Nome do Projeto
Ciência em Foco: Conectando Pesquisas e Conhecimento do PPGMPar à Comunidade
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
16/12/2024 - 28/11/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Saúde
Linha de Extensão
Mídias
Resumo
O projeto "Ciência em Foco: Conectando Pesquisas e Conhecimento do PPGMPar à Comunidade" tem como objetivo principal disseminar informações científicas produzidas pelo Programa de Pós-Graduação em Microbiologia e Parasitologia (PPGMPar) da UFPel, promovendo a conscientização pública e o engajamento acadêmico. A iniciativa utiliza estratégias integradas para maximizar o alcance e o impacto das atividades, abrangendo desde a criação de conteúdos educativos e campanhas de conscientização até parcerias institucionais e divulgação de resultados de pesquisa. A Ação 1 foca na elaboração de materiais educativos como vídeos e infográficos, visando traduzir conceitos científicos complexos em formatos acessíveis, engajando estudantes e profissionais de saúde. Já a Ação 2 promove campanhas temáticas mensais em redes sociais, utilizando ferramentas interativas para sensibilizar o público sobre temas de saúde pública e ciência. A Ação 3 estabelece parcerias com escolas e universidades para a realização de workshops e eventos educativos, fortalecendo a troca de conhecimento entre especialistas, estudantes e comunidades locais. Por fim, a Ação 4 divulga os resultados das pesquisas do programa por meio de resumos acessíveis, boletins informativos e apresentações em eventos acadêmicos, ampliando a visibilidade das descobertas científicas e fomentando colaborações institucionais. Cada ação é monitorada por métricas específicas, como engajamento nas redes sociais, participação em eventos e feedback do público, permitindo ajustes contínuos para garantir a eficácia e relevância das iniciativas. A relevância social do projeto está em conectar ciência e sociedade, promovendo uma compreensão acessível sobre parasitas, vetores e microrganismos, além de destacar o impacto dessas áreas na saúde pública e ambiental. A interação com diferentes públicos, como estudantes, profissionais de saúde e instituições parceiras, fortalece a conscientização sobre a importância da pesquisa científica e sua aplicação prática, contribuindo para a formação de uma sociedade mais informada e engajada com a ciência.

Objetivo Geral

Estabelecer uma estratégia de comunicação para divulgar as atividades, eventos e conquistas do Programa de Pós Graduação em Microbiologia e Parasitologia (PPGMPar) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) nas redes sociais e outras instituições, com foco na disseminação de informações científicas e educacionais sobre vetores, parasitos e micro-organismos, promovendo a conscientização pública e o engajamento da comunidade acadêmica e da sociedade em geral sobre a importância desses temas para a saúde e a ciência.

Justificativa

Para estabelecer uma estratégia de comunicação eficaz que divulgue as atividades, eventos e conquistas do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia e Parasitologia (PPGMPar) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), é essencial considerar a utilização das redes sociais como uma ferramenta central. As redes sociais não apenas ampliam a visibilidade das iniciativas acadêmicas, mas também facilitam a interação direta com o público-alvo, que inclui estudantes, pesquisadores e a comunidade em geral (McGough & Salomon, 2014; Silva et al., 2021). Nesse contexto, a comunicação estratégica deve ser planejada com clareza e abrangência, considerando as relações públicas como um elemento-chave na gestão da comunicação organizacional, como sugere Kunsch (2018). Isso implica identificar quais mensagens são mais relevantes e como essas mensagens podem ser transmitidas de forma eficaz através de diferentes plataformas digitais.
A disseminação de informações sobre vetores, parasitas e microrganismos em redes sociais requer uma compreensão aprofundada do perfil do público-alvo e das dinâmicas de comunicação que ocorrem nessas plataformas. Em tempos de crise, como durante a pandemia de COVID-19, as redes sociais se mostraram ferramentas essenciais para a disseminação de informações científicas de maneira acessível e clara, o que torna ainda mais evidente a necessidade de uma comunicação eficaz nesses espaços (Massarani et al., 2021). Para o PPGMPar, isso significa desenvolver conteúdos que tornem a ciência relevante para a comunidade, utilizando infográficos e vídeos curtos para explicar conceitos complexos de forma mais acessível e compartilhável (Massarani et al., 2021).
Além disso, a utilização de narrativas que conectem temas científicos a questões do cotidiano e da saúde pública pode ser uma estratégia eficaz para engajar o público. Por exemplo, a comunicação sobre a importância do controle de vetores, como mosquitos que transmitem doenças, pode ser feita através de histórias que ilustrem a experiência de comunidades afetadas por essas doenças, promovendo empatia e conscientização (Massarani et al., 2021). O uso de recursos visuais atrativos, como vídeos e infográficos, também pode aumentar a eficácia da comunicação, uma vez que estudos indicam que conteúdos visuais são mais propensos a serem compartilhados e a gerar interações nas redes sociais (Caldas & Silva, 2023). A utilização de plataformas como Instagram e Facebook, que favorecem a comunicação visual, pode ser particularmente benéfica para o PPGMPar, permitindo que as conquistas e eventos sejam apresentados de maneira dinâmica e envolvente (Ramos, 2023).
A interação com o público é outro aspecto fundamental. As redes sociais permitem um diálogo bidirecional, onde os usuários podem fazer perguntas e expressar suas preocupações. Isso não apenas aumenta o engajamento, mas também proporciona uma oportunidade para esclarecer mitos e desinformações que frequentemente circulam nessas plataformas (Massarani et al., 2021). Campanhas de conscientização sobre parasitas, por exemplo, podem incluir sessões de perguntas e respostas ao vivo, onde especialistas respondem diretamente às dúvidas da comunidade. A colaboração com influenciadores e instituições que já possuem um público estabelecido pode ampliar ainda mais o alcance das mensagens. A pesquisa sugere que a popularização de conteúdos científicos nas redes sociais é frequentemente impulsionada por colaborações estratégicas que aumentam a visibilidade e a credibilidade das informações divulgadas (Schiavi et al., 2021).
Para garantir a eficácia das estratégias de comunicação, é essencial monitorar continuamente o impacto das mensagens. O uso de métricas de engajamento, como curtidas, compartilhamentos e comentários, pode ajudar a entender quais tipos de conteúdo ressoam mais com o público e quais abordagens precisam ser ajustadas (Santos-Lobato, 2023). A análise das interações nas redes sociais pode ajudar a entender quais tipos de conteúdo geram mais engajamento, permitindo que a comunicação se torne mais direcionada e impactante (Ramos et al., 2023). Esse monitoramento contínuo possibilita uma adaptação constante às necessidades e interesses do público, garantindo que as mensagens sejam eficazes e relevantes.
Outro aspecto importante é a construção de uma narrativa que conecte as atividades do programa com temas de interesse público, como saúde pública e pesquisa científica. Isso pode ser feito através de campanhas que abordem questões relevantes e atuais, utilizando hashtags e colaborações com influenciadores ou especialistas na área (Tropiano & Cunha, 2021). A interação com outras instituições e programas de pós-graduação pode também ser uma estratégia eficaz para ampliar o alcance e a credibilidade das comunicações (Penteado et al., 2020). Além disso, é fundamental monitorar e avaliar continuamente o impacto das estratégias de comunicação implementadas. A análise de métricas como engajamento, alcance e feedback do público pode fornecer insights valiosos sobre a eficácia das campanhas e permitir ajustes em tempo real (Martins, 2018).
Portanto, o desenvolvimento de uma estratégia de comunicação integrada para o PPGMPar, que combine o uso eficiente das redes sociais com uma análise contínua do impacto das ações implementadas, é essencial para alcançar e engajar seu público-alvo. A utilização de narrativas envolventes e recursos visuais, aliada à colaboração com outras instituições e especialistas, pode maximizar a visibilidade e a relevância das iniciativas acadêmicas, promovendo um diálogo construtivo e informativo com a sociedade.

Metodologia

Ação 1: Criação de Conteúdos Educativos e Informativos

Metodologia:
• Reuniões Quinzenais: Realização de encontros com os estudantes para planejamento dos temas a serem abordados.
• Produção de Conteúdo: Elaboração de vídeos, podcasts, infográficos e postagens para redes sociais, abordando temas como ciclo de vida de parasitos, mecanismos de ação de micro-organismos e métodos de prevenção de doenças.
• Ferramentas de Design: Utilização de software de design gráfico e edição de vídeo para garantir a qualidade visual e técnica dos conteúdos produzidos.
Público-Alvo:
Estudantes de graduação e pós-graduação, profissionais de saúde e comunidade em geral interessada em ciências biológicas e saúde pública.

Opções Analíticas:
• Engajamento do Conteúdo: Análise de métricas como visualizações de vídeos, tempo de visualização, curtidas, compartilhamentos e comentários em cada tipo de conteúdo produzido.
• Feedback do Público: Aplicação de questionários ou enquetes nas redes sociais ou plataformas de ensino (como Google Forms) para medir a percepção e o entendimento dos temas abordados.
• Mapeamento de Palavras-Chave: Uso de ferramentas como Google Trends e SEMrush para identificar quais temas e palavras-chave relacionadas aos conteúdos educativos estão em alta, permitindo ajustes na produção de conteúdo.
Ferramentas Recomendadas: YouTube Analytics, Facebook Insights, Google Forms, SEMrush, Google Trends.

Ação 2: Campanhas de Conscientização em Redes Sociais

Metodologia:
• Campanhas Temáticas Mensais: Criação de campanhas mensais como “Mês de Prevenção às Doenças Parasitárias” ou “Semana da Consciência Microbiana”, com conteúdos diversificados como postagens diárias, vídeos e lives educativas.
• Engajamento dos Seguidores: Utilização de quizzes, enquetes e desafios para aumentar a interação com os temas abordados.
• Métricas de Avaliação: Monitoramento do alcance e impacto das campanhas através de métricas como visualizações, curtidas, comentários e compartilhamentos.
Público-Alvo:
Usuários de redes sociais, especialmente jovens, estudantes e profissionais das áreas de saúde e ciências biológicas.

Opções Analíticas:
• Alcance e Engajamento: Monitoramento do número de visualizações, curtidas, comentários, compartilhamentos e alcance das campanhas. Uso de métricas de engajamento, como a taxa de interação (número de engajamentos dividido pelo alcance total).
• Crescimento da Comunidade: Análise do crescimento do número de seguidores e assinantes durante e após as campanhas para avaliar o impacto de novos conteúdos na atração de público.
• Análise Sentimental: Utilização de ferramentas de análise de sentimentos para avaliar as reações e percepções do público sobre os temas das campanhas.
Ferramentas Recomendadas: Hootsuite, Google Analytics, Facebook Insights, Instagram Analytics, Brandwatch, Google Forms.

Ação 3: Parcerias e Workshops Educacionais

Metodologia:
• Parcerias Institucionais: Estabelecimento de parcerias com escolas, universidades e institutos de pesquisa para a realização de workshops, palestras e seminários sobre parasitologia e microbiologia.
• Desenvolvimento de Materiais Didáticos: Criação de apostilas e apresentações para suporte das atividades educativas.
• Eventos Educacionais: Organização de eventos presenciais e online com participação de professores do PPGMPar e especialistas convidados, discutindo temas como resistência antimicrobiana, controle de vetores e impacto das zoonoses.
Público-Alvo:
Estudantes do ensino médio, universitários, profissionais de saúde e educação e comunidades locais interessadas em ciências e saúde.

Opções Analíticas:
• Participação e Engajamento: Medição do número de participantes em workshops e eventos, análise de interações durante as atividades (perguntas, comentários e discussões) e taxa de presença e conclusão dos eventos.
• Feedback Pós-Evento: Aplicação de questionários de satisfação e aprendizagem após cada evento para avaliar a relevância e o impacto do conteúdo abordado. Analisar o feedback qualitativo para identificar pontos fortes e áreas de melhoria.
• Monitoramento de Parcerias: Avaliação do número e da qualidade das parcerias estabelecidas, além do impacto dessas colaborações na ampliação do alcance e na disseminação do conhecimento.
Ferramentas Recomendadas: Google Forms, SurveyMonkey, Zoom Analytics (para eventos online), Eventbrite Analytics (para eventos presenciais), Microsoft Forms.

Ação 4: Divulgação de Resultados de Pesquisa

Metodologia:
• Série de Posts “Pesquisa em Destaque”: Publicação de resumos acessíveis de artigos produzidos por estudantes e docentes do PPGMPar, acompanhados de ilustrações explicativas.
• Boletins Informativos Trimestrais: Envio de boletins a instituições parceiras, destacando descobertas e projetos do programa.
• Participação em Eventos Acadêmicos: Apresentação dos resultados das pesquisas em eventos acadêmicos e distribuição de materiais promocionais do PPGMPar.
Público-Alvo:
Comunidade acadêmica, instituições de pesquisa, profissionais de saúde e mídia especializada.

Opções Analíticas:
• Alcance Acadêmico: Análise do número de visualizações, downloads e citações dos artigos e resumos divulgados. Monitoramento do impacto acadêmico das publicações por meio de ferramentas como Google Scholar Metrics e Altmetric.
• Impacto nas Redes Sociais: Medição do desempenho das postagens que divulgam resultados de pesquisa, analisando métricas de engajamento, compartilhamentos e discussões geradas.
• Feedback de Instituições Parceiras: Coleta de opiniões e sugestões de instituições parceiras sobre os boletins informativos trimestrais e outros materiais divulgados, avaliando a utilidade e aplicabilidade das informações compartilhadas.
Ferramentas Recomendadas: Google Scholar Metrics, Altmetric, Facebook Insights, LinkedIn Analytics, Microsoft Forms.

Indicadores, Metas e Resultados

Monitoramento e Avaliação de Impacto (Integrado às Ações 1 a 4)
• Indicadores de Desempenho (KPIs): Definir KPIs específicos para cada ação, como número de visualizações, taxa de engajamento, número de participantes e feedback positivo.
• Plataformas de Gestão de Projetos: Uso de ferramentas como Trello ou Asana para monitorar o progresso das ações e tarefas, assegurando que os prazos e objetivos sejam cumpridos.
• Relatórios de Análise: Geração de relatórios mensais ou trimestrais consolidando todas as métricas e indicadores, facilitando a visualização do impacto e a tomada de decisões para ajustes nas estratégias.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
AIRAN DE QUEVEDO FERNANDES
AUGUSTO DUARTE BROD
GUSTAVO GRUTZMANN BORCHARDT
RODRIGO DE ALMEIDA VAUCHER2
RODRIGO FERREIRA KRUGER2
ROSANA BASSO KRAUS

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