Nome do Projeto
Desenvolvimento de separação imunomagnética para detecção de patógenos em alimentos
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
06/05/2013 - 06/05/2017
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Resumo
A detecção de salmonelas em alimentos através da metodologia convencional requer um tempo relativamente longo para ser completada (4-7 dias). Dessa forma, métodos rápidos para a detecção dessa bactéria em alimentos têm sido propostos. Os métodos imunológicos são sensíveis, específicos e fáceis de executar. A separação imunomagnética (IMS) é uma técnica imunológica de separação e concentração de micro-organismos que tem sido aplicada para reduzir o tempo de isolamento e detecção de bactérias patogênicas em alimentos. A técnica usa microesferas de poliestireno magnetizadas cobertas com anticorpos policlonais ou monoclonais para, valendo-se de um magneto, realizar o isolamento seletivo do microrganismo alvo de culturas líquidas. No caso das salmonelas, a técnica tem sido usada para separá-las de outras enterobactérias no caldo de enriquecimento não-seletivo em substituição ao passo de enriquecimento seletivo, antes de fazer a detecção por plaqueamento em ágar seletivo, ELISA ou PCR. A utilização de anticorpos monoclonais (MAbs) contra antígenos de superfície específicos de salmonelas aumenta a especificidade de métodos imunológicos como a IMS. MAbs podem ser produzidos utilizando a imunização clássica (com proteínas extraídas ou recombinantes) ou a imunização genética. A produção de MAbs utilizando a imunização clássica muitas vezes é complicada, devido a necessidade de grandes quantidades de antígenos purificados para a imunização e a baixa expressão e/ou dificuldade de purificação de muitas proteínas em condições naturais. Além disso, como proteínas recombinantes não sofrem modificações pós-traducionais no sistema de expressão heterólogo mais utilizado (Escherichia coli), elas geralmente não apresentam a configuração nativa e não são, portanto, imunógenos perfeitos. A imunização genética evita todos esses problemas, uma vez que o gene que codifica para o antígeno de interesse é clonado em um plasmídeo de expressão em eucariotos, o plasmídeo é injetado no músculo dos animais e a proteína é expressa in vivo. Com isso, o objetivo desse trabalho é sintetizar nanopartículas magnéticas, sensibilizá-las com anticorpos monoclonais obtidos por imunização genética e desenvolver uma metodologia que utiliza IMS associada à PCR para a detecção rápida de salmonelas em alimentos.

Objetivo Geral

Sintetizar nanopartículas magnéticas, sensibilizá-las com anticorpos monoclonais obtidos por imunização genética e desenvolver uma metodologia que utiliza IMS associada à PCR para a detecção rápida de salmonelas em alimentos.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
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1
1
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2

Fontes Financiadoras

Sigla / NomeValorAdministrador
CAPESR$ 1.000,00

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