Nome do Projeto
Avaliação da morfologia microscópica de populações resistentes de Spodoptera frugiperda
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
06/08/2024 - 30/06/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas
Resumo
Atualmente a demanda por insumos de origem biológica vem aumentando significativamente, pois os biopesticidas são uma alternativa ao uso de produtos químicos no controle de pragas, principalmente, por serem seguros, eficientes e ecologicamente corretos. Entretanto, o conhecimento sobre o comportamento de populações resistentes de S. frugiperda frente a esta opção de manejo ainda é reduzida. A adoção contínua de milho Bt com a expressão em baixa dose da proteína inseticida, baixa adoção de áreas de refúgio e com proteínas que compartilham o mesmo modo de ação, vem expondo as populações de S. frugiperda a uma intensa pressão de seleção, favorecendo a evolução da resistência. A aplicação contínua de produtos no controle de pragas podem ocasionar evolução de reisitência, entretanto, a utilização do inseticida a base de Bacillus thuringiensis (isolados 1641 e 1644) sobre populações resitentes de Spodoptera frugiperda, permitirá que a estratégia de manejo adotada seja mais eficiente. Os insumos biológicos destacam´se mundialmente por apresentarem um produto menos tóxico para utilização no manejo integrado de pragas. Portanto, o projeto visa colaborar para o desenvolvimento de tecnologias, para controle de pragas, através da análise das alterações provocadas no intestino médio de lagartas resistentes de Spodoptera frugiperda expostas a insumos biológicos. .

Objetivo Geral

Promover em conjunto com a Embrapa a execução da atividade de avaliação de danos no intestino médio de lagartas de Spodoptera frugiperda resistentes às proteínas Bt, através de cortes histológicos. A atividade faz parte do projeto SEG 20.23.00.133.00.00

Justificativa

A aplicação contínua de produtos no controle de pragas podem ocasionar evolução de reisitência, entretanto, a utilização do inseticida a base de Bacillus thuringiensis (isolados 1641 e 1644) sobre populações resitentes de Spodoptera frugiperda, permitirá que a estratégia de manejo adotada seja mais eficiente. Os insumos biológicos destacam´se mundialmente por apresentarem um produto menos tóxico, para utilização no manejo integrado de pragas.

Metodologia

Para avaliação de danos no intestino médio, as lagartas de populações de S. frugiperda serão alimentadas com plantas de milho pulverizadas com inseticida Acera nas doses recomendadas. Os insetos nos respectivos tratamentos serão mantidos em câmaras climatizadas tipo B.O.D., com temperatura de 25 ± 1°C, UR de 70 ± 10% e fotofase de 14horas. As lagartas provenientes dos tratamentos serão coletadas e preservadas em líquido de Bouin (BAUMGARTNER et al., 1988; JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008), a cada 5 dias, formando uma amostra homogênea contendo 5 lagartas por tratamento, em cada tratamento das respectivas populações. O estudo será iniciado com lagartas neonatas (<12 horas da eclosão), até o seu 30° dia de desenvolvimento. O preparo das amostras para a análise histológica seguirá metodologia descrita por FIUZA (1995) com modificações. Iniciará com a desidratação das lagartas em série crescente de etanol (álcool 70°GL a álcool 99,9°GL – Álcool Etílico Absoluto (PA), a seguir serão conduzidas para o processo de diafanização, utilizando o xilol como solvente, e após esse processo as amostras serão impregnadas com parafina a 60°C. Ao término do processo de inclusão, ocorrerá amontagem dos blocos de parafina contendo as respectivas amostras e serão efetuados cortes histológicos a 5μm de espessura, através de micrótomo manual (Yidi®). Os cortes serão distendidos em banho-maria com gelatina a 50°C e então serão aderidos as lâminas. Após este processo as lâminas serão levadas para aestufa (50 a 60°C), para secagem durante um tempo mínimo de duas horas. O material será submetido ao tratamento com xilol, para remoção da parafina, seguido de hidratação e coloração com hematoxilina e eosina (H&E). As lâminas permanentes serão montadas com resina sintética e lamínula e os tecidos correspondentes aos tratamentos, serão observados em microscopia óptica. As fotos serão capturadas com o auxílio da câmera (Moticam 5.0MP) acoplada ao microscópio digital (Nikon® - Eclipse E200) auxiliados pelo software Motic® Imagens Plus 2.0ML.

Indicadores, Metas e Resultados

Observar alterações no intestino médio de lagartas resistentes, decorrentes do uso de inseticida biológico.
Controlar lagartas resistentes a proteínas Cry com inseticida biológico.
Aumentar a participação de insumosbiológicos no controle de pragas, promoção do crescimento, suprimento de nutrientes,substituição de antibióticos e aplicação agroindustrial em sistemas de produção convencional e de base ecológica.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANA PAULA SCHNEID AFONSO
ANTRYOM DE AVILA DE OLIVEIRA
Ana Claudia Barneche de Oliveira
HELENA FERREIRA ZIEBELL
LUIS AUGUSTO XAVIER CRUZ8
REJANE PETER
ROSANGELA FERREIRA RODRIGUES8
THALIA VITORIA DE BARROS TELES
VALERIA DE SOUZA SANTOS

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