Nome do Projeto
O para-formal na fronteira Brasil-Uruguay: controvérsias e mediações no espaço público
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/01/2017 - 31/12/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Meio ambiente / Cultura
Linha de Extensão
Desenvolvimento urbano
Resumo
As ações do plano são dedicadas a dar voz e visualidade a "para-formalidade" nas cidades da? fronteira-sul que fazem a divisa/união entre Brasil e Uruguai (Santana do Livramento-Rivera, Quaraí-Artigas, Jaguarão-Rio Branco, Barra do Quaraí-Bella Unión, Chuí-Chuy e Aceguá-Aceguá), relacionando as questões fronteiriças e a UFPel, a partir de cartografias urbanas e sociais, fazendo uso de recursos infográficos e sendo divulgado em tempo real por meio de website. Considerando a arte e a cultura como micro resistências urbanas capazes de restituir o caráter político do espaço público. Experimentam-se os espaços não regulados, espaços anarquistas, onde se produzem atividades que tendem a subverter as leis da economia tradicional, do urbanismo e das relações humanas, gerando mudanças importantes, tanto teóricas como práticas,?na maneira de pensar e planejar a cidade. Este aspecto informal, longe de ser ocasional, constitui uma regra importante no desenvolvimento de muitas cidades na contemporaneidade - esses são espaços "para-formais"(camelos, ambulantes, artistas de rua, moradores de rua, etc.). Portanto os lugares considerados "para-formais" nesse projeto são aqueles? que se encontram no cruzamento do formal (formado) e do informal (em formação), constituídos por? três pontos essenciais: a cidade em formação, o princípio de acordos, regras e projetos; a cidade em desagregação, os processos de acordos urbanos conflitivos, friccionantes ou catastróficos e; as situações urbanas onde existam fortes "indiferenças" estratégicas entre os atores. Como ?resultados serão produzidos mapas urbanos, ações no espaço público, entrevistas com as partes envolvidas e reuniões de mediação com as controvérsias (para-formais) encontradas no espaço publico de cada cidade/fronteira. As principais contribuições esperadas são: os avanços na ?área de cadastro e mapeamento de configurações complexas ? contra mapas; a produção local de metodologia e tecnologia; a produção de conhecimento sobre ecologias urbanas "para-formais", a formação de professores no campos das artes em geral e; a produção de conhecimento sobre metodologia de cartografia urbana e social (http://paraformalnafronte.wixsite.com/fronteira). A Cartografia Urbana é um tipo de metodologia de pesquisa ação, como pesquisa da ação social reconhece as energias latentes da cidade, impedindo que o espaço físico e a paisagem orientem, com exclusividade, a interpreta-ção da vida social. Afinal, a realidade visível não esgota a experiência urbana, que também é dotada de transcendência.
Objetivo Geral
O objetivo geral da proposta é compreender e sistematizar as “para-formalidades”, encontradas nas cidades gêmeas da fronteira Brasil-Uruguai, utilizando como metodologia para a coleta e análise de dados: a “cartografia urbana”; com a intenção de dar visualidade aos fenômenos urbanos próprios da contemporaneidade; visando fomentar ações de intervenção e mediação no espaço público entre seus habitantes e poder público. O público alvo da pesquisa são em primeiro plano pessoas que utilizam o espaço público das cidades, ainda desorganizados, a ideia central é fomentar mediações com o poder público, prefeituras e intendências das cidades fronteiriças, afim de se auto-organizarem, emancipando-se.
Justificativa
O espaço público das cidades na contemporaneidade não está definido e limitado pelos planos urbanísticos. Em muitas ocasiões são os habitantes da cidade que decidem que espaço vai ser público e qual não vai ser; que espaço cumprirá uma função ou outra. E esses espaços não regulados, espaços anarquistas, onde se produzem atividades que tendem a subverter as leis da economia tradicional, do urbanismo e das relações humanas gerando mudanças importantes, tanto teóricas como práticas, na maneira de pensar e planejar a cidade. Este aspecto informal, longe de ser ocasional, mas sim efêmero, constitui uma regra importante no desenvolvimento de muitas cidades – esses são espaços “para-formais” (GRIS, 2010). Existem países onde aproximadamente 50% da economia é informal e esta gera espaços também informais que, na necessidade urgente, apresentam uma arquitetura e um urbanismo circunstancial em espaços de ecologia descontínua, sem registros, provisória. Estas encruzilhadas humanas onde a atividade e seu entorno geram espaços intermitentes e muitas vezes fugazes nas cidades contemporâneas, são as que se pretende dar visualidade nessa proposta de pesquisa.
A região de fronteira4 entre Brasil (região sul do Rio Grande do Sul e Uruguai vem sofrendo diretamente com esses movimentos e fluxos próprios da contemporaneidade. Observa-se que as problemáticas são nítidas na fronteira embora os problemas emergentes não sejam propriamente regionais.
A fronteira Brasil - Uruguai do sul do estado do Rio Grande do Sul se estende por 985 km desde a tríplice fronteira Brasil-Argentina-Uruguai a oeste até a foz do Arroio Chuí, ponto extremo Sul do Brasil;
No trecho oeste a fronteira é marcada pelo Rio Quaraí, afluente do Rio Uruguai e pelas 'Coxilhas de Santana'. No trecho mais a leste pelo Rio Jaguarão que deságua na Lagoa Mirim e pela porção sul dessa lagoa até o Chuí. Na fronteira Brasil-Uruguai localizam-se as seguintes cidades:
- Chuí-Chuy: população juntas de 16.320 habitantes, separadas apenas por uma avenida comum a ambas as cidades. Essa avenida tem o nome de Av. Brasil no lado uruguaio e Av. Uruguai no lado brasileiro.
- Jaguarão-Rio Branco: população juntas de 41.398 habitantes, ligada a Rio Branco (Uruguai) pela Ponte Internacional Mauá (340m) sobre o Rio Jaguarão.
- Aceguá-Aceguá: população juntas de 5.887 habitantes, menores cidades da fronteira em ambos os lados.
- Santana do Livramento-Rivera: população juntas de 146.939 habitantes, maiores cidades da fronteira em ambos os lados, ligada a Rivera (Uruguai) também separada apenas por uma via comum, a Av. 33 Orientales, no lado uruguaio, e Av. João Pessoa, no lado brasileiro, como se fosse uma só avenida, e também pela comum Av. Paul Harris, que tem esse nome nos dois lados, na chamada “Fronteira da Paz” ou “La Mas Hermana de Todas Las Fronteras del Mundo”.
- Barra do Quaraí-Bella Union: população juntas de 17.208 habitantes, ligadas por uma ponte internacional sobre o rio Quaraí.
- Quaraí-Artigas: população juntas de 67.021 habitantes, ligadas pela Ponte Internacional da Concórdia (750m) sobre o Rio Quaraí.
Emerge daí o primeiro bloco de problemáticas a ser enfrentado: Que coisas unem e separam essa cidade formal da cidade informal nas cidades da fronteira Brasil-Uruguai? Como se produz a integração de coletivos heterogêneos num mesmo ambiente com seus limites? Que implicações éticas e técnicas têm estas ecologias que denominamos aqui de “para-formais”? Como metodologizar a cartografia urbana5 para os casos de registro dessas ecologias “para-formais”?
Um segundo bloco de questionamentos diz respeito aos paradigmas computacionais que possam suportar tais dados e que permitam a interação/participação no processo de levantamento de campo desses conflitos espaciais existentes no centro das cidades da fronteira Brasil- Uruguai e de suas posteriores análises. Que recursos tecnológicos poderão ser desenvolvidos e utilizados para a cartografar a “para-formalidade” nas áreas centrais das cidades? Como programar essas ferramentas infográficas?
A região de fronteira4 entre Brasil (região sul do Rio Grande do Sul e Uruguai vem sofrendo diretamente com esses movimentos e fluxos próprios da contemporaneidade. Observa-se que as problemáticas são nítidas na fronteira embora os problemas emergentes não sejam propriamente regionais.
A fronteira Brasil - Uruguai do sul do estado do Rio Grande do Sul se estende por 985 km desde a tríplice fronteira Brasil-Argentina-Uruguai a oeste até a foz do Arroio Chuí, ponto extremo Sul do Brasil;
No trecho oeste a fronteira é marcada pelo Rio Quaraí, afluente do Rio Uruguai e pelas 'Coxilhas de Santana'. No trecho mais a leste pelo Rio Jaguarão que deságua na Lagoa Mirim e pela porção sul dessa lagoa até o Chuí. Na fronteira Brasil-Uruguai localizam-se as seguintes cidades:
- Chuí-Chuy: população juntas de 16.320 habitantes, separadas apenas por uma avenida comum a ambas as cidades. Essa avenida tem o nome de Av. Brasil no lado uruguaio e Av. Uruguai no lado brasileiro.
- Jaguarão-Rio Branco: população juntas de 41.398 habitantes, ligada a Rio Branco (Uruguai) pela Ponte Internacional Mauá (340m) sobre o Rio Jaguarão.
- Aceguá-Aceguá: população juntas de 5.887 habitantes, menores cidades da fronteira em ambos os lados.
- Santana do Livramento-Rivera: população juntas de 146.939 habitantes, maiores cidades da fronteira em ambos os lados, ligada a Rivera (Uruguai) também separada apenas por uma via comum, a Av. 33 Orientales, no lado uruguaio, e Av. João Pessoa, no lado brasileiro, como se fosse uma só avenida, e também pela comum Av. Paul Harris, que tem esse nome nos dois lados, na chamada “Fronteira da Paz” ou “La Mas Hermana de Todas Las Fronteras del Mundo”.
- Barra do Quaraí-Bella Union: população juntas de 17.208 habitantes, ligadas por uma ponte internacional sobre o rio Quaraí.
- Quaraí-Artigas: população juntas de 67.021 habitantes, ligadas pela Ponte Internacional da Concórdia (750m) sobre o Rio Quaraí.
Emerge daí o primeiro bloco de problemáticas a ser enfrentado: Que coisas unem e separam essa cidade formal da cidade informal nas cidades da fronteira Brasil-Uruguai? Como se produz a integração de coletivos heterogêneos num mesmo ambiente com seus limites? Que implicações éticas e técnicas têm estas ecologias que denominamos aqui de “para-formais”? Como metodologizar a cartografia urbana5 para os casos de registro dessas ecologias “para-formais”?
Um segundo bloco de questionamentos diz respeito aos paradigmas computacionais que possam suportar tais dados e que permitam a interação/participação no processo de levantamento de campo desses conflitos espaciais existentes no centro das cidades da fronteira Brasil- Uruguai e de suas posteriores análises. Que recursos tecnológicos poderão ser desenvolvidos e utilizados para a cartografar a “para-formalidade” nas áreas centrais das cidades? Como programar essas ferramentas infográficas?
Metodologia
Cartografia Sensível e Pedagogia da Viagem:
A metodologia dessa pesquisa tem como ponto de partida o caminhar no centro das cidades. O caminhar do errante8, aquele que sai sem rumo, não tem um ponto de partida e nem de chegada fixos. Caminha perdido por dentre um território urbano conhecido e ignorado ao mesmo tempo. Ao caminhar esse corpo (usuário, turista, planejador, etc.) cria mapas, deixa marcas e rastros – cartografias urbanas – que podem nos auxiliar a compor um novo universo sobre a cidade na contemporaneidade (DELEUZE, 1995; JEUDY, 2005; JACQUES, 2006).
Os procedimentos metodológicos – qualitativos – que traçamos para esta pesquisa se desenvolvem em três planos: teórico, prático e projetual, assim como o processos está previsto para acontecer também em três níveis: introdução, desenvolvimento e conclusão, as quais correspondem aos quatro objetivos específicos do projeto.
A pedagogia da viagem acontece pelo universo da descoberta, além da viagem exploratória, mas uma constatação de certos aspectos que estavam ali – ocultos. A viagem embora trace caminhos preparados, conhecidos – “porque de certa forma conhecemos para onde vamos” – pode nos apontar novos e diversos caminhos a seguir (pensar). E no mesmo caminho abrindo brechas para abrir nossos próprios caminhos e sempre reorientar criticamente nossas concepções (cartografia). Então podemos dividir a experiência da pedagogia da viagem em 3 partes: temos uma bagagem antes da viagem, preparamos as malas com as intenções da viagem; viajamos e nos abrimos ao novo, carregamos coisas pelo caminho e deixamos outras e ; por fim chegamos, desfazemos as malas, com todas as coisas coletadas junto com as que levamos, é preciso organiza-las, pensa-las, saber o que guardar, o que dar, o que presentear, o que devolver e o que esquecer (resistências).
A metodologia dessa pesquisa tem como ponto de partida o caminhar no centro das cidades. O caminhar do errante8, aquele que sai sem rumo, não tem um ponto de partida e nem de chegada fixos. Caminha perdido por dentre um território urbano conhecido e ignorado ao mesmo tempo. Ao caminhar esse corpo (usuário, turista, planejador, etc.) cria mapas, deixa marcas e rastros – cartografias urbanas – que podem nos auxiliar a compor um novo universo sobre a cidade na contemporaneidade (DELEUZE, 1995; JEUDY, 2005; JACQUES, 2006).
Os procedimentos metodológicos – qualitativos – que traçamos para esta pesquisa se desenvolvem em três planos: teórico, prático e projetual, assim como o processos está previsto para acontecer também em três níveis: introdução, desenvolvimento e conclusão, as quais correspondem aos quatro objetivos específicos do projeto.
A pedagogia da viagem acontece pelo universo da descoberta, além da viagem exploratória, mas uma constatação de certos aspectos que estavam ali – ocultos. A viagem embora trace caminhos preparados, conhecidos – “porque de certa forma conhecemos para onde vamos” – pode nos apontar novos e diversos caminhos a seguir (pensar). E no mesmo caminho abrindo brechas para abrir nossos próprios caminhos e sempre reorientar criticamente nossas concepções (cartografia). Então podemos dividir a experiência da pedagogia da viagem em 3 partes: temos uma bagagem antes da viagem, preparamos as malas com as intenções da viagem; viajamos e nos abrimos ao novo, carregamos coisas pelo caminho e deixamos outras e ; por fim chegamos, desfazemos as malas, com todas as coisas coletadas junto com as que levamos, é preciso organiza-las, pensa-las, saber o que guardar, o que dar, o que presentear, o que devolver e o que esquecer (resistências).
Indicadores, Metas e Resultados
Como objetivos específicos: - Analisar diferentes propostas de aproximação com a cidade e suas “para-formalidades” e estabelecer variáveis que permitam ilustrar de maneira clara o espaço e o tempo como sentido básico de orientações, através de elementos de leitura de planos e cartografias. - Confeccionar plataformas interativas (infográficas e website) que suportem as variáveis e mapas produzidos pelas errâncias urbanas realizadas nas cidades fronteiriças. - Perceber a caminhabilidade pelos espaços públicos como um dos aspectos fundamentais para a sustentabilidade urbana – trajetos; propomos a experiência corporal na cidade a partir de eventos que estimulem a errância urbana – derivas . - Conhecer por meio da relação direta com as “para-formalidades” na fronteira, seu potencial cultural e pedagógico, entendendo mesmo que a cidade como poder ser: ensina; além de promover a integração entre centros de pesquisa que estudem a cidade e a contemporaneidade. - Publicar um livro sobre o processo metodológico de pesquisa: o “para-formal na fronteira Brasil-Uruguai.
Como objetivos específicos:
- Analisar diferentes propostas de aproximação com a cidade e suas “para-formalidades” e estabelecer variáveis que permitam ilustrar de maneira clara o espaço e o tempo como sentido básico de orientações, através de elementos de leitura de planos e cartografias.
- Confeccionar plataformas interativas (infográficas e website) que suportem as variáveis e mapas produzidos pelas errâncias urbanas6 realizadas nas cidades fronteiriças.
- Perceber a caminhabilidade pelos espaços públicos como um dos aspectos fundamentais para a sustentabilidade urbana – trajetos; propomos a experiência corporal na cidade a partir de eventos que estimulem a errância urbana – derivas7.
- Conhecer por meio da relação direta com as “para-formalidades” na fronteira, seu potencial cultural e pedagógico, entendendo mesmo que a cidade como poder ser: ensina; além de promover a integração entre centros de pesquisa que estudem a cidade e a contemporaneidade.
- Publicar um livro sobre o processo metodologico de pesquisa sobre o “para-formal na fronteira Brasil-Uruguai.
Como objetivos específicos:
- Analisar diferentes propostas de aproximação com a cidade e suas “para-formalidades” e estabelecer variáveis que permitam ilustrar de maneira clara o espaço e o tempo como sentido básico de orientações, através de elementos de leitura de planos e cartografias.
- Confeccionar plataformas interativas (infográficas e website) que suportem as variáveis e mapas produzidos pelas errâncias urbanas6 realizadas nas cidades fronteiriças.
- Perceber a caminhabilidade pelos espaços públicos como um dos aspectos fundamentais para a sustentabilidade urbana – trajetos; propomos a experiência corporal na cidade a partir de eventos que estimulem a errância urbana – derivas7.
- Conhecer por meio da relação direta com as “para-formalidades” na fronteira, seu potencial cultural e pedagógico, entendendo mesmo que a cidade como poder ser: ensina; além de promover a integração entre centros de pesquisa que estudem a cidade e a contemporaneidade.
- Publicar um livro sobre o processo metodologico de pesquisa sobre o “para-formal na fronteira Brasil-Uruguai.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ADRIANA PAGLIANI ANÇA | |||
ANDRE DE OLIVEIRA TORRES CARRASCO | 2 | ||
CAROLINA MESQUITA CLASEN | |||
CLAUDIA MARIZA MATTOS BRANDAO | 4 | ||
DIANINE CENSON LOPES | |||
DÉBORA SOUTO ALLEMAND | 2 | ||
EDUARDO DA SILVA E SILVA | |||
EDUARDO ROCHA | 15 | ||
EMANUELA DI FELICE | 5 | ||
FABRICIO SANZ ENCARNAÇÃO | |||
GABRIEL FISCHER GARCIA | |||
GABRIELA PASQUALIN CAVALHEIRO | |||
HUMBERTO LEVY DE SOUZA | |||
LAÍS BECKER FERREIRA | |||
LAÍS DELLINGHAUSEN PORTELA | |||
LORENA MAIA RESENDE | |||
LUANA PAVAN DETONI | |||
MARIANA DANUZA CORTEZE | |||
MAURICIO COUTO POLIDORI | 2 | ||
OTAVIO MARTINS PERES | 2 | ||
PIERRE MOREIRA DOS SANTOS | |||
Rubens Barbosa Leal | |||
THAIS DE MEDEIROS RIBEIRO | |||
THOMAZ DUFAU PEREIRA DA SILVA | |||
ÍNGRID CLASEN DOS PASSOS |