Nome do Projeto
Biruta: Ação Educativa do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
11/03/2024 - 11/03/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes
Eixo Temático (Principal - Afim)
Cultura / Educação
Linha de Extensão
Artes visuais
Resumo
O projeto “Biruta: Ação Educativa do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo” é uma iniciativa que visa a organização do Núcleo Educativo do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG), um museu universitário que está vinculado ao Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), aberto à comunidade, sem fins lucrativos e de acesso gratuito, localizado no centro da cidade de Pelotas (RS). O foco do projeto é oferecer as e aos visitantes do museu, uma proposta de mediação cultural a partir da interrelação dos saberes da universidade, com os conhecimentos das comunidades, por meio de ações investigativas que visam o fortalecimento do tripé ensino-pesquisa-extensão. Deste modo, este projeto constitui-se como um espaço experimental, pois visa que estudantes dos cursos de graduação em Artes Visuais (Licenciatura e Bacharelado) e Pós-graduação em Artes se vinculem as ações para o entendimento dos processos educativos que permeiam a mediação de exposições em/com/sobre as artes visuais. Assim somos mobilizados pelo interesse de expandir no tempo e no espaço as propostas curatoriais elaboradas pelo Núcleo de Programação e Curadoria do Museu, alargando as práticas artísticas e pedagógicas que são desenvolvidas no âmbito das exposições promovidas ao longo do biênio 2024-2026. As ações previstas para o projeto estão fundamentadas nas ideias de Fransoiçe Vergès, Grada Kilomba, Jessica Gogan, Mirian Celeste Martins, Mônica Hoff, Saidiya Hartman, Cayo Honorato, Luis Camnitzer, Luiz Guilherme Vergara, e Pablo Helguera, Irit Rogoff, e Glória Jové Monclús. Espera-se que a realização deste projeto permita: a organização de um pressuposto poético-político-pedagógico para o museu; a estruturação de uma ação educativa de continuidade; a democratização do acesso ao acervo; a aproximação com as escolas das redes públicas de ensino da cidade de Pelotas (RS); a documentação das atividades educativas realizadas.
Palavras-chave:
Mediação Cultural. Educação. Arte. Museu. Formação.
Objetivo Geral
Construir um projeto poético-político-educativo que subsidie a estruturação do Núcleo Educativo do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo e leve ao desenvolvimento de ações de mediação cultural que possibilitem as e aos visitantes do museu uma vivência que favoreça possíveis experiências estéticas sem a fixação de narrativas, fazendo do espaço expositivo, um espaço para deslocamentos até então imprevisíveis com base nas exposições que serão realizadas ao longo do biênio 2024-2026.
Justificativa
A “Biruta: Ação Educativa do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo” é um projeto de ênfase extensionista para apoio ao Núcleo Didático-Pedagógico do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG), que estará integrada as ações de pesquisa e ensino voltadas aos processos educativos em/com/sobre arte nos cursos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O MALG é um museu universitário que está vinculado ao Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), aberto à comunidade, de acesso gratuito, sem fins lucrativos, localizado no centro da cidade de Pelotas (RS). Com o projeto, pretende instituir um território em que seja possível agenciar ações voltadas à: organização de um pressuposto poético-político-pedagógico para fundamentação das práticas de mediação no museu; estruturação de uma ação educativa de continuidade; democratização do acesso ao acervo; aproximação do museu com as escolas das redes públicas de ensino da cidade de Pelotas (RS); e documentação das atividades educativas realizadas no biênio 2024-2026 com vistas a reflexão dos desafios e possibilidades da instituição para sua atuação em longo prazo.
A “Biruta” é um mecanismo que indica o sentido de deslocamento do vento e fornece uma informação subjetiva sobre a velocidade. Nas atividades que envolvem veículos aéreos, ela é utilizada para orientar decolagens e aterrissagens, pois as aeronaves realizam tais procedimentos na posição contrária ao deslocamento do vento. Seu uso também é feito na meteorologia e também na área da segurança para fazer a leitura do comportamento do vento. Pelotas é uma cidade localizada no polo austral do país e por aqui atravessam ventos distintos, sendo o mais conhecido deles, o minuano. Por estas terras os ventos chegam a um mínimo no outono - período que inicia o repouso da vida na preparação para a chegada do inverno-, e atinge o máximo durante a primavera – período das brotações e do florescer que prepara a chegada do verão, tempo das colheitas e celebrações¹. Em Pelotas, o vento é presença e na elaboração de uma proposta educativa para o museu, buscamos na imagem da biruta os elementos para movimentar práticas de mediação que sejam nômades, sem o interesse a fixação de um sentido único para a experiência que pode vir a ser produzida no diálogo entre o patrimônio (o prédio onde está sediado o museu e as suas coleções), a arte (os objetos colocados em estado de exposição pela instituição) e o público.
A mediação também busca o inapreensível e pauta-se naquilo que foge a objetividade dos sentidos e por isso, encontramos nos usos de uma biruta, um sentido ético-político-poético e pedagógico para movimentar ações que não tornem a mediação uma prática sedentária. Na articulação das atividades a partir do eixo da extensão envolveremos estudantes e docentes da UFPel, para que sejamos capazes de alçar voos e realizar sobrevoos, fazer aterrisagens e flutuarmos no espaço, guiados pelos ventos que sopram nestas que são conhecidas como as terras baixas do Rio Grande do Sul.
A organização das práticas é baseada na ideia de mediação cultural “enquanto facilitadora do encontro entre arte e fruidor [que] precisa ser pensada como uma ação específica, como uma área de estudo singular” (Martins e Picosque, 2012, p.25). Sendo assim, busca-se construção de uma plataforma que permita expandir no tempo e no espaço as propostas curatoriais elaboradas pelo Núcleo de Programação e Curadoria do Museu, alargando as práticas artísticas e pedagógicas que serão desenvolvidas no âmbito das exposições promovidas ao longo dos próximos dois anos.
Com a organização do Núcleo Educativo espera-se contribuir com a formação do público que visita o MALG. O público não é algo estático ou fixo. Conforme Sheik (2009, p.74), “o público é algo produzido, uma construção”. Tal entendimento demanda distintas possibilidades comunicativas para que as pessoas que frequentam os espaços expositivos estabeleçam algum tipo de vínculo com a instituição para que tornem a visitar o espaço ao mesmo tempo, em que, contribuam no compartilhamento das atividades realizadas pela instituição. É neste sentido que enquanto uma ação extensionista, este projeto visa envolver, inicialmente, estudantes dos cursos de graduação de Artes Visuais (Licenciatura e Bacharelado) e do Programa de Pós-graduação em Artes. Pois, os saberes das e dos estudantes da universidade articulados com suas experiências de vida, podem permitir o desenvolvimento de proposições que dialoguem com os distintos públicos que chegam ao museu. Ao mesmo tempo, a participação das e dos estudantes permite um processo formativo baseado no envolvimento com a comunidade.
As ações vão buscar a inclusão: fazendo do museu um lugar para todas as pessoas por meio de ações que busquem a acessibilidade universal em seus mais variados aspectos; hospitalidade: por meio de ações acolhedoras para que as pessoas se sintam bem-vindas, queiram permanecer e retornar à instituição; educação : fazendo do museu um espaço de construção de conhecimentos, formação e reflexão sobre o passado, o presente e o futuro; pluralidade: afirmando a instituição como um lugar de diálogo entre diferentes vozes e formas de expressão; experimentação: entendendo que enquanto um museu universitário ele também é um laboratório, um território vivo, criativo e em constante transformação.
Notas de texto
1 – As informações sobre a modelagem do vento na região de Pelotas, foram obtidas em um estudo denominado “modelagem do vento diário em pelotas, RS: resultados preliminares”. Para mais informações ver:
SILVA, João Baptista da et alii. Modelagem do vento diário em pelotas, RS: resultados preliminares. Disponível em: < https://show.scientificsociety.net/2020/01/modelagem-do-vento-diario-em-pelotas-rs-resultados-preliminares/ > Acesso em 21/02/2024.
Referências
MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa. Mediação cultural para professores andarilhos da cultura. São Paulo: Intermeios, 2012.
SHEIK, Saimon. Sobre a produção de públicos ou: arte e política em um mundo fragmentado. In_CAMNITZER, Luiz; PÉREZ-BARREIRO, Gabriel . Arte para a educação / educação para a arte. Porto Alegre: Fundação Bienal do Mercosul, 2009.
A “Biruta” é um mecanismo que indica o sentido de deslocamento do vento e fornece uma informação subjetiva sobre a velocidade. Nas atividades que envolvem veículos aéreos, ela é utilizada para orientar decolagens e aterrissagens, pois as aeronaves realizam tais procedimentos na posição contrária ao deslocamento do vento. Seu uso também é feito na meteorologia e também na área da segurança para fazer a leitura do comportamento do vento. Pelotas é uma cidade localizada no polo austral do país e por aqui atravessam ventos distintos, sendo o mais conhecido deles, o minuano. Por estas terras os ventos chegam a um mínimo no outono - período que inicia o repouso da vida na preparação para a chegada do inverno-, e atinge o máximo durante a primavera – período das brotações e do florescer que prepara a chegada do verão, tempo das colheitas e celebrações¹. Em Pelotas, o vento é presença e na elaboração de uma proposta educativa para o museu, buscamos na imagem da biruta os elementos para movimentar práticas de mediação que sejam nômades, sem o interesse a fixação de um sentido único para a experiência que pode vir a ser produzida no diálogo entre o patrimônio (o prédio onde está sediado o museu e as suas coleções), a arte (os objetos colocados em estado de exposição pela instituição) e o público.
A mediação também busca o inapreensível e pauta-se naquilo que foge a objetividade dos sentidos e por isso, encontramos nos usos de uma biruta, um sentido ético-político-poético e pedagógico para movimentar ações que não tornem a mediação uma prática sedentária. Na articulação das atividades a partir do eixo da extensão envolveremos estudantes e docentes da UFPel, para que sejamos capazes de alçar voos e realizar sobrevoos, fazer aterrisagens e flutuarmos no espaço, guiados pelos ventos que sopram nestas que são conhecidas como as terras baixas do Rio Grande do Sul.
A organização das práticas é baseada na ideia de mediação cultural “enquanto facilitadora do encontro entre arte e fruidor [que] precisa ser pensada como uma ação específica, como uma área de estudo singular” (Martins e Picosque, 2012, p.25). Sendo assim, busca-se construção de uma plataforma que permita expandir no tempo e no espaço as propostas curatoriais elaboradas pelo Núcleo de Programação e Curadoria do Museu, alargando as práticas artísticas e pedagógicas que serão desenvolvidas no âmbito das exposições promovidas ao longo dos próximos dois anos.
Com a organização do Núcleo Educativo espera-se contribuir com a formação do público que visita o MALG. O público não é algo estático ou fixo. Conforme Sheik (2009, p.74), “o público é algo produzido, uma construção”. Tal entendimento demanda distintas possibilidades comunicativas para que as pessoas que frequentam os espaços expositivos estabeleçam algum tipo de vínculo com a instituição para que tornem a visitar o espaço ao mesmo tempo, em que, contribuam no compartilhamento das atividades realizadas pela instituição. É neste sentido que enquanto uma ação extensionista, este projeto visa envolver, inicialmente, estudantes dos cursos de graduação de Artes Visuais (Licenciatura e Bacharelado) e do Programa de Pós-graduação em Artes. Pois, os saberes das e dos estudantes da universidade articulados com suas experiências de vida, podem permitir o desenvolvimento de proposições que dialoguem com os distintos públicos que chegam ao museu. Ao mesmo tempo, a participação das e dos estudantes permite um processo formativo baseado no envolvimento com a comunidade.
As ações vão buscar a inclusão: fazendo do museu um lugar para todas as pessoas por meio de ações que busquem a acessibilidade universal em seus mais variados aspectos; hospitalidade: por meio de ações acolhedoras para que as pessoas se sintam bem-vindas, queiram permanecer e retornar à instituição; educação : fazendo do museu um espaço de construção de conhecimentos, formação e reflexão sobre o passado, o presente e o futuro; pluralidade: afirmando a instituição como um lugar de diálogo entre diferentes vozes e formas de expressão; experimentação: entendendo que enquanto um museu universitário ele também é um laboratório, um território vivo, criativo e em constante transformação.
Notas de texto
1 – As informações sobre a modelagem do vento na região de Pelotas, foram obtidas em um estudo denominado “modelagem do vento diário em pelotas, RS: resultados preliminares”. Para mais informações ver:
SILVA, João Baptista da et alii. Modelagem do vento diário em pelotas, RS: resultados preliminares. Disponível em: < https://show.scientificsociety.net/2020/01/modelagem-do-vento-diario-em-pelotas-rs-resultados-preliminares/ > Acesso em 21/02/2024.
Referências
MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa. Mediação cultural para professores andarilhos da cultura. São Paulo: Intermeios, 2012.
SHEIK, Saimon. Sobre a produção de públicos ou: arte e política em um mundo fragmentado. In_CAMNITZER, Luiz; PÉREZ-BARREIRO, Gabriel . Arte para a educação / educação para a arte. Porto Alegre: Fundação Bienal do Mercosul, 2009.
Metodologia
O gesto metodológico para este projeto foi ensaiado a partir das noções de “pedagogias do campo expandido” de Pablo Helguera, “arte como plataforma de pensamento” de Néstor Garcia Canclini e “museu sem objetos” de Françoise Vergès. O encontro destas proposições nos possibilitará movimentar um conjunto de ações que não buscam a sacralização dos objetos, nem a fixação de significados para aquilo que for vivido na interação do público com a programação do museu.
A organização da ação educativa também envolverá projetos que serão cadastrados nas áreas de ensino e de pesquisa, na perspectiva de integração e inter-relação dos fazeres docentes da universidade. Assim, os voos que se pretendem alçar com esta proposta serão realizados a partir dos ventos que se movimentam por três direções, à saber:
1 - Organização de um pressuposto poético-político-pedagógico para fundamentação das práticas de mediação no museu com vistas à estruturação de uma ação educativa de continuidade, a partir do estudo de autoras e autores de distintas nacionalidades, com ênfase em estudos brasileiros, latino-americanos e africanos como: Fransoise Vergès, Grada Kilomba, Jessica Gogan, Mirian Celeste Martins, Mônica Hoff, Saidiya Hartman, Cayo Honorato, Luis Camnitzer, Luiz Guilherme Vergara, e Pablo Helguera em diálogo com estudos desenvolvidos no continente europeu, tais como os de Irit Rogoff, e Glória Jové Monclús. Neste eixo buscaremos realizar também parcerias em nível nacional e internacional para ampliar os debates sobre o campo da mediação cultural e da mediação extrainstitucional
2 – Elaboração de um programa educativo que possa estreitar os laços entre o museu e as escolas das redes públicas de ensino da cidade de Pelotas (RS) enquanto uma estratégia de democratização do acesso ao acervo, com ações que envolvam os territórios do entorno do MALG: o território da história (da cidade e do prédio), o território cultural (a partir das distintas práticas realizadas em locais como o Mercado Público, a Biblioteca Municipal, o Paço Municipal, o Museu Carlos Ritter e o Museu do Doce e as distintas ações empreendidas por movimentos populares e sociais), o território educativo (as escolas, as universidades e o instituto federal).
3 - Documentação das atividades educativas realizadas no biênio 2024-2026 com vistas a reflexão dos desafios e possibilidades da instituição para sua atuação em longo prazo por meio de metodologias artísticas de investigação cuja abordagem será baseada na Pesquisa Educacional Baseada em Arte (PEBA), em especial sobre a A/r/tografia, pois tal proposta encontra-se fundamentada na perspectiva da investigação-ação e nos permite borrar as fronteiras que delimitam os lugares da arte, da educação, da mediação, bem como os limites entre escola, universidade e museu.
Estes eixos complementam-se e interpenetram-se, constituindo os elementos que serão necessários para a elaboração e implementação da ação educativa do MALG. As ações propostas são pensadas para um interstício de 24 (vinte e quatro) meses. Ao final do projeto espera-se entregar ao museu um Projeto Pedagógico que permita a continuidade das ações institucionais para fortalecimento de sua ação com o público e a cidade, bem como a consolidação de uma parceria institucional entre o MALG, a SMED e a 5ª CRE.
A organização da ação educativa também envolverá projetos que serão cadastrados nas áreas de ensino e de pesquisa, na perspectiva de integração e inter-relação dos fazeres docentes da universidade. Assim, os voos que se pretendem alçar com esta proposta serão realizados a partir dos ventos que se movimentam por três direções, à saber:
1 - Organização de um pressuposto poético-político-pedagógico para fundamentação das práticas de mediação no museu com vistas à estruturação de uma ação educativa de continuidade, a partir do estudo de autoras e autores de distintas nacionalidades, com ênfase em estudos brasileiros, latino-americanos e africanos como: Fransoise Vergès, Grada Kilomba, Jessica Gogan, Mirian Celeste Martins, Mônica Hoff, Saidiya Hartman, Cayo Honorato, Luis Camnitzer, Luiz Guilherme Vergara, e Pablo Helguera em diálogo com estudos desenvolvidos no continente europeu, tais como os de Irit Rogoff, e Glória Jové Monclús. Neste eixo buscaremos realizar também parcerias em nível nacional e internacional para ampliar os debates sobre o campo da mediação cultural e da mediação extrainstitucional
2 – Elaboração de um programa educativo que possa estreitar os laços entre o museu e as escolas das redes públicas de ensino da cidade de Pelotas (RS) enquanto uma estratégia de democratização do acesso ao acervo, com ações que envolvam os territórios do entorno do MALG: o território da história (da cidade e do prédio), o território cultural (a partir das distintas práticas realizadas em locais como o Mercado Público, a Biblioteca Municipal, o Paço Municipal, o Museu Carlos Ritter e o Museu do Doce e as distintas ações empreendidas por movimentos populares e sociais), o território educativo (as escolas, as universidades e o instituto federal).
3 - Documentação das atividades educativas realizadas no biênio 2024-2026 com vistas a reflexão dos desafios e possibilidades da instituição para sua atuação em longo prazo por meio de metodologias artísticas de investigação cuja abordagem será baseada na Pesquisa Educacional Baseada em Arte (PEBA), em especial sobre a A/r/tografia, pois tal proposta encontra-se fundamentada na perspectiva da investigação-ação e nos permite borrar as fronteiras que delimitam os lugares da arte, da educação, da mediação, bem como os limites entre escola, universidade e museu.
Estes eixos complementam-se e interpenetram-se, constituindo os elementos que serão necessários para a elaboração e implementação da ação educativa do MALG. As ações propostas são pensadas para um interstício de 24 (vinte e quatro) meses. Ao final do projeto espera-se entregar ao museu um Projeto Pedagógico que permita a continuidade das ações institucionais para fortalecimento de sua ação com o público e a cidade, bem como a consolidação de uma parceria institucional entre o MALG, a SMED e a 5ª CRE.
Indicadores, Metas e Resultados
1- Metas
• Construção do Projeto Poético-Político-Pedagógico do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo e estruturação do Núcleo Educativo.
• Elaboração de um programa educativo que envolva ações de formação, mediação e oficinas com base em uma epistemologia anticolonialista com base no pensamento advindo do movimento feminista, do movimento negro, do movimento indígena e do movimento LGBTQIAPN+ e de intelectualidade latinoamericana e africana.
• Desenvolvimento de proposições educativas em/com/sobre arte para as ações de mediação com públicos diversos.
• Realização de parcerias com as redes públicas de ensino de Pelotas.
• Construir um memorial com a documentação das atividades educativas realizadas no biênio 2024-2026.
• Ampliar as parcerias do Núcleo Educativo, ao final do biênio, com os demais cursos de graduação das áreas de Artes (Dança, Música e Teatro), Educação (Pedagogia), Ciências Humanas (História, Geografia, Antropologia, Arqueologia, Museologia, Conservação, Bens e Restauro) e com programas de pós-graduação das áreas afins.
• Oferecer à Rede de Museus da UFPel subsídios que possam fortalecer as políticas de mediação nos diversos espaços da instituição.
2- Indicadores
• Organizar um pressuposto poético-político-pedagógico a partir do estudo de Françoise Vergès, Grada Kilomba, Jessica Gogan, Mirian Celeste Martins, Mônica Hoff, Saidiya Hartman, Cayo Honorato, Luis Camnitzer, Luiz Guilherme Vergara, e Pablo Helguera, Irit Rogoff, e Glória Jové Monclús.
• Realizar um estudo investigativo sobre estratégias didático-poético-pedagógicas que visem a articulação de ações de formação, propostas de mediação e realização de oficinas.
• Estruturar uma metodologia de trabalho com públicos diversos.
• Investigar materiais educativos que possam subsidiar o desenvolvimento de proposições educativas.
• Estabelecer a parceria com a rede municipal de educação de Pelotas e com a Rede Estadual de Educação do Rio Grande do Sul por meio da 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
• Construir um Relatório ao final de 2024 e um Relatório ao final de 2025 para documentação das atividades desenvolvidas ao longo do biênio.
3- Resultados Esperados
Ao final deste projeto espera-se entregar ao museu um Programa Pedagógico que possa subsidiar as ações das instituições ao longo dos próximos anos com vistas a democratização do acervo e popularização do MALG. Além disso, almeja-se a integração entre o museu e os cursos de graduação em Artes Visuais (Licenciatura e Bacharelado) e Pós-graduação em Artes. Também é esperada a realização de um protocolo de cooperação com a Rede Municipal de Educação de Pelotas e com a Rede Estadual de Educação do Rio Grande do Sul. Assim, busca-se produzir ao longo do biênio um conjunto de elementos que assegurem a continuidade das ações educativas no MALG, tais como, dispositivos de mediação, percursos educativos e materiais didáticos que sejam utilizados como referência pela Rede de Museus da UFPel.
• Construção do Projeto Poético-Político-Pedagógico do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo e estruturação do Núcleo Educativo.
• Elaboração de um programa educativo que envolva ações de formação, mediação e oficinas com base em uma epistemologia anticolonialista com base no pensamento advindo do movimento feminista, do movimento negro, do movimento indígena e do movimento LGBTQIAPN+ e de intelectualidade latinoamericana e africana.
• Desenvolvimento de proposições educativas em/com/sobre arte para as ações de mediação com públicos diversos.
• Realização de parcerias com as redes públicas de ensino de Pelotas.
• Construir um memorial com a documentação das atividades educativas realizadas no biênio 2024-2026.
• Ampliar as parcerias do Núcleo Educativo, ao final do biênio, com os demais cursos de graduação das áreas de Artes (Dança, Música e Teatro), Educação (Pedagogia), Ciências Humanas (História, Geografia, Antropologia, Arqueologia, Museologia, Conservação, Bens e Restauro) e com programas de pós-graduação das áreas afins.
• Oferecer à Rede de Museus da UFPel subsídios que possam fortalecer as políticas de mediação nos diversos espaços da instituição.
2- Indicadores
• Organizar um pressuposto poético-político-pedagógico a partir do estudo de Françoise Vergès, Grada Kilomba, Jessica Gogan, Mirian Celeste Martins, Mônica Hoff, Saidiya Hartman, Cayo Honorato, Luis Camnitzer, Luiz Guilherme Vergara, e Pablo Helguera, Irit Rogoff, e Glória Jové Monclús.
• Realizar um estudo investigativo sobre estratégias didático-poético-pedagógicas que visem a articulação de ações de formação, propostas de mediação e realização de oficinas.
• Estruturar uma metodologia de trabalho com públicos diversos.
• Investigar materiais educativos que possam subsidiar o desenvolvimento de proposições educativas.
• Estabelecer a parceria com a rede municipal de educação de Pelotas e com a Rede Estadual de Educação do Rio Grande do Sul por meio da 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
• Construir um Relatório ao final de 2024 e um Relatório ao final de 2025 para documentação das atividades desenvolvidas ao longo do biênio.
3- Resultados Esperados
Ao final deste projeto espera-se entregar ao museu um Programa Pedagógico que possa subsidiar as ações das instituições ao longo dos próximos anos com vistas a democratização do acervo e popularização do MALG. Além disso, almeja-se a integração entre o museu e os cursos de graduação em Artes Visuais (Licenciatura e Bacharelado) e Pós-graduação em Artes. Também é esperada a realização de um protocolo de cooperação com a Rede Municipal de Educação de Pelotas e com a Rede Estadual de Educação do Rio Grande do Sul. Assim, busca-se produzir ao longo do biênio um conjunto de elementos que assegurem a continuidade das ações educativas no MALG, tais como, dispositivos de mediação, percursos educativos e materiais didáticos que sejam utilizados como referência pela Rede de Museus da UFPel.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
AMARILIS ELENA SILVA GOMES DE OLIVEIRA | |||
ANNA GIULIA MORETTI ALVARENGA | |||
AYRA FILIPE OSCHIRO DE JESUS | |||
BRUNO MACHADO BARCELLOS | |||
CAROLINE LEAL BONILHA | 5 | ||
DANIEL BRUNO MOMOLI | 5 | ||
EDUARDA BORGES FRANCO | |||
ENZO JUAN XAVIER KARNOPP | |||
FRANCINE BECKER DA COSTA | |||
ISABELLA VERISSIMO MARTINS SILVA | |||
KATIANE LETICIA FERREIRA DA SILVA | |||
LEAN D OLIVEIRA GONCALVES PINTO | |||
PALOMA NOGUEIRA GOMES OSCHIRO |