Nome do Projeto
Redes sociais como ferramentas para a construção de cidadania ambiental voltada aos ecossistemas aquáticos
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/05/2025 - 30/04/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Meio ambiente / Meio ambiente
Linha de Extensão
Educação Ambiental
Resumo
Os ecossistemas aquáticos são o lar de diversas espécies e são provedores de serviços, sendo as suas águas amplamente empregadas em ações humanas. Atualmente, as crescentes demandas da sociedade por recursos e espaço físico tornaram esses ambientes palcos de mudanças graduais, ocasionando o declínio da biodiversidade e limitando os recursos disponíveis ao uso humano e animal.
Nessa perspectiva, a Educação Ambiental (EA) se instaura como ferramenta de reflexão e contribuição na redução dos padrões atuais de danos, por meio da sensibilização dos indivíduos em respeito às problemáticas atuais. A extensão universitária, que instaura a EA como ação prevista, busca usar ferramentas na promoção de troca de saberes e na democratização do conhecimento acadêmico.
O uso das redes sociais como ferramentas à extensão contribui para a disseminação de conteúdos de EA, visto que oferecem a possibilidade de esclarecimento de dúvidas, contribuição com o conhecimento e acesso à dados e informações confiáveis. Ademais, elas possuem o potencial de estímulo ao desenvolvimento da cidadania ambiental e da sustentabilidade quando associadas à divulgação científica.
Logo, se justifica o objetivo do presente projeto, que é estimular o desenvolvimento da cidadania ambiental e práticas da sustentabilidade e conservação por meio da divulgação científica em redes sociais sobre temas inerentes aos ecossistemas aquáticos.
Objetivo Geral
Promoção do exercimento da cidadania ambiental e da preocupação com a sustentabilidade e o meio ambiente a partir da divulgação científica acerca dos aspectos inerentes a ecossistemas aquáticos.
Justificativa
Os ecossistemas aquáticos são compostos por sistemas de água doce e salgada, e são conceituados como o conjunto de uma comunidade biológica e seu respectivo ambiente físico-químico de ocorrência (Begon, Townsend & Harper, 2007). São lar de diversas espécies e são provedores de serviços, a exemplo, as águas continentais, ou doces, são amplamente empregadas com finalidade de abastecimento, recreação, aquicultura, pesca, navegação e harmonia paisagística. Os empregos das águas salgadas e salobras são menos diversos em comparação, mas igualmente importantes (Conama, 1992).
Em décadas recentes, as crescentes demandas da sociedade por recursos e espaço físico tornaram os ambientes aquáticos palcos de mudanças graduais, reduzindo os habitats disponíveis e promovendo a eutrofização, os aumentos esporádicos em níveis de contaminantes e poluentes, a deposição de sedimentos e alterações nas populações e comunidades de zooplânctons (Seelinger, 2000; Tagliani, 2003). Os problemas citados, somados à pesca predatória, sobrepesca e as mudanças climáticas (Braido & Caporlingua, 2025; Oliveira 2019), ocasionam o declínio do número de espécies aquáticas e indivíduos em ambientes afetados, reduzindo a biodiversidade e limitando os recursos disponíveis ao uso humano e animal.
A associação humana com os ecossistemas aquáticos e a dependência das espécies pelos recursos disponibilizados por esses complexos tornam imprescindível a sua conservação. A partir da preocupação acerca da relação entre o meio ambiente e a sociedade, surge o conceito de cidadania ambiental, que envolve ações de participação e mobilização da comunidade em busca de soluções aos problemas enfrentados (Braido & Caporlingua, 2025). Nessa perspectiva, a Educação Ambiental (EA) se instaura como ferramenta na construção de uma sociedade que reflete sobre o papel da natureza e contribui para a redução dos padrões atuais de danos (Figueiredo & Souza, 2021).
A EA é uma das ações da extensão universitária, e tem como papel promover a sensibilização dos indivíduos em respeito às problemáticas atuais (Bjorkland & Pringle, 2001). A extensão, por sua vez, é conceituada segundo o Fórum de Pró-reitores das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX) como um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre a universidade e outros setores da sociedade. Ademais, segundo a Política Nacional de Extensão Universitária, estão enquadradas entre as áreas de atuação prioritárias na articulação da extensão com políticas públicas a preservação e a sustentabilidade do meio ambiente (FORPROEX, 2012).
A Constituição de 1988 consagra, em meio ao Artigo 207, o princípio da indissociabilidade da trindade ensino-pesquisa-extensão (Brasil, 1988) e, sob a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (Lei Nº 9.394/96), a ação extensionista é estabelecida como uma das finalidades da universidade (Brasil, 1996). As legislações vigentes apoiam a vertente não assistencialista das ações, onde são empregadas como ferramentas necessárias à troca de saberes acadêmico e científico e, ao mesmo tempo, promovem a democratização do conhecimento acadêmico e a aproximação do extensionista com as demandas da sociedade, fortalecendo a formação cidadã (Gadotti, 2017).
Por fim, a reflexão de que toda aprendizagem é mediada pelas tecnologias disponíveis em seu tempo corrobora o papel do desenvolvimento tecnológico nas ações educativas (Lemos, 2024). As redes sociais são ferramentas tecnológicas que, mesmo antes da pandemia, já eram usadas como forma de divulgação científica e, atualmente, são quase indispensáveis ao alcance do interesse da sociedade para a extensão (Romão & Silva Júnior, 2022). Seu emprego como ferramenta pode contribuir para a disseminação de conteúdos de EA, já que essas oferecem a possibilidade de esclarecimento de dúvidas, contribuição com o conhecimento e acesso à dados e informações confiáveis (Figueiredo & Souza, 2021).
Logo, se justifica o objetivo do presente projeto, que é estimular o desenvolvimento da cidadania ambiental e práticas da sustentabilidade e conservação por meio da divulgação científica em redes sociais sobre temas inerentes aos ecossistemas aquáticos.
Em décadas recentes, as crescentes demandas da sociedade por recursos e espaço físico tornaram os ambientes aquáticos palcos de mudanças graduais, reduzindo os habitats disponíveis e promovendo a eutrofização, os aumentos esporádicos em níveis de contaminantes e poluentes, a deposição de sedimentos e alterações nas populações e comunidades de zooplânctons (Seelinger, 2000; Tagliani, 2003). Os problemas citados, somados à pesca predatória, sobrepesca e as mudanças climáticas (Braido & Caporlingua, 2025; Oliveira 2019), ocasionam o declínio do número de espécies aquáticas e indivíduos em ambientes afetados, reduzindo a biodiversidade e limitando os recursos disponíveis ao uso humano e animal.
A associação humana com os ecossistemas aquáticos e a dependência das espécies pelos recursos disponibilizados por esses complexos tornam imprescindível a sua conservação. A partir da preocupação acerca da relação entre o meio ambiente e a sociedade, surge o conceito de cidadania ambiental, que envolve ações de participação e mobilização da comunidade em busca de soluções aos problemas enfrentados (Braido & Caporlingua, 2025). Nessa perspectiva, a Educação Ambiental (EA) se instaura como ferramenta na construção de uma sociedade que reflete sobre o papel da natureza e contribui para a redução dos padrões atuais de danos (Figueiredo & Souza, 2021).
A EA é uma das ações da extensão universitária, e tem como papel promover a sensibilização dos indivíduos em respeito às problemáticas atuais (Bjorkland & Pringle, 2001). A extensão, por sua vez, é conceituada segundo o Fórum de Pró-reitores das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX) como um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre a universidade e outros setores da sociedade. Ademais, segundo a Política Nacional de Extensão Universitária, estão enquadradas entre as áreas de atuação prioritárias na articulação da extensão com políticas públicas a preservação e a sustentabilidade do meio ambiente (FORPROEX, 2012).
A Constituição de 1988 consagra, em meio ao Artigo 207, o princípio da indissociabilidade da trindade ensino-pesquisa-extensão (Brasil, 1988) e, sob a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (Lei Nº 9.394/96), a ação extensionista é estabelecida como uma das finalidades da universidade (Brasil, 1996). As legislações vigentes apoiam a vertente não assistencialista das ações, onde são empregadas como ferramentas necessárias à troca de saberes acadêmico e científico e, ao mesmo tempo, promovem a democratização do conhecimento acadêmico e a aproximação do extensionista com as demandas da sociedade, fortalecendo a formação cidadã (Gadotti, 2017).
Por fim, a reflexão de que toda aprendizagem é mediada pelas tecnologias disponíveis em seu tempo corrobora o papel do desenvolvimento tecnológico nas ações educativas (Lemos, 2024). As redes sociais são ferramentas tecnológicas que, mesmo antes da pandemia, já eram usadas como forma de divulgação científica e, atualmente, são quase indispensáveis ao alcance do interesse da sociedade para a extensão (Romão & Silva Júnior, 2022). Seu emprego como ferramenta pode contribuir para a disseminação de conteúdos de EA, já que essas oferecem a possibilidade de esclarecimento de dúvidas, contribuição com o conhecimento e acesso à dados e informações confiáveis (Figueiredo & Souza, 2021).
Logo, se justifica o objetivo do presente projeto, que é estimular o desenvolvimento da cidadania ambiental e práticas da sustentabilidade e conservação por meio da divulgação científica em redes sociais sobre temas inerentes aos ecossistemas aquáticos.
Metodologia
1. Elaboração de publicações para as plataformas digitais
A elaboração de publicações se dará de forma continua ao longo do período de vigência do projeto, sendo produzidos e publicados nas plataformas digitais, no mínimo, dois conteúdos por mês. Esses serão elaborados pelos alunos a partir da eleição de um tema de interesse, estando necessariamente relacionados aos assuntos interligados ao projeto.
Após a escolha do tema, serão elencados dados e informações a serem repassadas a partir de pesquisas em bases de dados científicas (ex. PubMed, Science Direct, Google Acadêmico, Scielo, etc.). As publicações serão estruturadas na plataforma Canva, sob modelo pré-definido, e terão como finalidade serem disponibilizadas nas plataformas digitais Facebook® e Instagram®. Todos os conteúdos, previamente à divulgação, serão avaliados e corrigidos pelo professor responsável e compartilhados com os demais extensionistas para discussão.
2. Disponibilização de oportunidades de feedback e dúvidas
Concomitante à elaboração de publicações, serão produzidas publicações e formulários com a finalidade de induzir a comunicação entre o público e a equipe acadêmica responsável pela página. O objetivo é promover a troca de saberes, ouvir as demandas da comunidade e incentivar a comunicação.
3. Levantamento de dados acerca dos acessos e interações com publicações
O Facebook® e o Instagram® possuem funções relacionadas ao levantamento de dados referentes ao número de acessos em publicações e interações com o perfil responsável por elas. Por meio da análise desses, é possível contabilizar os números de curtidas, comentários, compartilhamentos e salvamentos de cada conteúdo produzido. Assim, pode-se inferir a preferência do público pelos conteúdos disponibilizados.
Tais dados de engajamento serão de suma importância na adequação das publicações e possibilitarão o levantamento de dados não pré-disponibilizados pelas plataformas, como as dúvidas mais frequentemente levantadas.
4. Exposição temporária no Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter
Será realizada uma exposição temporária no Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter (MCNCR), com duração de 2 meses, que apresentará espécies de peixes locais e informações relevantes a sua biologia.
A elaboração de publicações se dará de forma continua ao longo do período de vigência do projeto, sendo produzidos e publicados nas plataformas digitais, no mínimo, dois conteúdos por mês. Esses serão elaborados pelos alunos a partir da eleição de um tema de interesse, estando necessariamente relacionados aos assuntos interligados ao projeto.
Após a escolha do tema, serão elencados dados e informações a serem repassadas a partir de pesquisas em bases de dados científicas (ex. PubMed, Science Direct, Google Acadêmico, Scielo, etc.). As publicações serão estruturadas na plataforma Canva, sob modelo pré-definido, e terão como finalidade serem disponibilizadas nas plataformas digitais Facebook® e Instagram®. Todos os conteúdos, previamente à divulgação, serão avaliados e corrigidos pelo professor responsável e compartilhados com os demais extensionistas para discussão.
2. Disponibilização de oportunidades de feedback e dúvidas
Concomitante à elaboração de publicações, serão produzidas publicações e formulários com a finalidade de induzir a comunicação entre o público e a equipe acadêmica responsável pela página. O objetivo é promover a troca de saberes, ouvir as demandas da comunidade e incentivar a comunicação.
3. Levantamento de dados acerca dos acessos e interações com publicações
O Facebook® e o Instagram® possuem funções relacionadas ao levantamento de dados referentes ao número de acessos em publicações e interações com o perfil responsável por elas. Por meio da análise desses, é possível contabilizar os números de curtidas, comentários, compartilhamentos e salvamentos de cada conteúdo produzido. Assim, pode-se inferir a preferência do público pelos conteúdos disponibilizados.
Tais dados de engajamento serão de suma importância na adequação das publicações e possibilitarão o levantamento de dados não pré-disponibilizados pelas plataformas, como as dúvidas mais frequentemente levantadas.
4. Exposição temporária no Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter
Será realizada uma exposição temporária no Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter (MCNCR), com duração de 2 meses, que apresentará espécies de peixes locais e informações relevantes a sua biologia.
Indicadores, Metas e Resultados
Indicadores: O engajamento será o principal indicador empregado na avaliação da eficácia e efetividade das publicações.
Metas: São impostas como metas a produção de, no mínimo, duas publicações por mês, e os marcos de seguidores referentes à cada plataforma digital (Facebook 100 curtidas e Instagram 500 seguidores).
Metas: São impostas como metas a produção de, no mínimo, duas publicações por mês, e os marcos de seguidores referentes à cada plataforma digital (Facebook 100 curtidas e Instagram 500 seguidores).
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
CAROLINE DA SILVA ABRAAO | |||
HIAGO LIMA XAVIER | |||
KAILANE FLORES MARTINS | |||
MAIRA LOPES DA SILVA | |||
RICARDO BERTEAUX ROBALDO | 5 |