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O objetivo do Curso de Graduação em Engenharia de Petróleo é formar profissionais para atuar nas diferentes atividades relacionadas à indústria de exploração e produção de óleo e gás que competem a um Engenheiro de Petróleo.

De forma específica, visa-se

• Oportunizar sólida formação em Engenharia de Petróleo e desenvolver a capacidade para buscar a atualização de conteúdos por meio da educação continuada, da pesquisa bibliográfica e do uso de recursos computacionais;
• Desenvolver atitude investigativa no aluno de forma a abordar tanto problemas tradicionais, quanto novos problemas em Engenharia de Petróleo partindo de conceitos, princípios e leis fundamentais da Física, da Matemática, da Química, da Geologia e da Engenharia;
• Capacitar os egressos para atuarem em projetos de pesquisa pura e aplicada em Engenharia de Petróleo e em Geociências;
• Desenvolver uma atitude profissional ética que inclua a responsabilidade social e a compreensão crítica da ciência e da educação como fenômeno cultural e histórico;
• Enfatizar a formação cultural e humanística, com ênfase nos valores éticos gerais e profissionais;
• Incentivar e capacitar os egressos a apresentarem e publicarem os resultados científicos e técnicos nas distintas formas de expressão científicas.

Centrado na premissa que a formação é resultado da integração de competências, habilidades e conhecimentos, os componentes curriculares e as metodologias de ensino e avaliação de aprendizagem foram atualizados visando atender o cenário atual e futuro da carreira de um Engenheiro de Petróleo. Sustentado pelo mercado, pelos egressos e pela expertise do corpo docente vigente almeja-se ao egresso do curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Federal de Pelotas a capacidade de avaliar o impacto das suas atividades, atuando de forma técnica e economicamente responsável, bem como com consciência ambiental e social. Neste sentido, ao longo de sua formação, o futuro egresso será exposto continuamente a conhecimentos sólidos e atualizados, compreendendo fundamentos científicos e tecnológicos. Tais conhecimentos serão testados e fixados aos egressos, através de projetos que sejam correlacionados às demandas nacionais e internacionais, diagnosticando problemas e propondo soluções, por meio da integração de conhecimentos às outras áreas, atuando em equipes multidisciplinares e multilinguísticas, como também apresentando iniciativa e comunicação eficiente. Outro ponto de destaque é a obtenção de egressos com habilidades, e consequente competências, a ferramentas computacionais da área de Engenharia de Petróleo, visto a estrutura disponível para o desenvolvimento de atividades práticas e expertise do corpo docente vigente.
 

Visa-se o emprego de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), como o ambiente e-Aula, para a disponibilização de conhecimento e gerenciamento dos níveis de aprendizagem. Também se incentiva os docentes a empregarem processos avaliativos que desenvolvam as habilidades, atitudes e conhecimento dos discentes através do desenvolvimento de projetos integrados e apresentações. Ademais, propõe-se o emprego de metodologias de aprendizagem ativa, através da participação dos discentes, emprego de práticas e uso de modelos de sala de aula invertidos.

Com o objetivo de avaliar o desempenho acadêmico do(a) estudante e, com isso, poder intervir de forma mais assertiva para que ele(a) possa conhecer melhor as suas possibilidades, potencialidades e limites, a avaliação da aprendizagem deve:
Considerar o fato de que as metodologias ativas de ensino é uma ferramenta recomendada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (Resolução nº 2, de 24 de abril de 2019);
Promover a autonomia do(a) estudante através de processos transparentes e autoavaliativos;
Ter como objetivo os aspectos qualitativos, no ato avaliativo, tendo na dimensão quantitativa, os meios, e não os fins;
Permitir, a partir de avaliações baseadas em critérios justos e equânimes, o crescimento do(a) estudante e não a classificação e a exclusão dele(a);

 

Em pesquisa realizada aos currículos profissionais disponíveis na plataforma LinkedIn®, onde foi possível localizar a informação de 100 egressos (78% dos egressos), identifica-se que dentre estes que 78% encontram-se ativos no mercado de trabalho, sendo33% atuando especificamente na indústria do petróleo, os demais 22% encontram-se na pós-graduação. Se avaliado os últimos 3 anos (2019-2022), a porcentagem de egressos atuando especificamente a indústria do petróleo cresce para 71,4%, enquanto na pós-graduação fica em 18%. Ademais se destaca a alta demanda por discentes do curso para atividades de estágio, o que é comprovado por quase a totalidade dos discentes em condições, encontram-se estagiando. Isso é resultado da qualidade e dedicação de nossos egressos, que deixam marcas positivas nas empresas em que atuam.