Portal InstitucionalUFPEL

Este projeto justifica-se considerando a intensificação da figura vulnerável da mulher na sociedade hodierna, dada a situação socioeconômica no patriarcado capitalista. A inferiorização e a submissão da figura feminina resulta de uma cultura machista que interdita e objetifica mulheres. Para Hooks (2019), o feminismo, como um movimento de luta contra o sexismo e a opressão de mulheres, precisa refletir acerca da educação feminista e sua importância para todas as pessoas. A autora defende práticas de compartilhamento do conhecimento feminista como forma de empoderamento de mulheres, além da educação do homem para reflexão de nossas pautas. Segundo Ferreira e Casagrande (2019), o Brasil está na 5ª colocação no ranking mundial em morte de mulheres, sendo o país com os maiores índices de homicídios de gênero do mundo. Nesse sentido, o empoderamento feminino, como uma expressão atrelada à ideia de poder, tanto para os movimentos sociais como para a teoria das ciências sociais (LEÓN, 2011), é capaz de transformar a consciência própria e interpretar a realidade em que nos movemos. Logo, considerando a importância que a extensão universitária tem visibilizado à instituição perante a sociedade por meio da atuação direta com as pessoas, esse projeto propõe-se contribuir com a comunidade por meio de ações educativas interdisciplinar, a partir da intervenção de acadêmicos/as em processos de formação, com vistas a fomentar experiências formativas para a construção de uma racionalidade menos desigual entre homens e mulheres e para o fortalecimento de ações em prol do empoderamento feminino.

Sua realização pretende o cumprimento das seguintes demandas: encontros quinzenais para discussões teórico-práticas vinculadas ao grupo de pesquisa COR-DI-DANÇA e ao NUGEN, levantamento, sistematização e planejamento das ações encontros semanais junto à comunidade registro e divulgação das atividades e avaliação das atividades para a elaboração de relatório final.

Espera-se a participação da comunidade externa de diferentes faixas etárias;
Oferta de atividades diversas, tais como rodas de conversas, oficinas de práticas corporais e artístico-culturais, palestras;
Participação de estudantes de Educação Física, Antropologia, entre outros, conforme demanda de acadêmicos/as interessados/as em participar das ações, compondo a comunidade acadêmica;