Nome do Projeto
Mineração urbana
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/02/2025 - 01/02/2029
Unidade de Origem
Área CNPq
Ciências Exatas e da Terra
Eixo Temático (Principal - Afim)
Tecnologia e Produção / Meio ambiente
Linha de Extensão
Educação Ambiental
Resumo
O desenvolvimento da indústria proporcionou ao homem moderno um grande salto com respeito a sua qualidade de vida. Entretanto, junto com os benefícios oriundos das novas tecnologias, novos problemas também foram surgindo, principalmente aqueles relacionados à preservação do meio ambiente. A sociedade atual consome diversos insumos eletrônicos, tais como smartphones, televisores, computadores, entre outros, os quais tornam-se obsoletos com um tempo de vida relativamente curto (a chamada obsolescência programada). Estes dispositivos, quando descartados incorretamente, podem ocasionar diversos danos ao meio ambiente em razão dos seus componentes químicos, alguns deles de grande valor comercial, como metais nobres. Nesse contexto, a mineração urbana é uma alternativa que surge com o intuito de preservar o meio ambiente e promover a conservação dos recursos não-renováveis a partir da reutilização e reciclagem dos insumos em outros processos industriais. Esse novo conceito maximiza a utilização dos recursos naturais e agrega valor aos resíduos que são gerados principalmente nos espaços urbanos. Esta iniciativa visa contribuir para o planejamento e projeto de soluções sustentáveis nas cidades, tornando o processo consistente com os objetivos do desenvolvimento sustentável. O projeto prevê o desenvolvimento de seminários e oficinas em escolas da região e para demais interessados sobre os impactos causados pelo descarte incorreto do lixo eletrônico, buscando desenvolver uma conscientização ambiental. Além disso, o projeto objetiva o desenvolvimento de parcerias com as secretarias municipais para auxiliar na divulgação da proposta, bem como organizar pontos de coleta estratégicos destes resíduos. Por fim, o desenvolvimento de metodologias para obtenção dos metais preciosos também será estudado em nossos laboratórios, os quais também serão usados para o desenvolvimento de atividades práticas com os alunos envolvidos na proposta. A equipe do projeto envolve alunos de graduação em química, técnicos de laboratório e docentes dos cursos de química de diversas instituições públicas.
Objetivo Geral
O projeto se divide em três objetivos principais, sendo estes:
1. Promover em escolas Municipais e Estaduais a serem selecionadas, oficinas e seminários sobre os impactos causados pelo lixo eletrônico (e-waste) e o papel que a mineração urbana pode exercer, remediando esse problema, a fim de fomentar a consciência de sustentabilidade nos estudantes. Objetiva-se que esses seminários sejam organizados por estudantes dos cursos de Química do CCQFA sob supervisão do professor responsável pelo projeto e/ou professores responsáveis por disciplinas com caráter extensionista, de modo a promover a integração do conhecimento entre universidade e as escolas de ensino básico.
2. Desenvolver articulações com as secretarias de educação e do meio ambiente dos municípios envolvidos para viabilizar o desenvolvimento e a divulgação do projeto, promovendo o estabelecimento de parcerias com empresas recicladoras e de associações de coletores de resíduos. Além disso, pretende-se criar, em locais estratégicos, ecopontos para coleta de dispositivos eletrônicos da comunidade local, a fim de evitar o descarte indiscriminado desses produtos.
3. Criar na Universidade um espaço para realização de práticas envolvendo métodos de extração e purificação dos metais provenientes da mineração urbana, proveniente do lixo depositado nos ecopontos. O mesmo grupo também receberá os estudantes das escolas conveniadas e/ou pessoas interessadas em visitas técnicas, envolvendo-os no ambiente universitário. Por fim, todos os recursos eventualmente gerados pela obtenção de metais nobres, através das práticas de mineração urbana, servirão para cobrir custos do projeto.
1. Promover em escolas Municipais e Estaduais a serem selecionadas, oficinas e seminários sobre os impactos causados pelo lixo eletrônico (e-waste) e o papel que a mineração urbana pode exercer, remediando esse problema, a fim de fomentar a consciência de sustentabilidade nos estudantes. Objetiva-se que esses seminários sejam organizados por estudantes dos cursos de Química do CCQFA sob supervisão do professor responsável pelo projeto e/ou professores responsáveis por disciplinas com caráter extensionista, de modo a promover a integração do conhecimento entre universidade e as escolas de ensino básico.
2. Desenvolver articulações com as secretarias de educação e do meio ambiente dos municípios envolvidos para viabilizar o desenvolvimento e a divulgação do projeto, promovendo o estabelecimento de parcerias com empresas recicladoras e de associações de coletores de resíduos. Além disso, pretende-se criar, em locais estratégicos, ecopontos para coleta de dispositivos eletrônicos da comunidade local, a fim de evitar o descarte indiscriminado desses produtos.
3. Criar na Universidade um espaço para realização de práticas envolvendo métodos de extração e purificação dos metais provenientes da mineração urbana, proveniente do lixo depositado nos ecopontos. O mesmo grupo também receberá os estudantes das escolas conveniadas e/ou pessoas interessadas em visitas técnicas, envolvendo-os no ambiente universitário. Por fim, todos os recursos eventualmente gerados pela obtenção de metais nobres, através das práticas de mineração urbana, servirão para cobrir custos do projeto.
Justificativa
Durante o século XX, a humanidade experimentou algo jamais visto em sua história, que foi o avanço avassalador das tecnologias em diversos ramos da indústria, as quais elevaram nosso nível de qualidade de vida. Simultaneamente, o desenvolvimento dos meios de produção e consumo também cresceu exponencialmente, a fim de suprir toda a demanda gerada pela população mundial, que hoje soma aproximadamente 7,7 bilhões. Entre os principais segmentos industriais, a fabricação de dispositivos eletrônicos (smartphones, smart tvs, tablets e computadores, por exemplo) é, sem dúvida, uma das áreas mais importantes. Esse setor movimenta alguns trilhões de dólares anualmente e, principalmente, permite a comunicação entre os indivíduos a apenas um click de distânica.[1]
Considerando a produção em massa desses dispositivos, o que experimentamos nas últimas décadas é bastante distinto do que se tinha no final do século XIX e início do século XX, quando um dos maiores temores da indústria era a superprodução, buscando sempre evitar o acúmulo de produtos, a fim de evitar prejuízos. No cenário de hoje, o incentivo ao consumo conta com um aparato sofisticado de marketing e propaganda, que leva a uma busca excessiva e constante pelo acesso simultâneo a vários dispositivos eletrônicos. Por sua vez, estes precisam ser cada vez mais eficientes, com tecnologia embarcada cada vez mais avançada, o que também estimula a reposição, quase que imediata, desses aparelhos. A propaganda causa o fenômeno da obsolescência perceptiva, isto é, o desejo do consumidor em trocar de equipamento mesmo que ele ainda funcione. A indústria, por sua vez, que antes temia a superprodução, também investe na obsolescência planejada de seus produtos. Ela é caracterizada pelo desenvolvimento de produtos com um tempo de vida pré-determinado, através de estudos desenvolvidos na própria indústria, que visam construir dispositivos que contenham componentes que deixam de funcionar após determinado tempo de uso. Com isso, a demanda por consumo é exponencialmente elevada, o que consequentemente aumenta os lucros da indústria.[2]
Além do rápido esgotamento dos recursos naturais, um grande problema gerado por essa cadeia produtiva predatória é o lixo eletrônico (e-waste), que hoje é uma das formas de poluição que mais crescem em todo mundo. Até o ano de 2014, estimava-se que cerca de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico, proveniente de diversas fontes, incluindo televisores, computadores, smartphones e utensílios domésticos (fornos micro-ondas, geladeiras e máquinas de lavar), eram descartadas todos os anos. Entretanto, indicadores estimam que esses números atingiram cerca de 50 milhões de toneladas, no ano de 2020.[3]
Infelizmente, a reciclagem dos componentes do lixo eletrônico é muito problemática por dois fatores fundamentais, que são (1) a facilidade com que eles são deteriorados durante o processo de disposição e acondicionamento do lixo, bem como (2) a obsolescência do ponto de vista tecnológico, devido ao rápido avanço da tecnologia.[4] Entretanto, uma possibilidade bastante atrativa de contornar esses problemas seria a recuperação de metais preciosos desses dispositivos, como ouro, prata, paládio e platina, uma vez que esses não perdem suas propriedades, nem se tornam obsoletos, podendo ser facilmente reintroduzidos na cadeia de produção. Essa forma de reciclagem de lixo eletrônico é conhecida como Mineração Urbana (Urban Mining), e vem se tornando cada vez mais atrativa do ponto de vista econômico, frente à crescente produção de lixo eletrônico, principalmente em países desenvolvidos, como EUA e países da Europa e Ásia.[5]
Assim, tendo em vista os impactos ambientais gerados pela disposição de lixo eletrônico gerado todos os anos, é crucial que esse assunto seja difundido nos ambientes educacionais em níveis básico e superior, a fim de gerar uma conscientização das gerações futuras, bem como introduzi-las às possibilidades rentáveis de extração de metais nobres desses dispositivos.
Esta proposta contempla alguns pontos das Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, onde se propõe a integrar à matriz curricular dos cursos de Química – UFPel para promover a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino e a pesquisa (Art. 3°). Além disso, a interação da comunidade acadêmica com a sociedade por meio da troca de conhecimentos e do contato com as questões complexas contemporâneas, como o lixo eletrônico, por exemplo, garantem a formação de profissionais altamente qualificados e de cidadãos críticos e responsáveis (Art. 5 e 6, item I).[6]
Considerando a produção em massa desses dispositivos, o que experimentamos nas últimas décadas é bastante distinto do que se tinha no final do século XIX e início do século XX, quando um dos maiores temores da indústria era a superprodução, buscando sempre evitar o acúmulo de produtos, a fim de evitar prejuízos. No cenário de hoje, o incentivo ao consumo conta com um aparato sofisticado de marketing e propaganda, que leva a uma busca excessiva e constante pelo acesso simultâneo a vários dispositivos eletrônicos. Por sua vez, estes precisam ser cada vez mais eficientes, com tecnologia embarcada cada vez mais avançada, o que também estimula a reposição, quase que imediata, desses aparelhos. A propaganda causa o fenômeno da obsolescência perceptiva, isto é, o desejo do consumidor em trocar de equipamento mesmo que ele ainda funcione. A indústria, por sua vez, que antes temia a superprodução, também investe na obsolescência planejada de seus produtos. Ela é caracterizada pelo desenvolvimento de produtos com um tempo de vida pré-determinado, através de estudos desenvolvidos na própria indústria, que visam construir dispositivos que contenham componentes que deixam de funcionar após determinado tempo de uso. Com isso, a demanda por consumo é exponencialmente elevada, o que consequentemente aumenta os lucros da indústria.[2]
Além do rápido esgotamento dos recursos naturais, um grande problema gerado por essa cadeia produtiva predatória é o lixo eletrônico (e-waste), que hoje é uma das formas de poluição que mais crescem em todo mundo. Até o ano de 2014, estimava-se que cerca de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico, proveniente de diversas fontes, incluindo televisores, computadores, smartphones e utensílios domésticos (fornos micro-ondas, geladeiras e máquinas de lavar), eram descartadas todos os anos. Entretanto, indicadores estimam que esses números atingiram cerca de 50 milhões de toneladas, no ano de 2020.[3]
Infelizmente, a reciclagem dos componentes do lixo eletrônico é muito problemática por dois fatores fundamentais, que são (1) a facilidade com que eles são deteriorados durante o processo de disposição e acondicionamento do lixo, bem como (2) a obsolescência do ponto de vista tecnológico, devido ao rápido avanço da tecnologia.[4] Entretanto, uma possibilidade bastante atrativa de contornar esses problemas seria a recuperação de metais preciosos desses dispositivos, como ouro, prata, paládio e platina, uma vez que esses não perdem suas propriedades, nem se tornam obsoletos, podendo ser facilmente reintroduzidos na cadeia de produção. Essa forma de reciclagem de lixo eletrônico é conhecida como Mineração Urbana (Urban Mining), e vem se tornando cada vez mais atrativa do ponto de vista econômico, frente à crescente produção de lixo eletrônico, principalmente em países desenvolvidos, como EUA e países da Europa e Ásia.[5]
Assim, tendo em vista os impactos ambientais gerados pela disposição de lixo eletrônico gerado todos os anos, é crucial que esse assunto seja difundido nos ambientes educacionais em níveis básico e superior, a fim de gerar uma conscientização das gerações futuras, bem como introduzi-las às possibilidades rentáveis de extração de metais nobres desses dispositivos.
Esta proposta contempla alguns pontos das Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, onde se propõe a integrar à matriz curricular dos cursos de Química – UFPel para promover a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino e a pesquisa (Art. 3°). Além disso, a interação da comunidade acadêmica com a sociedade por meio da troca de conhecimentos e do contato com as questões complexas contemporâneas, como o lixo eletrônico, por exemplo, garantem a formação de profissionais altamente qualificados e de cidadãos críticos e responsáveis (Art. 5 e 6, item I).[6]
Metodologia
Inicialmente, sob a supervisão dos professores responsáveis, serão selecionados alunos para integrar ao projeto. Estes alunos serão responsáveis por proporem oficinas e seminários relacionados ao tema abordado no projeto, objetivando fomentar a conscientização sobre a necessidade do descarte correto do lixo eletrônico, bem como as alternativas ambientalmente amigáveis para reciclagem destes resíduos. Adicionalmente, os alunos serão responsáveis pela idealização dos ecopontos, os quais podem ser instalados nas escolas da rede pública parceiras do projeto.
As oficinas e seminários serão realizados pelos alunos periodicamente, em diferentes locais, com o objetivo de alcançar o maio número de pessoas envolvidas, sendo estes estudantes da rede pública de ensino ou demais integrantes da sociedade local.
Com respeito à parte experimental do projeto, diferentes métodos físicos e químicos serão avaliados para desenvolver o processo de mineração urbana no lixo eletrônico, com o intuito de recuperar os metais preciosos (ouro, prata, platina e paládio) que são usados em proporções razoáveis na construção de dispositivos eletrônicos. Por fim, os materiais obtidos serão legalmente comercializados, a fim de serem reintegrados à indústria. Periodicamente, os alunos das escolas conveniadas ao projeto e a comunidade interessada serão convidados a participarem de visitas técnicas aos espaços onde o processo de reciclagem do lixo ocorre. É importante ressaltar que, além dos estudantes de graduação envolvidos com o projeto, tem-se como objetivo recrutar os alunos matriculados nas disciplinas com créditos em extensão dos cursos de Química do CCQFA.
As oficinas e seminários serão realizados pelos alunos periodicamente, em diferentes locais, com o objetivo de alcançar o maio número de pessoas envolvidas, sendo estes estudantes da rede pública de ensino ou demais integrantes da sociedade local.
Com respeito à parte experimental do projeto, diferentes métodos físicos e químicos serão avaliados para desenvolver o processo de mineração urbana no lixo eletrônico, com o intuito de recuperar os metais preciosos (ouro, prata, platina e paládio) que são usados em proporções razoáveis na construção de dispositivos eletrônicos. Por fim, os materiais obtidos serão legalmente comercializados, a fim de serem reintegrados à indústria. Periodicamente, os alunos das escolas conveniadas ao projeto e a comunidade interessada serão convidados a participarem de visitas técnicas aos espaços onde o processo de reciclagem do lixo ocorre. É importante ressaltar que, além dos estudantes de graduação envolvidos com o projeto, tem-se como objetivo recrutar os alunos matriculados nas disciplinas com créditos em extensão dos cursos de Química do CCQFA.
Indicadores, Metas e Resultados
Com o presente projeto, espera-se:
a) conscientizar a comunidade local acerca da importância da reciclagem de materiais eletrônicos;
b) contribuir para a integração entre a universidade e os ensinos fundamental e médio de Pelotas;
c) desenvolver uma metodologia barata e robusta para a recuperação de metais de interesse econômico presentes no lixo eletrônico;
d) apresentar uma alternativa de renda a segmentos da sociedade que vivem da coleta de resíduos.
e) desenvolver cursos e/ou apresentações para os ensinos médio e fundamental, além da comunidade em geral;
f) construir plataformas online para a divulgação de informações e de realizações concernentes ao assunto.
a) conscientizar a comunidade local acerca da importância da reciclagem de materiais eletrônicos;
b) contribuir para a integração entre a universidade e os ensinos fundamental e médio de Pelotas;
c) desenvolver uma metodologia barata e robusta para a recuperação de metais de interesse econômico presentes no lixo eletrônico;
d) apresentar uma alternativa de renda a segmentos da sociedade que vivem da coleta de resíduos.
e) desenvolver cursos e/ou apresentações para os ensinos médio e fundamental, além da comunidade em geral;
f) construir plataformas online para a divulgação de informações e de realizações concernentes ao assunto.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ADRIANE MEDEIROS NUNES | 3 | ||
ANDERSON SCHWINGEL RIBEIRO | 3 | ||
ANDRE FRANCISCO PIVATO BIAJOLI | 7 | ||
ANDRE RICARDO FAJARDO | 3 | ||
ANGELITA MANKE BARCELLOS | |||
CELIA FRANCISCA CENTENO DA ROSA | 2 | ||
DANIELA BIANCHINI | 2 | ||
DANIELA HARTWIG DE OLIVEIRA | 3 | ||
DIEGO DA SILVA ALVES | 3 | ||
EDER JOAO LENARDAO | 8 | ||
FILIPE VINÍCIUS PENTEADO SCARANARO | |||
GABRIELA TRISCH DE QUADROS | |||
GABRIELA TRISCH DE QUADROS | |||
GELSON PERIN | 3 | ||
GRACELIE APARECIDA SERPA SCHULZ | 3 | ||
JULIANO ALEX ROEHRS | |||
João Lucas Trimolet Rebuli | |||
MARIANA ANTUNES VIEIRA | 3 | ||
MÁRCIO SANTOS DA SILVA | 3 | ||
NICOLE MIDORI NISCHIMOTO WASHIO | |||
RAQUEL GUIMARAES JACOB | 3 | ||
RICARDO FREDERICO SCHUMACHER | |||
ROBSON DA SILVA OLIBONI | 2 | ||
SABRINA SOUZA FERREIRA | |||
THIAGO BARCELLOS DA SILVA |