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Vivemos em uma sociedade cada vez mais permeada pela matemática e pelas tecnologias. No entanto, os indicadores de aprendizagem evidenciam dificuldades persistentes nessa área, assim como uma grande resistência dos estudantes quanto ao seu valor e utilidade. Diante disso, torna-se necessário repensar as formas de ensinar e aprender matemática, aproximando-a do cotidiano e das tecnologias presentes na vida dos alunos.

Este projeto busca oferecer experiências diferenciadas de aprendizagem matemática, aliando recursos digitais — inclusive de inteligência artificial — ao uso ético, crítico e responsável da tecnologia, com atividades práticas e interativas. Ao dialogar com os princípios da educação 5.0, o projeto valoriza o protagonismo dos estudantes, o trabalho colaborativo e o desenvolvimento de competências para o século XXI.

O projeto está estruturado em três momentos principais:

a) Preparação (pré-ida à escola):
• Estudo e discussão sobre a escola parceira e suas especificidades.
• Planejamento das atividades matemáticas com base nos conteúdos e possibilidades do contexto escolar.
• Reflexões sobre a educação 5.0, tecnologias digitais, materiais concretos, jogos, problemas, metodologias ativas, entre outros.

b) Realização das atividades nas escolas:
• Abertura no espaço com acolhida e apresentação da proposta.
• Atividade inicial de alongamento e preparação do corpo e da mente, baseada em princípios da neurociência.
• Organização dos estudantes em grupos e participação em estações rotativas de atividades matemáticas, envolvendo tecnologias digitais, resolução de problemas, materiais concretos, desafios, jogos,...
• Encerramento com conversa coletiva e aplicação de instrumentos avaliativos para coleta de dados e percepções.

c) Sistematização e análise:
• Encontros de retorno para análise das experiências, dos dados coletados e discussão de possibilidades de melhoria.
• Produção de registros reflexivos e sistematizações que subsidiem novos encontros e ampliem o impacto formativo do projeto.

Indicadores:
• Número de escolas atendidas.
• Número de estudantes e professores envolvidos.
• Qualidade das atividades desenvolvidas (a partir de feedbacks).
• Nível de engajamento e interesse dos alunos nas atividades.
• Percepções dos professores das escolas sobre as ações realizadas.

Metas:
• Atender, ao longo dos quatro anos, ao menos 12 escolas da rede pública.
• Envolver anualmente 20 licenciandos e pós-graduandos da UFPEL.

Resultados esperados:
• Maior valorização da matemática entre os estudantes da educação básica.
• Ampliação da formação docente com experiências práticas de ensino.
• Fortalecimento do diálogo entre universidade e escola, promovendo práticas transformadoras no ensino da matemática.
• Produção de materiais didáticos e relatos de experiência a serem divulgados em eventos e publicações acadêmicas.