Nome do Projeto
Fireballs Sul: Estações de monitoramento de Meteoros na metade sul do RS
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
30/04/2024 - 29/04/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Exatas e da Terra
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Educação
Linha de Extensão
Inovação tecnológica
Resumo
Meteoritos são fragmentos de rochas que entram a atmosfera e são recuperados na superfície da Terra. Esses materiais podem ter sua origem relacionada a asteróides, meteoróides ou até mesmo pedaços arrancados de corpos terrestres de dimensão planetária, como a Lua ou Marte. Sua importância científica é inestimável, considerando que representam os resquícios de formação planetária e evolução dos planetas terrestres no sistema solar. Dessa forma, o estudo da trajetória de meteoros, em especial das “bolas de fogo” (fireballs) tem ganhado grande importância nos últimos anos. Contudo, o hemisfério sul, em especial a América do Sul ainda conta com poucas estações de monitoramento desses eventos, o que dificulta tentativas de recuperar meteoritos em superfície. Entre as localidades, a metade sul do RS ainda não possui nenhuma estação de monitoramento de meteoros instalada e em operação. Dessa forma, ao propor o presente projeto, almeja-se primeiramente capturar imagens do céu e da entrada de meteoros, além de despertar a curiosidade do público em geral e da comunidade sobre esses eventos.

Objetivo Geral

O objetivo geral do presente projeto é instalar câmeras de monitoramento de meteoros e programar as mesmas para fazer parte da rede global de monitoramento de meteoros (“Global Meteor Network”), capturando automaticamente durante a noite a entrada individual de material extraterrestre na atmosfera e também chuvas de meteoros.

Justificativa

Atualmente, existem poucas estações instaladas no estado do Rio Grande do Sul e nenhuma que cubra a metade sul. Dessa forma, a presente iniciativa permitirá expandir a rede brasileira e sul-americana de estações de monitoramento de meteoros, inclusive permitindo a transmissão dos dados para redes globais.

Metodologia

A primeira câmera a ser usada no projeto foi fornecida pelo Prof. James Scott da Universidade de Otago na Nova Zelândia, país que conta com a rede mais densa de estações de monitoramento de meteoros no hemisfério sul. Após a instalação e sucesso da primeira estação, a ser instalada no prédio da Alfândega (Centro de Engenharias - UFPel), almeja-se adquirir insumos e materiais para construção de duas câmeras adicionais, a serem instaladas em cidades vizinhas e que permitam a triangulação da posição dos meteoros. Também almeja-se envolver a comunidade através de ações do tipo "citizen science", aonde cidadãos interessados poderão também envolver-se e construir/instalar suas próprias câmeras de monitoramento de meteoros.

Indicadores, Metas e Resultados

Espera-se instalar cerca de 3 estações de monitoramento distribuídas na metade sul do estado do Rio Grande do Sul, em localidades que permitam a triangulação da posição de queda de meteoritos e recuperação dos mesmos para estudos científicos. Os dados adquiridos serão automaticamente transmitidos para a rede global de monitoramento de meteoros, e também apresentados para a comunidade em eventos científicos e portais de divulgação.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALEXANDRE FELIPE BRUCH2
FELIPE PADILHA LEITZKE8
GEOVANA RODRIGUES ZOUNAR
MARLOS PEVERADA JAQUES

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