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Doenças parasitárias acometem, principalmente, crianças em idade escolar devido ao amadurecimento do sistema imune, pouco conhecimento sobre os princípios básicos de higiene (como o hábito de lavar as mãos) e por estarem mais expostas aos parasitos, estando suscetíveis às infecções e a reinfecções (BOEIRA et al., 2010).
A transmissão de parasitos é influenciada, principalmente, pelos hábitos de higiene do indivíduo e a prevenção é a melhor forma de evitar a infecção. Sendo assim, práticas educacionais relacionadas à saúde, inseridas no ambiente escolar, podem melhorar o conhecimento da população sobre os fatores de risco que levam a essas infecções (LIMA et al., 2017).

Inicialmente, os alunos dos cursos de graduação farão uma breve pesquisa sobre as principais parasitoses incidentes no munícipio de Pelotas-RS através da coleta e análise de amostras (água, fezes, ectoparasitos, plantas e vegetais) em laboratório de Parasitologia na UFPEL. Após, o levantamento parasitológico, os alunos delimitarão a(s) área(s) de incidência a ser(em) integrada(s) ao projeto.
As escolas municipais pertencentes a(s) área(s) de maior incidência serão convidadas pela professora e alunos de graduação a participar do projeto extensionista. Inicialmente será oferecida uma palestra expositiva-informativa sobre educação em saúde e parasitoses de relevância do município, onde serão abordados os seguintes temas: 1. “O que são parasitas?”; 2. “Como contraímos as parasitoses?”; 3. “Quais as formas de prevenção”. Neste momento, perguntas reflexivas serão indagadas aos alunos das escolas a fim de mensurar o nível de conhecimento sobre as doenças parasitárias.
Ao longo dos encontros, os alunos das escolas serão convidados a participar de oficinas que envolvem observação microscópica de parasitos, confecção de diferentes jogos lúdicos (Ex: memória, tabuleiro, cartas, imagem-ação) e construção de folders educativos que retratem os parasitas e as orientações em saúde parasitológica para que os alunos possam levar às orientações quanto aos métodos de profilaxia para suas residências e apliquem as atividades juntamente com seus familiares.
Além disso, os alunos serão conduzidos a criar uma “Coleção Parasitológica” utilizando materiais recicláveis e modelagem artística, mimetizando os parasitos abordados. Ao final dos encontros, os alunos das escolas responderão a um questionário sobre a relevância das atividades realizadas.

Através deste projeto espera-se desenvolver uma reflexão crítica dos estudantes das escolas municipais sobre as parasitoses de maior incidência de sua região. Além disso, pretende-se desenvolver ações de informação, prevenção e controle parasitológicos no município de Pelotas - RS.