Nome do Projeto
Organização do Acervo Mineralógico da Escola Estadual de Ensino Médio Adolfo Fetter – Pelotas RS
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
05/11/2019 - 31/12/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Educação
Linha de Extensão
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
Resumo
O projeto visa constituir um grupo de trabalho formado de maneira participante pelo conjunto de sujeitos envolvidos na proposta: professores e alunos estagiários do curso de licenciatura em geografia da UFPel e os professores supervisores dos estagiários e alunos da E.E.E.M Adolfo Fetter com o objetivo de criar um acervo de amostras de rochas e minerais que sirva como recurso didático para as disciplinas de Geografia e áreas afins. Pretende-se criar o acervo a partir da coleta e doações de amostras bem como de uma metodologias para a catalogação das mesmas, evidenciando a importância dos recursos minerais no cotidiano da comunidade escolar. Dessa forma, espera-se estruturar, de maneira participativa, uma concepção de acervo escolar para incrementar atividades de mineralogia e petrografia em conformidade com o contexto pedagógico do Ensino Básico. Cabe destacar que a escola conta também com as séries finais do Ensino Fundamental, que também fará uso do acervo além de participar da elaboração do mesmo.
Objetivo Geral
Objetivo Geral:
Organizar um acervo escolar contendo amostras de minerais e rochas que sirva como recurso didático para as disciplinas de Geografia e áreas afins da E.E.E.M Adolfo Fetter.
Objetivos Específicos:
1.Constituir um grupo de trabalho para o desenvolvimento do projeto, formado de maneira participante pelo conjunto de sujeitos envolvidos/interessados na proposta: professores e alunos estagiários da UFPel; professores e alunos da E.E.E.M Adolfo Fetter;
2.Estruturar, de maneira participativa, uma concepção de acervo escolar para incrementar atividades de mineralogia e petrografia em conformidade
com o contexto pedagógico do Ensino Básico;
3.Criar o acervo e elaborar a sua catalogação evidenciando a importância dos recursos minerais de forma simples, clara e prazerosa
Organizar um acervo escolar contendo amostras de minerais e rochas que sirva como recurso didático para as disciplinas de Geografia e áreas afins da E.E.E.M Adolfo Fetter.
Objetivos Específicos:
1.Constituir um grupo de trabalho para o desenvolvimento do projeto, formado de maneira participante pelo conjunto de sujeitos envolvidos/interessados na proposta: professores e alunos estagiários da UFPel; professores e alunos da E.E.E.M Adolfo Fetter;
2.Estruturar, de maneira participativa, uma concepção de acervo escolar para incrementar atividades de mineralogia e petrografia em conformidade
com o contexto pedagógico do Ensino Básico;
3.Criar o acervo e elaborar a sua catalogação evidenciando a importância dos recursos minerais de forma simples, clara e prazerosa
Justificativa
O projeto Organização do Acervo escolar da Escola Estadual de Ensino Médio Adolfo Fetter tem como objetivo implantar um acervo com diferentes amostras de rochas e minerais visíveis a fim de disponibilizar na instituição o material adequado para que os alunos do ensino básico possam estudar os diferentes tipos de rochas e sua constituição em aulas práticas. Nos foi relatado através da professora de Geografia Rosimere Teixeira, que as aulas sobre rochas no 2° ano do ensino médio envolvem os principais tipos de rochas: Magmática, Sedimentares e Metamórfica. Geralmente a professora procura levar para as aulas amostras de granito e basalto, pois ela tem acesso facilmente. No entanto, falta um acervo na escola onde os alunos possam visualizar e manusear as demais rochas e seus componentes quando desejarem.
Sabemos da importância de estudar as rochas para a Geografia, visto que a litosfera é o “palco da vida”, onde construímos e plantamos, ou seja, é o local onde nos reproduzimos enquanto sociedade. De acordo com o geógrafo Jurandyr Ross (2009, p.15) é na parte superior da crosta terrestre até a baixa atmosfera, o local onde o homem, bem como os seres vegetais e animas vive naturalmente. Num intervalo de 30 a 40 km está o palco onde as sociedades humanas se organizam, se reproduzem e modificam a natureza. Diante disso, é necessário conhecer os aspectos físicos do planeta onde habitamos, entender na prática como foram os processos morfológicos ocorridos até a constituição de uma determinada rocha.
Ao trabalhar a temática, torna-se fundamental disponibilizar amostras de diferentes composições e densidades de rochas, e relacionar com o nosso cotidiano. Temos como exemplo rochas sedimentares que são de grande importância econômica, pois nelas se encontram riquezas minerais, como o carvão mineral e o petróleo. Além da areia, o varvito e o calcário que são muitos utilizados pelo setor de construção civil. Cabe salientar que o estudo das rochas nas escolas se dá algumas vezes por imagem e alguns fragmentos de granito, pois existe a dificuldade de se utilizar outros recursos. O que acaba ocorrendo é a utilização do método tradicional de ensino, onde o professor passa o conteúdo no quadro
e/ou projeta imagens, não relacionando o tema trabalhado com o dia a dia do aluno. No momento que se consegue utilizar outras metodologias, as aulas se tornam mais proveitosas, já que os alunos conseguem analisar e ver a importância da composição das rochas para o Planeta tanto numa escala global como nacional, regional e local. De modo geral, o objetivo das aulas com essa temática é o conhecimento básico dos tipos de rochas e sua composição, bem como a compreensão dos processos de sua formação. Podemos perceber que o conteúdo pode ser trabalhado de diversas maneiras, despertando e instigando no aluno o interesse pelas rochas, mostrando sua importância e como pode ser relacionado com o seu dia a dia. Aulas práticas, onde os alunos possam ter contato com amostras que foram previamente selecionadas, ou, participar durante o ano letivo do processo de coleta e catalogação das mesmas
para o referido acervo, certamente contribuirá para o processo de ensino aprendizagem desse conteúdo, geralmente vistos apenas por imagens de livros didáticos e de lugares distantes da sua realidade.
Sabemos da importância de estudar as rochas para a Geografia, visto que a litosfera é o “palco da vida”, onde construímos e plantamos, ou seja, é o local onde nos reproduzimos enquanto sociedade. De acordo com o geógrafo Jurandyr Ross (2009, p.15) é na parte superior da crosta terrestre até a baixa atmosfera, o local onde o homem, bem como os seres vegetais e animas vive naturalmente. Num intervalo de 30 a 40 km está o palco onde as sociedades humanas se organizam, se reproduzem e modificam a natureza. Diante disso, é necessário conhecer os aspectos físicos do planeta onde habitamos, entender na prática como foram os processos morfológicos ocorridos até a constituição de uma determinada rocha.
Ao trabalhar a temática, torna-se fundamental disponibilizar amostras de diferentes composições e densidades de rochas, e relacionar com o nosso cotidiano. Temos como exemplo rochas sedimentares que são de grande importância econômica, pois nelas se encontram riquezas minerais, como o carvão mineral e o petróleo. Além da areia, o varvito e o calcário que são muitos utilizados pelo setor de construção civil. Cabe salientar que o estudo das rochas nas escolas se dá algumas vezes por imagem e alguns fragmentos de granito, pois existe a dificuldade de se utilizar outros recursos. O que acaba ocorrendo é a utilização do método tradicional de ensino, onde o professor passa o conteúdo no quadro
e/ou projeta imagens, não relacionando o tema trabalhado com o dia a dia do aluno. No momento que se consegue utilizar outras metodologias, as aulas se tornam mais proveitosas, já que os alunos conseguem analisar e ver a importância da composição das rochas para o Planeta tanto numa escala global como nacional, regional e local. De modo geral, o objetivo das aulas com essa temática é o conhecimento básico dos tipos de rochas e sua composição, bem como a compreensão dos processos de sua formação. Podemos perceber que o conteúdo pode ser trabalhado de diversas maneiras, despertando e instigando no aluno o interesse pelas rochas, mostrando sua importância e como pode ser relacionado com o seu dia a dia. Aulas práticas, onde os alunos possam ter contato com amostras que foram previamente selecionadas, ou, participar durante o ano letivo do processo de coleta e catalogação das mesmas
para o referido acervo, certamente contribuirá para o processo de ensino aprendizagem desse conteúdo, geralmente vistos apenas por imagens de livros didáticos e de lugares distantes da sua realidade.
Metodologia
Visando atender os pressupostos das ações participantes, para o presente projeto de extensão será inicialmente estruturada uma agenda de reuniões com o conjunto de sujeitos potencialmente envolvidos com o projeto. A partir de então, serão delineadas as seguintes atividades para o projeto:
-A pesquisa bibliográfica deverá ocorrer de forma concomitante ao processo, onde serão identificados os conteúdos relativos ao tema nos livros
didáticos bem como na bibliografia técnica específica da área da geologia e geografia;
-A coleta das amostras que irão compor o acervo terá fluxo continuo durante todo o ano letivo, pois os alunos da escola e da universidade serão
incentivados a realizarem coletas sempre que participarem de alguma viagem de estudo ou de laser, fora do perímetro urbano de Pelotas. As
mostras coletadas serão identificadas e seu local de origem será devidamente registrado e plotado no mapa do acervo.
Criação do Mapa representativo das coletas que será exposto permanentemente na escola e será atualizado sempre que houver o acréscimo de
uma nova amostra significativa;
-A higienização das amostras será realizada no momento da sua inserção no acervo. Higienizações periódicas serão realizadas de acordo com
agenda de trabalho organizado pela equipe da escola;
-A catalogação das amostras será realizada inicialmente pela equipe da escola que fará a identificação da mesma dentro do grupo: Ígnea,
metamórfica ou sedimentar ou dos diferentes minerais. Farão a descrição da mesma por comparação dos exemplos pré-definidos e a partir de
imagens obtidas na pesquisa bibliográfica ou na internet. Posteriormente, os alunos da UFPel também farão o mesmo exercício de catalogação
com o aprofundamento dos critérios tais como: definição da estrutura e textura, comparação das cores dos minerais visíveis e alguns parâmetros
físicos de fácil observação. Finalizando está etapa, os professores com formação específica em Geologia/Geoquímica farão a avaliação final do
trabalho dos alunos e a incorporação ao acervo da escola;
-Criação do Banco de Dados e catalogo. Após a catalogação das amostras do acervo, os alunos utilizarão o laboratório de informática para o registro das respectivas fichas descritivas de cada amostra. Para tal, os mesmos terão noções sobre a elaboração técnica de arquivos, de banco de dados em planilhas eletrônicas como Excel e editores de texto. Terão noções das normas para elaboração de relatórios e sua adequada apresentação de acordo com a ABNT
-A pesquisa bibliográfica deverá ocorrer de forma concomitante ao processo, onde serão identificados os conteúdos relativos ao tema nos livros
didáticos bem como na bibliografia técnica específica da área da geologia e geografia;
-A coleta das amostras que irão compor o acervo terá fluxo continuo durante todo o ano letivo, pois os alunos da escola e da universidade serão
incentivados a realizarem coletas sempre que participarem de alguma viagem de estudo ou de laser, fora do perímetro urbano de Pelotas. As
mostras coletadas serão identificadas e seu local de origem será devidamente registrado e plotado no mapa do acervo.
Criação do Mapa representativo das coletas que será exposto permanentemente na escola e será atualizado sempre que houver o acréscimo de
uma nova amostra significativa;
-A higienização das amostras será realizada no momento da sua inserção no acervo. Higienizações periódicas serão realizadas de acordo com
agenda de trabalho organizado pela equipe da escola;
-A catalogação das amostras será realizada inicialmente pela equipe da escola que fará a identificação da mesma dentro do grupo: Ígnea,
metamórfica ou sedimentar ou dos diferentes minerais. Farão a descrição da mesma por comparação dos exemplos pré-definidos e a partir de
imagens obtidas na pesquisa bibliográfica ou na internet. Posteriormente, os alunos da UFPel também farão o mesmo exercício de catalogação
com o aprofundamento dos critérios tais como: definição da estrutura e textura, comparação das cores dos minerais visíveis e alguns parâmetros
físicos de fácil observação. Finalizando está etapa, os professores com formação específica em Geologia/Geoquímica farão a avaliação final do
trabalho dos alunos e a incorporação ao acervo da escola;
-Criação do Banco de Dados e catalogo. Após a catalogação das amostras do acervo, os alunos utilizarão o laboratório de informática para o registro das respectivas fichas descritivas de cada amostra. Para tal, os mesmos terão noções sobre a elaboração técnica de arquivos, de banco de dados em planilhas eletrônicas como Excel e editores de texto. Terão noções das normas para elaboração de relatórios e sua adequada apresentação de acordo com a ABNT
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se obter, ao final do trabalho, um acervo que contemple exemplares dos principais tipos de rochas e minerais, organizados didaticamente, para que possa ser utilizado em aulas práticas nas disciplinas de Geografia e áreas afins.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANDERSON KLEITON COELHO DA SILVA | |||
ANDRÉIA CEZIMBRA MADRUGA | |||
ANELIZE MILANO CARDOSO | |||
ANTONIO CARLOS ANTUNES MUNHOZ | |||
ANTONIO CARLOS BREM COI | |||
ANTÔNIO RENATO DE CASTRO CARABAJAL | |||
CRISTIANO AVILA BENTO | |||
DAIANE SANTOS DANIELCI MARASCA | |||
ELIZ REGINA MACHADO DA COSTA | |||
Elizabete Goulart Simões de Simões | |||
GABRIELA DAMBROS | 4 | ||
GUILHERME DA SILVA CRIZEL | |||
JERSON FERNANDES PÔRTO | |||
JERUSA CASSAL DE ALMEIDA | |||
KRICHELA DUARTE FONSECA | |||
LOECI MILECH SEUS | |||
LUIZ EDUARDO AMARAL DE MOURA | |||
MARCO ANTONIO COELHO COI | |||
MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA | |||
MIGUEL PINTO DE OLIVEIRA | 4 | ||
PAULA ECHEVENGUÁ CARDOSO DA ROSA | |||
PEDRO JUAREZ PADILHA LOPES | |||
ROSA ELENA NOAL | 2 | ||
ROSIMERI TEIXEIRA ZURCHIMITTEN | |||
SANDRO DE CASTRO PITANO | 2 | ||
VALMIR ANTONIO KREWER | |||
VÁGNER TEIXEIRA AIRES | |||
ÂNGELA BEATRIZ GAUGER HOBUS |