Nome do Projeto
Diagnóstico e adaptação para a Resiliência Climática: aplicações em meteorologia, hidrologia, modelagem e mapeamento
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
21/07/2025 - 20/07/2029
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Exatas e da Terra
Eixo Temático (Principal - Afim)
Meio ambiente / Meio ambiente
Linha de Extensão
Desenvolvimento regional
Resumo
Os eventos hidrometeorológicos extremos têm pressionado gestores públicos e privados a conhecerem melhor suas vulnerabilidades e propor soluções que promovam a redução de riscos ligados e esses eventos. Este projeto propõe a realização de ações que buscam identificar vulnerabilidades climáticas de territórios, apresentando medidas que proporcionem maiores informações e ferramentas que auxiliem estes gestores em suas tomadas de decisão.
Objetivo Geral
Apoiar agentes públicos, organizações, empresas e comunidades na compreensão dos impactos e vulnerabilidades associados às mudanças do clima e na formulação de medidas práticas de adaptação, por meio de serviços técnicos em meteorologia, hidrologia, modelagem e mapeamento.
Justificativa
Os impactos das mudanças climáticas têm se intensificado em diferentes escalas, impondo desafios crescentes à gestão de riscos e à capacidade de adaptação de territórios urbanos, rurais e ambientais. Eventos como secas prolongadas, inundações e alagamentos, ondas de calor e incêndios, ventos intensos e outros extremos climáticos evidenciam a necessidade urgente de respostas técnicas e estruturadas para reduzir vulnerabilidades e proteger vidas, infraestrutura e meios de subsistência. No entanto, ainda são limitados os mecanismos de apoio técnico-científico acessíveis aos diversos setores da sociedade para compreender esses fenômenos e agir de forma eficaz.
Ao mesmo tempo, o avanço das tecnologias de monitoramento, modelagem, mapeamento e geotecnologias, aliado ao crescente acúmulo de conhecimento científico em meteorologia, hidrologia e planejamento ambiental, oferece oportunidades concretas para promover a resiliência climática de forma territorializada e orientada por evidências. O acesso e a aplicação desses recursos, porém, ainda dependem da articulação entre centros de pesquisa, poder público, setor privado e sociedade civil, com foco na superação de desigualdades técnicas e estruturais.
Diante desse contexto, este projeto busca oferecer suporte técnico especializado a diferentes atores — públicos, privados e comunitários — interessados em compreender os impactos e vulnerabilidades associados às mudanças do clima e estruturar medidas práticas de adaptação. Ao disponibilizar serviços em meteorologia, hidrologia, modelagem e/ou mapeamento, o projeto visa contribuir com ações de curto, médio e longo prazo, fortalecendo a capacidade local de planejamento e resposta diante dos cenários climáticos presentes e futuros.
Ao mesmo tempo, o avanço das tecnologias de monitoramento, modelagem, mapeamento e geotecnologias, aliado ao crescente acúmulo de conhecimento científico em meteorologia, hidrologia e planejamento ambiental, oferece oportunidades concretas para promover a resiliência climática de forma territorializada e orientada por evidências. O acesso e a aplicação desses recursos, porém, ainda dependem da articulação entre centros de pesquisa, poder público, setor privado e sociedade civil, com foco na superação de desigualdades técnicas e estruturais.
Diante desse contexto, este projeto busca oferecer suporte técnico especializado a diferentes atores — públicos, privados e comunitários — interessados em compreender os impactos e vulnerabilidades associados às mudanças do clima e estruturar medidas práticas de adaptação. Ao disponibilizar serviços em meteorologia, hidrologia, modelagem e/ou mapeamento, o projeto visa contribuir com ações de curto, médio e longo prazo, fortalecendo a capacidade local de planejamento e resposta diante dos cenários climáticos presentes e futuros.
Metodologia
A execução do projeto será orientada por uma abordagem técnico-científica adaptável à realidade de cada território atendido, respeitando suas demandas, capacidades e níveis de vulnerabilidade climática. As atividades estão organizadas em cinco atividades principais e independentes, mas que podem ser agregadas de acordo com as necessidades identificadas pela, equipe técnica do Núcleo Integrado de Previsão (NIP), contando com eventuais parceiros institucionais locais, quando necessário:
(1) Diagnóstico preliminar e levantamento de demandas: a caracterização inicial do território ou sistema a ser analisado, com base em dados secundários, histórico de eventos extremos e diálogo com os atores envolvidos é de extrema importância para o conhecimento das principais ameaças climáticas, vulnerabilidades estruturais, sociais ou ambientais, além das capacidades locais de resposta. Esse levantamento orientará a definição dos serviços técnicos mais adequados a cada contexto.
(2) Seleção e aplicação das ferramentas técnico-científicas: a depender da demanda específica, serão aplicadas ferramentas em uma ou mais das seguintes áreas:
Meteorologia: análise de séries históricas, eventos extremos, indicadores climáticos, previsões de curto e médio prazo, e modelagem atmosférica com uso de modelos numéricos de previsão do tempo e clima (determinísticos e/ou probabilísticos), incluindo a simulação de cenários extremos em acoplamento com modelos hidrológicos.
Hidrologia: avaliação de disponibilidade hídrica, cheias e secas, simulação de eventos extremos e balanço hídrico;
Modelagem: modelagem hidrológica e hidráulica, cenários de uso do solo, clima futuro e dinâmica de eventos extremos;
Mapeamento: geração de produtos cartográficos e topográficos de alta precisão com uso de drones, LiDAR e GNSS, incluindo modelos digitais de terreno e identificação de áreas de risco.
(3) Proposição de medidas práticas de adaptação: com base nos diagnósticos e análises realizadas, serão elaboradas propostas técnicas para mitigação de riscos e adaptação climática. Estas podem incluir intervenções estruturais e não estruturais, soluções baseadas na natureza, recomendações de planejamento territorial ou fortalecimento de capacidades locais. Sempre que possível, as medidas serão organizadas em planos ou relatórios técnico-estratégicos.
(4) Devolutiva e fortalecimento local: os resultados serão apresentados aos atores locais por meio de reuniões técnicas, oficinas, relatórios e/ou materiais didáticos, com o objetivo de facilitar o uso dos produtos e apoiar a implementação das ações propostas.
(5) Suporte adicional: A equipe do projeto também poderá oferecer suporte adicional para integração das medidas aos instrumentos de gestão local, tais como planos diretores, planos de contingência, políticas setoriais, entre outros.
(1) Diagnóstico preliminar e levantamento de demandas: a caracterização inicial do território ou sistema a ser analisado, com base em dados secundários, histórico de eventos extremos e diálogo com os atores envolvidos é de extrema importância para o conhecimento das principais ameaças climáticas, vulnerabilidades estruturais, sociais ou ambientais, além das capacidades locais de resposta. Esse levantamento orientará a definição dos serviços técnicos mais adequados a cada contexto.
(2) Seleção e aplicação das ferramentas técnico-científicas: a depender da demanda específica, serão aplicadas ferramentas em uma ou mais das seguintes áreas:
Meteorologia: análise de séries históricas, eventos extremos, indicadores climáticos, previsões de curto e médio prazo, e modelagem atmosférica com uso de modelos numéricos de previsão do tempo e clima (determinísticos e/ou probabilísticos), incluindo a simulação de cenários extremos em acoplamento com modelos hidrológicos.
Hidrologia: avaliação de disponibilidade hídrica, cheias e secas, simulação de eventos extremos e balanço hídrico;
Modelagem: modelagem hidrológica e hidráulica, cenários de uso do solo, clima futuro e dinâmica de eventos extremos;
Mapeamento: geração de produtos cartográficos e topográficos de alta precisão com uso de drones, LiDAR e GNSS, incluindo modelos digitais de terreno e identificação de áreas de risco.
(3) Proposição de medidas práticas de adaptação: com base nos diagnósticos e análises realizadas, serão elaboradas propostas técnicas para mitigação de riscos e adaptação climática. Estas podem incluir intervenções estruturais e não estruturais, soluções baseadas na natureza, recomendações de planejamento territorial ou fortalecimento de capacidades locais. Sempre que possível, as medidas serão organizadas em planos ou relatórios técnico-estratégicos.
(4) Devolutiva e fortalecimento local: os resultados serão apresentados aos atores locais por meio de reuniões técnicas, oficinas, relatórios e/ou materiais didáticos, com o objetivo de facilitar o uso dos produtos e apoiar a implementação das ações propostas.
(5) Suporte adicional: A equipe do projeto também poderá oferecer suporte adicional para integração das medidas aos instrumentos de gestão local, tais como planos diretores, planos de contingência, políticas setoriais, entre outros.
Indicadores, Metas e Resultados
Este projeto tem como metas (i) identificar demandas relacionadas à vulnerabilidade climática de terrítórios, (ii) aplicar ferramentas técnico-científicas para geração de soluções que diminuam as vulnerabilidades identificadas; (iii) propor medidas práticas de adaptação para aumento da resiliência dos territórios atendidos.
Após a execução deste projeto, espera-se
(1) um fortalecimento da capacidade de adaptação climática em territórios vulneráveis, a partir da aplicação de ferramentas de meteorologia, hidrologia, modelagem e mapeamento;
(2) uma melhora na sistematização de informações estratégicas para subsidiar políticas públicas, planos de contingência, investimentos em infraestrutura e gestão ambiental;
(3) que o conhecimento científico seja valorizado como parte essencial e indispensável para o estabelecimento de estratégias de mitigação e preparação, bem como sejam valorizadas as articulações entre universidade e sociedade, seja por meio dos setores públicos e/ou privados.
Após a execução deste projeto, espera-se
(1) um fortalecimento da capacidade de adaptação climática em territórios vulneráveis, a partir da aplicação de ferramentas de meteorologia, hidrologia, modelagem e mapeamento;
(2) uma melhora na sistematização de informações estratégicas para subsidiar políticas públicas, planos de contingência, investimentos em infraestrutura e gestão ambiental;
(3) que o conhecimento científico seja valorizado como parte essencial e indispensável para o estabelecimento de estratégias de mitigação e preparação, bem como sejam valorizadas as articulações entre universidade e sociedade, seja por meio dos setores públicos e/ou privados.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ARYANE ARAUJO RODRIGUES | |||
Carlos Henrique Moraes Praia | |||
DANIELA BUSKE | |||
DENIS LEAL TEIXEIRA | 2 | ||
DIULIANA LEANDRO | 6 | ||
DOUGLAS DA SILVA LINDEMANN | 4 | ||
EDUARDO LUCEIRO SANTANA | |||
HENRIQUE FUCHS BUENO REPINALDO | 4 | ||
JULIO CESAR ANGELO BORGES | |||
LAURA MARTINS BUENO | |||
LEANDRA MARTINS BRESSAN | |||
LUCIANA CARDOSO NETA | |||
Leonidas Alejandro Arias Baltazar | |||
MATEUS DA SILVA TEIXEIRA | 6 | ||
REGINALDO GALSKI BONCZYNSKI | 2 | ||
REGIS SPEROTTO DE QUADROS | |||
RICARDO WASKOW SOARES | |||
SAMUEL BESKOW | 4 | ||
TAMARA LEITZKE CALDEIRA BESKOW | 4 |
Recursos Arrecadados
Fonte | Valor | Administrador |
---|---|---|
Instituições públicas e/ou privadas | R$ 2.000.000,00 | Fundação Delfim Mendes da Silveira |
Plano de Aplicação de Despesas
Descrição | Valor |
---|---|
339039 - Outros Serviços de Terceiro - Pessoa Jurídica | R$ 2.000.000,00 |