Nome do Projeto
Desenvolvimento de técnicas de imobilização de microrganismos probióticos, caracterização e aplicação em alimentos
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
31/05/2021 - 31/08/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Resumo
Nos últimos anos observou-se um aumento no interesse por alimentos probióticos pela população por conta dos benefícios à saúde humana e pela comunidade científica afim de aprofundar os estudos referentes aos potenciais benefícios, métodos de conservação, estocagem e sua aplicação na indústria de alimentos. O gênero Lactobacillus é composto por um conjunto diversificado de 140 espécies conhecidas até o momento, sendo empregado como microrganismo probiótico. Tendo em vista a alta suscetibilidade dos probióticos à perda de viabilidade celular frente às condições adversas de processamento e do trato gastrointestinal técnicas físicas, químicas e físico-químicas de imobilização vêm sendo empregadas a fim de manter a viabilidade destes microrganismos durante as etapas de fabricação, transporte e armazenamento do produto, bem como durante a passagem no trato superior sendo então liberado no lúmen intestinal.
Diferentes técnicas podem ser utilizadas no aprisionamento do microrganismo probiótico, tais como secagem por pulverização, eletrofiação e adsorção. Ainda vários são os materiais que podem ser utilizados como encapsulantes, tais como a xantana, quitosana, amido, proteína de soja, entre outros.
No desenvolvimento deste projeto será utilizado o gênero Lactobacillus como microrganismo probiótico que será imobilizado utilizando as técnicas de secagem por pulverização, adsorção e coacervação, utilizando como materiais de revestimento xantana, lactitol, inulina e galacto-oligossacarídeos. As cápsulas obtidas serão analisadas e a melhor cápsula será aplicada em um alimento não lácteo com o objetivo de obter-se um produto alimentício probiótico vegano.
Objetivo Geral
Avaliar a viabilidade celular de cepas de Lactobacillus em diferentes técnicas de imobilização (spray drying, adsorção e coacervação) utilizando como materiais protetores a goma xantana, lactitol, inulina e galacto-oligossacarídeos e aplicar a melhor cápsula obtida em alimento não lácteo.