Nome do Projeto
GEOGRAFIZAR – AÇÕES NAS COMUNIDADES E ESCOLAS PÚBLICAS DE PELOTAS
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
20/02/2025 - 31/12/2029
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Cultura
Linha de Extensão
Organizações da sociedade civil e movimentos sociais e populares
Resumo
O projeto geografizar irá desenvolver ações nas comunidades e nas escolas públicas de Pelotas e busca promover diálogos entre os sujeitos das comunidades e os estudantes e as estudantes do Curso de Geografia. Procura-se desenvolver ações que instrumentalizem as pessoas a olhar para o entorno com a perspectiva da geografia como ciência que problematiza as relações dos homens e das mulheres com a natureza, com o tempo, com o espaço e mesmo, uns com os outros. Uma geografia que se faz presente e que colabora com a emancipação dos sujeitos através dos conhecimentos por ela produzidos. Geografizar é ler o mundo pelas lentes de uma ciência que se propõe a ser e estar com os sujeitos do seu tempo, conhecendo realidades, problematizando eventos e investigando novas possibilidades existenciais.As atividades extensionistas não apenas cumprem o compromisso social da universidade com a sociedade brasileira, como também proporcionam aos e às estudantes experiências com outras fontes de conhecimentos, permitindo relacionar suas aprendizagens acadêmicas com as realidades existenciais locais e globais. As propostas levadas a efeito por este projeto visam contemplar dois componentes curriculares: Projetos e práticas em Extensão Universitária e Projetos Integradores e estabelecer um vínculo profícuo entre a universidade, mais precisamente o Curso de Licenciatura em Geografia, as escolas públicas e a comunidade da cidade de Pelotas.
Objetivo Geral
Proporcionar práticas extensionistas que promovam o diálogo entre os estudantes, as escolas públicas e a comunidade de Pelotas buscando tanto socializar, quanto construir conhecimentos no campo da geografia.
Justificativa
O presente projeto tem como foco principal colaborar com a formação de professores e professoras e de geógrafos, e geógrafas na direção de enriquecer o repertório de conhecimentos a partir da imersão em contextos da comunidade pelotense. Defende-se que as ações promovidas junto à população, às escolas públicas e a outros espaços da organização social são imprescindíveis para que a formação profissional se constitua com a perspectiva de uma atuação comprometida com a melhoria da qualidade de vida de todos e de todas.
A proposta desse projeto é que os futuros docentes, geógrafos e geógrafas possam construir conhecimentos sobre a realidade social na direção de tornarem-se educadores e educadoras. Sujeitos que colocam os seus conhecimentos à serviço da sociedade com vistas a melhoria da qualidade de vida de todos e todas. Nessa direção, por exemplo, os licenciandos terão a oportunidade de rever metodologias de ensino e ações pedagógicas desarticuladas aos acontecimentos, processos e contradições locais. As práticas extensionistas fundamentam-se na ideia de que a aprendizagem é mais efetiva quando articulada a experiência empírica que permita significar os conhecimentos acadêmicos na relação com os conhecimentos populares.
Nessa direção, serão abordados temas relacionados aos conceitos fundantes da geografia como: Espaço, Lugar, Território, Paisagem e Sociedade. Busca-se pensar globalmente e agir localmente o que significa problematizar como é o mundo e como se organizam as sociedades em diferentes espaços e momentos históricos. As ações evidenciadas no projeto conduzem os estudantes e as estudantes a relacionar as aprendizagens proporcionadas pela universidade com os arranjos sociais locais considerando as mudanças globais. Essa abordagem envolve assumir que os lugares se interligam entre si de forma seletiva e de acordo com os interesses locais, nacionais e/ou mundiais. O espaço concretiza todas essas relações e torna-se fundamental estudar o particular e o local contextualizando, por exemplo, as escalas geográficas.
Estudar e compreender os conceitos geográficos, significa entender o que acontece no espaço, para além das condições naturais ou humanas. O espaço construído resulta da história e das interações das pessoas, das formas como trabalham, como produzem, como se alimentam e como fazem para usufruir do lazer. Isto resgata a questão da identidade e a dimensão do pertencimento quando trabalhamos com o conceito de Lugar por exemplo (CASTROGIOVANI, 2000).
Na literatura geográfica, o lugar está presente de diversas formas. Estuda-lo é fundamental, pois ao mesmo tempo em que o mundo é global, as coisas da vida, as relações sociais se concretizam nos lugares específicos. E como tal a compreensão da realidade do mundo atual se dá a partir de novos significados que assume a dimensão do espaço local. A globalização e a localização, fragmentando o espaço, exigem que se pense dialeticamente esta relação, pois cada lugar é de sua maneira, o mundo. A história concreta do nosso tempo repõe a questão do lugar numa posição central (SANTOS, 1996).
De acordo com Passini (2015, p. 79) a escola não é uma célula isolada e deve estar integrada às da própria sociedade. Nesse sentido, conhecer, problematizar os espaços escolares e outros espaços sociais faz-se muito significativo para a formação dos estudantes e das estudantes.
O desenvolvimento tecnológico acelerado que se vivencia hoje incide de forma bastante incisiva na formação das pessoas de maneira geral. Hoje as crianças e os adolescentes crescem em espaços repletos de equipamentos eletrônicos, como televisão e internet, realidade que disputa subjetividades de alunos e alunas refletindo em suas ações dentro e fora da escola. O conhecimento científico, nesse sentido, precisa ser socializando, precisa chegar às pessoas e promover outras perspectivas sobre o mundo, sobre as relações e, sobretudo, sobre novas possibilidades existenciais. Tais tecnologias precisam estar à serviço das pessoas sendo utilizados para auxiliar na identificação de problemas sociais, econômicos, políticos e ambientais relacionados a realidade da sociedade.
A proposta desse projeto é que os futuros docentes, geógrafos e geógrafas possam construir conhecimentos sobre a realidade social na direção de tornarem-se educadores e educadoras. Sujeitos que colocam os seus conhecimentos à serviço da sociedade com vistas a melhoria da qualidade de vida de todos e todas. Nessa direção, por exemplo, os licenciandos terão a oportunidade de rever metodologias de ensino e ações pedagógicas desarticuladas aos acontecimentos, processos e contradições locais. As práticas extensionistas fundamentam-se na ideia de que a aprendizagem é mais efetiva quando articulada a experiência empírica que permita significar os conhecimentos acadêmicos na relação com os conhecimentos populares.
Nessa direção, serão abordados temas relacionados aos conceitos fundantes da geografia como: Espaço, Lugar, Território, Paisagem e Sociedade. Busca-se pensar globalmente e agir localmente o que significa problematizar como é o mundo e como se organizam as sociedades em diferentes espaços e momentos históricos. As ações evidenciadas no projeto conduzem os estudantes e as estudantes a relacionar as aprendizagens proporcionadas pela universidade com os arranjos sociais locais considerando as mudanças globais. Essa abordagem envolve assumir que os lugares se interligam entre si de forma seletiva e de acordo com os interesses locais, nacionais e/ou mundiais. O espaço concretiza todas essas relações e torna-se fundamental estudar o particular e o local contextualizando, por exemplo, as escalas geográficas.
Estudar e compreender os conceitos geográficos, significa entender o que acontece no espaço, para além das condições naturais ou humanas. O espaço construído resulta da história e das interações das pessoas, das formas como trabalham, como produzem, como se alimentam e como fazem para usufruir do lazer. Isto resgata a questão da identidade e a dimensão do pertencimento quando trabalhamos com o conceito de Lugar por exemplo (CASTROGIOVANI, 2000).
Na literatura geográfica, o lugar está presente de diversas formas. Estuda-lo é fundamental, pois ao mesmo tempo em que o mundo é global, as coisas da vida, as relações sociais se concretizam nos lugares específicos. E como tal a compreensão da realidade do mundo atual se dá a partir de novos significados que assume a dimensão do espaço local. A globalização e a localização, fragmentando o espaço, exigem que se pense dialeticamente esta relação, pois cada lugar é de sua maneira, o mundo. A história concreta do nosso tempo repõe a questão do lugar numa posição central (SANTOS, 1996).
De acordo com Passini (2015, p. 79) a escola não é uma célula isolada e deve estar integrada às da própria sociedade. Nesse sentido, conhecer, problematizar os espaços escolares e outros espaços sociais faz-se muito significativo para a formação dos estudantes e das estudantes.
O desenvolvimento tecnológico acelerado que se vivencia hoje incide de forma bastante incisiva na formação das pessoas de maneira geral. Hoje as crianças e os adolescentes crescem em espaços repletos de equipamentos eletrônicos, como televisão e internet, realidade que disputa subjetividades de alunos e alunas refletindo em suas ações dentro e fora da escola. O conhecimento científico, nesse sentido, precisa ser socializando, precisa chegar às pessoas e promover outras perspectivas sobre o mundo, sobre as relações e, sobretudo, sobre novas possibilidades existenciais. Tais tecnologias precisam estar à serviço das pessoas sendo utilizados para auxiliar na identificação de problemas sociais, econômicos, políticos e ambientais relacionados a realidade da sociedade.
Metodologia
Orientação semanal;
Pesquisa nas escolas e nas comunidades;
Avaliação contínua
Pesquisa nas escolas e nas comunidades;
Avaliação contínua
Indicadores, Metas e Resultados
Pretende-se que os estudantes e as estudantes possam construir conhecimentos que contribuam para a sua formação profissional.
Avaliações constantes e auto-avaliação.
Avaliações constantes e auto-avaliação.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ABNER DA COSTA XAVIER | |||
ALEXANDRA LUIZE SPIRONELLO | |||
BERENICE MARQUES DE CARVALHO | |||
BRISA MASTRANTONIO MORAES | |||
CAIO BEDAQUE BARBOSA | |||
EDILMA FERNANDES DA SILVA | 4 | ||
ELENARA BEIER REHBEIN | |||
ELIZA JANKE HARTER | |||
FAGNER FERNANDES DUARTE | |||
ISAAC TAILQUE PAPINI DE BRITO | |||
JOAO PAULO SCHVANZ BANDEIRA | |||
JOSÉ ALTAIR GONCALVES DE ANDRADE | |||
JULIENE LUCARDO DE ABREU | |||
KERLEN BRUNA GONÇALVES MARTINS | |||
LAURA SHEIKHA DOS SANTOS | |||
LUIS HENRIQUE CHRISTOFARI | |||
Marcelo Cardoso Domingues | |||
OJANA VITORIA BARCELOS | |||
RAFAEL BASTOS RODRIGUES | |||
RENATA DUARTE NUNES | |||
RODRIGO RUBIRA BARBOSA | |||
SIMONE BARRETO ANADON | 4 | ||
STELLA GOMES ENGLEITNER | |||
TAÍS CASTRO GARCIA | |||
VINICIUS ALBUQUERQUE DE LIMA |