 5). Demais
informações metodológicas sobre a Coorte de Nascimentos Pelotas de 2015 já foram
publicadas (HALLAL et al., 2018).
Os três artigos originais previstos neste projeto terão métodos de análise
longitudinal, com algumas análises também transversais, utilizando dados coletadas
na Coorte de Nascimentos 2015, na cidade de Pelotas, RS.
População
Coorte de Nascimentos Pelotas de 2015.
A Coorte de Nascimentos Pelotas de 2015 teve seu início avaliando as mães
ainda no período pré-natal, para os partos que estavam previstos para o ano de 2015.
Todas as mulheres que residiam na área urbana de Pelotas e que tiveram seus filhos
em uma das cinco maternidades do município, no período de 1o de janeiro a 31 de
dezembro de 2015, foram convidadas a participar do estudo. A partir deste ano iniciou
o estudo observacional prospectivo visando acompanhar esses indivíduos ao longo
do seu clico vital, analisando exposições e desfechos de saúde. Após o nascimento
(estudo perinatal), a Coorte de 2015 teve seis acompanhamentos: três meses, 12
meses, 24 meses, 4 anos, 6-7 anos e Webcovid aos 5 anos (Figura 5). Demais
informações metodológicas sobre a Coorte de Nascimentos Pelotas de 2015 já foram
publicadas (HALLAL et al., 2018).
Indicadores, Metas e Resultados
ARTIGOS PLANEJADOS
Artigo original 1: Relação bidirecional entre sintomatologia de TDAH na
infância e estado nutricional, medido através do IMC para idade aos 4 e composição
corporal aos 6-7 anos na Coorte de Nascimentos de 2015 de Pelotas.
Artigo original 2: Trajetória do consumo de alimentos ultraprocessados e in
natura e seu efeito nos sintomas de TDAH aos 6-7 anos de idade em participantes da
Coorte de Nascimentos de 2015 de Pelotas.
Artigo original 3: Relação bidirecional entre sintomatologia de TDAH na infância
e o consumo de alimentos ultraprocessados na Coorte de Nascimentos de 2015 de
Pelotas.
HIPÓTESES
- O IMC para idade e a massa gorda será maior e a massa livre de
gordura será menor nas crianças com maiores sintomas de TDAH do
que nas que não apresentam menos sintomas do transtorno nas
análises transversais aos 6-7 anos de idade;
- As crianças com sintomas de TDAH aos 4 anos terão maior IMC para
idade aos 6-7 anos de idade;
- Crianças com sintomas de TDAH aos 6-7 anos apresentarão uma
trajetória com maior tercil de consumo de alimentos ultraprocessados e
menor consumo de alimentos in natura do que aquelas que não
apresentam sintomas de TDAH;
- O maior tercil de consumo de alimentos ultraprocessados aos 2, 4 e 6-
7 anos terão um efeito cumulativo aumentando os sintomas de TDAH
aos 6-7 anos de idade;
- O maior tercil de consumo de alimentos in natura aos 2, 4 e 6-7 anos
terão um efeito cumulativo apresentando uma redução nos sintomas de
TDAH aos 6-7 anos de idade;
- As crianças com maior consumo de alimentos ultraprocessados aos 4
e 6-7 anos apresentarão mais sintomas de TDAH aos 6-7 anos de
idade;
- O cortisol capilar aos 6-7 anos de idade será um mediador de efeito na
associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados aos 4 anos
com os sintomas de TDAH aos 6-7 anos de idade;
Artigo original 1: Relação bidirecional entre sintomatologia de TDAH na
infância e estado nutricional, medido através do IMC para idade aos 4 e composição
corporal aos 6-7 anos na Coorte de Nascimentos de 2015 de Pelotas.
Artigo original 2: Trajetória do consumo de alimentos ultraprocessados e in
natura e seu efeito nos sintomas de TDAH aos 6-7 anos de idade em participantes da
Coorte de Nascimentos de 2015 de Pelotas.
Artigo original 3: Relação bidirecional entre sintomatologia de TDAH na infância
e o consumo de alimentos ultraprocessados na Coorte de Nascimentos de 2015 de
Pelotas.
HIPÓTESES
- O IMC para idade e a massa gorda será maior e a massa livre de
gordura será menor nas crianças com maiores sintomas de TDAH do
que nas que não apresentam menos sintomas do transtorno nas
análises transversais aos 6-7 anos de idade;
- As crianças com sintomas de TDAH aos 4 anos terão maior IMC para
idade aos 6-7 anos de idade;
- Crianças com sintomas de TDAH aos 6-7 anos apresentarão uma
trajetória com maior tercil de consumo de alimentos ultraprocessados e
menor consumo de alimentos in natura do que aquelas que não
apresentam sintomas de TDAH;
- O maior tercil de consumo de alimentos ultraprocessados aos 2, 4 e 6-
7 anos terão um efeito cumulativo aumentando os sintomas de TDAH
aos 6-7 anos de idade;
- O maior tercil de consumo de alimentos in natura aos 2, 4 e 6-7 anos
terão um efeito cumulativo apresentando uma redução nos sintomas de
TDAH aos 6-7 anos de idade;
- As crianças com maior consumo de alimentos ultraprocessados aos 4
e 6-7 anos apresentarão mais sintomas de TDAH aos 6-7 anos de
idade;
- O cortisol capilar aos 6-7 anos de idade será um mediador de efeito na
associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados aos 4 anos
com os sintomas de TDAH aos 6-7 anos de idade;
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANDREA HOMSI DAMASO | 2 | ||
BÁRBARA PETER GONÇALVES | |||
LUCIANA TOVO RODRIGUES | 1 |