Nome do Projeto
O Pampa Negro: Arqueologia da Diáspora Africana em Pelotas
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/09/2020 - 01/09/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Resumo
Esse projeto dá continuidade ao O Pampa Negro: Arqueologia da Diáspora Africana na Região Meridional do Rio Grande do Sul (1780-1888), com o qual obtive, a partir de 2010, bolsa de produtividade do CNPq (processos 303059/2009-5; 307226/2012-3; 301384/2015-0). Atualmente, desde 2018, minha bolsa de produtividade é a 1D. Como próximas etapas da pesquisa, daremos sequência a duas tarefas. Primeiro, dar continuidade às prospecções em escalas micro e macro, focando-se em cada uma das charqueadas e na distribuição estratégica das mesmas ao longo do Canal São Gonçalo e do Arroio Pelotas. Tratar-se-á, nesse caso, da gestão dos dados da paisagem por meio do uso do Sistema de Informação Geográfica (GIS) (GIS – Geographical Information System). Em segundo lugar, seguiremos escavando a Charqueada São João. Essa charqueada é, na região meridional do Rio Grande do Sul, a mais preservada. Atualmente, os proprietários a usam para a indústria turística de Pelotas. Como coroamento dos esforços dos proprietários e da equipe de nosso projeto, recentemente, em maio de 2018, a charqueada São João (assim como outros edifícios do centro histórico de Pelotas) foi tombada pelo IPHAN
Objetivo Geral
a) escavar o galpão/senzala da charqueada São João;
b) interpretar as diferentes modalidades de organização do trabalho e dos dispositivos de vigilância empregados pelo sistema escravista na charqueada São João”;
c) interpretar as ações sociais e culturais dos escravos que viveram na charqueada São João;
d) dar sequência ao Projeto O Pampa Negro, ou seja, mapear, a partir de fontes históricas e arqueológicas e com as ferramentas do GIS, a distribuição espacial das charqueadas de Pelotas, visando a entender a organização cultural e política da paisagem do mundo escravista local;
e) intensificar o trabalho em etnografia arqueológica com as comunidades de batuque de Pelotas; esse trabalho já foi iniciado e será descrito na próxima seção desse projeto;
f) elaborar banco de dados sobre os contextos arqueológicos locais, contemplando informações sobre os proprietários das charqueadas, escravos, trabalhadores livres, produção econômica anual, dieta alimentar, itens de cultura material, dados sobre importação e exportação, etc;
g) elaborar banco de dados e curadoria dos itens de cultura material revelados pelo trabalho de campo.
b) interpretar as diferentes modalidades de organização do trabalho e dos dispositivos de vigilância empregados pelo sistema escravista na charqueada São João”;
c) interpretar as ações sociais e culturais dos escravos que viveram na charqueada São João;
d) dar sequência ao Projeto O Pampa Negro, ou seja, mapear, a partir de fontes históricas e arqueológicas e com as ferramentas do GIS, a distribuição espacial das charqueadas de Pelotas, visando a entender a organização cultural e política da paisagem do mundo escravista local;
e) intensificar o trabalho em etnografia arqueológica com as comunidades de batuque de Pelotas; esse trabalho já foi iniciado e será descrito na próxima seção desse projeto;
f) elaborar banco de dados sobre os contextos arqueológicos locais, contemplando informações sobre os proprietários das charqueadas, escravos, trabalhadores livres, produção econômica anual, dieta alimentar, itens de cultura material, dados sobre importação e exportação, etc;
g) elaborar banco de dados e curadoria dos itens de cultura material revelados pelo trabalho de campo.
Justificativa
Esse projeto pode incrementar ainda mais a institucionalização da arqueologia da diáspora africana no Brasil. Pois, em nosso país, são poucas as linhas regulares nessa área. Ao contrário dos Estados Unidos, onde pesquisas sistemáticas em arqueologia da escravidão são feitas, pelo menos, desde 1960, no Brasil são ainda escassos os trabalhos em sítios de ocupação de escravos e crioulos . Temos hoje, além de estudos mais pontuais e esparsos, linhas de pesquisa conduzidas por Luis Cláudio Symanski (UFMG), Tânia Andrade Lima (UFRJ), Scott Allen (UFPE), Pedro Paulo Funari (UNICAMP), Camilla Agostini (UNIRIO), Diogo Costa (UFPA) e Marcos André Torres de Souza (UFRJ-Museu Nacional). Todos esses colegas vêm realizando importantes trabalhos, afinando-os pelo diapasão da bibliografia internacional. Além disso, eles têm despertado vocações, orientando vários estudantes em cursos de graduação e pós-graduação. Esse projeto, portanto, somando-se aos de colegas de outras universidades brasileiras, certamente fortalecerá as pesquisas em arqueologia da escravidão no Brasil. Em longo prazo, teremos condições de iniciar comparações não apenas de alcance nacional, mas, principalmente, global, dando vazão ao objetivo mais manifesto da arqueologia da diáspora africana: partir do local para entender os processos mundiais de formação e transformação das identidades culturais de africanos e afro-descendentes. Ademais, como recentemente afirmou John Thornton (2012, 353), eminente historiador da diáspora africana, as charqueadas, como instituições onde se exerceram sistemas escravistas, são ainda quase desconhecidas, sobretudo no que se refere às dinâmicas culturais e econômicas do mundo Atlântico. Conhecê-las melhor arqueologicamente será, assim, a maior contribuição científica desse projeto.
Metodologia
Essa pesquisa, situando-se no projeto marco O Pampa Negro, tem um objetivo de longo prazo: entender a incorporação do Canal São Gonçalo e do Arroio Pelotas na dinâmica comercial do sistema Atlântico, bem como as ontologias acionadas pela diáspora africana na região meridional do Rio Grande do Sul. Procura interpretar, particularmente, as ações sociais e culturais dos escravos, em meio aos processos históricos onde se inseriram as economias regionais (Johnson 1996; Leone e Potter 1988; McGuire e Paynter 1991; Orser 1990, 1996) do Sul do Brasil, Uruguai e Argentina. Numa perspectiva ditada pela Arqueologia histórica, a ideia geral do projeto é analisar as interrelações mundiais que estruturaram os dispositivos das sociedades modernas, sem relegar, contudo, as historicidades locais (Lima 1999, 2008; Funari 1999; Hall e Silliman 2006; Orser 2014) que configuraram os sistemas escravistas do Rio Grande do Sul.
No que se refere, mais propriamente, à abordagem da arqueologia da diáspora africana, é preciso considerar que, nos últimos anos, ela ampliou seus objetos de estudo, suas formas de constituí-los, tratá-los e pensá-los (Leone, LaRoche y Babiarz, 2005). De um modo geral, há três linhas de pesquisa nesse campo (Ferreira 2009b). Em primeiro lugar, a análise da formação e transformação das identidades culturais dos escravos na América (Singleton y Souza, 2009). Em segundo, ao tratar dos processos de “africanização das Américas” (Knight, 2010), ela estuda os dispositivos materiais utilizados pelos sistemas escravistas. O escopo é entender como a cultura material, especialmente a arquitetura, constituiu aparatos de vigilância e opressão; como a organização dos espaços produtivos e das habitações nas fazendas conferiu estratégias de controle dos escravos (Orser, 1990; Epperson, 2004). Por fim, a arqueologia da diáspora africana interpreta as ações sociais dos escravos e suas estratégias de resistência frente às modalidades de poder dos sistemas escravistas na América (Thomas 1998; Singleton 1995; Behrendtet et al 2001; Weik 2009).
Essas três linhas de pesquisa já vêm sendo aplicadas em O Pampa Negro. Daremos, portanto, continuidade a essas abordagens ao seguirmos com as prospecções nas áreas de potencial arqueológico e com as escavações na charqueada São João. Tratar-se-á de entender as modalidades de poder empregados pelos sistemas escravistas locais. Analisaremos – como já se vem fazendo na arqueologia brasileira (Cf. p. ex: Souza 2007; Symanski e Santos 2016) – as tecnologias de controle acionados pelos sistemas escravistas na região. A ideia é entender, ainda, os processos de resistência e de formação de identidades culturais dos escravos, conforme elas se apresentam na cultura material e na documentação histórica. Por fim, interpretar, na esteira dos enunciados de Stephen Silliman (2001), as rotinas de trabalho na charqueada São João e o cotidiano das práticas culturais dos escravos. Nos termos da arqueologia da diáspora africana, tal abordagem significa cotejar dados arqueológicos, históricos e iconográficos para analisar as ações sociais e culturais dos escravos e a complexidade das relações que eles mantinham entre si, com os senhores e outras etnias (Singleton 1992; Samford 1996; Young et al 2001).
Do ponto de vista metodológico, essa integração de dados conjuminar-se-á com o uso do Sistema de Informação Geográfica (GIS) (GIS – Geographical Information System). Os dados arqueológicos identificados nas áreas de potencial arqueológico e na charqueada São João serão mapeados em suas estruturas e inserções na paisagem. Eis os objetivos da utilização do GIS: 1) representar espacialmente as charqueadas, suas senzalas e unidades produtivas; 2) representar espacialmente, também, as unidades produtivas e demais estruturas da charqueada São João e suas relações com as outras charqueadas do Canal São Gonçalo e Arroio Pelotas. Ao contrário do que possa parecer, essa compilação inicial de dados não implicará vacuidade interpretativa. A articulação metodológica entre SIG, dados históricos e arqueológicos permitirá uma série de interpretações sobre como a materialidade modulou a construção política e cultural da paisagem no mundo escravista local. Recentes estudos em Arqueologia da diáspora africana, conjuminando trabalhos de campo, processamento de dados em GIS e leitura de fontes escritas, têm mapeado a distribuição de estruturas materiais, dinâmicas culturais e econômicas, estratégias de controle e resistência das sociedades escravocratas (Norton e Espenshade 2007; Armstrong et al 2009).
Essa interpretação será refinada a partir da escavação da Charqueada são João. Procuraremos, particularmente, findar a escavação da estrutura da senzala identificada em 2016. Realizar-se-ão escavações em superfícies amplas. O objetivo será evidenciar todo o material presente naquele contexto e angariar, assim, melhor entendimento de sua distribuição em termos de práticas e significados. A escavação será conduzida respeitando-se a estratigrafia natural de cada contexto. Mais futuramente ainda, tendo-se em vista que já escavamos a charqueada Santa Bárbara, iniciaremos abordagens comparativas, objetivando: 1) o entendimento das similaridades e diferenças dos sistemas escravistas e da organização das unidades produtivas efetivados nas charqueadas; 2) o entendimento dos processos de formação de identidades culturais de escravos e crioulos na região, do modo como eles agenciaram suas vidas e resistiram aos sistemas escravistas; 3) entendimento das ontologias dos grupos escravizados levando-se em conta a rede triangular entre a região meridional do Rio Grande do Sul, África e Europa, inserindo plenamente as interpretações dessa pesquisa na definição de Joseph Harris (1993) sobre diáspora africana: o estudo dos processos de dispersão global das populações africanas e das consequentes ações sociais que as levaram a reelaborar suas identidades culturais na América.
No que se refere, mais propriamente, à abordagem da arqueologia da diáspora africana, é preciso considerar que, nos últimos anos, ela ampliou seus objetos de estudo, suas formas de constituí-los, tratá-los e pensá-los (Leone, LaRoche y Babiarz, 2005). De um modo geral, há três linhas de pesquisa nesse campo (Ferreira 2009b). Em primeiro lugar, a análise da formação e transformação das identidades culturais dos escravos na América (Singleton y Souza, 2009). Em segundo, ao tratar dos processos de “africanização das Américas” (Knight, 2010), ela estuda os dispositivos materiais utilizados pelos sistemas escravistas. O escopo é entender como a cultura material, especialmente a arquitetura, constituiu aparatos de vigilância e opressão; como a organização dos espaços produtivos e das habitações nas fazendas conferiu estratégias de controle dos escravos (Orser, 1990; Epperson, 2004). Por fim, a arqueologia da diáspora africana interpreta as ações sociais dos escravos e suas estratégias de resistência frente às modalidades de poder dos sistemas escravistas na América (Thomas 1998; Singleton 1995; Behrendtet et al 2001; Weik 2009).
Essas três linhas de pesquisa já vêm sendo aplicadas em O Pampa Negro. Daremos, portanto, continuidade a essas abordagens ao seguirmos com as prospecções nas áreas de potencial arqueológico e com as escavações na charqueada São João. Tratar-se-á de entender as modalidades de poder empregados pelos sistemas escravistas locais. Analisaremos – como já se vem fazendo na arqueologia brasileira (Cf. p. ex: Souza 2007; Symanski e Santos 2016) – as tecnologias de controle acionados pelos sistemas escravistas na região. A ideia é entender, ainda, os processos de resistência e de formação de identidades culturais dos escravos, conforme elas se apresentam na cultura material e na documentação histórica. Por fim, interpretar, na esteira dos enunciados de Stephen Silliman (2001), as rotinas de trabalho na charqueada São João e o cotidiano das práticas culturais dos escravos. Nos termos da arqueologia da diáspora africana, tal abordagem significa cotejar dados arqueológicos, históricos e iconográficos para analisar as ações sociais e culturais dos escravos e a complexidade das relações que eles mantinham entre si, com os senhores e outras etnias (Singleton 1992; Samford 1996; Young et al 2001).
Do ponto de vista metodológico, essa integração de dados conjuminar-se-á com o uso do Sistema de Informação Geográfica (GIS) (GIS – Geographical Information System). Os dados arqueológicos identificados nas áreas de potencial arqueológico e na charqueada São João serão mapeados em suas estruturas e inserções na paisagem. Eis os objetivos da utilização do GIS: 1) representar espacialmente as charqueadas, suas senzalas e unidades produtivas; 2) representar espacialmente, também, as unidades produtivas e demais estruturas da charqueada São João e suas relações com as outras charqueadas do Canal São Gonçalo e Arroio Pelotas. Ao contrário do que possa parecer, essa compilação inicial de dados não implicará vacuidade interpretativa. A articulação metodológica entre SIG, dados históricos e arqueológicos permitirá uma série de interpretações sobre como a materialidade modulou a construção política e cultural da paisagem no mundo escravista local. Recentes estudos em Arqueologia da diáspora africana, conjuminando trabalhos de campo, processamento de dados em GIS e leitura de fontes escritas, têm mapeado a distribuição de estruturas materiais, dinâmicas culturais e econômicas, estratégias de controle e resistência das sociedades escravocratas (Norton e Espenshade 2007; Armstrong et al 2009).
Essa interpretação será refinada a partir da escavação da Charqueada são João. Procuraremos, particularmente, findar a escavação da estrutura da senzala identificada em 2016. Realizar-se-ão escavações em superfícies amplas. O objetivo será evidenciar todo o material presente naquele contexto e angariar, assim, melhor entendimento de sua distribuição em termos de práticas e significados. A escavação será conduzida respeitando-se a estratigrafia natural de cada contexto. Mais futuramente ainda, tendo-se em vista que já escavamos a charqueada Santa Bárbara, iniciaremos abordagens comparativas, objetivando: 1) o entendimento das similaridades e diferenças dos sistemas escravistas e da organização das unidades produtivas efetivados nas charqueadas; 2) o entendimento dos processos de formação de identidades culturais de escravos e crioulos na região, do modo como eles agenciaram suas vidas e resistiram aos sistemas escravistas; 3) entendimento das ontologias dos grupos escravizados levando-se em conta a rede triangular entre a região meridional do Rio Grande do Sul, África e Europa, inserindo plenamente as interpretações dessa pesquisa na definição de Joseph Harris (1993) sobre diáspora africana: o estudo dos processos de dispersão global das populações africanas e das consequentes ações sociais que as levaram a reelaborar suas identidades culturais na América.
Indicadores, Metas e Resultados
Concentrarei as metas no desenvolvimento do projeto de extensão, por nós coordenado, intitulado como Arte e Arqueologia: diáspora africana e patrimônio cultural. Uma delas é dar maior visibilidade local à nossa linha de pesquisa. Desde que iniciamos a escavação da charqueada Santa Bárbara, em novembro de 2011, fomos procurados por diferentes órgãos midiáticos, como o jornal Zero Hora, a filial da Rede Globo no Rio Grande do Sul (RBS) e jornais locais, como o Diário da Manhã e o Diário de Pelotas. Tal procura se intensificou depois da escavação da charqueada São João. Mais do que agraciar-nos, essa veiculação de nossas pesquisas pela mídia facilitou-nos os contatos com as comunidades locais.
Assim, permitiu-nos realizar trabalhos, inicialmente, em arqueologia pública, particularmente com as escolas da região. Recebemos vários professores e alunos na escavação da charqueada Santa Bárbara e desenvolvemos atividades didáticas nas escolas, para as quais elaboramos e publicamos uma cartilha (Cf. Anjos e Domansky 2011b). Posteriormente, passamos a trabalhar com etnografia arqueológica junto às comunidades de Batuque (designação êmica para Candomblé) locais. Estamos, nesse momento, processando os dados etnográficos e, de outro lado, já organizamos três exposições, duas delas na charqueada São João e outra no Museu do Doce da UFPel.
Paralelamente, outra meta é criar políticas de musealização da arqueologia. Futuramente, pretendemos criar, na charqueada São João, um museu, exibindo a cultura material proveniente de nossas escavações. Obviamente, isso dependerá de negociações futuras com as comunidades locais, a Prefeitura de Pelotas, a UFPel e os proprietários da charqueada São João. No que se refere aos últimos, há o desejo para constituí-lo, sobretudo após o tombamento da charqueada. De todo modo, tal tarefa será facilitada por dispormos de um museólogo na equipe. Inclusive, desde o início dos trabalhos na charqueada Santa Bárbara, foram e estão sendo aplicados procedimentos de registro para gerar a documentação museológica da escavação.
Assim, permitiu-nos realizar trabalhos, inicialmente, em arqueologia pública, particularmente com as escolas da região. Recebemos vários professores e alunos na escavação da charqueada Santa Bárbara e desenvolvemos atividades didáticas nas escolas, para as quais elaboramos e publicamos uma cartilha (Cf. Anjos e Domansky 2011b). Posteriormente, passamos a trabalhar com etnografia arqueológica junto às comunidades de Batuque (designação êmica para Candomblé) locais. Estamos, nesse momento, processando os dados etnográficos e, de outro lado, já organizamos três exposições, duas delas na charqueada São João e outra no Museu do Doce da UFPel.
Paralelamente, outra meta é criar políticas de musealização da arqueologia. Futuramente, pretendemos criar, na charqueada São João, um museu, exibindo a cultura material proveniente de nossas escavações. Obviamente, isso dependerá de negociações futuras com as comunidades locais, a Prefeitura de Pelotas, a UFPel e os proprietários da charqueada São João. No que se refere aos últimos, há o desejo para constituí-lo, sobretudo após o tombamento da charqueada. De todo modo, tal tarefa será facilitada por dispormos de um museólogo na equipe. Inclusive, desde o início dos trabalhos na charqueada Santa Bárbara, foram e estão sendo aplicados procedimentos de registro para gerar a documentação museológica da escavação.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALFREDO MIGUEL MAXIMIANO CASTILLEJO | |||
ALUÍSIO GOMES ALVES | 9 | ||
BRUNO DE SOUZA CORRÊA | |||
DIEGO LEMOS RIBEIRO | 6 | ||
GABI OLIVEIRA LIMA | |||
GUSTAVO PERETTI WAGNER | 6 | ||
JUAN CARLOS PINANGO CONTRERAS | |||
LEANDRO INFANTINI DA ROSA | |||
LETICIA ADAM RODRIGUES | |||
LUCIO MENEZES FERREIRA | 5 | ||
Leonardo Pinto Oliveira | |||
RITA JULIANA SOARES POLONI | 6 | ||
VINICÍUS PEREIRA DE OLIVEIRA |