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Estudar as dificuldades enfrentadas pelos pais durante esse processo e avaliar se ele está sendo feito de maneira correta nos ajuda a adquirir uma melhor compreensão dos fatores sociais, culturais e individuais que moldam os padrões alimentares desde a infância, além de fornecer uma compreensão útil sobre a criação de métodos eficazes de educação nutricional e intervenção, com o objetivo de incentivar a alimentação saudável desde os primeiros anos de vida e prevenir problemas de saúde relacionados à nutrição.

O presente trabalho trata-se de um estudo quantitativo transversal, que ocorrerá no Ambulatório de pediatria da Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Federal de Pelotas, localizado na Avenida Duque de Caxias, 250, Fragata, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Participarão da pesquisa Pais ou responsáveis pela alimentação de crianças de até 2 anos de idade, que frequentam o Ambulatório de Pediatria da FAMED.
Os participantes que estiverem aguardando atendimento no Ambulatório de Pediatria serão abordados pela pesquisadora, e neste momento serão convidados a participar da pesquisa. A pesquisadora irá apresentar o projeto oralmente e, na sequência, irá apresentar o TCLE para que o participante possa ler e, caso aceite, assinar as duas vias. Após essa etapa, a pesquisadora dará prosseguimento às etapas da pesquisa, que constará da aplicação de um questionário próprio, que é composto por quatro blocos (APÊNDICE B). O primeiro bloco contém perguntas sobre a criança, a família e dados socioeconômicos, como sexo da criança, data de nascimento, idade, semanas gestacionais de nascimento, o peso e estatura ao nascer, data da última consulta com pediatra e qual era o peso e estatura que a criança estava no dia. Ademais, sobre os pais serão perguntados sobre o pré-natal, idade, profissão, cuidador da criança, renda, entre outras. Posteriormente, o segundo bloco questiona o responsável sobre as práticas de introdução alimentar adotadas, com idade em que iniciou introdução de alimentos sólidos, método de alimentação da criança, frequência de refeições com alimentos complementares no início da introdução, e assim por diante.
Em seguida, o terceiro bloco traz questões de percepções sobre introdução de alimentos, com o intuito de avaliar a visão do responsável sobre nutrição infantil e as práticas adequadas, preocupações em relação à alimentação do bebê, quais alimentos podem ser prejudiciais à saúde na primeira infância, dificuldades em encontrar informações confiáveis sobre nutrição infantil, dentre outras questões abordadas. O quarto e último bloco traz afirmações sobre crenças populares relacionadas à introdução alimentar, em que o participante deverá classificá-las em 1 (concordo), 2 (Concordo parcialmente) ou 3 (Discordo), de afirmações como, “se o leite materno pode ser fraco”, se o “bebê pode comer papinha a partir dos quatro meses”, “pode dar chá para bebês sempre que tiver cólica mesmo antes dos seis meses”, dentre outras questões.
Em seguida será aplicado um questionário sobre a oferta e consumo de alimentos ultraprocessados no dia anterior e nos últimos 7 dias.

Espera-se encontrar resultados que indiquem uma introdução de alimentos com a presença de alimentos ultraprocessados.