Nome do Projeto
AMAA – Acervo Multimídia de Arqueologia e Antropologia
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
08/03/2018 - 31/03/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Cultura / Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão
Patrimônio cultural, histórico e natural
Resumo
O projeto se alinha às discussões contemporâneas de Patrimônio Digital e volta-se à digitalização, disponibilização e compartilhamento em espaço virtual de bens culturais que compõem os acervos acumulados nos mais de quinze anos de atuação do LEPAARQ/UFPel. As ações proposta se dirigem a um público leigo, não acadêmico, e visam ampliar os usos sociais do conhecimento científico produzido com base no vasto Patrimônio Cultural local. Dois acervos serão disponibilizados como resultado do projeto: o acervo da Mostra Bravas Mulheres e o acervo arqueológico daspopulações pré-coloniais cerriteira e Guarani. Ambos serão compostos por imagens (fotografias e documentos digitalizados), textos expositivos de cunho didático (concebidos para uso no ensino fundamental e médio), áudios e vídeos, materiais disponíveis individualmente para download. Também serão disponibilizados catálogos digitais com fotografias e textos paradidáticos, desta vez dirigidos ao público de nível secundarista e universitário.
Objetivo Geral
Compartilhar em espaço virtual, o futuro Acervo Multimídia de Arqueologia e Antropologia, parte do acervo arqueológico e antropológico reunido pelo LEPAARQ/UFPel, de modo a ampliar os usos sociais do conhecimento científico produzido a partir de bens culturais locais e potencializar o viés de mediador de relações sociais do patrimônio cultural.
Justificativa
Desde 2001 o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia – LEPAARQ/UFPel desenvolve projetos de pesquisa, extensão e ensino nas áreas de Arqueologia e Antropologia. Ao longo destes quinze anos foi possível organizar uma reserva técnica de patrimônio arqueológico relativo a cerca de dois mil e quinhentos anos de ocupação humana na região de Pelotas. Atualmente, ainda que o Lepaarq mantenha uma forte atuação na área da arqueologia pré-colonial, suas/eus pesquisadoras/es têm se dedicado ao estudo de populações negras da região de Pelotas, seja no passado, através da arqueologia e história de mulheres negras escravizadas no séc. XIX, seja através da pesquisa etnográfica e demarcação de terras quilombolas em municípios da região sul do estado.
Todavia, enquanto são vários os mecanismos de divulgação científica e interlocução com pares do meio acadêmico, viabilizados pela própria Universidade, por agências de fomento à pesquisa e por veículos específicos e disciplinares de comunicação, ressentimo-nos de mecanismos mais abrangentes de socialização do vasto acervo do Lepaarq, de facilitação do acesso a seu potencial didático e expográfico e de uma interlocução mais efetiva entre nossas pesquisas e a sociedade local. Em outras palavras, a ação proposta se configura como extra-muros e tem por objetivo alcançar um público leigo, não acadêmico, e ampliar os usos sociais do conhecimento científico produzido a partir do vasto Patrimônio Cultural local. Com essa motivação, o Lepaarq realiza neste momento, agosto de 2016, a mostra Bravas Mulheres, modos de estar e reXistir na cidade, exibida nas atividades do Dia do Patrimônio. Reunindo dados e discussões de pesquisas diversas realizadas por integrantes do Laboratório nos últimos anos, a mostra destaca a participação de mulheres em distintos contextos sociais e culturais, do passado e presente. Focando a interpenetração de patrimônio material e imaterial e se valendo da emergência narrativa de memórias em
primeira pessoa, a mostra cria caminhos para que as “experiências silenciadas, suprimidas ou privatizadas da população se reencontrem com a dimensão histórica” (Paoli, 1992:2). Saberes e ofícios tradicionais e religiosidade têm lugar marcante na Mostra, sempre através da perspectiva de mulheres. O acervo reunido pela Mostra já avança na direção de uma interlocução multimídia com o público, usando textos, imagens, texturas, sons e objetos para discutir as variadas práticas de opressão que afetam as mulheres em seu cotidiano, a longa duração destas práticas e a necessidade de aboli-las. Junto com a diversidade de mulheres destacada pela mostra, emerge uma diversidade de mundos materiais e subjetividades e a possibilidade efetiva de reflexão, autocrítica e debate com o público.
De fato, atualmente as discussões sobre Patrimônio começam a entendê-lo como mediador de relações sociais, se preservando no compartilhamento e não necessariamente na acumulação (Gonçalves, 2003; Dodebei, 2008). Existe tanto uma demanda interna, do próprio Lepaarq, por ampliação de seu público e uso social de resultados de pesquisas e projetos, quanto externa, principalmente de professoras/es da rede local de ensino, por material didático para uso em sala de aula no ensino fundamental e médio. Nesse sentido, a proposta em tela dirige-se à digitalização e disponibilização, em meio digital, de parte do acervo
acumulado nos últimos quinze anos de atuação do Laboratório. Dois acervos serão preparados e disponibilizados nos meses de vigência do projeto: o acervo da Mostra Bravas Mulheres e o acervo arqueológico das populações cerriteira e/ou Guarani. Os cerriteiros configuram uma ocupação pré-colonial na região e os Guarani residem no atual território de Pelotas a pelo menos quinhentos anos – atualmente no Tekoá Kapi’i Ovy, na colônia Maciel. Os acervos digitais serão compostos por imagens
(fotografias de objetos arqueológicos e documentos digitalizados), textos expositivos de cunho
didático (para uso no ensino fundamental e médio), áudios e vídeos temáticos educativos, com cerca de 5 min, de modo que possam alcançar crianças/estudantes de diferentes faixas etárias. Todos os materiais estarão disponíveis para download, com sugestões de uso combinado para compor aulas temáticas. Também serão disponibilizados catálogos digitais, um para cada acervo, com fotografias e textos técnicos, desta vez dirigidos a um público de nível universitário.
É no componente digital, justamente, que reside o pioneirismo e ineditismo do projeto AMAA: não há ainda, no Rio Grande do Sul, quiçá no Brasil, uma proposta similar da área de Antropologia e Arqueologia de compartilhamento conjunto no espaço virtual de bens culturais materiais e imateriais. Hoje é ponto pacífico que a digitalização e a informatização dos sistemas de documentação é uma estratégia de preservação e socialização de acervos (Oliveira, 2016). Órgãos internacionais de referência, como o ICOM e a UNESCO, têm salientado em seus documentos a importância do registro digitalizado de bens culturais da humanidade a fim de que se perpetuem para o futuro de forma facilitada. Lev Manovich (1997) identifica a mudança do papel do computador de ferramenta para uma máquina de mídia universal que "interfacea" dados predominantemente culturais: textos, fotografias, filmes, música, ambientes virtuais. Ele ainda afirma que não estamos mais interagindo com um computador, mas com a cultura codificada em formato digital. O patrimônio cultural é então interfaceado, tornando-se patrimônio cultural digital (Oliveira, 2016).
Textos, imagens e sons relativos a bens culturais e produzidos ou convertidos em meio digital foram reconhecidos pela UNESCO em 2003 como Patrimônio Digital: “tais recursos de informação e expressão criativa são cada vez mais produzidos, distribuídos, acessados e mantidos em formato digital, criando um novo legado – o patrimônio digital” (UNESCO, 2003: 01). Reconhecendo a grande quantidade de bens culturais convertidos ao suporte digital, transformados em bits e lançados na web, na Carta sobre Preservação do Patrimônio Digital o órgão reconhece a importância deste patrimônio e os esforços necessários para sua preservação, tendo em vista seu caráter muitas vezes efêmero e passageiro:
Artigo 1 – Patrimônio Digital. Recursos de conhecimento ou expressão humana, seja cultural,
educacional, científico e administrativo ou abrangendo a informação técnica, legal, médica e
outros tipos de informação, são cada vez mais criados digitalmente, ou convertidos de sua
forma analógica original à forma digital [...]. Materiais digitais incluem textos, bases de dados,
imagens estáticas e com movimento, áudios, gráficos, softwares, e páginas web, entre uma
ampla e crescente variedades de formatos. Eles geralmente são passageiros e requerem
produção, manutenção, e gerenciamento intencionais para serem preservados. Muitos desses
materiais são de valor e significância duradouros e por isso constituem um patrimônio que
deve ser protegido e preservado para as gerações atual e futura. Este patrimônio existe em
qualquer língua, em qualquer parte do mundo, e em qualquer área do conhecimento e
expressão humanos (UNESCO, 2003: 1-2)
Ressalte-se que o processamento digital de bens culturais e sua transferência para o ciberespaço ultrapassa qualquer fronteira regional de acesso, dando aos acervos digitais uma abrangência apenas limitada pela língua (e nunca completamente, tendo em vista os cada vez mais avançados tradutores automáticos disponibilizados pelos próprios navegadores de internet): “Textos, imagens, sons organizados como em um recorte enciclopédico, podem ser acessados em tempo real por um número cada vez mais amplo de internautas que se apropriam, reformatam e devolvem ao ciberespaço novas informações” (DODEBEI, 2008: 03).
Em 2012, na Declaração de Vancouver A Memória do Mundo na Era Digital: Digitalização e Preservação, a UNESCO reconhece a importância dos dados digitais para a construção do conhecimento e da memória do tempo presente e admite que o valor da informação digital é subestimado, “seja por causa da ausência de sistemas legais ou institucionais, seja porque faltam conhecimento, habilidade e/ou fomento para os que tem a custódia do acervo” (UNESCO, 2012:1). Na Declaração, os países membros admitem que a digitalização é instrumento essencial para a preservação do patrimônio cultural e que o acesso à informação digital é direito de todos, da sociedade do presente e do futuro.
Com o projeto AMAA – Acervo Multimídia de Arqueologia e Antropologia propõe-se tanto compartilhar informações sobre passados distantes e recentes, quanto facilitar a apropriação, reflexão e reorganização das informações por internautas. Em última instância, o acesso amplo e irrestrito a produções de cunho acadêmico/científico produzidas com a intenção de corrigir as históricas assimetrias no uso e destinação social do conhecimento específico, tem um alcance e abrangência ilimitada e potencial para empoderamento, ao disponibilizar dados e argumentos efetivamente auxiliares na mobilização de grupos socialmente marginalizados e movimentos sociais.
Referências:
DODEBEI, Vera. Patrimônio e Memória Digital. Revista Eletrônica em Ciências Humanas, Rio de Janeiro, ano 04, n. 08, 2006. Disponível em: Acesso em: 25 de mai. 2013; GONÇALVES, José Reginaldo Santos. O Patrimônio como Categoria de Pensamento. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mario (Orgs.) Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003; MANOVICH, Lev. Cinema as a Cultural Interface. 1997. Disponível em: . Acesso em: 10 de jul. 2015; OLIVEIRA, Priscila Chagas. Patrimônio Cultural Digital: os desafios colocados à preservação da memória do mundo no tempo presente. In: Encontro de Arquivos Pessoais e Cultura, 2.,
2016. Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbo
Todavia, enquanto são vários os mecanismos de divulgação científica e interlocução com pares do meio acadêmico, viabilizados pela própria Universidade, por agências de fomento à pesquisa e por veículos específicos e disciplinares de comunicação, ressentimo-nos de mecanismos mais abrangentes de socialização do vasto acervo do Lepaarq, de facilitação do acesso a seu potencial didático e expográfico e de uma interlocução mais efetiva entre nossas pesquisas e a sociedade local. Em outras palavras, a ação proposta se configura como extra-muros e tem por objetivo alcançar um público leigo, não acadêmico, e ampliar os usos sociais do conhecimento científico produzido a partir do vasto Patrimônio Cultural local. Com essa motivação, o Lepaarq realiza neste momento, agosto de 2016, a mostra Bravas Mulheres, modos de estar e reXistir na cidade, exibida nas atividades do Dia do Patrimônio. Reunindo dados e discussões de pesquisas diversas realizadas por integrantes do Laboratório nos últimos anos, a mostra destaca a participação de mulheres em distintos contextos sociais e culturais, do passado e presente. Focando a interpenetração de patrimônio material e imaterial e se valendo da emergência narrativa de memórias em
primeira pessoa, a mostra cria caminhos para que as “experiências silenciadas, suprimidas ou privatizadas da população se reencontrem com a dimensão histórica” (Paoli, 1992:2). Saberes e ofícios tradicionais e religiosidade têm lugar marcante na Mostra, sempre através da perspectiva de mulheres. O acervo reunido pela Mostra já avança na direção de uma interlocução multimídia com o público, usando textos, imagens, texturas, sons e objetos para discutir as variadas práticas de opressão que afetam as mulheres em seu cotidiano, a longa duração destas práticas e a necessidade de aboli-las. Junto com a diversidade de mulheres destacada pela mostra, emerge uma diversidade de mundos materiais e subjetividades e a possibilidade efetiva de reflexão, autocrítica e debate com o público.
De fato, atualmente as discussões sobre Patrimônio começam a entendê-lo como mediador de relações sociais, se preservando no compartilhamento e não necessariamente na acumulação (Gonçalves, 2003; Dodebei, 2008). Existe tanto uma demanda interna, do próprio Lepaarq, por ampliação de seu público e uso social de resultados de pesquisas e projetos, quanto externa, principalmente de professoras/es da rede local de ensino, por material didático para uso em sala de aula no ensino fundamental e médio. Nesse sentido, a proposta em tela dirige-se à digitalização e disponibilização, em meio digital, de parte do acervo
acumulado nos últimos quinze anos de atuação do Laboratório. Dois acervos serão preparados e disponibilizados nos meses de vigência do projeto: o acervo da Mostra Bravas Mulheres e o acervo arqueológico das populações cerriteira e/ou Guarani. Os cerriteiros configuram uma ocupação pré-colonial na região e os Guarani residem no atual território de Pelotas a pelo menos quinhentos anos – atualmente no Tekoá Kapi’i Ovy, na colônia Maciel. Os acervos digitais serão compostos por imagens
(fotografias de objetos arqueológicos e documentos digitalizados), textos expositivos de cunho
didático (para uso no ensino fundamental e médio), áudios e vídeos temáticos educativos, com cerca de 5 min, de modo que possam alcançar crianças/estudantes de diferentes faixas etárias. Todos os materiais estarão disponíveis para download, com sugestões de uso combinado para compor aulas temáticas. Também serão disponibilizados catálogos digitais, um para cada acervo, com fotografias e textos técnicos, desta vez dirigidos a um público de nível universitário.
É no componente digital, justamente, que reside o pioneirismo e ineditismo do projeto AMAA: não há ainda, no Rio Grande do Sul, quiçá no Brasil, uma proposta similar da área de Antropologia e Arqueologia de compartilhamento conjunto no espaço virtual de bens culturais materiais e imateriais. Hoje é ponto pacífico que a digitalização e a informatização dos sistemas de documentação é uma estratégia de preservação e socialização de acervos (Oliveira, 2016). Órgãos internacionais de referência, como o ICOM e a UNESCO, têm salientado em seus documentos a importância do registro digitalizado de bens culturais da humanidade a fim de que se perpetuem para o futuro de forma facilitada. Lev Manovich (1997) identifica a mudança do papel do computador de ferramenta para uma máquina de mídia universal que "interfacea" dados predominantemente culturais: textos, fotografias, filmes, música, ambientes virtuais. Ele ainda afirma que não estamos mais interagindo com um computador, mas com a cultura codificada em formato digital. O patrimônio cultural é então interfaceado, tornando-se patrimônio cultural digital (Oliveira, 2016).
Textos, imagens e sons relativos a bens culturais e produzidos ou convertidos em meio digital foram reconhecidos pela UNESCO em 2003 como Patrimônio Digital: “tais recursos de informação e expressão criativa são cada vez mais produzidos, distribuídos, acessados e mantidos em formato digital, criando um novo legado – o patrimônio digital” (UNESCO, 2003: 01). Reconhecendo a grande quantidade de bens culturais convertidos ao suporte digital, transformados em bits e lançados na web, na Carta sobre Preservação do Patrimônio Digital o órgão reconhece a importância deste patrimônio e os esforços necessários para sua preservação, tendo em vista seu caráter muitas vezes efêmero e passageiro:
Artigo 1 – Patrimônio Digital. Recursos de conhecimento ou expressão humana, seja cultural,
educacional, científico e administrativo ou abrangendo a informação técnica, legal, médica e
outros tipos de informação, são cada vez mais criados digitalmente, ou convertidos de sua
forma analógica original à forma digital [...]. Materiais digitais incluem textos, bases de dados,
imagens estáticas e com movimento, áudios, gráficos, softwares, e páginas web, entre uma
ampla e crescente variedades de formatos. Eles geralmente são passageiros e requerem
produção, manutenção, e gerenciamento intencionais para serem preservados. Muitos desses
materiais são de valor e significância duradouros e por isso constituem um patrimônio que
deve ser protegido e preservado para as gerações atual e futura. Este patrimônio existe em
qualquer língua, em qualquer parte do mundo, e em qualquer área do conhecimento e
expressão humanos (UNESCO, 2003: 1-2)
Ressalte-se que o processamento digital de bens culturais e sua transferência para o ciberespaço ultrapassa qualquer fronteira regional de acesso, dando aos acervos digitais uma abrangência apenas limitada pela língua (e nunca completamente, tendo em vista os cada vez mais avançados tradutores automáticos disponibilizados pelos próprios navegadores de internet): “Textos, imagens, sons organizados como em um recorte enciclopédico, podem ser acessados em tempo real por um número cada vez mais amplo de internautas que se apropriam, reformatam e devolvem ao ciberespaço novas informações” (DODEBEI, 2008: 03).
Em 2012, na Declaração de Vancouver A Memória do Mundo na Era Digital: Digitalização e Preservação, a UNESCO reconhece a importância dos dados digitais para a construção do conhecimento e da memória do tempo presente e admite que o valor da informação digital é subestimado, “seja por causa da ausência de sistemas legais ou institucionais, seja porque faltam conhecimento, habilidade e/ou fomento para os que tem a custódia do acervo” (UNESCO, 2012:1). Na Declaração, os países membros admitem que a digitalização é instrumento essencial para a preservação do patrimônio cultural e que o acesso à informação digital é direito de todos, da sociedade do presente e do futuro.
Com o projeto AMAA – Acervo Multimídia de Arqueologia e Antropologia propõe-se tanto compartilhar informações sobre passados distantes e recentes, quanto facilitar a apropriação, reflexão e reorganização das informações por internautas. Em última instância, o acesso amplo e irrestrito a produções de cunho acadêmico/científico produzidas com a intenção de corrigir as históricas assimetrias no uso e destinação social do conhecimento específico, tem um alcance e abrangência ilimitada e potencial para empoderamento, ao disponibilizar dados e argumentos efetivamente auxiliares na mobilização de grupos socialmente marginalizados e movimentos sociais.
Referências:
DODEBEI, Vera. Patrimônio e Memória Digital. Revista Eletrônica em Ciências Humanas, Rio de Janeiro, ano 04, n. 08, 2006. Disponível em:
2016. Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbo
Metodologia
Não se aplica
Indicadores, Metas e Resultados
Resultados e produtos esperados:
1 - Acervo Multimídia Arqueológico e Antropológico: plataforma virtual interoperável na web que
reunirá parte do acervo arqueológico e antropológico do LEPAARQ/UFPel. Seu alcance
potencialmente global dificulta o dimensionamento do público que será atingido.
2 - Guias para aulas multimídia, com sugestões de uso dos recursos do AMAA em sala de aula.
Distribuição online. Público alvo: bibliotecas e professoras/es de ensino fundamental e médio.
3 - Catálogos digitais da coleção musealizada do AMAA, disponível online. Público
alvo: secundarista e universitário.
4 - DVD-R com os catálogos digitais e vídeos que estarão disponível online, distribuição da mídia
física em bibliotecas de escolas da rede pública de Pelotas.
5 - Quatro vídeos temáticos didáticos para uso em sala de aula. Distribuição online. Público alvo:
bibliotecas e professoras/es de ensino fundamental e médio.
1 - Acervo Multimídia Arqueológico e Antropológico: plataforma virtual interoperável na web que
reunirá parte do acervo arqueológico e antropológico do LEPAARQ/UFPel. Seu alcance
potencialmente global dificulta o dimensionamento do público que será atingido.
2 - Guias para aulas multimídia, com sugestões de uso dos recursos do AMAA em sala de aula.
Distribuição online. Público alvo: bibliotecas e professoras/es de ensino fundamental e médio.
3 - Catálogos digitais da coleção musealizada do AMAA, disponível online. Público
alvo: secundarista e universitário.
4 - DVD-R com os catálogos digitais e vídeos que estarão disponível online, distribuição da mídia
física em bibliotecas de escolas da rede pública de Pelotas.
5 - Quatro vídeos temáticos didáticos para uso em sala de aula. Distribuição online. Público alvo:
bibliotecas e professoras/es de ensino fundamental e médio.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
BRUNO PINHO CHAVES | |||
Bruno Santos Noguez | |||
CAMILLA MARIA PANASSOL | |||
CAROLINE ARAÚJO PIRES BARRETO | |||
DANIELE BORGES BEZERRA | |||
DIOGO TRADE OLIVEIRA GOMES | |||
GABRIELLE REIS FERREIRA | |||
HELENA DA SILVA PORFÍRIO | |||
ISABELLA ALVES GUIMARÃES | |||
JULIANE DE OLIVEIRA KRÜGER | |||
LETICIA LEMOS DE SOUSA | |||
LOREDANA MARISE RICARDO RIBEIRO | 10 | ||
LUISA FANFA BARROSO | |||
MILLENE GONÇALVES LIMA | |||
PRISCILA CHAGAS OLIVEIRA | |||
RAFAEL GUEDES MILHEIRA | 2 | ||
TAMARA OLIVEIRA SILVA | |||
THAÍS DE OLIVEIRA ADAMY | |||
TIAGO RADATZ KICKHÖFEL |
Recursos Arrecadados
Fonte | Valor | Administrador |
---|---|---|
Edital Pro-Cultura - Secult Pelotas | R$ 24.930,34 | Coordenador |
Plano de Aplicação de Despesas
Descrição | Valor |
---|---|
Colaboradores eventuais (pessoal CLT) | R$ 20.775,30 |
Encargos s/ CLT (≈ 83 %) | R$ 4.155,04 |