Portal InstitucionalUFPEL

01/09/2014 - 08/12/2017

Ciências da Saúde - Nutrição

Estudos internacionais tem identificado uma relação inversa entre qualidade da dieta e padrões alimentares na saúde mental e agravo das doenças crônicas não transmissiveis (DCNTs). O Brasil, um país em plena transição nutricional, tais investigações necessitam ser reproduzidas nas faixas etárias mais jovens da população. A coorte de 1993 da cidade de Pelotas/RS acompanha cerca de 4.000 crianças desde o nascimento. Nos acompanhamentos aos onze (2004-5), quinze (2008) e dezoito anos (2011) as taxas de avaliação foram de 87,5%, 85,7% e 81,3%, respectivamente. Para 2015-16, planeja-se uma nova coleta de informações sobre a saúde de todos os seus participantes, quando os mesmos completam 22-23 anos de idade. A presente proposta pretende avaliar o efeito da trajetória dos padrões alimentares dos 11 aos 18 anos em desfechos relacionados ao consumo alimentar (questionário validado de frequência alimentar) saúde mental (depressão maior), obesidade central (DXA: adiposidade das regiões andróide e ginecóide), homeostase glicêmica, perfil lipídico sérico (triglicerídeos, colesterol total e suas frações) aos 22-23 anos. A análise da trajetória de consumo alimentos e padrões alimentares desde a infância poderá gerar dados relevantes para compreender o papel da dieta na saúde mental e risco para alterações precoces em marcadores para as DCNTs ao início da vida adulta.