Nome do Projeto
Queijo Serrano como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro: estudo para embasar o registro
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/10/2020 - 01/04/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Resumo
A submissão desta proposta à UFPel objetiva registrar o processo de pesquisa a ser coordenado pela proponente a convite do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN, que comporá o embasamento para o registro do Modo de Saber Fazer do Queijo Serrano – produzido nas regiões nordeste do Rio Grande do Sul e sudeste de Santa Catarina – como patrimônio cultural imaterial brasileiro. Atualmente, o pedido de registro do Queijo Serrano se encontra em fase de instrução sob o número de processo 01450.007311/2013-97 junto ao Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) e às Superintendências Estaduais do IPHAN no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nos termos do Decreto 3.551/2000, que institui a Política Nacional de Patrimônio Imaterial, e da Resolução IPHAN 001/2006, que determina os procedimentos a serem observados na instauração e instrução do processo administrativo de registro de bens culturais de natureza imaterial, a produção do dossiê aqui previsto é etapa fundamental para a apreciação final do pedido pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que decidirá pela inscrição do bem em um (ou mais de um) dos livros do Patrimônio Imaterial Brasileiro: saberes, celebrações, formas de expressão e/ou lugares. O processo de pesquisa aqui apresentado deverá ser objeto de convênio a ser firmado entre IPHAN e UFPel, com vigência de três anos e início em 2021. Antes disso, a partir de outubro de 2020, terá início uma etapa preliminar da pesquisa, com a realização de planejamento e, na medida do possível – dadas as limitações associadas à condição de distanciamento social decorrentes da pandemia de COVID-19 –, de reconhecimento do campo. A apresentação do convite à proponente pelo IPHAN é decorrência de estudos anteriormente realizados no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisas em Alimentação, Consumo e Cultura – GEPAC (tais trabalhos podem ser acessados no sítio https://www.ufrgs.br/gepac/), ponto de partida para este processo de pesquisa, bem como da experiência de colegas do Curso de Bacharelado em Antropologia da UFPel – com quem contamos para dialogar sobre esta pesquisa – na produção, para o IPHAN, de estudos vinculados a INRCs (Inventário Nacional de Referências Culturais), especificamente referentes ao Massacre de Porongos, às Tradições Doceiras de Pelotas e Antiga Pelotas, às Lidas Campeiras da Região de Bagé e Alto Camaquã.

Objetivo Geral

A submissão desta proposta à UFPel objetiva registrar o processo de pesquisa a ser coordenado pela proponente a convite do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN, que comporá o embasamento para o registro do Modo de Saber Fazer do Queijo Serrano – produzido nas regiões nordeste do Rio Grande do Sul e sudeste de Santa Catarina – como patrimônio cultural imaterial brasileiro.

Justificativa

Atualmente, o pedido de registro do Queijo Serrano se encontra em fase de instrução sob o número de processo 01450.007311/2013-97 junto ao Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) e às Superintendências Estaduais do IPHAN no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nos termos do Decreto 3.551/2000, que institui a Política Nacional de Patrimônio Imaterial, e da Resolução IPHAN 001/2006, que determina os procedimentos a serem observados na instauração e instrução do processo administrativo de registro de bens culturais de natureza imaterial, a produção do dossiê aqui previsto é etapa fundamental para a apreciação final do pedido pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que decidirá pela inscrição do bem em um (ou mais de um) dos livros do Patrimônio Imaterial Brasileiro: saberes, celebrações, formas de expressão e/ou lugares.

Metodologia

O processo de pesquisa aqui apresentado deverá ser objeto de convênio a ser firmado entre IPHAN e UFPel, com vigência de três anos e início em 2021. Antes disso, a partir de outubro de 2020, terá início uma etapa preliminar da pesquisa, com a realização de planejamento e, na medida do possível – dadas as limitações associadas à condição de distanciamento social decorrentes da pandemia de COVID-19 –, de reconhecimento do campo.
A pesquisa etnográfica a ser desenvolvida tomará por base trabalhos anteriormente realizados, referentes ao Queijo Serrano ou a outros processos de registro de bens como patrimônio imaterial.

Indicadores, Metas e Resultados

Pretende-se que deste processo de pesquisa resulte um conjunto de produtos voltados a embasar o registro do bem em estudo como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, a saber: um dossiê, um vídeo curto (15 min), um vídeo longo (45 min) e uma série fotográfica (60 fotos).

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
Camila Ballus
GUILHERME RODRIGUES DE RODRIGUES
Mariana Grivot Rodrigues
RENATA MENASCHE3

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