Nome do Projeto
O Museu para Todos: Acessibilidade para públicos diversos no Museu do Doce da UFPel
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
30/04/2018 - 31/12/2019
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Eixo Temático (Principal - Afim)
Direitos Humanos e Justiça / Cultura
Linha de Extensão
Pessoas com deficiências incapacidades, e necessidades especiais
Resumo
Projeto que dá continuidade ao trabalho iniciado no Programa de extensão O Museu do Conhecimento para Todos, contemplado com auxílio financeiro no Edital Proext/MEC em 2012 e 2015 (em duas apresentações consecutivas da proposta nesse edital). Atende o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), em especial a Diretriz 10 (Garantia da igualdade na diversidade), Objetivo estratégico IV (Promoção e proteção dos direitos das pessoas com deficiência e garantia da acessibilidade igualitária) e desenvolve as linhas principais do Programa de Acessibilidade do Museu do Doce da UFPel (MD), resultado da segunda edição do trabalho. Nas edições anteriores, já citadas, foram implantadas duas exposições acessíveis (Memorial do Anglo e Exposição de Longa Duração do MD) que serão revisadas pelos parceiros (Escola Louis Braille, Centro de Reabilitação Visual e Escola Alfredo Dubb). Aplica-se e amplia-se o princípio de universalidade na recepção de diferentes públicos, intensifica-se o diálogo, já estabelecido pela parceria, com as instituições citadas e fortificam-se os conhecimentos interdisciplinares. Tem como ação estruturante a integração com diferentes públicos nas etapas de visitação, avaliação e melhoramento de produtos e recursos assistivos já desenvolvidos. Pretende-se avançar a ação do terapeuta ocupacional no museus e manter a formação de pessoas, inclusive aquelas com alguma deficiência, para atuar com acessibilidade em ambientes culturais no campo da cultura, da educação, das ciências da informação e da saúde.
Objetivo Geral
Dar continuidade ao trabalho de inclusão de públicos com deficiência em espaços culturais, especificamente no Museu do Doce da UFPel, com foco na formação de pessoas para a interação acessível em museus. Assim, a contribuição que se pretende na formação profissional dos estudantes envolvidos
é apontar a importância do seu campo de conhecimento para o tema. Intenciona-se aplicar o programa de acessibilidade do MD com as instituições parceiras e buscar adequar ou aprimorar os processos e produtos inclusivos desenvolvidos nas edições anteriores.
A formação dos alunos dentro desta proposta, independente do seu curso de origem, fundamenta-se sobre princípios educacionais presentes nos projetos pedagógicos dos cursos da UFPel, entendendo-se que o princípio de uma educação voltada para a cidadania é, na atualidade, um condicionante dos Parâmetros Curriculares. Para os discentes envolvidos na proposta, a experiência do trabalho em grupo interdisciplinar pretende ser um clarificador dos processos de interação dos conteúdos demandados pela realidade contemporânea, seja qual for o seu campo de conhecimento.
A formação dos alunos dentro desta proposta, independente do seu curso de origem, fundamenta-se sobre princípios educacionais presentes nos projetos pedagógicos dos cursos da UFPel, entendendo-se que o princípio de uma educação voltada para a cidadania é, na atualidade, um condicionante dos Parâmetros Curriculares. Para os discentes envolvidos na proposta, a experiência do trabalho em grupo interdisciplinar pretende ser um clarificador dos processos de interação dos conteúdos demandados pela realidade contemporânea, seja qual for o seu campo de conhecimento.
Justificativa
A proposta contempla as cinco diretrizes da Extensão contidas no PNEU porque parte da interação dialógica com a sociedade já estabelecida nas edições anteriores, constrói seus vetores de ação em um ambiente interdisciplinar e interprofissional, desenvolve seu plano de trabalho envolvendo alunos de graduação e pós-graduação, é consoante com os PPCs dos cursos envolvidos, tem impacto na formação do estudante, cultivando novos modos de se relacionar com o público alvo e tem como principal objetivo impactar a realidade social, promovendo instâncias de ingresso de públicos com deficiência nos museus da UFPel, estabelecendo o Museu do Doce como o laboratório para o desenvolvimento dessas ações. Segue a reflexão que justifica como estas diretrizes são tratadas pelo projeto.
O princípio da inclusão de pessoas com deficiência considera que é necessário promover instâncias e ambientes nos quais essas possam participar e usufruir do mesmo ambiente e situação das pessoas sem deficiência, com o máximo possível de autonomia. Ao desenvolver recursos para as exposições dos espaços citados decorrentes das edições anteriores do projeto, gerou-se o ambiente fundamental para que públicos diversos pudessem encontrar na UFPel um lugar no qual soluções acessíveis tornaram praticável o acesso à informação e à fruição cultural de conteúdo de interesse social, a saber, a tradição doceira da cidade de Pelotas. A inclusão cultural é tema referente ao campo da inclusão que pode, se assim se deseja, ser definida pela sua antípoda: a exclusão, esta, por sua vez comumente entendida como a condição desagregadora a que é submetida pessoa ou grupo de pessoas em determinadas situações, dada a uma ou mais razões. Muito recentemente, foi possível mudar o paradigma que gera parte das razões que provocam a exclusão de pessoas com deficiência de ambientes públicos. Passa-se a entender como deficiente o ambiente que não favorece a inclusão de diferentes públicos. Desse modo, entende-se que é uma opção da sociedade promover a exclusão. Um dos modos de fazê-lo é preferir tratar a deficiência, (física, sensorial, intelectual ou múltipla) sob o ponto de vista da medicalização, ou seja, transformando-a no equivalente da doença. A reação a esse modo é produzir encontrar meios de tornar visível aquilo que, por ser considerado indesejado, era, propositalmente ou de modo casual, obstruído da visão coletiva. O longo percurso que propiciou a existência da legislação brasileira sobre acessibilidade resultou de uma ação continuada e progressiva de reivindicações feitas pela sociedade civil em prol do direito à cidadania das pessoas com deficiência. A legislação, ainda que lentamente, está indicando a promoção de ações inclusivas e retraindo a atitude que invisibiliza a pessoa com deficiência. O texto do PNDH3, em especial, a Diretriz 10: "Garantia da igualdade na diversidade", no mencionado objetivo estratégico IV, afirma a compreensão de que transformações profundas não se fazem exclusivamente por meio de mudanças estruturais. A consciência social e a mudança atitudinal são os resultados desejáveis porque valorizam uma nova forma de tratar o tema.
O Museu é uma instituição comprometida em receber todos os públicos, atribuindo à diversidade um valor destacado no cumprimento da sua função social. A universidade pública, por sua vez, é uma instituição voltada à promoção da transformação social. Portanto, a relação dialógica destas possibilidades alinha-se ao texto dos direitos humanos e se afirma sobre o fato de que para além do conteúdo técnico-científico-cultural, o museu universitário é um lugar de formação de pessoas. Nenhum recurso assistivo pode, sozinho, promover a transformação buscada por essas instituições, mas o ambiente que reúne os recursos assistivos e os oferece a todos, pode. Um ambiente com tal possibilidade é inclusivo porque pode propiciar a experiência da diferença em um estrato experiencial compartilhado. O museu, dada sua potência comunicativa, lúdica e memorial, pode ser propositivo e multiplicador de novos modos de tratar públicos diversos.
Para além das proposituras legais conceituadas no artigo 5o, Parágrafo 2o da Lei 8.112/90, do artigo 93 da Lei 8.213/91 e do artigo 3o do Decreto 914/93) que fazem saber que a pessoa com deficiência pode ser amparada legalmente, a mudança atitudinal é aquela que fará com que, com mais ou menos recursos, as pessoas com deficiência possam ser incluídas. Não há como contemplar a acessibilidade total fora de um trabalho essencialmente interdisciplinar. Comparando os dados apurados nos dois últimos censos constata-se que o índice da população brasileira com algum tipo de deficiência aumentou. Também cresceu a relação entre deficiência e os mais baixos níveis de desenvolvimento econômico. Observa-se que a deficiência também atua como uma das causas da pobreza: os números do último Censo continuam registrando que pessoas com deficiência recebem menores salários e desenvolvem ocupações menos especializadas. O deficiente, sobretudo quando a deficiência é sensorial, tem um desenvolvimento educacional mais lento, demora a entrar no mercado de trabalho e tende a receber menos pelo que faz. A partir destas considerações, justifica-se a proposta como uma ação de médio prazo que objetiva contemplar um contexto estrito, determinado na microrregião sul do Estado do Rio Grande do Sul. No entanto, espera-se o avanço do conhecimento gerado entre universidade e instituições sociais .
A expressão Museus Acessíveis foi usada livremente até 2009, quando o estatuto dos museus passou a vigorar. Se por um lado, os aspectos físicos e arquitetônicos são imprescindíveis, hoje regulamentados nos termos da lei, por outro, a acessibilidade no museu transcende tais aspectos uma vez que toca outros componentes determinantes. O Estatuto define, no Artigo 2o os seis princípios fundamentais dos museus, dentre os quais está "a valorização da dignidade humana; a promoção da cidadania; a universalidade do acesso, o respeito e a valorização à diversidade cultural". Ora, por outro lado, o museu contemporâneo, por ser uma instituição com possibilidades experimentais, oferece disposição para trabalhar com públicos diversos em um ambiente de caráter inclusivo que entende a deficiência como diferença a ser incorporada, de modo, inclusivo, mais criativo. Pessoas sem deficiência podem encontrar pessoas com deficiência nos museus e ambos usufruem da cultura.
Conseguir receber públicos que apresentem deficiências sensoriais, intelectuais e motoras é, sobretudo, dedicar-se ao aprimoramento da recepção inclusiva. Tratando-se de museu universitário, o compromisso social advém da própria missão "(...) pondo-se a serviço do desenvolvimento econômico-social; contribuindo para o estabelecimento de condições de convivência, segundo os princípios de liberdade, de justiça e de respeito aos direitos e demais valores humanos". Além disso a Universidade Federal de Pelotas mantém um Núcleo de Acessibilidade e Inclusão vinculado à Coordenadoria de Diversidade e Inclusão que cuida para que o estudante com deficiência possa ser incluído e, neste último processo seletivo (PAVE) conseguiu atender demandas de candidatos com deficiências. Desse modo, neste processo, ingressaram pessoas com deficiências. As unidades administrativas foram convidadas a aderir ao Plano de Acessibilidade da UFPel, realizando, cada uma, o seu próprio planejamento de acessibilidade.
É no âmbito desse conjunto de argumentos que se justifica o presente projeto.
O princípio da inclusão de pessoas com deficiência considera que é necessário promover instâncias e ambientes nos quais essas possam participar e usufruir do mesmo ambiente e situação das pessoas sem deficiência, com o máximo possível de autonomia. Ao desenvolver recursos para as exposições dos espaços citados decorrentes das edições anteriores do projeto, gerou-se o ambiente fundamental para que públicos diversos pudessem encontrar na UFPel um lugar no qual soluções acessíveis tornaram praticável o acesso à informação e à fruição cultural de conteúdo de interesse social, a saber, a tradição doceira da cidade de Pelotas. A inclusão cultural é tema referente ao campo da inclusão que pode, se assim se deseja, ser definida pela sua antípoda: a exclusão, esta, por sua vez comumente entendida como a condição desagregadora a que é submetida pessoa ou grupo de pessoas em determinadas situações, dada a uma ou mais razões. Muito recentemente, foi possível mudar o paradigma que gera parte das razões que provocam a exclusão de pessoas com deficiência de ambientes públicos. Passa-se a entender como deficiente o ambiente que não favorece a inclusão de diferentes públicos. Desse modo, entende-se que é uma opção da sociedade promover a exclusão. Um dos modos de fazê-lo é preferir tratar a deficiência, (física, sensorial, intelectual ou múltipla) sob o ponto de vista da medicalização, ou seja, transformando-a no equivalente da doença. A reação a esse modo é produzir encontrar meios de tornar visível aquilo que, por ser considerado indesejado, era, propositalmente ou de modo casual, obstruído da visão coletiva. O longo percurso que propiciou a existência da legislação brasileira sobre acessibilidade resultou de uma ação continuada e progressiva de reivindicações feitas pela sociedade civil em prol do direito à cidadania das pessoas com deficiência. A legislação, ainda que lentamente, está indicando a promoção de ações inclusivas e retraindo a atitude que invisibiliza a pessoa com deficiência. O texto do PNDH3, em especial, a Diretriz 10: "Garantia da igualdade na diversidade", no mencionado objetivo estratégico IV, afirma a compreensão de que transformações profundas não se fazem exclusivamente por meio de mudanças estruturais. A consciência social e a mudança atitudinal são os resultados desejáveis porque valorizam uma nova forma de tratar o tema.
O Museu é uma instituição comprometida em receber todos os públicos, atribuindo à diversidade um valor destacado no cumprimento da sua função social. A universidade pública, por sua vez, é uma instituição voltada à promoção da transformação social. Portanto, a relação dialógica destas possibilidades alinha-se ao texto dos direitos humanos e se afirma sobre o fato de que para além do conteúdo técnico-científico-cultural, o museu universitário é um lugar de formação de pessoas. Nenhum recurso assistivo pode, sozinho, promover a transformação buscada por essas instituições, mas o ambiente que reúne os recursos assistivos e os oferece a todos, pode. Um ambiente com tal possibilidade é inclusivo porque pode propiciar a experiência da diferença em um estrato experiencial compartilhado. O museu, dada sua potência comunicativa, lúdica e memorial, pode ser propositivo e multiplicador de novos modos de tratar públicos diversos.
Para além das proposituras legais conceituadas no artigo 5o, Parágrafo 2o da Lei 8.112/90, do artigo 93 da Lei 8.213/91 e do artigo 3o do Decreto 914/93) que fazem saber que a pessoa com deficiência pode ser amparada legalmente, a mudança atitudinal é aquela que fará com que, com mais ou menos recursos, as pessoas com deficiência possam ser incluídas. Não há como contemplar a acessibilidade total fora de um trabalho essencialmente interdisciplinar. Comparando os dados apurados nos dois últimos censos constata-se que o índice da população brasileira com algum tipo de deficiência aumentou. Também cresceu a relação entre deficiência e os mais baixos níveis de desenvolvimento econômico. Observa-se que a deficiência também atua como uma das causas da pobreza: os números do último Censo continuam registrando que pessoas com deficiência recebem menores salários e desenvolvem ocupações menos especializadas. O deficiente, sobretudo quando a deficiência é sensorial, tem um desenvolvimento educacional mais lento, demora a entrar no mercado de trabalho e tende a receber menos pelo que faz. A partir destas considerações, justifica-se a proposta como uma ação de médio prazo que objetiva contemplar um contexto estrito, determinado na microrregião sul do Estado do Rio Grande do Sul. No entanto, espera-se o avanço do conhecimento gerado entre universidade e instituições sociais .
A expressão Museus Acessíveis foi usada livremente até 2009, quando o estatuto dos museus passou a vigorar. Se por um lado, os aspectos físicos e arquitetônicos são imprescindíveis, hoje regulamentados nos termos da lei, por outro, a acessibilidade no museu transcende tais aspectos uma vez que toca outros componentes determinantes. O Estatuto define, no Artigo 2o os seis princípios fundamentais dos museus, dentre os quais está "a valorização da dignidade humana; a promoção da cidadania; a universalidade do acesso, o respeito e a valorização à diversidade cultural". Ora, por outro lado, o museu contemporâneo, por ser uma instituição com possibilidades experimentais, oferece disposição para trabalhar com públicos diversos em um ambiente de caráter inclusivo que entende a deficiência como diferença a ser incorporada, de modo, inclusivo, mais criativo. Pessoas sem deficiência podem encontrar pessoas com deficiência nos museus e ambos usufruem da cultura.
Conseguir receber públicos que apresentem deficiências sensoriais, intelectuais e motoras é, sobretudo, dedicar-se ao aprimoramento da recepção inclusiva. Tratando-se de museu universitário, o compromisso social advém da própria missão "(...) pondo-se a serviço do desenvolvimento econômico-social; contribuindo para o estabelecimento de condições de convivência, segundo os princípios de liberdade, de justiça e de respeito aos direitos e demais valores humanos". Além disso a Universidade Federal de Pelotas mantém um Núcleo de Acessibilidade e Inclusão vinculado à Coordenadoria de Diversidade e Inclusão que cuida para que o estudante com deficiência possa ser incluído e, neste último processo seletivo (PAVE) conseguiu atender demandas de candidatos com deficiências. Desse modo, neste processo, ingressaram pessoas com deficiências. As unidades administrativas foram convidadas a aderir ao Plano de Acessibilidade da UFPel, realizando, cada uma, o seu próprio planejamento de acessibilidade.
É no âmbito desse conjunto de argumentos que se justifica o presente projeto.
Metodologia
A parceria com a Escola Louis Braille e Centro de Reabilitação da Escola, que se estende desde o ano de 2012, é o eixo suporte do programa, tanto na proposição dos problemas, participação na metodologia como na avaliação dos resultados. A finalidade geral, mais do que avaliar os produtos já constituídos e a se constituirem, é o fortalecimento do conceito de museu universitário inclusivo, voltado para a recepção da sua comunidade e daquela por ele atendido. Também faz parte do método, os procedimentos para a formação de recursos humanos
com perfil inclusivo. Incrementou-se o foco no treinamento para acessibilidade, de modo que os discentes participantes possam se tornar multiplicadores da ideia de uma mudança atitudinal voltada para a inclusão.
Como o MD já conta com recursos implantados, na sua maioria para pessoas com deficiência visual ou surdas, pretende-se desenvolver métodos para recepção de pessoas diversas tanto como visitantes ou colaboradoras do MD.
1. Estabelecimento do plano de trabalho a ser desenvolvido com as instituições parceiras. O plano deve constar do termo de cooperação entre as instituições, a ser firmado sobre as ações conjuntas previstas.
2. Formação inicial: a equipe deverá estudar os tópicos que são determinantes sob o ponto de vista legal, de modo a obter os conceitos e valores básicos que estão vigindo sobre o tema acessibilidade.
3. Oficinas com e nas instituições parceiras, visando consolidar o trabalho de parceira.
4. Avaliação dos resultados com os professores das instituições parceiras. Como se tratam de escolas que atuam junto aos centros de reabilitação, os professores envolvidos estarão sendo os agentes de reflexão e interlocução do processo.
5. Avaliação dos produtos e processos já realizados com o público alvo.
6. Proposição e desenvolvimento de atividades educativas no museu com os públicos alvo e diversos.
7. Desenvolvimento de um sistema de avaliação dos resultados baseado nos indicadores de avaliação da extensão universitária (constantes no Relatório de Pesquisa IBEU/2017), com destaque para os indicadores da dimensão Relação Universidade-Sociedade.
Como o MD já conta com recursos implantados, na sua maioria para pessoas com deficiência visual ou surdas, pretende-se desenvolver métodos para recepção de pessoas diversas tanto como visitantes ou colaboradoras do MD.
1. Estabelecimento do plano de trabalho a ser desenvolvido com as instituições parceiras. O plano deve constar do termo de cooperação entre as instituições, a ser firmado sobre as ações conjuntas previstas.
2. Formação inicial: a equipe deverá estudar os tópicos que são determinantes sob o ponto de vista legal, de modo a obter os conceitos e valores básicos que estão vigindo sobre o tema acessibilidade.
3. Oficinas com e nas instituições parceiras, visando consolidar o trabalho de parceira.
4. Avaliação dos resultados com os professores das instituições parceiras. Como se tratam de escolas que atuam junto aos centros de reabilitação, os professores envolvidos estarão sendo os agentes de reflexão e interlocução do processo.
5. Avaliação dos produtos e processos já realizados com o público alvo.
6. Proposição e desenvolvimento de atividades educativas no museu com os públicos alvo e diversos.
7. Desenvolvimento de um sistema de avaliação dos resultados baseado nos indicadores de avaliação da extensão universitária (constantes no Relatório de Pesquisa IBEU/2017), com destaque para os indicadores da dimensão Relação Universidade-Sociedade.
Indicadores, Metas e Resultados
Os indicadores e metas, bem como os resultados pretendidos, foram elaborados segundo o mapa estratégico para a extensão universitária (constantes no Relatório de Pesquisa IBEU/2017, p. 54-55). Desse modo, levou-se em conta o atingimento dos objetivos estratégicos (OE) apresentados neste mapa. Para cada objetivo fez-se a escolha de um indicador, uma meta e um resultado pretendido. Os indicadores abaixo dizem respeito aos dois anos de duração projeto e portanto, embora refiram 2018, devem se repetir, modificados, ampliados ou melhor especificados em 2019.
OE 1: Contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural - Indicador 1 - número de ações acordadas entre as instituições no plano de trabalho do termo de cooperação. Meta: desenvolvimento das ações do plano de trabalho. Resultado pretendido: formação de conteúdos que impactem na formação do estudante.
OE 2 - Cumprir sua função social numa perspectiva de inclusão participativa do público-alvo - Indicador 2 - número de ações desenvolvidas com o público alvo. Meta: desenvolvimento de no mínimo duas ações no ano de 2018. Resultado pretendido: recepção do público alvo no MD.
OE 3 - Contribuir para a formação de prossionais éticos, com competência e valores cidadãos - Indicador 3 - número de reuniões da equipe do projeto para tratar especificamente do tema acessibilidade e inclusão com participação de convidados. Meta: organizar e realizar no mínimo um evento de acessibilidade no ano de 2018. Resultado pretendido: participação de no mínimo dois profissionais da área que dominem conteúdos no campo da acessibilidade no evento ou de um profissional em cada evento, se for mais de um no ano de 2018.
OE 4 - Fomentar e fortalecer ações que possibilitem uma efetiva troca de saberes entre a instituição e a comunidade - Indicador 4 - número de oficinas com as instituições parceiras. Meta: desenvolver no mínimo uma oficina envolvendo a equipe do projeto com cada instituição parceira no ano de 2018. Resultado pretendido: participação efetiva da equipe nas oficinas.
OE 5: Oportunizar formação integrada em ensino, pesquisa e extensão para todos(as) os(as) estudantes - Indicador 5 - número de estudantes de graduação e pós-graduação envolvidos com o projeto. Meta: compor grupo com no mínimo três estudantes de graduação e um de pós-graduação no ano de 2018. Resultado pretendido: participação efetiva dos estudantes nas ações do projeto.
OE 6: Promover maior abertura e integração da universidade junto a sociedade - Indicador 6 - número de ações dentro do projeto que contem com o público alvo na sua proposição. Meta: compor grupo com no mínimo duas ações desta natureza no ano de 2018. Resultado pretendido: participação efetiva do público alvo nas ações do projeto.
OE 7: Fortalecer as políticas institucionais de fomento à extensão para estudantes de graduação - Indicador 7 - número de bolsas para estudantes. Meta: concorrer e obter uma bolsa no Programa de Bolsas Acadêmicas em Extensão no ano de 2018. Resultado pretendido: obtenção de uma bolsa acadêmcia ano.
OE 8: Fortalecer a comunicação da extensão dentro da instituição e junto a sociedade - Indicador 8 - número de divulgações realizadas pelo projeto. Meta: elaborar um programa de divulgação do projeto na mídia para o ano de 2018. Resultado pretendido: obter repercussão do projeto na UFPel e nas instituições parceiras.
OE 9: Aperfeiçoar a gestão das atividades de extensão - Indicador 9 - número de relatórios parciais elaborados pelo projeto. Meta: elaborar no mínimo um relatório parcial e um final no ano de 2018. Resultado pretendido: apresentar os relatórios para a equipe e instituições parceiras, solicitando parecer.
OE 10: Promover maior envolvimento de docentes e técnicos para o fortalecimento da extensão - Indicador 10 - número de servidores docentes e TAs na equipe do projeto. Meta: constituir equipe com no mínimo mais 3 docentes além do coordenador e no mínimo um TA. Resultado pretendido: equipe ampliada e representativa das categorias.
OE 11: Desenvolver mecanismos de reco-nhecimento acadêmico da participação na extensão - Indicador 11 - número de trabalhos apresentados em eventos. Meta: participar com no mínimo um trabalho no Congresso de Extensão e Cultura da UFPel e no mínimo um trabalho em evento relativo à acessibilidade no ano de 2018. Resultado pretendido: aceite, apresentação e publicação de no mínimo dois trabalhos em 2018.
OE 12: Ampliar a formação contínua em extensão universitária para servidores e comunidade acadêmica - Indicador 12 - participação dos servidores TAs nas oficinas de formação. Meta: participação do membro da equipe TA em no mínimo uma oficina. Resultado pretendido: formação do TA para acessibilidade.
OE 13: Fortalecer a importância estratégica da extensão universitária na instituição - Indicador 13 - número de cursos de graduação envolvidos no qual o projeto ingressará na proposta de curricularização da extensão. Meta: incluir o projeto em pelo menos um curso envolvido. Resultado pretendido: ingressar com o tema acessibilidade cultural nos cursos de graduação da UFPel.
OE 14: Desenvolvimento da infraestrutura de apoio à extensão - Indicador 14 - elaborar indicações para melhoria da estrutura de recepção de públicos com deficiência no MD. Meta: aprimorar o programa de acessibilidade no MD com indicações de melhoria na infra-estrutura. Resultado pretendido: estudar o tema da acessibilidade física no MD.
OE 15: Garantir a sustentabilidade e ampliação dos recursos do orçamento público para extensão Indicador 14 - elaborar indicações para melhoria da estrutura de recepção de públicos com deficiência no MD. Meta: aprimorar o programa de acessibilidade no MD com indicações de melhoria na infra-estrutura. Resultado pretendido: estudar o tema da acessibilidade física no MD.
OE 16: Fortalecer a captação de recursos externos para extensão - Indicador 16 - elaborar propostas para editais localizados. Meta: submeter propostas se houver editais abertos. Resultado pretendido: aprovar propostas em editais.
OE 1: Contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural - Indicador 1 - número de ações acordadas entre as instituições no plano de trabalho do termo de cooperação. Meta: desenvolvimento das ações do plano de trabalho. Resultado pretendido: formação de conteúdos que impactem na formação do estudante.
OE 2 - Cumprir sua função social numa perspectiva de inclusão participativa do público-alvo - Indicador 2 - número de ações desenvolvidas com o público alvo. Meta: desenvolvimento de no mínimo duas ações no ano de 2018. Resultado pretendido: recepção do público alvo no MD.
OE 3 - Contribuir para a formação de prossionais éticos, com competência e valores cidadãos - Indicador 3 - número de reuniões da equipe do projeto para tratar especificamente do tema acessibilidade e inclusão com participação de convidados. Meta: organizar e realizar no mínimo um evento de acessibilidade no ano de 2018. Resultado pretendido: participação de no mínimo dois profissionais da área que dominem conteúdos no campo da acessibilidade no evento ou de um profissional em cada evento, se for mais de um no ano de 2018.
OE 4 - Fomentar e fortalecer ações que possibilitem uma efetiva troca de saberes entre a instituição e a comunidade - Indicador 4 - número de oficinas com as instituições parceiras. Meta: desenvolver no mínimo uma oficina envolvendo a equipe do projeto com cada instituição parceira no ano de 2018. Resultado pretendido: participação efetiva da equipe nas oficinas.
OE 5: Oportunizar formação integrada em ensino, pesquisa e extensão para todos(as) os(as) estudantes - Indicador 5 - número de estudantes de graduação e pós-graduação envolvidos com o projeto. Meta: compor grupo com no mínimo três estudantes de graduação e um de pós-graduação no ano de 2018. Resultado pretendido: participação efetiva dos estudantes nas ações do projeto.
OE 6: Promover maior abertura e integração da universidade junto a sociedade - Indicador 6 - número de ações dentro do projeto que contem com o público alvo na sua proposição. Meta: compor grupo com no mínimo duas ações desta natureza no ano de 2018. Resultado pretendido: participação efetiva do público alvo nas ações do projeto.
OE 7: Fortalecer as políticas institucionais de fomento à extensão para estudantes de graduação - Indicador 7 - número de bolsas para estudantes. Meta: concorrer e obter uma bolsa no Programa de Bolsas Acadêmicas em Extensão no ano de 2018. Resultado pretendido: obtenção de uma bolsa acadêmcia ano.
OE 8: Fortalecer a comunicação da extensão dentro da instituição e junto a sociedade - Indicador 8 - número de divulgações realizadas pelo projeto. Meta: elaborar um programa de divulgação do projeto na mídia para o ano de 2018. Resultado pretendido: obter repercussão do projeto na UFPel e nas instituições parceiras.
OE 9: Aperfeiçoar a gestão das atividades de extensão - Indicador 9 - número de relatórios parciais elaborados pelo projeto. Meta: elaborar no mínimo um relatório parcial e um final no ano de 2018. Resultado pretendido: apresentar os relatórios para a equipe e instituições parceiras, solicitando parecer.
OE 10: Promover maior envolvimento de docentes e técnicos para o fortalecimento da extensão - Indicador 10 - número de servidores docentes e TAs na equipe do projeto. Meta: constituir equipe com no mínimo mais 3 docentes além do coordenador e no mínimo um TA. Resultado pretendido: equipe ampliada e representativa das categorias.
OE 11: Desenvolver mecanismos de reco-nhecimento acadêmico da participação na extensão - Indicador 11 - número de trabalhos apresentados em eventos. Meta: participar com no mínimo um trabalho no Congresso de Extensão e Cultura da UFPel e no mínimo um trabalho em evento relativo à acessibilidade no ano de 2018. Resultado pretendido: aceite, apresentação e publicação de no mínimo dois trabalhos em 2018.
OE 12: Ampliar a formação contínua em extensão universitária para servidores e comunidade acadêmica - Indicador 12 - participação dos servidores TAs nas oficinas de formação. Meta: participação do membro da equipe TA em no mínimo uma oficina. Resultado pretendido: formação do TA para acessibilidade.
OE 13: Fortalecer a importância estratégica da extensão universitária na instituição - Indicador 13 - número de cursos de graduação envolvidos no qual o projeto ingressará na proposta de curricularização da extensão. Meta: incluir o projeto em pelo menos um curso envolvido. Resultado pretendido: ingressar com o tema acessibilidade cultural nos cursos de graduação da UFPel.
OE 14: Desenvolvimento da infraestrutura de apoio à extensão - Indicador 14 - elaborar indicações para melhoria da estrutura de recepção de públicos com deficiência no MD. Meta: aprimorar o programa de acessibilidade no MD com indicações de melhoria na infra-estrutura. Resultado pretendido: estudar o tema da acessibilidade física no MD.
OE 15: Garantir a sustentabilidade e ampliação dos recursos do orçamento público para extensão Indicador 14 - elaborar indicações para melhoria da estrutura de recepção de públicos com deficiência no MD. Meta: aprimorar o programa de acessibilidade no MD com indicações de melhoria na infra-estrutura. Resultado pretendido: estudar o tema da acessibilidade física no MD.
OE 16: Fortalecer a captação de recursos externos para extensão - Indicador 16 - elaborar propostas para editais localizados. Meta: submeter propostas se houver editais abertos. Resultado pretendido: aprovar propostas em editais.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALINE REGIANE DE JESUS MOTA | |||
CARLA RODRIGUES GASTAUD | 2 | ||
DESIRÉE NOBRE SALASAR | |||
ELCIO ALTERIS DOS SANTOS BOHM | 2 | ||
JOSSANA PEIL COELHO | |||
LUCAS MOURA BARBOZA | |||
Leandro Freitas Pereira | |||
MARIA LETICIA MAZZUCCHI FERREIRA | 2 | ||
MATHEUS CRUZ | 2 | ||
TATIANA AIRES TAVARES | 1 |