Nome do Projeto
“TERRA DE SANTO: PATRIMONIALIZAÇÃO DE TERREIRO EM PELOTAS”
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/03/2017 - 15/07/2023
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Cultura / Cultura
Linha de Extensão
Patrimônio cultural, histórico e natural
Resumo
O pedido de patrimonialização da Comunidade Beneficente Tradicional de Terreiro Caboclo Rompe Mato Ile Axé Xangô e Oxalá (CBTT), instituição de religião afro-brasileira, de Pelotas, surgiu a partir de uma demanda da própria comunidade afro-religiosa. Busca-se entender o universo desse terreiro, as histórias de formação desse centro, bem como as histórias das pessoas ligadas a essa casa. Além de discussões sobre a formação e da Casa, pretende-se compreender quais as redes de relações que se constituem a partir da atuação da CBTT na cidade de Pelotas e região. Assim, aproximando-se dos debates do GEEUR - Grupo de Estudos Etnográficos Urbanos (Departamento de Antropologia e Arqueologia). O primeiro ano do projeto, voltou-se para a elaboração do dossiê, base de encaminhamento do pedido de patrimonialização desse terreiro, que será finalizado e entregue aos órgãos competentes ainda no primeiro semestre 2017 - a partir dessa entrega, o projeto se voltará para o aprofundamento das discussões levantadas no primeiro ano de pesquisa, para a realização de atividades junto à comunidade do CBTT.
Objetivo Geral
Para o ano de 2017, a partir dos resultados anteriores do projeto, foram definidos os seguintes objetivos: Finalização e encaminhamento do dossiê de patrimonialização para o IPHAN; ampliação das discussões de cidade; articular os resultados dos debates sobre a CBTT com outras narrativas sobre territórios negros em Pelotas, por meio de ações de extensão - participativas; compreender a história de formação da casa, com os diversos elementos que a compõe, pelas narrativas da comunidade; procurar entender as relações entre humanos e não humanos, com foco na materialidade (objetos/artefatos) religiosa, a partir das indicações dos membros da casa; identificar as redes que ultrapassam os limites do município, seja por atividade religiosa, seja por fornecimento de produtos utilizados para os eventos religiosos.