Nome do Projeto
Casas senhoriais, seus interiores e bens integrados: arte, memória e patrimônio - núcleo de Pelotas, RS.
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
25/05/2020 - 23/05/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Resumo
Este trabalho pretende sistematizar as informações dos dois prédios históricos, tombados pelo
IPHAN, casa do Barão de São Luiz (casa 6) e casa de Alfredo Gonçalves Moreira (casa 2). Os dados para a pesquisa serão obtidos em fontes documentais, por ocasião dos estudos para dissertações e teses de pesquisadores pelotenses. Após participação em colóquios promovidos pelo grupo de pesquisa do projeto “Casas senhoriais e seus interiores: estudos luso-brasileiros em arte, memória e patrimônio”, foi criado um
núcleo de pesquisadores em Pelotas, cujos estudos se voltaram ao ecletismo, suas características arquitetônicas e de seus bens integrados e artes decorativas, como azulejaria, estuques, escaiolas,
ladrilhos hidráulicos e esculturas em faiança. O objetivo principal, neste momento, é disponibilizar as
informações das antigas residências no site A Casa Senhorial, Brasil, Portugal e Goa - anatomia de interiores.
Objetivo Geral
Produção de textos, registro fotográfico e seleção de plantas arquitetônicas para inserção de residências senhoriais pelotenses, protegidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), no site “A Casa Senhorial: Brasil, Portugal e Goa – anatomia de interiores”: casa do Barão de São Luiz (casa 6) e casa de Alfredo Gonçalves Moreira (casa 2).
Justificativa
A proposta trata da inserção de informações de duas residências pelotenses no site “A Casa Senhorial”, do projeto “A Casa Senhorial – Portugal, Brasil & Goa – anatomia de interiores”, cujo objeto de estudo são os interiores (distribuição, revestimentos, mobiliários, mecenas e artistas) das residências de elite, do final do século XIX. Os prédios, representantes da arquitetura desse período, são dois palacetes ecléticos situados na Praça Coronel Pedro Osório, nºs 02 e 06, as antigas residências do Barão de São Luis e de Alfredo Gonçalves Moreira, respectivamente.
O referido projeto “A Casa Senhorial” foi uma iniciativa da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), que, em 2008, articulou pesquisas e análises interdisciplinares, buscando a preservação integrada do conjunto arquitetônico da antiga propriedade onde morou Rui Barbosa, primeiro museu-casa do Brasil. O estudo abarcou a complexidade dos estudos sobre a residência e tomou como referência diferentes áreas do conhecimento: museologia, artes decorativas, arquitetura, paisagismo, urbanismo, arqueologia e história social.
A partir de 2011, os pesquisadores brasileiros, da Fundação Casa de Rui Barbosa, da Escola de Belas Artes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Escola de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal Fluminense (UFF), do Museu Nacional/UFRJ e do Museu da República, associaram-se à Fundação Ricardo Espírito Santo e Silva (FRESS) e à Faculdade de Ciências Sociais Humanas (FCSH) para a realização do projeto “A casa senhorial em Lisboa e no Rio de Janeiro (séc. XVII, XVIII e XIX). Anatomia dos Interiores”, coordenado por Isabel Mendonça e Helder Carita, que propôs uma investigação “alargada no espaço e no tempo sobre a evolução da nobreza em duas importantes regiões do mundo artístico português – Lisboa e Rio de Janeiro”. O trabalho vem sendo coordenado e intermediado pela Fundação Casa de Rui Barbosa, pela pesquisadora Ana Maria Pessoa dos Santos, que criou, no Brasil, o grupo de pesquisa do projeto “Casas senhoriais e seus interiores: estudos luso-brasileiros em arte, memória e patrimônio”.
Através de colóquios bilaterais e internacionais e da publicação dos resultados das pesquisas, o projeto tem fomentado o estudo integrado e comparado da casa senhorial e dos seus interiores nos dois lados do Atlântico. Desde 2014, estes colóquios internacionais têm sido anualmente organizados em Portugal e no Brasil, sendo os seus conteúdos largamente divulgados no site “A Casa Senhorial”.
Após participação de pesquisadores pelotenses em colóquios promovidos pelo grupo de pesquisa do projeto “Casas senhoriais e seus interiores: estudos luso-brasileiros em arte, memória e patrimônio”, foi criado um núcleo da cidade de Pelotas, cujos estudos se voltaram ao ecletismo, suas características arquitetônicas, e de seus bens integrados e artes decorativas, como azulejaria, estuques, escaiolas, ladrilhos hidráulicos e esculturas em faiança. As investigações apresentadas nos colóquios encontram-se publicadas no próprio site, em livros e em anais.
Em 2017, o IV Colóquio Internacional A Casa Senhorial: Anatomia de interiores, foi sediado pelo Centro de Artes, da UFPEL, em 7, 8 e 9 de junho, com a coordenação local do Prof. Dr. Carlos Alberto Ávila Santos, reunindo pesquisadores brasileiros e portugueses, com palestras e comunicações.
O objetivo principal, neste momento, é alimentar a base de dados e disponibilizar as informações das antigas residências, tombadas pelo IPHAN, no site A Casa Senhorial.
O site, com acesso público, disponibiliza os estudos das casas senhoriais e palacetes, as fontes documentais, artigos e glossário, além de apresentar um levantamento e pequena biografia dos artífices encontrados nos documentos. A metodologia de estudos, no âmbito geral, se divide em quatro linhas de atuação: I - Mecenas e artistas. Vivências e rituais; II - Identificação das estruturas e dos programas distributivos e estudo aprofundado de nomenclaturas funcionais e simbólicas de cada espaço; III - Estudo da ornamentação fixa – tetos, azulejaria, talha, pintura, estuques, têxteis, pavimentos, chaminés, janelas e portas, mobiliário integrado; IV - O equipamento móvel nas suas funções específicas.
Os dados para execução do trabalho serão obtidos em fontes documentais e em dissertações e teses dos pesquisadores pelotenses elencados no grupo de colaboradores e em pesquisas, como a tese de doutorado Ecletismo na fronteira meridional do Brasil: 1870-1931, de Carlos Alberto Ávila Santos (2007); Memórias de uma forma de morar: a Chácara da Baronesa, Pelotas, RS, BR. (1863-1985), de Annelise Costa Montone (2018); Decorações murais: técnicas pictóricas de interiores. Pelotas/RS (1878-1927), de Fábio Galli Alves (2015); Arte decorativa: forros de estuques em relevo. Pelotas, 1876-1911, de Cristina Jeannes Rozisky (2014); e Ladrilhos hidráulicos: bens integrados aos prédios tombados de Pelotas-RS, de Andréa Jorge do Amaral Dominguez (2016).
O referido projeto “A Casa Senhorial” foi uma iniciativa da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), que, em 2008, articulou pesquisas e análises interdisciplinares, buscando a preservação integrada do conjunto arquitetônico da antiga propriedade onde morou Rui Barbosa, primeiro museu-casa do Brasil. O estudo abarcou a complexidade dos estudos sobre a residência e tomou como referência diferentes áreas do conhecimento: museologia, artes decorativas, arquitetura, paisagismo, urbanismo, arqueologia e história social.
A partir de 2011, os pesquisadores brasileiros, da Fundação Casa de Rui Barbosa, da Escola de Belas Artes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Escola de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal Fluminense (UFF), do Museu Nacional/UFRJ e do Museu da República, associaram-se à Fundação Ricardo Espírito Santo e Silva (FRESS) e à Faculdade de Ciências Sociais Humanas (FCSH) para a realização do projeto “A casa senhorial em Lisboa e no Rio de Janeiro (séc. XVII, XVIII e XIX). Anatomia dos Interiores”, coordenado por Isabel Mendonça e Helder Carita, que propôs uma investigação “alargada no espaço e no tempo sobre a evolução da nobreza em duas importantes regiões do mundo artístico português – Lisboa e Rio de Janeiro”. O trabalho vem sendo coordenado e intermediado pela Fundação Casa de Rui Barbosa, pela pesquisadora Ana Maria Pessoa dos Santos, que criou, no Brasil, o grupo de pesquisa do projeto “Casas senhoriais e seus interiores: estudos luso-brasileiros em arte, memória e patrimônio”.
Através de colóquios bilaterais e internacionais e da publicação dos resultados das pesquisas, o projeto tem fomentado o estudo integrado e comparado da casa senhorial e dos seus interiores nos dois lados do Atlântico. Desde 2014, estes colóquios internacionais têm sido anualmente organizados em Portugal e no Brasil, sendo os seus conteúdos largamente divulgados no site “A Casa Senhorial”.
Após participação de pesquisadores pelotenses em colóquios promovidos pelo grupo de pesquisa do projeto “Casas senhoriais e seus interiores: estudos luso-brasileiros em arte, memória e patrimônio”, foi criado um núcleo da cidade de Pelotas, cujos estudos se voltaram ao ecletismo, suas características arquitetônicas, e de seus bens integrados e artes decorativas, como azulejaria, estuques, escaiolas, ladrilhos hidráulicos e esculturas em faiança. As investigações apresentadas nos colóquios encontram-se publicadas no próprio site, em livros e em anais.
Em 2017, o IV Colóquio Internacional A Casa Senhorial: Anatomia de interiores, foi sediado pelo Centro de Artes, da UFPEL, em 7, 8 e 9 de junho, com a coordenação local do Prof. Dr. Carlos Alberto Ávila Santos, reunindo pesquisadores brasileiros e portugueses, com palestras e comunicações.
O objetivo principal, neste momento, é alimentar a base de dados e disponibilizar as informações das antigas residências, tombadas pelo IPHAN, no site A Casa Senhorial.
O site, com acesso público, disponibiliza os estudos das casas senhoriais e palacetes, as fontes documentais, artigos e glossário, além de apresentar um levantamento e pequena biografia dos artífices encontrados nos documentos. A metodologia de estudos, no âmbito geral, se divide em quatro linhas de atuação: I - Mecenas e artistas. Vivências e rituais; II - Identificação das estruturas e dos programas distributivos e estudo aprofundado de nomenclaturas funcionais e simbólicas de cada espaço; III - Estudo da ornamentação fixa – tetos, azulejaria, talha, pintura, estuques, têxteis, pavimentos, chaminés, janelas e portas, mobiliário integrado; IV - O equipamento móvel nas suas funções específicas.
Os dados para execução do trabalho serão obtidos em fontes documentais e em dissertações e teses dos pesquisadores pelotenses elencados no grupo de colaboradores e em pesquisas, como a tese de doutorado Ecletismo na fronteira meridional do Brasil: 1870-1931, de Carlos Alberto Ávila Santos (2007); Memórias de uma forma de morar: a Chácara da Baronesa, Pelotas, RS, BR. (1863-1985), de Annelise Costa Montone (2018); Decorações murais: técnicas pictóricas de interiores. Pelotas/RS (1878-1927), de Fábio Galli Alves (2015); Arte decorativa: forros de estuques em relevo. Pelotas, 1876-1911, de Cristina Jeannes Rozisky (2014); e Ladrilhos hidráulicos: bens integrados aos prédios tombados de Pelotas-RS, de Andréa Jorge do Amaral Dominguez (2016).
Metodologia
- Organização do levantamento bibliográfico e documental de cada um dos edifícios, em diversos arquivos e bibliotecas, públicos e privados: teses de mestrado e doutoramento, monografias e artigos.
- Levantamento fotográfico exaustivo dos exteriores e interiores, com a posterior seleção de um conjunto representativo de fotografias para cada divisão e a sua distribuição por categorias (azulejaria, estuques, pintura decorativa, etc.);
- Elaboração de desenhos em DWG das plantas arquitetônicas dos pisos existentes, com a posterior transformação em desenhos de formato JPG, acompanhadas da identificação numérica de todas as divisões em estudo e identificação cromática de cada divisão em análise;
- Elaboração de textos descritivos e analíticos para os vários campos definidos em cada uma das abas do site A Casa Senhorial;
- Envio dos dados coletados para inserção em uma base de dados especialmente criada para o projeto, repetindo-se a mesma operação para cada um dos edifícios;
- Conferência dos dados divulgados no site;
- Elaboração de relatório de acompanhamento das atividades;
- Publicação em revista e/ou evento científico da área.
- Levantamento fotográfico exaustivo dos exteriores e interiores, com a posterior seleção de um conjunto representativo de fotografias para cada divisão e a sua distribuição por categorias (azulejaria, estuques, pintura decorativa, etc.);
- Elaboração de desenhos em DWG das plantas arquitetônicas dos pisos existentes, com a posterior transformação em desenhos de formato JPG, acompanhadas da identificação numérica de todas as divisões em estudo e identificação cromática de cada divisão em análise;
- Elaboração de textos descritivos e analíticos para os vários campos definidos em cada uma das abas do site A Casa Senhorial;
- Envio dos dados coletados para inserção em uma base de dados especialmente criada para o projeto, repetindo-se a mesma operação para cada um dos edifícios;
- Conferência dos dados divulgados no site;
- Elaboração de relatório de acompanhamento das atividades;
- Publicação em revista e/ou evento científico da área.
Indicadores, Metas e Resultados
Ao atingir os objetivos propostos, pretende-se alargar e registrar as informações sobre a arquitetura e artes decorativas dos dois prédios estudados, valorizando e justificando a importância de cuidar destes espaços históricos e de memória.
Após esta etapa, se espera que este trabalho incentive a investigação dos interiores e exteriores de outros edifícios representativos da arquitetura eclética pelotense.
Outro resultado pretendido é a ampla divulgação online, com acesso público, dos resultados da pesquisa.
Após esta etapa, se espera que este trabalho incentive a investigação dos interiores e exteriores de outros edifícios representativos da arquitetura eclética pelotense.
Outro resultado pretendido é a ampla divulgação online, com acesso público, dos resultados da pesquisa.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALINE MONTAGNA DA SILVEIRA | 1 | ||
ANNELISE COSTA MONTONE | 4 | ||
CARINA FARIAS FERREIRA | |||
CARINA FARIAS FERREIRA | |||
CLARISSA MARTINS NEUTZLING | |||
DANIELE BALTZ DA FONSECA | 1 | ||
FRANCIELE FRAGA PEREIRA | 3 | ||
HELENA BULLOZA TRIGO PASSOS | |||
JANAÍNA VERGAS DA SILVA RANGEL | |||
KELI CRISTINA SCOLARI | 1 | ||
LARISSA VANESSA WURZEL | |||
LUIZA RIBEIRO SANTANA | |||
Leticia Quintana Lopes |