Nome do Projeto
Desenvolvimento de Territórios Rurais através de Sistemas Agroindustriais Localizados Frutícolas com foco à agricultura familiar
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/08/2025 - 31/08/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Eixo Temático (Principal - Afim)
Meio ambiente / Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão
Desenvolvimento Rural e Questão Agrária
Resumo
As estratégias de um desenvolvimento territorial devem ser articuladas a partir da mobilização de forças que agem sobre determinado recorte espacial, considerando as relações de poder entre entre os diferentes atores sociais.O desenvolvimento rural territorial se forma como uma nova concepção de desenvolvimento no espaço rural e se habilita a promover a emergência dos espaços rurais, trazendo assim, a importância da extensão rural para dar consistência as estratégias de articulações e planejamento de politicas públicas ao desenvolvimento de um desenvolvimento rural territorial. Os Sistemas Agroalimentares Localizados (SIALs) são definidos como sistemas construídos por organizações de produção e serviço (unidades agrícolas, empresas agroalimentares, empresas comercias etc..) associadas mediante suas características e seus funcionamentos, a um território específico. A fruticultura assume uma posição estratégica na diversificação da produção agrícola, desempenhando um papel crucial na ampliação da oferta alimentar, na geração de empregos e na dinamização da economia regional. O objetivo deste estudo, é compreender os diferentes Territórios Rurais no estado do Rio Grande do Sul, assim como auxiliar, através de monitoramentos, avaliações e indicar políticas públicas que possam auxiliar ao crescimento dos Sistemas Agroalimentares Localizados , em especial a fruticultura, para que se alcance um desenvolvimento territorial rural sustentável. O projeto será realizado durante três anos em 11 territórios do Rio Grande do Sul, selecionados e limitados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, a constar: Centro Sul, Campos de Cima da Serra, Litoral, Nordeste, Pacto Novo Rio Grande, Produção, Região Metropolitana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Vale do Taquari e Zona do Sul. Os métodos a serem usados nesse projeto, será o de pesquisa-ação inscrevendo o processo de aprendizagem na realidade e, também, para gerar dinâmicas nos grupos de pesquisa. Ao término do projeto, será conduzida uma avaliação abrangente, abordando o aproveitamento dos participantes, a qualidade do programa e, crucialmente, coletando sugestões para aprimoramentos e identificação de novas ações que possam atender às demandas e interesses da comunidade. Esse processo de avaliação contínua visa garantir a relevância e eficácia do programa de extensão, adaptando-se às necessidades dinâmicas do setor agrícola e turístico local. Espera-se ao final do projet0, que se tenha um fortalecimento da agricultura familiar, dos povos indígenas e quilombolas através do desenvolvimento e diversificação dos territórios rurais, diversificação da fruticultura e uma articulação de políticas públicas eficazes que tenham seus objetivos atingidos de forma eficiente, justa e sustentável, trazendo benefícios reais à população destes territórios rurais.

Objetivo Geral

O objetivo deste estudo, é compreender os diferentes Territórios Rurais no estado do Rio Grande do Sul, assim como auxiliar, através de monitoramentos, avaliações e indicar políticas públicas que possam auxiliar ao crescimento dos Sistemas Agroalimentares Localizados , em especial a fruticultura, para que se alcance um desenolvimento territorial rural sustentável.

Justificativa

As estratégias de um desenvolvimento territorial devem ser articuladas a partir da mobilização de forças que agem sobre determinado recorte espacial, considerando as relações de poder entre entre os diferentes atores sociais (REDIN, 2011)
Território, é um espaço físico, geofraficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e campos, caracterizado por critérios multidimensionais, tais como ambiente, a economia, a sociedade, a cultura, a política e as instituições, e uma população, com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultura e territorial (DAS/MDT, 2005).
Santos (1988), explica que, a atual importância do território na realização da história pode ser indicada pelo interesse crescente que lhe dedicam não somente os geógrafos, mas também, e cada vez mais, os urbanistas, planejadores, cientistas de horizontes tão diferentes como os economicionistas, sociólogos, etc...., e com participação muito importante, os técnicos agrícolas, produtores, cooperativas e engenheiros agrônomos, no que tange a extensão rural.
O desenvolvimento rural territorial se forma como uma nova concepção de desenvolvimento no espaço rural e se habilita a promover a emergência dos espaços rurais, trazendo assim, a importância da extensão rural para dar consistência as estratégias de articulações e planejamento de politicas públicas ao desenvolvimento de um desenvolvimento rural territorial.
A Extensão Rural é concebida como um serviço de assessoria técnica para agricultores e suas famílias, grupos informais e organizações coletivas, nos campos da tecnologia da produção agropecuária, administração rural, educação alimentar, educação sanitária, educação ecológica, associativismo e ação comunitária (FIGUEIREDO, 1984). A disseminação de informações, o conhecimento técnico-científico e o uso de tecnologias aplicados ao modo de vida da população rural estão sistematicamente vinculados aos modelos de pesquisa e desenvolvimento atribuídos ao trabalho do extensionista.
Os Sistemas Agroalimentares Localizados (SIALs) são definidos como sistemas construídos por organizações de produção e serviço (unidades agrícolas, empresas agroalimentares, empresas comercias etc..) associadas mediante suas características e seus funcionamentos, a um território específico (REDIN, 2011; GÓMEZ, BOUCHER E REQUIER-DESJARINS, 2006; MUCHINI E SAUTIER, 1998)
A fruticultura assume uma posição estratégica na diversificação da produção agrícola, desempenhando um papel crucial na ampliação da oferta alimentar, na geração de empregos e na dinamização da economia regional. Os projetos de extensão em fruticultura concentram-se no apoio à agricultura familiar, oferecendo conhecimento técnico, acesso a novas tecnologias e a promoção de práticas agrícolas sustentáveis. Essa abordagem fortalece a base da agricultura local, beneficiando pequenos produtores e suas comunidades.
Além disso, a ênfase em práticas agrícolas ecológicas (produção integrada de frutas, sistemas agroecológicos, orgânicos, biodinâmicos) contribui para a formação de uma nova geração de agricultores conscientes da preservação ambiental. Envolvendo os jovens em inovações e tecnologias na fruticultura, esses projetos qualificam-nos para um setor agrícola em constante evolução, tornando-os mais competitivos no mercado de trabalho rural e ampliando suas perspectivas de carreira. Essas iniciativas, ao oferecer oportunidades econômicas, desenvolver habilidades práticas e fortalecer a conexão com as raízes rurais, contribuem de maneira significativa para o fortalecimento das comunidades agrícolas e o desenvolvimento sustentável das áreas rurais no contexto do Rio Grande do Sul.
Entende-se que para haver uma efetiva participação e democratização do mundo rural brasileiro (desigual e, em muitos casos, pobre) é preciso chamar ao diálogo a sociedade civil e os poderes públicos, empoderando, sobretudo, os mais fragilizados, os quais, no caso do MDA e de outros parceiros, são os agricultores e agricultoras familiares, assentados e assentadas da reforma e do reordenamento agrário, povos indígenas e oriundos dos quilombos, pescadores artesanais, trabalhadores e trabalhadoras extrativistas e temporários, mulheres e jovens, dentre outros (SDT/MDA, 2010)

Metodologia

O projeto será realizado durante três anos em 11 territórios do Rio Grande do Sul, selecionados e limitados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, a constar: Centro Sul, Campos de Cima da Serra, Litoral, Nordeste, Pacto Novo Rio Grande, Produção, Região Metropolitana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Vale do Taquari e Zona do Sul.
Os métodos a serem usados nesse projeto, será o de pesquisa-ação inscrevendo o processo de aprendizagem na realidade e, também, para gerar dinâmicas nos grupos de pesquisa.
Para isso, serão contratados Agentes de Desenvolvimento Rural em cada um dos 11 territórios, para auxiliarem como facilitadores. Estes agentes passarão pro um processo de formação, cujo conteúdo associará diferentes ciclos: o primeiro permitir a sensibilização sobre os problemas de subdesenvolvimento nos territórios analisados; o segundo, centrado na formação pela pesquisa, com objetivo de 'fornecer ferramentas para análise das situações das regiões; o terceiro será as formações técnicas ligadas às principais temáticas identificadas nos diagnósticos dos territórios rurais (sistemas agroalimentares, fruticultura entre outros; e o último incentivando a elaboração de projetos individuais e coletivos.
Esses Agentes de Desenvolvimento Rural exercerão um papel essencial na ligação entre a Universidade Federal de Pelotas e os territórios rurais.
Através de reuniões destes agentes nos territórios rurais, baseadas na experimentação, mobilizarão os conhecimentos práticos e técnicos dos produtores, confrontando-os aos conhecimentos científicos. Serão processos de geração e gerenciamento (adaptação) do conhecimento que deverão permitir que os diferentes atores, articulados em projetos e programas, sejam capazes de analisar as suas situações e seus problemas e planejar uma ação. Isso quer dizer, num primeiro momento, identificar e analisar as diferentes possibilidades de ação, buscando solucionar problemas existentes e/ou aproveitar potenciais pouco explorados, colocar em prática as possibilidades encontradas, o que implica sempre numa experimentação local para "dominar", adaptar e apropriar as práticas inovadoras, tanto do ponto de visto técnico quanto social, organizacional, econômico e institucional.
A difusão dos resultados visando contribuir para organizações de políticas públicas certeiras, eficazes em atingir seus objetivos, promovendo o bem-estar social e o desenvolvimento rural sustentável.

Ao término do projeto, será conduzida uma avaliação abrangente, abordando o aproveitamento dos participantes, a qualidade do programa e, crucialmente, coletando sugestões para aprimoramentos e identificação de novas ações que possam atender às demandas e interesses da comunidade. Esse processo de avaliação contínua visa garantir a relevância e eficácia do programa de extensão, adaptando-se às necessidades dinâmicas do setor agrícola e turístico local.

Indicadores, Metas e Resultados

- a promoção do bem-estar das populações rurais, através de Acesso a serviços básicos como saúde, educação e infraestrutura, além de oportunidades de lazer e cultura.
- a geração de renda através de diversificação das atividades econômicas, como turismo rural, artesanato, produção de alimentos orgânicos,
- fortalecimento da agricultura familiar, dos povos indígenas e quilombolas;
- articulação de políticas públicas eficazes que tenham seus objetivos atingidos de forma eficiente, justa e sustentável, trazendo benefícios reais à população destes territórios rurais.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
Alvaro Antonio Tubino Lucho Junior
HENRIQUE VALADAO LANGE
LUANA GONÇALVES DO ESPIRITO SANTO
PAULO RICARDO COSTA PIRES8
VAGNER BRASIL COSTA14
WESLLEY MACHADO DA CUNHA

Recursos Arrecadados

FonteValorAdministrador
Ministério de Desenvolvimento AgrárioR$ 900.000,00Fundação Delfim Mendes da Silveira

Plano de Aplicação de Despesas

DescriçãoValor
339020 - Auxílio Financeiro a PesquisadorR$ 665.000,00
339018 - Auxílio Financeiro a EstudantesR$ 23.100,00
339014 - Diária Pessoa CivilR$ 116.900,00
339039 - Outros Serviços de Terceiro - Pessoa JurídicaR$ 95.000,00

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