Nome do Projeto
Jade: justiça, arte, direito e educação
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
01/07/2020 - 20/12/2022
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Resumo
Este projeto, com ênfase no ensino, conecta-se com outro projeto, com ênfase na extensão (imagens da justiça, direitos constitucionais e interculturalidade). Ambos os projetos trabalham com o desenvolvimento do game Jade - um circuito interativo virtual - que se propõe a realizar conexões entre direitos fundamentais, imagens de justiça, arte e educação. Este projeto de ensino abrange o envolvimento de alunas e alunos de graduações e pós-graduação da UFPel na elaboração de estratégias pedagógicas para o ensino desses direitos, a ser transpostas para o ambiente do game. Assim, prevê a leitura de textos científicos acerca de oito direitos fundamentais e dos campos da pedagogia e didática jurídicas, da popularização do conhecimento científico e da gamificação. Da mesma forma, prevê o estudo em materiais multimídia e de debates sobre as temáticas estudadas.
Objetivo Geral
No que diz respeito aos e às discentes participantes, pretende-se aprofundar seus conhecimentos em direitos fundamentais e desenvolver, de maneira teórica e prática, habilidades didáticas acerca do ensino destes direitos. Soma-se a isso o cultivo de vínculos acadêmicos e emocionais com seus e suas colegas e orientadoras/res.
Justificativa
O exercício do diálogo e o reconhecimento tanto de diferenças quanto semelhanças entre pessoas e grupos sociais é um dos pressupostos de uma educação intercultural (CANDAU, 2016). Entretanto, em tempos como o que vivemos, onde nossas relações sociais encontram-se marcadas pelo distanciamento físico devido à situação mundial de ameaça à saúde decorrente dos efeitos do corona vírus, entendemos que esse diálogo pode restar, em alguma medida, comprometido. Torna-se, assim, urgente planejar ações com o intuito de propor a criação e manutenção de redes sociais comunicativas: à reflexividade possibilitada pelas trocas de saberes segue-se a compreensão de que, ao partilharmos o mesmo mundo, nossas deliberações tornam-se mais eficazes se realizadas em redes de mútua cooperação (WALSH, 2007; 2016; CANDAU, 2016). Entende-se, nessa passada, que a comunicação entre universidade e sociedade deve receber especial atenção nestes momentos de distanciamento social. Ao mesmo tempo, o estreitamento do diálogo entre docentes e discentes universitários é, dentre outros igualmente importantes, requisito indispensável para que tal comunicação se aperfeiçoe.
Jade, o game e seu circuito virtual de arte e direitos fundamentais, propõe o estreitamento do diálogo entre a investigação acadêmica universitária, jovens pré-adolescentes e adolescentes e as relações sociais estabelecidas na/pela escola. Ele vem sendo desenvolvido no bojo do grupo de pesquisa Inventar: arte e construção do conhecimento jurídico (CNPq), e tem o intuito de democratizar saberes jurídicos e construir estratégias pedagógicas para essa democratização. A inovação possibilitada pela associação entre a virtualidade típica da internet, o aprendizado de direitos fundamentais e a ludicidade trazida pela arte pode proporcionar atividades direcionadas ao público jovem durante o presente período de distanciamento social e mesmo em momentos posteriores a ele. O mais importante, pode suscitar a construção de conhecimentos jurídicos e o decorrente exercício de cidadania, especialmente levando em consideração o pouco conhecimento desses direitos pela população em geral.
Entretanto, para que se possa efetivar o game, é necessário que as atividades de ensino voltadas ao estudo de saberes acerca de direitos fundamentais continuem sendo desenvolvidas durante o semestre alternativo que se inicia. Isto porque o lançamento do Jade está previsto para as últimas semanas dos meses de julho, agosto e setembro, a fim de que o público juvenil possa se ocupar no decorrer da quarentena devida aos efeitos do corona vírus (ainda que, posteriormente, se preveja sua implementação em escolas do município). Da mesma forma, as orientações de professoras e professores envolvidos são imprescindíveis no que diz respeito à construção das estratégias pedagógicas a serem transpostas para o jogo. Tudo isso possibilita às nossas alunas e alunos atividades de leitura, compreensão e debates sobre direitos fundamentais, pedagogia e didática jurídicas, popularização do conhecimento científico e gamificação. A partir daí, se dedicarão a elaborar estratégias pedagógicas acerca dos direitos estudados e, o que é igualmente importante, ao cultivo e manutenção de seus vínculos recíprocos e com seus e suas orientadoras.
Jade, o game e seu circuito virtual de arte e direitos fundamentais, propõe o estreitamento do diálogo entre a investigação acadêmica universitária, jovens pré-adolescentes e adolescentes e as relações sociais estabelecidas na/pela escola. Ele vem sendo desenvolvido no bojo do grupo de pesquisa Inventar: arte e construção do conhecimento jurídico (CNPq), e tem o intuito de democratizar saberes jurídicos e construir estratégias pedagógicas para essa democratização. A inovação possibilitada pela associação entre a virtualidade típica da internet, o aprendizado de direitos fundamentais e a ludicidade trazida pela arte pode proporcionar atividades direcionadas ao público jovem durante o presente período de distanciamento social e mesmo em momentos posteriores a ele. O mais importante, pode suscitar a construção de conhecimentos jurídicos e o decorrente exercício de cidadania, especialmente levando em consideração o pouco conhecimento desses direitos pela população em geral.
Entretanto, para que se possa efetivar o game, é necessário que as atividades de ensino voltadas ao estudo de saberes acerca de direitos fundamentais continuem sendo desenvolvidas durante o semestre alternativo que se inicia. Isto porque o lançamento do Jade está previsto para as últimas semanas dos meses de julho, agosto e setembro, a fim de que o público juvenil possa se ocupar no decorrer da quarentena devida aos efeitos do corona vírus (ainda que, posteriormente, se preveja sua implementação em escolas do município). Da mesma forma, as orientações de professoras e professores envolvidos são imprescindíveis no que diz respeito à construção das estratégias pedagógicas a serem transpostas para o jogo. Tudo isso possibilita às nossas alunas e alunos atividades de leitura, compreensão e debates sobre direitos fundamentais, pedagogia e didática jurídicas, popularização do conhecimento científico e gamificação. A partir daí, se dedicarão a elaborar estratégias pedagógicas acerca dos direitos estudados e, o que é igualmente importante, ao cultivo e manutenção de seus vínculos recíprocos e com seus e suas orientadoras.
Metodologia
1) Divisão do grupo de estudantes em pequenos grupos de quatro pessoas, cada qual com um/uma docente orientadora/o.
2) Cada pequeno grupo se responsabilizará por um dos oito direitos fundamentais elegidos para o projeto: a) ambiente equilibrado, b) igualdade, c) antidiscriminação, d) direito à cidade, e) acesso à educação e ao ensino superior, f) acesso à saúde, g) à cultura e h) à segurança pública.
3) Leitura dirigida de textos e estudo em materiais multimídias por cada grupo acerca do seu respectivo direito fundamental, a partir da indicação de seu/sua docente orientador/a.
4) Leitura dirigida de um texto e estudo de um material multimídia para cada direito fundamental, realizados por todos e todas as estudantes envolvidas.
5) Debates, via plataforma de webconf, sobre a eficácia desses direitos no ambiente da cidade.
6) Leitura dirigida, por todos e todas as estudantes envolvidas, sobre pedagogia e didática jurídicas, popularização do conhecimento científico e gamificação.
7) Debate, via plataforma de webconf, sobre a aplicabilidade destes saberes (6) no âmbito do ensino virtual dos direitos fundamentais estudados.
8) Construção, por cada grupo, de estratégias pedagógicas acerca do respectivo direito estudado.
2) Cada pequeno grupo se responsabilizará por um dos oito direitos fundamentais elegidos para o projeto: a) ambiente equilibrado, b) igualdade, c) antidiscriminação, d) direito à cidade, e) acesso à educação e ao ensino superior, f) acesso à saúde, g) à cultura e h) à segurança pública.
3) Leitura dirigida de textos e estudo em materiais multimídias por cada grupo acerca do seu respectivo direito fundamental, a partir da indicação de seu/sua docente orientador/a.
4) Leitura dirigida de um texto e estudo de um material multimídia para cada direito fundamental, realizados por todos e todas as estudantes envolvidas.
5) Debates, via plataforma de webconf, sobre a eficácia desses direitos no ambiente da cidade.
6) Leitura dirigida, por todos e todas as estudantes envolvidas, sobre pedagogia e didática jurídicas, popularização do conhecimento científico e gamificação.
7) Debate, via plataforma de webconf, sobre a aplicabilidade destes saberes (6) no âmbito do ensino virtual dos direitos fundamentais estudados.
8) Construção, por cada grupo, de estratégias pedagógicas acerca do respectivo direito estudado.
Indicadores, Metas e Resultados
Pretende-se, ao final de cada quadrimestre:
a) Leitura dirigida de um texto e o estudo em um material multimídia acerca de cada direito fundamental por todos e todas as estudantes.
b) Leitura dirigida de quatro textos e o estudo em quatro materiais multimídia acerca do respectivo direito fundamental por cada grupo.
c) Realização de dois debates acerca desses direitos, envolvendo todos e todas as estudantes.
d) Leitura dirigida de dois textos e o estudo em dois materiais multimídia sobre, respectivamente, (i) pedagogia e didática jurídicas, (ii) popularização do conhecimento científico e (iii) gamificação, por todos e todas as estudantes.
e) Realização de dois debates acerca desses campos do conhecimento, envolvendo todos e todas as estudantes.
Pretende-se, ao final de cada ano (2020; 2021 e 2022), que as e os estudantes:
f) Compreendam as principais teorizações acerca de cada direito fundamental, de maneira geral, e as nuances da aplicabilidade teórica sobre o respectivo direito do grupo a que pertencem.
g) Construam oito estratégias pedagógicas, uma para cada grupo e respectivo direito fundamental, a ser virtualizadas e transpostas para a edição anual do game.
a) Leitura dirigida de um texto e o estudo em um material multimídia acerca de cada direito fundamental por todos e todas as estudantes.
b) Leitura dirigida de quatro textos e o estudo em quatro materiais multimídia acerca do respectivo direito fundamental por cada grupo.
c) Realização de dois debates acerca desses direitos, envolvendo todos e todas as estudantes.
d) Leitura dirigida de dois textos e o estudo em dois materiais multimídia sobre, respectivamente, (i) pedagogia e didática jurídicas, (ii) popularização do conhecimento científico e (iii) gamificação, por todos e todas as estudantes.
e) Realização de dois debates acerca desses campos do conhecimento, envolvendo todos e todas as estudantes.
Pretende-se, ao final de cada ano (2020; 2021 e 2022), que as e os estudantes:
f) Compreendam as principais teorizações acerca de cada direito fundamental, de maneira geral, e as nuances da aplicabilidade teórica sobre o respectivo direito do grupo a que pertencem.
g) Construam oito estratégias pedagógicas, uma para cada grupo e respectivo direito fundamental, a ser virtualizadas e transpostas para a edição anual do game.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
AMANDA D'ANDRÉA LÖWENHAUPT | |||
AMANDA SALLET DE ALMEIDA E SILVA | |||
ANA CAROLINA CAVALCANTE FERREIRA JULIO | |||
ANA CAROLINA GIUDICE BEBER | |||
ANA CLARA CORREA HENNING | 7 | ||
ANA CLAUDIA VINHOLES SIQUEIRA LUCAS | 2 | ||
ANELIZE MAXIMILA CORREA | |||
BRUNA FLORES PRATES | |||
BRUNA HOISLER SALLET | |||
CAROLINA HÖHN FALCÃO | |||
CIRAN KALED GONÇALVES CARVALHO | |||
CRISELEN DE OLIVEIRA SOARES | |||
DANIELA CRISTIEN SILVEIRA MAIRESSE COELHO | |||
DANIELA DA SILVEIRA DOS SANTOS | |||
ELLEN REGINA AMARAL DE LIMA | |||
EVA AGNES DOS SANTOS BARBOSA | |||
Eponina Vitola Boeira | |||
FELIPE DOS SANTOS MULLER | |||
FELIPE MARQUES COUTO | |||
GABRIEL GAIA DUARTE | |||
GABRIELA TOMBINI PONZI | |||
GIULIANNA CARVALHO DE CASTRO SENE | |||
HEITOR FARIAS SOARES GUERRA | |||
HELOISA HELENA DUVAL DE AZEVEDO | |||
HENRIQUE ENGERS HENNING | |||
ISABELA MARIA SANTOS SILVA | |||
JOSÉ RAFAEL BORDIN | 2 | ||
JOÃO HENRIQUE TISSOT NACHTIGALL | |||
JULIANO PEREIRA BARRETO | |||
KAROLINE RODRIGUES BALSE | |||
LARA VEIRAS COLLARES | |||
LAUHANDERSON BITENCOURT DA SILVA | |||
LUIS ALEXANDRE DA SILVA ALVES | |||
MARI CRISTINA DE FREITAS FAGUNDES | |||
MARIA CECILIA LOREA LEITE | 6 | ||
MARIA EDUARDA XAVIER PAIXÃO | |||
MAURICIO SARAIVA BERGMANN | |||
NATHALIA STRELOW DA SILVA | |||
RAFAELA MAINO DONCATTO | |||
RAPHAEL HENRIQUE DO ROSÁRIO GONÇALVES | |||
RAQUEL SILVEIRA RITA DIAS | |||
RENATA CASTRO DE AZEVEDO | |||
SARAH MAGGITTI SILVA | 2 | ||
STEFANNIE VITÓRIA DA SILVA | |||
THIAGO GONÇALVES | |||
THUÍNI LUIZI RIGATTI | |||
VICTORIA BORTOLOTTI LEMOS | |||
VICTÓRIA DAS NEVES PORTO | |||
WESLEY DE AVILA VELLEDA |